I Can Wait Forever escrita por Sky Salvatore


Capítulo 33
Capítulo 32 - Deixando Minha Princesa Crescer


Notas iniciais do capítulo

~le eu chorando aqui ;[[
A história está com os capítulos contados, talvez só tenha mais dois e aí fim I Can Wait Forever ;[
Mas, uma noticia boa a aqueles que pretendem acompanhar minha próxima fic a Cold Blood , ela já tem sinopse e capa então assim que essa acabar eu posto a outra.
Talvez tenha só mais dois capítulos , esse , o próximo contando como a Elena e o Stefan se entenderam e o final.



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POV Rachel

A briga de ontem a noite havia sido feia, nunca vira meus pais brigando daquela forma ou nunca vira tio Stefan brigar daquela forma com tia Elena.

-Acha que eles vão ficar bem? – questionei a Liz que estava no meu quarto desde cedo me mantendo informada.

-Não sei, elas não dormiram com eles essa noite, olhei pela janela do meu quarto e a tia Olivia e a minha mãe dormiam na praia – disse Liz deitando-se ao meu lado.

-É tudo culpa minha – murmurei

-E minha – Liz concordou – Só porque eu amo o Ian.

-E eu amo o Brian, como será que ele está em Liz?

 -Sarah me disse que ele estava mal por ter machucado você.

-Eu quero falar com ele – resmunguei

-Quer que nossos pais se matem? – perguntou

-É mesmo, faz um favor pra mim Lizinha?

-Ai tem nesse Lizinha – brincou – O que?

-Me ajuda a ir ver o Brian.

-Você nem pode se levantar ou se esqueceu de que quebrou a perna?

-Tinha me esquecido dessa droga – xinguei – Tio Kol está em casa?

-Está sim – disse – Não vai comer o café que eu te trouxe?

-Eu não estou com fome – disse cruzando os braços.

-Rachel Salvatore Mikaelson você tem que comer – disse ela.

-Eu sei me arruma sangue Liz – disse.

-Rachel você sabe que eu não consigo chegar ao freezer sem o tio Damon me pegar no ato e ainda mais você sabe que eles não querem que a gente se alimente só de sangue.

-Eu sei Liz, você tem razão – murmurei decepcionada.

-Mas, se eles derem uma folga eu pego para nós duas – sorriu.

-Já disse que te amo Alice?

-Já disse algumas vezes mais eu gosto de ouvir.

-Você é minha irmã gatinha – disse.

-Eu sei gatona – sorriu.

De repente minha mãe apareceu na porta com a roupa toda cheia de areia e os cabelos meio bagunçados.

-Liz eu posso conversar com a Rachel só por um instante? – pediu minha mãe.

-Claro, tia – sorriu – Volto aqui depois Rachel.

-Está bem – disse.

Minha mãe sentou –se ao meu lado na cama.

-Está melhor querida? – perguntou.

-Estou – menti, porque sinceramente ainda doía pra cacete.

-Você é tão parecida comigo – disse – É mais que obvil que você não está bem merda nenhuma.

-Ah mãe sério? Não preciso de mais ninguém se preocupado comigo.

-Está bem senhora adulta – sorri – Só vim ver se precisava de algo ou se queria fazer algo.

-Não mãe estou bem – disse – Mais e você está?

-Estou – mentiu minha mãe.

-E então você vai em dizer que estava brincando na praia ontem com a tia Elena?

-Querida…

-Eu ouvi vocês brigando mãe

-Seu pai é apenas muito cabeça dura – disse.

-Eu sei – sorri.

-Quer descer? Seus tios estão lá embaixo.

-Tipo tio Kol e tia Kath?

-Tipo eles mesmo – disse ela.

-Então eu quero

[…]

Eu desci nos braços na minha mãe ela me sentou no sofá e depois colocou meu pé esticado em uma almofada.

-Está bem mesmo em gatinha – disse tio Kol.

-Estou, agora eu gostaria de saber o que o que era o presente sabe…

-Ah sim – disse ele pegando uma caixinha da blusa e me entregando.

Era uma pulseira de prata com várias inicias dos nossos nomes e depois um pingente escrito família.

-É tão lindo – disse

-Eu sei, fala se a sua tia não tem bom gosto?

-Um ótimo gosto tia Kath.

Então minha mãe estava na cozinha preparando algo para mim comer, quando meu pai entrou na cozinha procurando uísque até que ele começou a querer cozinhar.

-Pode deixar que eu faço – disse minha mãe nervosa.

-Então me dá licença que eu quero pegar meu uísque – disse meu pai.

