Neve e Chama: A Segunda Era dos Heróis. escrita por Babi Prongs Stark Lokiwife


Capítulo 16
Capítulo 14: Daenerys & Bran


Notas iniciais do capítulo

Finalmente o desfecho da Final das Justas. Leiam as notas finais.



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Daenerys Targaryen

Daenerys arregalou os olhos sem acreditar no que via. Reconhecera a criatura imediatamente, vira estatuas delas em toda Essos. A harpia abriu o bico soltando mais um urro digno dos piores pesadelos. A rainha notou que cavaleiros e soldados se preparavam para a luta e sua mão imediatamente correu ao cabo da espada que carregava embainhada à cintura. Novamente o monstro abriu o bico, mas dessa vez não foi um urro que saiu, mas sim uma voz quase humana, porém ainda bestial.

– Covardes! Targaryens Covardes! Targaryens Traidores! ... A ruína dos Dragões se aproxima, sem sobreviventes dessa vez! Os dragões escaparam da maldição de Valyria, mas não voltarão a se esconder dos olhos da Mãe Harpia ou dos olhos 'dele'. - Um crocitar que mais lembrava o som de risadas ecoou do bico da criatura.

– Aegon leve as crianças para um local seguro. – ordenou a rainha – Jon, solte os meus filhos.

Ambos os consortes reais entenderam e obedeceram sem questionar. Daenerys avançou até o limite de seu palanque, ao seu redor estavam sua guarda real e seus companheiros de sangue. Todos eles pareciam preocupados.

– Vossa graça. – chamou Brienne – Talvez seja melhor se afastar, ir para um local seguro...

– Não fugirei enquanto meu povo sangra. – respondeu ela sem olhar para a mulher, então se dirigiu para seus companheiros de sangue falando em um rápido dothraki, estes apenas fizeram uma rápida reverência antes de montarem e se afastarem.

O ser macabro pousou no telhado do palanquim real onde logo continuou a falar.

– O tempo dos dragões se finda à medida que a harpia se fortalece. Os doze nada poderão fazer se estiverem incompletos, A Segunda Era de Heróis jamais virá! - Subiu aos céus, voando alto e crocitando risadas sonoramente.

– Onde está a Comandante de minha Guarda? – perguntou Daenerys

– Aqui minha rainha – disse Arya avançando.

– O que está fazendo parada? – vociferou a rainha – Vá com as minhas sete campeãs e proteja o meu povo...

– Imediatamente, vossa graça. – disse ela avançando para fora do palanque, porém parou no meio do caminho, havia um olhar de puro terror em seu rosto, porém seu olhar não estava no monstro, que agora dava um rasante em direção a multidão, mas sim no grupo de cavaleiros que se organizava para detê-lo. – NED! – ela gritou desesperada, desembainhou a espada rapidamente e avançou abrindo o caminho com a espada, sem diferenciar amigos de inimigos.

Daenerys fez um sinal com a cabeça e as demais membros de sua guarda real seguiram-na. A rainha procurou Drogo com o olhar, ele e o cavaleiro misterioso não mais lutavam entre si, mas sim uniam forças contra o monstro, juntamente com um grupo de desconhecidos. A harpia voltou ao céu e em suas garras levava uma garota, a qual Daenerys não pode reconhecer.

– E sabeis que o sangue desta – crocitou o monstro – Dará inicio à Tormenta que se aproxima. Uma tempestade que banhará vossas terras com sangue... Com vosso sangue!

Uma lança, vinda sabem os deuses de onde cravou-se em uma das patas do monstro no momento em que ele se preparava para rasgar a garganta de uma refém. A besta guinchou e deixou cair a garota. Daenerys sentiu o coração acelerar, quando assistiu a menina despencar, era uma queda de dezenas de metros, ela certamente não sobreviveria. Porém uma enorme sombra vermelha cruzou seu olhar, e segurou a garota ainda no ar.

