Bad Girls escrita por LuaCarstairs, Gaby Biersack


Capítulo 4
Damn hangover, damn biology , d... - Alexia's POV.


Notas iniciais do capítulo

E aí galera linda, tudo bom?
Capítulo novo pra vocês, esse é o capítulo "Damn hangover, damn biology , damn day.", só que descrito pela Alexia (ou seja, por mim, Gabý Biersack).
Só pra aproveitar, quero avisar que em breve teremos algumas mudanças já que o Nyah! excluirá as categorias de banda e etc.
Espero que gostem, xoxo.
Gabý Biersack ;)



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Alexia's POV.


Minha cabeça latejava, minhas pálpebras pareciam pesar toneladas. Maldita ressaca.

Sete e dezessete da manhã de uma segunda-feira. Eu ainda estava um pouco tonta, precisei da ajuda dos moveis para conseguir me manter de pé. Não me dei ao trabalho de tirar as roupas e me joguei debaixo de uma ducha gelada. Após cinco minutos, deixando apenas a água cair sobre mim, tirei minhas roupas encharcadas e tomei o banho descente.

Depois do banho gelado e demorado, fiz minha higiene matinal, vesti um conjunto de roupas intimas vermelhas. Ainda de lingerie me maquiei para esconder minhas olheiras por conta da noite mal dormida e da ressaca. Saí do banheiro e vesti uma regata do AC/DC com um colete preto cheio de taxas e bottons, uma calça skiny preta e minhas botas surradas, daquelas de taxas que vai até o tornozelo; nem me dei ao trabalho de amarrar os cadarços, apenas os escondi entre as meias. Sequei meu cabelo com o secador e dei uma bagunçadinha nele.

Peguei meu maço de cigarros, meu celular, minha mochila quase vazia e desci para a cozinha. Mal adentrei o lugar e já fui recebida com "elogios".


– Tá virando uma vagabunda mesmo! – Thomas (meu pai) me encarava. – Quantas vezes eu vou ter que te dizer que não quero que você chegue ás 03:00 da madrugada em casa? É tarde demais! É hora de vagabunda ficar na rua!

– Se quiser eu posso chegar ás 04:00, ou ás 05:00 se preferir. – Sorri cínica. – E tecnicamente 03:00 da madrugada é cedo. – Eu disse procurando um remédio pra dor de cabeça. Minha queria "mãe", Helena, olhou pra mim fez um cara de desprezo que ignorei completamente.

– Vagabunda, piranha... – Thomas resmungava.

– Esse monstro não é a filha que eu criei com tanto carinho. – Thomas disse. Sorri ainda cínica.

– Você e carinho não cabem na mesma frase, "paizinho". – Peguei um copo de água e em um goli só engoli o comprimido. Saí.


Coloquei meus fones e fui caminhado lentamente em direção a praçinha em que eu sempre esperava a Mel. No caminho aquele idiota do Andy começou a me implicar, pro meu azar.


– Olha só a Polly Emo Falsificada, meu povo! – Andy disse.

– "Polly Emo Falsifica" seu cu, e outra... não fode, não porra. – Eu disse fria.

– Que mau-humor! Nossa! – Brotou no rosto do Andy aquele sorriso, sabe, aquele sorriso sarcástico. – Aaah, já sei! Ressaca... só pode ser ressaca. – Andy disse me zoando.

– E se for, o que você tem a ver com isso?

– Opa! Não está mais aqui quem falou... mentira, está sim. É tão legal te perturbar, sabia?

– Você vai achar legal me perturbar até o dia em que eu arrancar seus olhos, cortar sua garganta e comer seus fígados. – Continuei fria.

– Eu também te amo. – Ele disse cínico e eu olhei como se quisesse matá-lo. – Ok, ok. Já estou indo. – Andy se levantou e começou a andar, á uns cinco, seis metros de distancia Andy disse: – Me liga, baby. – E piscou pra mim. Imediatamente peguei uma garrafa de vidro deixada por algum bebum ao lado do banquinho que eu estava sentando e joguei em uma tentativa frustrada de acertar Andy.


Três minutos depois vejo Mel cruzando a esquina.


