I Can Wait Forever escrita por Sky Salvatore


Capítulo 27
Capítulo 26 - Alucinações




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Deveriam ser mais o menos quatro da manhã quando acordei algo estava me incomodando, suava frio e meu estomago revirava de forma violenta, fechei meus olhos novamente, mas, não consegui dormir, minha barriga doía de maneira significativa.

Damon dormia pesado ao meu lado, mas, assim que me levante para ir ao banheiro ele acordou coçando os olhos e nervoso por algo estar acontecendo comigo.

-O que foi Olivia? – perguntou sentando-se na cama.

-Nada meu amor nada, pode voltar a dormir – disse tranquilizando-o.

-Está bem – disse ele voltando a se deitar, o que me fez rir com a falta de sensibilidade de Damon.

Andei a passos leves até o banheiro, logo aquele enjoo havia voltado agachei-me no chão do enorme banheiro do quarto, mesmo que não tivesse comido nada eu estava vomitando sangue, aquilo fazia meus pulmões arderem.

Quando não estava mais aguentando vomitar e meu corpo inteiro parecia doer, entrei no chuveiro deixando a água gelada passar por meu corpo inteiro.

Depois que terminei coloquei minha camisola de seda preta e meu roupão felpudo braço.

Mesmo depois de pronta para dormir novamente voltei a vomitar mais sangue.

Um sangue que eu não conseguia imaginar de onde saía já que eu mal me alimentava esses dias.

Parecia mesmo com uma humana, olhei-me no espelho ainda sentada no chão,ou melhor, largada no banheiro eu estava mais pálida do que o de costume e havia orelhas de baixo dos meus olhos.

Estava quase com os olhos fechados quando, uma névoa invadiu misteriosamente o banheiro, fiquei assustada, mas estava cansada de mais para gritar para o Damon ou simplesmente para me levantar.

Então no espelho do banheiro que era grande de corpo e ficava na parede ao lado da pia, ela apareceu, me fazendo arregalar os meus olhos.

Dianna estava toda de preto o seu vestido cobria todo o seu corpo, ela sorria de forma maliciosa e mortífera, parecia um demônio de verdade.

-Acho que a mamãe está um pouco mal – disse como se estivesse com pena de mim – É uma pena que eu não tenha nada a ver com isso.

-Soube que Damon lhe arrancou o coração – disse maliciosa e ironicamente, embora nem estivesse nas condições de fazer tais provocações – Ele causa mesmo esse efeito, come os corações das vadias.

-Acho melhor ficar quietinha Olivia – sorriu.

-Como se eu tivesse mesmo medo de você, tenho coisas mais sérias para temer do que a um lixo como você Dianna – disse irônica.

-Se eu fosse você, ficaria bem quieta, posso matar essa criança com um único sopro, não preciso de mais que isso – disse, então começou a pronunciar um feitiço que não me era estranho e eu por minha vez comecei a me retorcer de dor no chão, eu gritava mais ninguém parecia me ouvir – pode ficar quieta meu amor, ninguém vai te escutar.

-Você não vai matar o meu filho – disse convicta.

-Ah não? – disse ela rindo e continuou seu feitiço, mas, de repente minha mãe surgiu do outro lado, do lado em que eu estava e com os olhos brancos de raiva começou a lançar um contra feitiço e então Dianna como um vapor depois de um banho quente desapareceu.

Meu corpo ainda doía desesperadamente, certamente era por isso que eu chorava como uma humana, sem dizer muitas palavras minha mãe sentou-se ao meu lado por meio de magia, mas, era como se ela realmente estivesse ali.

Acomodei minha cabeça em seu colo e ela afagou o meu cabelo de forma maternal como não tinha tipo há muitos anos, deixava que minhas lágrimas molhassem seu vestido vermelho.

-Calma querida – disse ela beijando minha bochecha.

-Será que um dia eu vou poder viver em paz? – perguntei entre lágrimas.

-Você está esperando um milagre – disse ela colocando as mãos mortas em minha barriga – Ainda há esperança Olivia.

-Ela vai matar meu filho mãe – sussurrei.

-Filha – corrigiu ela sorrindo – Você tem que tomar cuidado, sua amiga Bonnie vai saber o que fazer quando o dia amanhecer, se ela matar alguém no mundo dos vivos pode ter seu corpo físico e voltar, então cuidado todos vocês.

-Eu pensei que o Damon tivesse matado ela – suspire.

-O seu Damon te ama muito, por isso ele sempre estará a um passo a frente de você.

-Eu sei que ele me ama… - disse sonolenta.

-Durma Olivia – sussurrou minha mãe.

-Mas…

-Durma – sorriu

E então eu fechei meus olhos e peguei em sono profundo.

[…]

Abri meus olhos e estava deitada na cama, Damon e Elena estavam ao meu lado e suspiraram aliviados a me ver respirando novamente, tinha duas opções ou eu realmente tinha visto Dianna na madrugada ou caí dura no banheiro e estava apenas delirando.

-Que susto você me deu – disse Damon.

-O que… aconteceu? – questionei com pausas.