Os olhos da rainha se ajustaram enquanto ela reconheceu a figura vermelha como um dragão. Era pequeno ainda, não devia ter mais que um ano, do tamanho de um cavalo. Ela não sabia como reagir perante o surgimento daquele quarto dragão, que pousou a menina delicadamente no chão, enquanto o cavaleiro misterioso subia às suas costas.

Não houve tempo para comemorar essa pequena vitória, a criatura já se recuperava. O rugido dos dragões ressoou no ar e Dany sorriu. No céu, Jon montava em Rhaegal, assim como Aegon em Viseryon, Drogon pousou ao lado do palanque real, Daenerys então correu em direção ao seu filho preferido e montou em suas costas.

Os dragões avançaram contra a besta, seu tamanho era insignificante se comparado a magnitude das feras. Os três dragões recuaram, e em sincronia lançaram três poderosos jatos de fogos em direção à fera. Porem a harpia apenas crocitou um riso enquanto era banhada pelas chamas, ao que parecia o monstro era tão resistente ao fogo quanto os próprios dragões.

– Tolos! – crocitou a harpia – O calor não pode me ferir mais do que os seus malditos dragões!

Os filhos da rainha podiam ser maiores e providos de força bruta, porém o inimigo era incrivelmente rápido e fugia com facilidade dos dentes dos dragões. Dany sentiu algo sombrear o sol, alguns metros acima dela estava o cavaleiro misterioso, montado em seu dragão, ela franziu o cenho tentando entender o que ele planejava, rapidamente descobriu.

O desconhecido saltou de seu próprio dragão, indo cair as costas do monstro. A besta não teve tempo de reagir, com um golpe rápido o estranho perfurou as asas do monstro, fazendo com que este cambaleasse no céu. O dragão vermelho se aproximou da besta, tempo suficiente para que o cavaleiro misterioso pudesse saltar de volta ao seu dorso, antes que o monstro perdesse o equilíbrio e despencasse em direção ao chão.

A criatura chegou a terra ainda viva e resistindo ferozmente. Dany observou do céu, enquanto o grupo de cavaleiros cercava e abatia a fera. Incitou Drogon a pousar e assim que seus pés alcançaram o chão correu em direção ao monstro. Com um rápido olhar notou que seus companheiros de sangue, assim como sua guarda mantinham o povo longe seguro. Os únicos que se aproximava da fera era um grupo formado por homens e mulheres, todos muitos jovens. A rainha reconheceu alguns rostos como pertencentes às mais diversas casas de Westeros.

O dragão vermelho pousou e de suas costas saiu o cavaleiro misterioso, ele andou à passos largos em direção ao monstro que ainda resistia bravamente. Daenerys notou que cada alguns dos que tentavam controlar a harpia possuíam ferimentos no antebraço, inclusive algumas garotas.

O cavaleiro misterioso sacou uma espada, Daenerys reconheceu imediatamente o aço valyriano. A rainha notou que entre algumas outras, havia três mulheres específicas que se diferenciavam por serem trigêmeas e se vestirem à moda dothraki. Os cavaleiros distraíam a harpia, dando tempo para que o estranho se aproximasse; com um rápido movimento ele cravou a espada na garganta do monstro, que guinchou terrivelmente.

Dany assistiu horrorizada enquanto os olhos vermelhos do monstro se encontravam com os seus.

– Aproveite essa pequena vitória. – crocitou a harpia moribunda – pois é a única que terá. Reúna os seus melhores, reúna os doze. Ele estará vos esperando. Não há esperança para você ou os seus, Parideira de Tormentos. A perdição dos Targaryen se aproxima, ela marcará a ascensão de Valyria.

E com uma crocitar assustador o monstro morreu. Daenerys suspirou tentando entender o significado de tudo aquilo. Seu olhar parou no Cavaleiro Misterioso, que ainda usava um elmo cobrindo o rosto.

