POV Elena

Eu ainda estava irritada com Stefan pela noite passada, mesmo que ficar muito tempo brigada com ele fosse quase que impossível.

Estávamos sentados em cima de um penhasco, era possível ver nossa casa e toda a imensidão do oceano azul, o vento batia em meu rosto de forma gostosa e fria.

-Ainda estou brava com você – disse

-Eu sei e deve estar mesmo – disse Stefan – Mas, quero que saiba que eu estava errado.

-Sobre?

-Sobre dizer que você não é uma boa mãe, se nossa filha for metade do que você é sei que vai ser uma ótima pessoa, ela é maravilhosa e puxou tudo isso da mãe.

-Você é sempre doce de mais, eu não consigo não querer te beijar até perder o ar – disse.

-Eu sei Damon diz que isso é uma maldição da fofura – sorriu.

 -Eu te amo Stefan – sussurrei me abraçando a ele.

-Eu te amo Elena, eu sinto muito é que essa menina me deixa meia maluca ainda mais quando se junta com a Rachel essas duas são impossíveis.

-Eu sei ela puxou isso de mim – sorri – Mas, você tem que deixar sua menininha crescer.

-Pra mim também, mas, ela não vai ser pra sempre, ela é como nós Stefan que enfrentar o mundo explora ló quer amar, ela acredita muito no amor.

-Mais aquele cara o Ian…

-O Ian é uma ótima pessoa Stefan, você esteve toa focado em ele ser mais velho que nem se ligou no fato importante.

-Que fato?

-Ele é um vampiro

-O que?

-Isso mesmo que você ouviu.

-Porque Alice nunca me disse?

-Porque toda vez que ela iria falar sobre o garoto você cortava o assunto, ele é um vampiro também por isso eles tiveram essa ligação meia que mágica, ele é sozinho não tem ninguém e ama sua filha.

-Eu preciso ouvir mais Alice.

-Precisa mesmo, ela ama muito o Ian Stefan, ama de verdade nunca vi ela falar tanto em alguém, eu já falei com esse garoto e ele e tão tranquilo quando você – sorri.

-Então eu acho que está na hora de eu sei menos burro e deixar meu bebe ser a adolescente bonita que ela é.

-Precisa mesmo meu amor.

-Só você consegue fazer eu me entender comigo mesmo – sorriu.

-Eu sei, sou especial – disse convencida.

-Convencida

-Sou irmã da Olivia e da Katherine tenho que ter algo de convencida porque aquelas duas tem até de mais – brinquei.

-Vamos meu amor, eu tenho que falar com uma bolinha.

-Vamos – disse.

[…]

Fomos para casa e a Liz estava no seu quarto, passamos pela sala e Rachel estava com Brian o que significava que Damon e Olivia tinham entrado em um acordo.

Assim que entremos no quarto da Liz ela estava cantando e dançando com seu Ipod na mão, dançava feito uma maluca.

-Que susto mãe – reclamou – Parece que hoje é o dia assustem a Alice.

-Podemos falar com você? – perguntou Stefan

-Claro, entra aí – disse ela tirando os fones.

Ela se sentou na cadeira próximo a sua escrivaninha e nós nos sentamos na sua cama.

-Se vocês vão brigar porque eu sai com o tio Kol, hoje quero dizer que a tia Olivia…

-Do que você está falando meu bem? – perguntei.

-Ah, de nada não mãe – disse sonsa.

-Então seu namorado é um vampiro? – perguntou Stefan brincando e Liz gelou.

-Pai…

-Tudo bem filha, tudo bem mesmo.

-Sério?

-Sério, eu deveria ter escutado você.

-Acho que isso é mal de Salvatore viu Alice – brinquei e Alice riu.

-Eu posso então mesmo namorar o Ian?

-Pode, meu amor, mas quero que você saiba que se você bobiar eu mando você para Paris, entendeu?

-Entendi pai – disse.

-Ele está falando sério mocinha, eu coloco você em um porão com verbena – disse.

-Verbena acaba com a minha pele – brincou Liz.

-É mesmo? – sorri – Vou te contar uma coisa, com a minha também.

-Não sei quem é mais doida, minha filha ou a minha mulher.

-Meio a meio – eu e Liz dizemos.

-Eu amo vocês minhas meninas – disse Stefan abraçando nós duas.

-Amo você pai – sussurrou.

-Eu amo mais – provoquei.

-Eu amo as duas – disse.

-Sendo assim, acho que tem alguém lá embaixo te esperando.

-Quem?

-Vai ver – disse.

Ela então correu como uma criança e eu e Stefan descemos abraçados, Stefan concordara em eu ligar para Ian para ele vim ver sua bonequinha, já que ele queria se desculpar com ela.

-Obrigado Sr. E Sra. Salvatore  - disse Ian abraçado a Liz.

-Só Elena

-Stefan – disse ele sorrindo.

-Obrigada – disse Liz.

