Our Love Story escrita por Victória Bieber


Capítulo 23
I'm not living life.


Notas iniciais do capítulo

Oi lindas, tudo bem?????!
Eu amo vocês, mas vocês também tem que me amar e comentar muito!
Poxa vida, tenho 58 leitoras.
CINQUENTA E OITO LEITORAS.
5 comentam...
Poxa né gente? Eu faço de tudo pra esse fanfiction ser boa, eu faço de tudo mesmo, dou o meu máximo por que eu amo escrever e ninguém dá valor? Por favor né gente...
Ta aí mais um capítulo! Beijos.
Boa leitura!



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Escute : http://www.youtube.com/watch?v=bBb-J0hcBQA E se acabar reinicie.

- Filha?! Você veio atrás de maconha? –Perguntou alterando o seu tom de voz e erguendo suas sobrancelhas grossas. Sua expressão foi de agressividade e nervosismo.

- Não! Não é da sua conta! Não comece! Você não se preocupou em me educar. Não me importo que esteja bravo. Agora me diga você. O que faz em Fort Lauderdale vendendo maconha? –Pergunto chegando ao mesmo tom de voz que o seu. Encarei-o séria com a arma erguida e apontada ao seu olho.

- Você está vivendo uma vida perigosa, hein? –Sorri sínico. –Tome cuidado com quem anda. –Disse ainda com os braços levantados. Colocou a mão calmamente no bolso, e eu hesitei em apontar a arma para a sua mão olhando suspeito. Ele tirou uma arma e apontou pra mim. –Agora estamos na mesma. –Disse novamente. Disparei um tiro que pegou de raspão em seu braço fazendo-o sangrar.

Ele disparou outro em direção de minha perna, mas eu pulei por cima do tiro. Senti dois braços fortes me puxando para trás. Olhei para seus rostos. Eram dois homens jovens. Eles haviam uma postura boa e um corpo maravilhoso. - “Bomba” -Pensei. Olhei para meu meu pai e ele estava com um sorriso malicioso estampado no rosto. O encarei e ele subiu em cima da moto ainda sorrindo. Os dois homens me ergueram e me colocaram em cima da moto de Justin atrás de meu pai. Olhei-os e eles entraram dentro de um carro preto. Voltei o olhar para meu pai e ele deu a partida. Eu hesitei rapidamente em colocar a mão na sua cintura e me segurar, ou iria cair pela velocidade em que ele estava andando. Tive que manter o equilíbrio enquanto ele voava sobre a moto. Ele dirigiu até um local que não me era estranho. Era no final da cidade. Era a floresta em que eu sempre vinha. Sequei o canto da boca e sorri convencida. Os dois homens chegaram logo após e me amarraram com os braços nas costas. Meu pai me empurrou até o galpão que havia por lá e me jogou pelo chão.

Ele e seus dois capangas haviam saído. Rolei pelo chão e consegui me levantar. Eu tentei cortar a corda mas não tinha muito jeito. Olhei pela janela velha e feita de madeira e me distraí com o canto dos pássaros. – Tordos! –Pensei. Eu até esperaria aqui por eles virem e me desamarrarem como em desenhos animados, mas estou sendo boba e estou perdendo tempo. Achei algumas ferramentas como um isqueiro. Eu iria me machucar. Eu queimei cuidadosamente a ponta da corda fazendo-a virar cinzas em segundos. Eu bati o meu braço contra a parede para que as chamas se apagassem. Aquilo era suficiente. Eu continuava batendo até não restar nenhum foco de fogo. Olhei meus pulsos e eles estavam destruídos. Percebi a chegada deles. Eu deixei a corta no chão e corri para a floresta. Subi numa árvore bem alta. Eu conseguia ver tudo daqui de cima.

Ouvi os gritos de desesperos de meu pai. Ele ameaçou a matar os dois rapazes se eles não me achassem. Logo depois vejo os dois saindo do galpão e vindo em direção a floresta. Encolho-me na árvore e faço de tudo para que não seja descoberta.

Eles passam direto e somem no meio do mato. Minutos depois o meu pai saí do galpão e vai atrás dos garotos. Peguei gravetos soltos da árvore e os esmaguei com a mão fazendo barulho para longe da floresta, o enganado. Ele sumiu minutos depois. Eu desci cuidadosamente da árvore e entrei no galpão. Lá encontrei uma arma, uma faca, um maço de cigarros, um isqueiro e a carteira do papai. Estava cheia. Provavelmente era um pouco do dinheiro que ele roubou de Pattie. Peguei esse dinheiro e coloquei no bolso.

Peguei todas as outras ferramentas e me armei. Escondi-me atrás de um armário velho todo empoeirado. Dei 2 tiros na parede para que eles pudessem voltar. Aguentei firme quando ouvi passos furiosos e agressivos pisarem na mata. Quando os dois capangas entraram fechei os meus olhos e disparei 2 tiros em seu peito. Fiz o mesmo com o outro. Meu pai entrou assustado. Eu então peguei a faca e a lancei acertando seu coração. Ele caiu e morreu lentamente. Eu derramei uma lágrima, mas logo a limpei.