– Sem "bom dia", por favor. – Eu disse para a Mel, me levantando do baquinho.

– Até agora o dia tá péssimo, porque eu diria isso? – Sorrimos, logo em seguida joguei meu cigarro fora e começamos a caminhar lentamente e silenciosamente em direção á escola.


Ao chegarmos sentamos na parte mais vazia do gramado na entrada do colégio. Mel sentou e eu deitei minha cabeça em seu colo.


– Folgada. – Mel brincou.

– Eu? Jamais! – Ironizei.


Instantes depois várias pessoas passavam cumprimentando a Mel, já que sabiam que eu não responderia. Mel respondeu pouquíssimos, apenas conhecidos com um sorriso ou um simples aceno de mão. Era incrível como aquelas pessoas ficavam tão contentes com apenas um "Olá" da Mel. Incrivelmente incrível.

Não demorou muito e as patricinhas - mais conhecidas como lideres de torcida, ou por mim simplesmente como vadias fúteis - sentaram ao nosso lado. A voz daquelas cadelas me irritava tanto.


– Calem as merdas dessas bocas, porra! Tô morrendo de dor de cabeça, caralho! – Eu praticamente gritei com elas. No mesmo segundo se levantaram e saíram com aquelas caras entojadas que chegava a me dar ânsias. Ninguém ousava se meter com a Mel, muito menos comigo. Digamos que nosso historio de brigas em tudo quanto é canto é cheíssimo.


Logo em seguida o sinal soou e fomos pra sala de aula. Eu entrei primeiro e sentei-me na última carteira, Mel entrou... digo, tentou entrar, já que o brutamontes do Matt a impediu.

Depois de um tempo Mel finalmente conseguiu se livrar do Matt e sentou-se no lugar de sempre, na minha frente.


– Olha só, as gêmeas frutinhas estão de volta. – Andy disse com aquele sorriso cínico grudado na cara, sentando ao meu lado, Matt a sua frente.

– Faltamos somente sexta passada e os animais já sentiram nossa falta? – Mel respondeu tentando se manter calma diante das provocações, já eu preferi ignorar a presença dos dois idiotas colocando meus fones ao som de Suicide Silence.

– Você quase me machucou, sabia? – Andy disse sentando na carteira ao meu lado.

– Eu dançaria Lady Gaga de tanta felicidade se você nunca mais voltasse. – Matt provocou Mel se intrometendo na conversa, sorrindo tentando a esnobar.

– Guarde sua dança pro show de talentos Huck amarelo, e espera... ninguém te chamou na conversa. Que eu saiba, eu estava discutindo com o esqueleto de olhos azuis. – Mel disse sorrindo vitoriosa sabendo que tinha deixado Matt sem resposta. Eu tirei um dos fones e disse:

– Vocês nos amam né? Só pode, porque nunca vi dois animais encherem tanto o nosso saco sem motivo algum. – Eu disse impaciente.

– Nós? Amar vocês? Hahahahahahahaha! N-U-N-C-A! – Andy disse gargalhando como se tivessem contando a piada do ano.

– Cuidado largatixa azul, você pode acabar se apaixonando por uma de nós e tendo que engolir suas lindas palavras. – Eu respondi sorridente e cínica, tentando disfarçar minha mente me acusando: "Sua burra, porque falou isso?"

– Cuidado digo eu, é mais fácil você se apaixonar por mim do que eu por você. – Andy respondeu me encarando com aquele sorriso cínico. Eu estava pronta pra responder, mas no mesmo instante o professor adentrou a sala.

– Bom Dia turma! Hoje vou reorganizar o mapa da sala! – Todos da classe soltaram um 'Aaaaaaaaah' juntos, o professor se irritou e apitou um apito de futebol. Af, povo barulhento do caralho, pensei.

– Mas porra... parem de fazer barulho! – Eu disse e o professor me encarou e logo me ignorou começando a falar.

– Continuando... juntem-se com a pessoa a sua direita e não me importa quem seja será seu parceiro pro resto do ano!




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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado e só pra lembrar, reviews são sempre bem vindos. ;)



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