-Acho que sua prima vai querer saber da novidade – disse.

-Onde ela está?

-Com o Brian lá fora – disse Stefan.

-Vamos? – chamou ela Ian.

Então ambos saíram.

-Acho que temos mais um morador – disse.

-Eu também acho

Nós nos beijamos eternizando o momento, aquele que seria terno.

POV Liz

Sério, de tudo que eu tinha ganhado esses anos todos sem dúvida a permissão do meu pai para ser feliz com o Ian, tinha sido a melhor de todos.

Estávamos sentados nas balanças duplas do lado de fora, eu e Ian e Brian e Rachel, ele segurava o pé da Rachel em seu colo e ambos sorriam.

-Ainda acho que não é verdade – disse Ian.

-Também acho gatinho – disse imitando tio Kol.

-Gatinho, ainda não me acostumei com isso – disse ele.

-É meu tio Kol que fala – disse.

-Ele sempre fala isso – disse Brian – Só quando é com essas suas, ele e a Olivia.

-Deixa eu ver se  eu entendi, Rachel e Liz são primas, mais você e Rachel não são primos, Kol é tio delas mais não seu e Olivia é mãe da Rachel, tia da Liz e irmã do Kol?

-É isso mesmo – riu Rachel – Mais nós ainda temos os pais do Brian, a tia Barbie ou Carol, o Tyler, e depois temos a mulher do tio Kol a tia Kath, temos então a tia Bonnie e o Tio Jer que são os pais da Sarah, tem a tia Rebecca que é casada com o tio Matt, mais eles não tem filhos.

-Caramba, isso é que é uma família grande – disse Ian.

-Nem me diga, imagine amigo secreto no natal? Nunca acaba – disse Brian.

-É o amigo secreto dura até o ano novo – riu Rachel.

-Pode crer – disse rindo.

-Vocês moram na Califórnia mesmo? – questionou Ian.

-Moramos, aqui é ilha dos nossos pais – disse Rachel – Só para férias.

-Eu prefiro a Califórnia aqui não dá para fazer nada – reclamei.

-E você Ian, vem de onde vai pra onde? – brincou Brian.

-Eu tinha meu pai nós morávamos naquela mansão que você conheceu Liz, mas, um vampiro o matou faz uns 100 anos, desde então eu vivo fazendo o que eu quero – sorriu.

-Quem matou seu pai? – questionou Rachel.

-Um vampiro chamado Klaus, ele andava com as pessoas erradas.

-Sabe o Klaus… - disse.

-Ele é nosso tio – disse Rachel.

-Tio?

-E , Kol, Rebecca e minha mãe são irmãos do Klaus – disse Rachel – Mas, antes de nós nascermos minha mãe  os matou.

-Meu pai e uma porta, eu gostava mais da porta – disse Ian.

-É algumas portas são melhores, tipo o Klaus nem conheci ele mais nunca gostei – disse Brian.

Brian beijou Rachel docemente, eram um bonito casal.

-Ainda bem que seu pai deixou eu namorar você

-É?

-É, porque se não eu iria fugir sempre pra lhe ver – sorriu Ian.

-Imagino que iria mesmo – sorri.

Nós passamos à tarde daquela maneira, até que anoiteceu e nossos pais mandaram nós entramos para dentro de casa.

Todos estavam sentados na sala e sorriam quando nós entramos, mesmo que Rachel estivesse mancando e entrasse com a ajuda do Brian.

-Que lindinha minha garotinha sem um pé – riu tia Olivia.

-Rá, rá você é muito engraçada mãe – riu Rachel.

-Estão prontos para voltar para a escola? – perguntou Carol.

-Ah não – nós reclamamos inclusive Sarah que estava na sala ao lado do Jer.

-Ah sim – nossos pais disseram.

-Eu odeio a escola – murmurei.

-Eu odeio a escola duplamente – disse Rachel.

-Eu odeio a escola triplamente – disse Brian.

-Odeio infinitamente – disse Ian.

-Que pena que vocês vão – disse Stefan.

-Só que se vocês não forem, não vamos poder lhe dar isso – disse o tio Damon balançando a chave de um carro na nossa frente.

-É nosso? – perguntamos.

-E o carro que está na Califórnia é da Alice e da Rachel, presente do tio Damon.

-Acho que temos que ir urgentemente para Califórnia – disse Rachel.

-Eu apoio – disse rindo.

-Vamos daqui algumas semanas apenas, por enquanto apenas aproveitem o resto das férias – disse tia Carol.

-Não aproveitem de mais – disse Tyler, tio Damon e meu pai ao mesmo tempo.

-Está bem, nada de se divertir de mais – disse Rachel.

-Para sempre? – Brian sussurrou para Rachel.

-Para sempre – confirmou ela.

-Nunca acaba, aquilo que é eterno certo? – murmurou Ian.

-Não, nunca acaba – corei e sorri.