– Acho que está na hora de se revelar, Sor. – disse ela.

– Sim, vossa Graça. – respondeu ele tirando o elmo.

A primeira impressão de Dany, era que seu Sol e Estrelas tinha se erguido da morte. Se o ventre dela havia voltado a conceber um filho saudável, por que não? Porém o estranho tinha as mesmas feições que Drogo tivera, mas as semelhanças acabavam aí. A longa trança, que era tão longa quanto a de seu Sol e Estrelas tinha sido, não era negra, e sim platinada. Os olhos não eram castanhos, mas violetas, tais quais os dela.

Seus olhos se arregalaram, abriu a boca mas não encontrou a voz. Milhares de associações formavam em sua mente. Enquanto ouvia o rugido do dragão vermelho. O dragão vermelho! Era a prova, o cavaleiro misterioso tinha o sangue dos dragões, seu sangue.

– Rhaego? – sussurrou ela sem acreditar, com medo de ter se enganado, com medo que a ferida fosse reaberta e seu primogênito tivesse mesmo partido. Vagarosamente ela aproximou-se como se de uma assombração. Ergueu sua mão, que tremulava. Sentia suas pernas fraquejarem. Por um momento hesitou em alcançar aquela face que lhe trazia tantas recordações. Por um breve momento hesitou em tocar aquela visão, com medo que ela se transformasse em fumaça, se desfizesse com o vento, ou que despertasse de um sonho. Mas ela tocou-o. Sentindo o calor de um corpo terreno, vivo. "Ele estava vivo! Ele está vivo!" As lágrimas verteram de seus olhos. Suas pernas fraquejaram e ela quase caiu. Mas os braços daquele estranho conhecido apararam sua queda num abraço afável. - Rhaego... - Apesar da voz fraquejada, seu sussurro não mais formava uma pergunta, mas indicava uma certeza. Ela apoiou a face no peritoril da armadura do cavaleiro, por onde suas lágrimas vertiam. Olhou novamente para a face dele.

Ele apenas sorriu e assentiu, parecia saber que palavras não preencheriam qualquer significado que quisesse por a elas.


Brandon Stark


Ele acariciava lentamente as orelhas de Summer enquanto observava os feridos se encaminharem para um dos enormes aposentos de Harrenhall. A própria rainha estava com eles, conversando com o cavaleiro misterioso, que na verdade provara ser Rhaego Targaryen. Uma interessante reviravolta.

– Meera, querida – chamou ele.

Sua esposa se aproximou com um sorriso no rosto. Mesmo depois de tantos anos ela continuava a lhe sorrir e Bran não podia entender o porquê. Havia condenado sua melhor amiga a uma vida sem filhos e cheias de responsabilidade. Ele a amava sim e tinha certeza que ela não lhe era indiferente, mas era de se esperar que depois de tantos anos ela ficasse ressentida por estar presa a um marido aleijado. Isso jamais aconteceu.

– Minha querida, devo ir me juntar a rainha, nos aposentos onde o meistre está cuidando dos feridos.

Ela assentiu, empurrando sua cadeira. Esta fora um presente do primo Jon, uma cadeira de madeira, ricamente ornamentada, com rodas nos pés, de modo que pra se locomover alguém tinha que simplesmente conduzir a cadeira, algo muito mais prático e menos humilhante do que ser carregado para todos os lados por Hodor.

Logo eles chegaram ao aposento, que, 'Com a graça dos deuses', ficava no térreo. Um meistre corria a toda velocidade de um lado para o outro checando os pacientes. Um grupo de adolescentes estava ao redor da rainha, eles falavam sobre algo aparentemente preocupante, se fosse analisar pelas suas expressões. Entre eles Bran reconheceu seu ‘filho’ Drogo e seu sobrinho Ned.

Fez um sinal para que Meera se aproximasse do grupo e assim ela o fez.

