Heart Of Darkness escrita por Carolyn Fer


Capítulo 2
Agora sou eu


Notas iniciais do capítulo

Boa Leitura!!!



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- Elena! Elena! – batiam na porta.

- Quem é? – resmunguei.

- É o Jeremy? Posso entrar? Tenho novidades! – ouvir aquilo me acordou imediatamente.

- Jeremy! –sussurrei. - Damon! Acorda! Jeremy está na porta.

- O que? – disse Damon de repente apavorado.

- Deite-se no sofá e pareça estar dormindo! Cadê minha roupa?

- No chão ué, no mesmo lugar onde estão as minhas. – disse ele sorrindo malicioso.

- Se vista rápido e deite-se. Já vai Jer! – gritei.

No vestimos e rapidamente ele deitou no sofá. E eu me dirigi à porta.

- Oi Jer. – falei e tentei fazer cara de sono.

- Elena. Hummm, cadê o Damon?

- No sofá por quê? Quer que eu o acorde?

- Sim, por favor. Eu passei a noite toda tentando e eu e Rose conseguimos achar a tal de Mary Porter. Está morando no Kansas.

- Ótimo! – fui até Damon. – Damon! Acorda...

– Hummmm, me deixa!

- Acorda. Jeremy achou Mary Porter.

- Achou é? Então vamos! – falou ele levantando-se.

Os dois foram para fora e então ouvi meu celular tocar. Era Stefan.

- Oi. – falei.

– Oi Elena. Como está a viagem?

- Bem, obrigada.

– Falei com Damon ontem e ele disse que estavam presos em um motel até Rose achar uma resposta e voltar.

- É. Ela e Jeremy acharam a mulher que a transformou.

– Que bom. E irão voltar quando?

- Sairemos de Denver daqui a pouco, vamos para o Kansas.

– Ótimo. Tchau Elena.

- Tchau...

– Errr.... Elena?

- O que?

- Eu preciso perguntar. Como está indo com sua descoberta a seus sentimentos por Damon?

- Conversamos sobre isso quando eu voltar. Tchau Stef.

- Tchau. – e desligamos.

- Então era isso? – perguntou.

- Damon? – me assustei.

- Não podia ter feito isso.

- Isso o que?

- Por isso dormiu comigo! E por isso veio a essa viagem.

- O que está dizendo?

- Esperava que eu tomasse a decisão. Afinal, eu que sempre estrago tudo, não é?

- Damon, me deixa explicar...

- Você nunca cogitou me escolher...

- Damon...

- O que Elena? Eu tentei ganhar você honestamente, mas não consegui. Tudo bem.

- Me deixa falar!

- Não Elena! – gritou ele. – Porque você me usou! Diz que se importa comigo, disse que me AMA. Mas sempre quis o Stefan! Só não se decidiu antes porque teve pena de mim. E veio comigo para ter uma desculpa para me dispensar.

- Stefan acha que tenho sentimentos por você.

- Ah sério? E você tem?

- Eu não sei.

- Mas eu sei. NÃO, você não tem sentimentos por mim. Deixa que eu te ajudo, já que quer Stefan tanto assim.

- O que?

- EU NÃO TE QUERO ELENA! Não mais. Cansei! Agora não há decisão a ser tomada.

- Não, POR FAVOR...

- O que? O sangue de Katerina Petrova fala mais alto não é? Afinal, porque não escolher os dois? Vocês duas são parentes não é mesmo, coisas são herdadas... – e eu lhe dei um tapa na cara. Ele me olhou com raiva, o que não fez diferença já que eu estava igualmente brava.

- NUNCA mais fala isso! Eu não sou a Katherine. E não quero em hipótese alguma os dois.

- Não é o que parece. Ou não teria dormido comigo.

- Cala a boca Damon! – gritei. – você não sabe...

- E você também não pelo visto. Não sabe que irmão escolher. Mas não se preocupe. Não estou mais na sua lista.

Ele começou a se retirar.

- Damon! Espera... – ele se virou e falou com seu típico tom sarcástico:

- Sairemos em 10 minutos. Não vá se atrasar, ou ficará nesse motel barato. – e saiu.