Peguei um cigarro e o acendi. Coloquei-o na boca e procurei por álcool. Espalhei por todo o local, inclusive pelos corpos. Tirei a chave da moto de Justin do bolso de meu pai, e risquei o fósforo jogando-o pelo chão. Pulei a janela rapidamente enquanto fogo se alastrava. Joguei a arma, o isqueiro e a faca para que fossem queimados e transformados em cinzas. Subi na moto de Justin rapidamente e traguei mais uma vez meu cigarro.

[N/A http://www.youtube.com/watch?v=8GVTXOh04VY Escute.]

Dirigi rapidamente a moto. Queria ficar distante daquele pesadelo. Beijei o meu escapulário e prometi que nunca mais mataria ninguém. Cheguei em casa e estacionei a moto de Justin na garagem.

- Aonde foi? –Ele perguntou me abraçando. Ele fitou a minha roupa suja e o sangue espalhado. A moto estava um fiasco, toda suja de terra.

- Fui atrás de meu pai. –Respondi. Estava desejando para que ele não sentisse o cheiro forte de cigarro que eu estava exalando. Ele se aproximou para me beijar e eu evacuei.

- Qual o problema? –Ele perguntou me olhando estranho. Eu tenho que contá-lo que ás vezes eu fumo. Mas talvez ele me leve a mal por isso.

- Tudo bem Justin... Eu fumo ás vezes. –Eu soltei e ele olhou para baixo. Eu joguei as chaves de sua moto sobre a grama e saí pelo portão.

- Espera. –Ouvi sua voz rouca me chamar. –Está tudo bem. Eu te aceito do jeito que você é. Mas acho que deveríamos conversar. –Ele disse se aproximando de mim.

- Tudo bem. –Concordei. –Vou em casa tomar um banho e tirar essa roupa suja e esclarecemos tudo que estamos escondendo. –Disse e ele assentiu com a cabeça.

Entrei em casa e os empregados estavam tão distraídos com seu trabalho que nem me repararam. Eu subi para o meu quarto e fechei a porta. A hora do desespero havia chegado. Coloquei a mão na cabeça e comecei a chorar. Lembrei de tudo, lembrei de quem eu sou e de quem estou sendo. Eu não estava arrependida de ter matado o meu pai e não estou arrependida de ter matado ninguém. Eu acho que assim, fiz um bem pra sociedade. Meu pai nunca foi um homem honesto. Eu o jamais perdoaria. Entrei no banho e percebi o frio infernal que estava fazendo. Coloquei o chuveiro no máximo e deixei a água quente entrar em choque contra o meu corpo gelado.

Saí do banho e me vesti :

http://www.polyvore.com/cgi/set?id=63963219&.locale=pt-br

Desci as escadas sem dar satisfações de onde iria. Bati o interfone de Justin e ele veio me receber. A sua casa continuava vazia. Eu não sei por onde seu pai andava, quem era a sua família. Mas não era isso que viemos discutir. Sentei em seu sofá. Ele fez o mesmo.

- E então? –Dei inicio a conversa. Eu estava seca, e ele também. Tinha algo me incomodando nessa conversa que ele queria ter comigo. Ele me encarou e então começou :

- Quando chegou aqui, você chegou com suas roupas surradas, suas roupas velhas na quais amava tanto. Chegou com o orgulho estampado no peito de quem você é. Ameaçou a todos com o seu olhar. Não teve medo de ser quem você é no seu primeiro dia de aula. E é isso que estou precisando. A Elle sem medo, a Elle que se arrisca por tudo, não a Elle que fuma, a Elle que entra pro mundo das drogas, a Elle que mata a todos. –Ele disse em voz baixa e eu franzi o cenho. O encarei e me levantei do sofá em um só movimento.

- Como sabe que matei pessoas? –Perguntei.

- Você me contou... Sei também que Daylie morreu. E também sei que você matou o seu pai. –Ele disse se levantando e passando a mão pelo meu braço. Ele dizia com uma voz calma e baixa.

- Você sabe? Olhe, me desculpe... Eu tive que fazer isso. Eu fumei por que... Eu não sei por que. Acho que é falta de carinho, é falta de afecção. Eu sempre vivi sozinha, e agora eu tenho amigos, eu tenho uma família, eu tenho um namorado... Eu tenho você! E é disso que eu preciso. Será que consegue me entender? –Deixei todo o peso que estava no meu corpo sair, eu comecei a chorar desesperadamente. Justin se aproximou e me deu um abraço. –Chora. –Sussurrou no meu ouvido. –Isso será bom. –Ele continuava a sussurrar. –Mas lembre-se, eu estou aqui por você. –Ele disse mais uma vez como um sussurro na minha orelha.

O encarei e dei-o um beijo. Um beijo de língua. Nossos lábios se encontravam em uma perfeita sintonia, nossas línguas exploravam todos os lugares de nossa boca, demonstrando todo o amor que sentimos um pelo outro. –Hoje eu vou te transformar em minha. –Disse ele sussurrando mais uma vez enquanto me pegava no colo e me carregava no colo.


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Notas finais do capítulo

Mereço reviews?
Eles vão transar denovo?
Uiiiiii.
kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk
e então gente, o que vocês acharam?
comentem, por favor!
beijos!



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