– ... Ele parecia ser completamente louco... – disse Rhaego, com um forte sotaque, olhando nos olhos da rainha – Ficava de um lado para o outro esbravejando e falando consigo mesmo. Eu achei que fosse melhor partir, mas as criaturas me perseguiram, então eu peguei uma rota subterrânea que me levou até Valyria.

– Valyria? – questionou uma loira – Mas você não já estava em Valyria?

– Sim, mas não me referia às ruinas e sim à minha dragoa, que na época era só um ovo.

– Sua dragoa? – repetiu Jon, que até então não havia sido percebido por Bran. – Fêmea?

– Sim, a única no mundo, creio eu. – respondeu Rhaego, porém seu olhar deixava claro seu desagrado com a presença de Jon – Isso é tudo o que sei. Não pude entender as outras ameaças da criatura mais do que vocês. Não sei o que podem ser os doze ou o que quer que ele quisesse dizer.

– Eu sei. – pronunciou-se Bran – Jon, há algum tempo que eu lhe advirto sobre ameaças vinda do leste. Já é tempo de você me dar ouvidos.

– Nós dois sabemos como suas visões podem ser enganosas, Bran. – retrucou o consorte real.

– De fato – assentiu Bran – mas agora elas são cristalinas. Os dozes corvos albinos, são os doze heróis. Os únicos que podem nos salvar da tormenta que estar por vir.

– E como poderíamos encontrar esses doze heróis, Lord Brandon? – disse a rainha – Teremos que bater em todas as casas de Westeros à sua procura?

– Não será necessário, minha rainha. – disse Bran calmamente – Eles já estão aqui. Se uniram pela primeira vez para enfrentarem juntos o primeiro perigo. Olhe ao seu redor, Vossa Graça, a besta marcou os escolhidos. Muitos foram feridos hoje, mas esses doze jovens carregam marcas exatamente no mesmo local.

O grupo de jovens se entreolhou nervosos, de fato, todos eles possuíam um ferimento no antebraço direito, todos haviam sido marcados pelo monstro.

– Não! – ressoou uma voz autoritária

Bran só então notou a presença da irmã. Arya possuía um ombro machucado, mas isso não a fazia menos altiva ou menos perigosa. Nymeria, pressentindo a fúria da dona e ainda dominada pelos instintos que adquirira em sua vida selvagem, saltou ameaçadoramente em cima de Bran, mas fora apartada por Summer, que logo iniciaram uma embolada briga lupina. O Lord de Winterfell entretanto não se sentia ameaçado e com apenas uma palavra acalmou o lobo, que parou a briga, entretanto Nymeria continuou a esboçar uma tremenda fúria, num rosnado contínuo e irritante.

– Não permitirei isso! Você não mandará o meu filho para uma viagem suicida ao leste! Só por cima do meu cadáver!

– Tampouco os meus filhos partirão! – disse Brienne – Ainda são crianças, não posso permitir que...

– Todos eles farão o que a rainha ordenar. – pronunciou-se Daenerys.

– Vossa Graça! – exclamou Brienne, ela parecia tão perturbada quando no dia que a rainha exilara seu marido, dividida entre o dever e a família.

Arya estava prestes a retrucar algo bem mal educado, porém Jon pôs a mão em seu ombro, como uma advertência, fazendo com que ela se calasse. Ele era o único que conseguia controlar o temperamento da prima.

– Eu estou dentro. – disse Ned impetuosamente para o desgosto de sua mãe – Para onde devemos ir, tio?

– Para ir ao norte, deve-se viajar para o sul. Para alcançar oeste, deve-se-se que ir para leste. Para ir para frente, deve-se voltar pra trás. E para tocar a luz, deve-se que passar pela sombra. – respondeu Bran com calma – Vão para o Norte primeiro, para Ibben, respostas e perguntas os aguardam lá. Depois devem seguir o seu rumo, conforme seu destino ordenar.