-Não estou com as suas mãos – disse ela irônica.

-Por favor, Olivia, saia da minha frente antes que eu tenha que te tirar a força daí.

-Eu estou fazendo almoço para a Rachel se você quiser a porra do uísque deveria saber que ele não fica mais na cozinha – disse.

Eu, tio Kol e tia Kath apenas assistíamos como se fosse um espetáculo.

-Onde está então?

-Não é problema meu – disse ela sorrindo.

-Sai da minha frente – rosnou meu pai.

-Não – disse ela simplesmente.

Então meu pai pegou minha mãe pela cintura e a tirou da frente da adega.

-Me solta Damon – rosnou.

-Não – disse ele.

Então minha mãe em um golpe rápido jogou meu pai do outro lado da sala, ele rosnou.

-Ops – disse ela sínica.

-Eu vou te matar Olivia – rosnou.

-É mesmo? Então sabe que precisa de mais do que uma estaca para me matar amor.

Meu pai a jogou para fora da casa e ambos começaram a correr do lado de fora.

-Acha que eles vão ficar bem? – perguntei.

-Infelizmente eles não sabem brigar como alguém normal – disse tio Kol.

-Vão ficar bem querida – disse tia Kath – Eles se amam.

-Amor supera tudo certo?

-Certo – ambos disseram.

POV Olivia

Damon estava me perseguindo, Kol tinha razão nós não sabíamos brigar e parecíamos duas crianças, ele conseguia me irritar profundamente o que me deixava louca.

Até que enquanto corríamos ambos tropeçamos em uma pedra e rolamos para o meio da praia até pararmos centímetros um do outro.

A roupa que eu usara rasgou-se, deixando minha barriga à mostra, estava morta de raiva então me levantei e sai andando batendo os pés.

-Aonde você vai? – perguntou ele gritando.

-Embora, Damon, embora pra minha casa – disse sem olhar para trás.

Escutava Damon correndo atrás de mim, olhando ao meu redor naquela praia me lembrava da primeira vez em que eu conheci os originais, na primeira vez em que eu e Kol decidimos que não iríamos brigar e seriamos amigos, na primeira vez em que eu e Rebecca fugimos para ir a uma festa e me lembrava a primeira vez em que estive sem o Damon, me lembrava quando minha mãe morreu.

Sorri mas, não pude deixar de conter minhas lágrimas com as duas lembranças que mais me doíam, a morte trágica da minha mãe causada pro Esther e os anos em que passei sem o meu Damon, só de pensar em ficar longe dele meu corpo inteiro doía e eu morria por dentro.

Cai de joelhos na areia com as mãos no rosto, Damon apareceu então do meu lado ajoelhando-se e me olhando com curiosidade, eu apenas o abracei e ele sem reação fez o mesmo.

-Não me deixa nunca Damon – sussurrei.

-Nem por um minuto – disse ele me abraçando.

Nós ficamos abraçados e deitados na areia vendo o por do sol.

-O que te lembrou de meu amor?

-Quando eu estava longe de você – choraminguei.

-Os piores anos da minha vida – gemeu.

-Da minha também, eu te amo incondicionalmente Damon Salvatore.

-Você é só minha Olivia Mikaelson – sorriu.

-Eu sou do meu amado – disse ele.

-É o meu amado é meu – completei.

-Só acho que poderíamos brigar como pessoas normais – disse.

-Acho que assustamos nossa filha.

-Ela é que é muito desobediente.

-Ela está amando Damon – sorri.

-E ela lá tem idade para amar?

-Ela tem 15 anos Damon é só três anos mais nova que a sua cunhada minha irmã – sorri com a irônia.

-Mas, a Elena tem bem mais que só 18 anos, ela tem quase 100.

-Que diferença faz? O amor é para todas as idades.

-Mais é com um lobisomem você viu o que ele fez com ela?

-Conhecendo a Rachel e conhecendo nós dois, sabemos como ela é teimosa, Brian é um bom menino Damon, quem sabe ele não pediu para ela ir e como você ou eu ela insistiu em ficar?

-É pode ser mais vampiros e lobos não cola – disse.

-Qual é Damon, Carol e Tyler se dão tão bem que tiveram até um filho, o problema não é de ele ser lobo e sim de você não deixar sua filha crescer.

-Eu sei meu amor mais e se ela me aparece grávida? Se ela já uma hibrida mutante como diz Stefan como o filho dela vai ser?

-Bem, se ela ficar grávida eu mesma serei responsável por quebrar as pernas dela – sorri.

-Você é magnífica Olivia – sorriu – Acho que posso abrir uma exceção.

