Heart Of Darkness escrita por Carolyn Fer


Capítulo 11
Sonho e Confissões


Notas iniciais do capítulo

Oooi! Vcs podiam ler a fanfic da minha amiga? http://fanfiction.com.br/historia/230991/To_Infinity_And_Beyond/ É mtmtmt boa!!!
Aproveitem o capítulo, acho que vocês vão reconhecer algumas partes!



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Era o paraíso. Um campo enorme, e havia cavalos selvagens que corriam. Eu estava muito mais do que feliz. Não havia uma palavra que abrangesse toda minha alegria.

O avistei á metros de distancia. Ele me olhava sorrindo; um sorriso de verdade que eu nunca havia visto em seus lábios. Sorri para ele e o ouvi gritar de longe:

- Vem aqui Elena! Eu quero te mostrar uma coisa. – corri até lá. Mas... Mas quando cheguei, ele não estava lá.

O paraíso desapareceu. Eu estava no meio da estrada. Havia um carro... Virei-me em direção á ele, mas parou. Então percebi que havia um homem no chão. O carro parou e saiu uma mulher de dentro, por algum motivo eu achei melhor apenas observar.

- Senhor, está bem? – disse chegando perto do homem. Ela pegou o celular. – O que houve?

- Estou... Perdido. – disse a voz conhecida. Oh meu Deus... Não, não pode ser. O que ele fazia aqui?

- Deitado no meio da estrada?

- Não perdido dessa maneira. Metaforicamente. Existencialmente.

- Você precisa de ajuda?

- Bem... – ele tirou algo do bolso do jeans escuro. – Sim, eu preciso. Pode me ajudar? – deu um gole no conteúdo da “garrafa”.

- Está bêbado. – disse afastando-se.

- Não. Bom, talvez um pouco. Por favor, não vá. Preciso mesmo de ajuda. – ele correu até ela e a segurou pelos braços. – Não se mova. – compeliu.

- Não quero problemas.

- Nem eu. Mas é só o que eu consigo. Problemas. – ele cambaleava e á ofereceu.

- Por que não me mecho?

- Qual seu nome?

- Jessica. – falou chorando.

- Oi, Jessica. Tenho um segredo. Um bem grande, mas nunca falei isso alto. Quer dizer, qual o objetivo? Não vai mudar nada. Não me tornara bonzinho. Não fará com que eu adote um cachorrinho. Não consigo ser o que querem que eu seja. Ou o que ela quer que eu seja. Esse é quem eu sou Jessica.

- Você vai me machucar?

- Não tenho certeza. Porque você... Você é minha crise existencial. Mato você? Ou não mato? – disse afagando sua face.

- Não, por favor. – falou em meio aos soluços.

- Mas eu preciso Jessica. Por que eu não sou humano. E sinto falta disso. Sinto mais falta disso do que qualquer coisa no mundo. Esse é meu segredo. Mas há um limite de dor que um homem pode suportar.

- Por favor, não.

- Tudo bem. Você está livre para ir. – a compeliu. A mulher saiu correndo. Ele olhou para trás e antes que ela abrisse a porta, ele a atacou. Ela não teve muito tempo para gritar, logo ele a jogou no chão; morta.

Eu não entendia porque eu não havia sido percebida.

O cenário transformou-se novamente. Eu estava em um beco sem saída e de repente estava tomada pelo medo. Minha respirava estava ofegante como se estivesse correndo há muito tempo. Senti alguém vindo a meu encontro, virei e encontrei o rosto de Damon me encarando.

- Gostou do que ouviu?

- O que?

- Andei pensando... E decidi que vamos sentir falta da humanidade; juntos.

Não entendi o que ele queria dizer. O que logo mudou assim que ele obrigou-me a beber o sangue de seu pulso.

- Não... Damon o que você... – percebi que era dele que eu devia ter medo.

- Se quer ficar com um vampiro, tem que ser para sempre. E para ficar com alguém para sempre, tem que viver para sempre, obviamente.

- Não, não, por favor... – falei em meio ao choro que vinha descontroladamente.

- Feche os olhos Elena, minha bela. – chorando fiz o que ele mandou. A última coisa que senti foi suas mãos ao lado do meu pescoço.


Você sabia que iria acontecer... – falou uma voz em minha cabeça antes da paz chegar.



TRIMTRIMTRIMTRIIIIIIM tocou o celular exigente, eu estava no peito de Damon, ele dormia tranquilamente. Peguei o celular e abri a mensagem.

Elena, hoje é o Baile da Década”. O tema é 1920, não esqueça. Você vai. Quem será seu par?

- C

Olhei para Damon e voltei ao celular.

Claro que vou Caroline”. Damon será meu par.

- E.”

Ok.

- C.”

Damon se mexeu ao meu lado e abriu os olhos.

- Bom dia. – falei em seu ouvido.

- Humm, bom dia Elena.

- Dormiu bem?

- Como não durmo há séculos.

- Apenas um.

- E meio. Mais ou menos.

- Se você fosse humano já estaria morto. – falei sentando em seu colo. Ele pareceu desconfortável com o assunto.

- Provavelmente.

- O que você fez depois de entregar o corpo da Rose á xerife?

- Como?

- Responde. No noticiário do outro dia havia três pessoas que Rose matou e outra garota desaparecida.

- Por que está querendo falar disso?

- Responde.

- Eu que matei a mulher desaparecida, contente?

- O que falou para ela antes de mata-la?

- O que? Porque eu falaria algo?

- O que falou?

- Não vou fazer isso, Elena. Por que... Como sabe disso?

- Sente falta de ser humano? – perguntei olhando em seus olhos. Depois de quase cinco minutos ele falou:

- Eu sinto falta disso. Mais do que possa imaginar. Mas perto de você eu não me sinto um morto vivo. Eu esqueço que morri. Eu nunca conheci alguém como você em toda minha existência. Você não oculta nada, mesmo que isso te prejudique. E por mais que eu odeie isso às vezes, você ama os seus amigos e faria de tudo por eles. E eu quero ficar com você. com você. Me daria a honra de namorar comigo? Eu nunca pedi alguém em namoro, nunca precisei. Então me diga se eu estiver fazendo isso certo.



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Notas finais do capítulo

E ai? O que será que a Elena vai falar? Comentem mtmtmtmt
BjBj , Carolyn