– Fantástico! – sussurrou ironicamente uma garota, ela usava vestes piratas e demasiado curtas. – Alguém pode me dizer o que eu ganho com isso?

– O quê deseja garota? Riquezas? Poder? – perguntou Daenerys.

– Vingança. – respondeu a garota calmamente – Dragões e Lobos falharam em me entregar o corpo do maldito que torturou meu pai, e estuprou minha mãe. Vossa Graça, eu desejo a cabeça de Ramsey Snow.

– O bastardo dos Bolton. Há mais de uma década que ele não foi visto por ninguém. Não se saber se está vivo ou morto...

– Em Ibben encontrará respostas e perguntas, Mary Lane Greyjoy. – disse Bran encarando os olhos verdes da garota – Talvez elas sejam referentes ao paradeiro de seu pai.

Ela se calou desviando o olhar, ainda mantinha uma postura altiva, de quem não se importava, porém Bran podia ver o quanto suas palavras haviam abalado a pequena lula.

– Sei que talvez seja pedir muito, se estivesse ao meu alcance nenhum de vocês iria, principalmente os do meu sangue, são todos muito jovens e ao menos um de vocês não retornará. Mas não apenas Westeros, as Cidades Libertas, Essos e todo o mundo conhecido depende de vocês. – continuou Bran com calma – Não podem imaginar o preço que todos pagaremos se falharem. Portanto é melhor que tenham sucesso.

Ele pode ver nos rostos de cada um deles confusão e raiva, porém também havia resignação.

– Eu aceito essa missão. – pronunciou-se Rhaego – Partirei para o Norte e depois para Leste afim de cumprir meu destino.

– Tal como eu. – disse o filho do Regicida.

– E eu. – disse Drogo.

Logo um a um dos doze foram se pronunciando e aceitando a missão. A última a fazê-lo foi uma garotinha, que não podia ter mais que doze anos. Usava calças masculinas e pele de cervos. A pequena tinha seus olhos castanhos fixados em Bran quando deu dois passo à frente.

– Brandon Stark? – sussurrou ela.

A voz titilante lhe dava um toque ainda mais meigo.

– Sim. – disse ele.

– Sou Melony. – falou ela – Nós já nos falamos antes.

Bran sorriu em reconhecimento.

– A garota da Árvore-Coração. Esperei-a por muitos dias em Winterfell, porém tinha compromissos inadiáveis aqui ao sul. Como vão Brynden, Folha e Mãos Frias?

– Folha e Mãos Frias estão bem. Mas Brynden não tinha muito tempo da última vez que o vi, talvez já tenha partido. – respondeu ela com tristeza.

– Lamento ouvir isso, Brynden foi um grande professor, é uma perda insubstituível... Chegue mais perto jovem.

Ela obedeceu e Bran a abraçou. Sussurrou então em seu ouvido.

– Tome cuidado, criança, partirás agora para enfrentar a escuridão pura, então deve se lembrar que as trevas nem sempre são frias, assim como o fogo nem sempre é luz, às vezes ele pode ser apenas destruição.

Melony estremeceu, aquelas palavras eram muito semelhantes à última coisa que Brynden lhe dissera.

– Partirá para um reino onde nossos deuses são impotentes e tudo que terá a sua disposição é sua própria bravura, suas habilidades e as amizades de seus companheiros. Confie neles, mas não seja tola, pois se somente seus amigos sabem de seus segredos e fraquezas, somente eles podem revelá-los.

Melony recuou, seus olhos castanhos se encontraram com os azuis do homem a sua frente e ela assentiu. Bran deu um meio sorriso e tocou na mão da esposa, que empurrou sua cadeira para longe.


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Notas finais do capítulo

Devo dizer que esse foi provavelmente o unico capitulo com os POV's da Dany e do Bran.

O que acharam da morte da harpia? Ficou muito forçado como o Rhaego lidou com ela, e a aparição da dragoa Valyria? Me digam suas opniões por favor.

Abs