-Você acordou no meio da noite, disse que não precisava de ajuda e ficou no banheiro passando mal, Elena ouviu um estrondo enorme e então eu acordei e nós encontramos você no banheiro caído banhada em sangue e sem respirar, a propósito aquilo foi muito estranho – disse Damon.

- Então eu estava delirando – disse falando sozinha – Eu não a vi, minha mãe… ela não pode ser.

-Meu amor o que você está dizendo? – perguntou Damon.

-Eu vi Dianna no espelho do banheiro eu gritava mais você não me escutava Damon, ela começou com um feitiço e uma onda de dor me atingiu e então minha mãe apareceu e a fez ela parar, ela disse que se ela matar nossa menina Dianna volta a ter um corpo no mundo real.

-Você deve ter passado mal – disse Elena – Damon, termine de cuidar dela, Alice está chorosa hoje acho que está doente.

-Pode ir Eleninha eu cuido da minha gatinha – disse ele usando palavras de mais no diminutivo.

-Damon – choraminguei e ele deitou ao meu lado e me abraçou fortemente.

-Tudo vai ficar bem meu amor, eu não vou deixar que nada, nada machuque você ou nossa filha – sorriu.

-Estou cansada – murmurei.

-Durma, Olivia – sussurrou.

-Antes eu preciso de um banho, meu roupão está tudo sujo de sangue – disse olhando para baixo.

-Está bem – sorriu.

Levantei ainda sentindo dores, fui até o banheiro e tomei um longo banho quente, depois sai e coloquei um shorts jeans preto e uma regata de mesma cor, prendi os meus cabelos em um coque.

Damon ainda estava na cama todo arrumado com os cabelos molhados, deitei ao seu lado e seu perfume inundou meu nariz e foi muito bom aquele cheiro.

-Você é tão cheiroso – disse beijando sua boca.

-Você também e ainda é a grávida mais sexy que eu conheci – sorriu.

-Não que você tenha conhecido muitas – disse irônica.

-Tem razão, não conheci muitas – disse – A propósito Caroline entrou em trabalho de parto essa manhã.

-Ah, eu queria estar lá com a minha amiga – disse desapontada.

-Ela achou melhor você mocinha permanecer aqui mesmo, está muito fraca.

-Então quer dizer que o Brian nasceu?

-Ainda não, ela só foi para o hospital por precaução.

-Podemos ir vê lá mais tarde?

-Depois que você dormir e descansar, nós podemos – sorriu.

-Preciso mesmo dormir – bocejei.

Arrumei-me melhor nos braços do Damon e dormi profundamente.

[…]

Caroline ainda não havia dado a luz ao Brian, já fazia uma semana que a linda Sarah nascera, Bonnie dissera que ambas não nasceriam próximos por causa do estranho tempo cronológico que seres sobrenaturais levavam para ter filhos.

Tyler estava com ela no hospital e nós estávamos sem casa, preparados para quando ela iria nos ligar dizendo que Brian já havia nascido.

Todos nós estávamos na sala como de costume conversando, Bonnie estava com Sarah em seus braços e como bons padrinhos eu e Damon demos algumas roupinhas da linha de bebes da Chanel, Sarah ficava linda com elas.

Para Caroline nós havíamos comprado um carrinho de bebe verde todo equipado que virava até uma cadeirinha de carro, e o detalhe em especial era que ele tinha o nome do Brian e também compramos algumas roupas de uma linha masculina que Damon conhecia.

As horas passavam de vagar, estava me sentindo um pouco melhor depois de dormir.

-Acho que você deveria tentar comer alguma coisa – disse Damon.

-Estou bem assim – sorri.

-Olivia, não temos mais cinco anos, por favor? Vamos tomar o sangue, antes que você mate o meu sobrinho – disse Rebecca agarrada ao Matt.

-Está bem mamãe – disse rindo.

Stefan que vinha da cozinha trouxe-me uma bolsa de sangue e me entregou.

-Obrigado – sorri.

-Disponha – disse ele.

Tirei o lacre da bolsa de sangue e comecei a tomar de vagar, quando estava quase na metade da bolsa aquele sangue todo começou a se revirar no meu estomago.

Corri a toda velocidade para o banheiro da parte de baixo da casa, logo aquele sangue todo estava fora do meu corpo, quando por fim aquilo acabou meus pulmões doíam.

Levantei-me e me limpei usando a água da pia, olhei-me no espelho e novamente estava pálida de uma forma sobrenatural, me arrastei até a sala e me joguei ao lado do Damon fechando os olhos.

-Eu disse que não precisava disso – murmurei.

-Seu corpo está rejeitando sangue, isso não aconteceu com Caroline.

- Caroline não é uma hibrida – disse mal humorada.

-Algo está errado – disse Bonnie – Eu precisava te dizer uma coisa mais não sei o que.

-Eu preciso caçar de verdade – disse.

Todos riam.

-Você é uma comediante – disse Rebecca.

-A mais engraçada que eu conheço – disse Elena.

-Há, há,há – disse enjoada.

-Você é mesmo engraçada – disse Damon.

-Para de me apertar Damon – resmunguei.

De repente o celular do Stefan tocou ele sorriu e disse:

-Brian nasceu.


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