-Pode?

-Posso, contando que ela não nos desobedeça mais.

-Apoiado.

[…]

Nós fomos para casa, assim que chegamos Stefan e Elena não estavam em casa assim, mas, Liz estava ela e Rachel estava cantando vendo Glee, não era que a pequena Alice tinha razão? Que a Rachel gostaria mesmo da Rachel do Glee?

-O que vocês estão fazendo? –gritou Damon enquanto me abraçava.

Ambas saltaram no sofá levando um baita de um susto.

-Que susto tio – reclamou Liz.

-Ah, princesa foi sem querer – disse ele, embora Liz tivesse 16 anos sempre agira como nossa criança, talvez eles fossem criado de uma forma diferente.

Alice correu e rodou nos braços do tio que lhe dera um beijo estralado na bochecha, a pequena nunca crescera e sempre seria nossa bolinha.

-Eu amo tanto você tio gatinho – disse ela chamando ele do apelido que dizia quando era menor.

-Também te amo bolinha – sorriu.

-Acho que tem uma outra princesa com ciúmes – disse apontando para Rachel emburrada no sofá.

-Não estou com ciúmes – disse.

-Mentirosa – nós três dissemos.

-Tenho que ir tio, vou sair com o tio Kol – disse.

-Eu quero ir também – resmungou Rachel.

-Se você nãoe estivesse assim – provocou Liz.

-Você está de castigo – disse Rachel.

-Ixxi, é mesmo esqueci

-Pode ir, mas, garanta que vai chegar antes dos seus pais.

-Eu também te amo tia Olivia – disse pulando.

-Também te amo bolinha – sorri.

Então a pequena saltitou para fora da casa, Damon e eu nos sentamos um de cada lado da Rachel.

-Podem me deixar assistir o Glee em paz? Já não basta estar de castigo ainda tem que os dois ficar curiando meus programas? – perguntou.

-Acho que ela não vai querer saber da novidade então Damon.

-Acho que não Olivia

-Sendo assim vamos embora então

-Então vamos

-Quando o Brian chegar…

-Está bem o que vocês querem? – perguntou.

-Eu e seu pai conversamos, eu Damon Salvatore muito cabeça dura, concordou em deixar você namorar o Brian.

-Sério? – os olhos de Rachel brilharam.

-Sério – disse Damon – Contando que você nunca mais desobedeça nem eu nem sua mãe, não brinco quando digo que mando você para um internato.

-E eu assino os papeis pra te deixar lá pelo resto da sua vida imortal, eu tenho muito da maldade do seu tio Klaus, então nem arrisque querer ver quando eu estou realmente brava.

-É ela diz a verdade não queira mesmo – disse Damon – Eu sou bonzinho perto do que sua mãe faz.

-Obrigado – disse ela nos abraçando forte e nós sorrimos e a abraçamos.

-Só pra você não esquecer aprontou você lembra de paris que pra onde você vai – sorri.

-Eu amo vocês, muito – disse ela chorosa.

-Nós também te amamos princesa – eu e Damon dissemos.

-Quando Brian volta? – perguntou alegre – Ou a tia Carol e o tio Tyler? Estou com saudades.

-Servem aqueles ali? – perguntou Damon apontando para a porta, onde Caroline, Tyler e Brian estavam, embora o garoto estivesse com as mãos nos bolsos e de cabeça baixa era possível ver seu sorriso.

-Agora tem vergonha de mim? – provocou Rachel.

Sim, essa garota era muito parecida comigo.

Brian levantou a cabeça e sorriu, eu e Damon saímos do lado de dela, e Rachel fez um sinal com a mão para ele vir até ela, ele olhou para o Damon em forma de respeito.

-Pode ir garoto – disse Damon – Cuida da minha princesa.

-Pode deixar – sorriu.

Ele então correu até Rachel.

-Sinto muito… - tentou dizer ele.

-Cala a boca Brian – disse ela beijando a boca dele.

-Literalmente essa menina puxou para mim – eu e Damon dissemos juntos.

-Eu é quem não sei pra quem esse moleque puxou, não se parece comigo, eu sou mais…

-Tarado? – completou Caroline rindo.

-É – riu Tyler.

-Não sabemos o que eles aprontam – disse.

-Vamos tomar um uísque – disse Damon.

-Vamos – sorriu Tyler.

Então ambos subiram, enquanto eu e Caroline fomos para a sala de vídeo para conversarmos, o que aconteceu pela noite inteira até que fomos dormir exaustos, ao que parecia minha princesa estava mesmo crescendo.


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