Droga! Eu... Era difícil admitir, mas eu não queria Stefan. Eu queria Damon.

Peguei o que faltava e fui até o carro.

- O Damon queria te deixar aqui!- gritou Jeremy enquanto eu colocava minhas coisas no porta malas.

- Aposto que queria. – falei enquanto fechava o porta malas e entrava no banco do carona.

- Claro. Eu falei que iria, mas seu irmão não deixou.

- Vamos?


O caminho todo foi silencioso. Abri um espelho para ver como estavam minhas olheiras e vi Jeremy olhando para o lado, como se ouvisse alguém.

- Rose está aqui?

- Sim. – depois de um tempo ouvindo ele falou:- Não, isso não é verdade!

- O que Jer?

- Você e Damon TRANSARAM?

- O que? Co...Como você sabe?

- Ai meu Deus. Rose comentou sem querer.

- Obrigado pela ajudinha, linguaruda. – falou Damon para Rose.


Finalmente havíamos chegado à casa da tal Mary.

- Você fica. – falei.

- Por quê? Vão procurar um canto pra uma rapinha?

- Jeremy! – falei sem graça.

Fomos até a porta e ao abri-la a mulher arregalou os olhos ao ver o Salvatore mais velho.

- Damon! – disse ela sem folego e o beijou, mas logo ele se afastou.

- Mary. Continua... Linda. E assustadora.

- E com saudades suas amor. Sente falta das amarras e da dor prazerosa?

- Toda vez que faço sexo.

- Imagino...

Eu não gostei da conversa deles. Além do mais, eu fiquei constrangida com o assunto deles.

- Ok. – falei. – Marquem outra hora e conversem sobre isso depois. Precisamos que você nos fale algo.

- Claro. O que?

- Que Original te transformou?

- Nicklaus. Porque?

- Ta de brincadeira! – reclamou Damon.

- Quanto menos você souber, melhor. Obrigado pela informação. Adeus.

- Adeus. – disse Damon amargamente.

- Adeus não, só um até logo.

- Claro.

Andávamos lentamente.

- Vem, - falei o puxando pelo braço. – vamos caminhar e você fala tudo o que eu sei que está entalado na sua garganta. Comece.

- Não acredito. Elena, já percebeu que SEMPRE, o que pode dar errado da? Klaus criou nossa linhagem. Sabe o que isso significa, não é?

- Sei sim, Damon. Não podemos mata-lo.

- Mas vamos.

- O que? Não! Como assim? Vão todos se sacrificar?

- Não. Bonnie pode fazer um feitiço que nos desligue de Klaus.

- Não sei. É a mesma coisa que você querer dar um jeito de mudar quem são seus pais.

- Não Elena. Tem que ter um jeito de ele morrer e nós não. TEM QUE TER!

- Mas não tem, Damon. Não podemos mudar a realidade.

- Claro que tem um jeito. E vou encontra-lo. Afinal, não somos especialistas em achar solução quando não há nenhuma? Cadê a esperança?

- Não pode.

- Posso. E vou. Stef não vai morrer se é com isso que está tão preocupada.

- Cale-se.

- Nervosinha. Vamos voltar para o carro.

- Está bem. Mas antes quero te dar uma coisa.

- Oque? – perguntou confuso.

- ISSO. – falei o beijando. Ele ficou paralisado por um tempo, depois me afastou bruscamente.

- Qual seu problema? – perguntou ele.

- O que?

- Porque fez isso? Está louca?

- Não. Não estou louca.

- Então... Não faça mais isso.

- Por quê? – ele não podia estar falando sério.

- Por que eu já falei. Agora EU que não quero mais você. Acho que tenho que ter amor próprio e parar de rastejar aos seus pés.

- Ah. Então é assim?

- É. É assim Elena.

- Ok.

- Ok.

Voltamos ao carro e viajamos de volta á Mystic Falls.



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Notas finais do capítulo

Gostaram? Mandem comentários!!! Acho que agora a Elena também tem que correr atrás um pouco né, entregue de bandeja e com um lacinho é fácil.