Make You Glad You Came escrita por DaniSantos


Capítulo 5
Capítulo 5


Notas iniciais do capítulo

Abandonar a fic? NUNCA!! Mil perdões pela demora ok? Mas por isso, vou compensar vocês com 2 capítulos hoje. Espero que gostem. Desculpe qualquer erro, porque eu não revisei.
Boa Leitura!



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Era umas 7:00 quando começaram a chamar os formandos. Quando me chamaram eu estava com aquela beca (é óbvio) e com o meu sapato da roupa da festa. Minha maquiagem era um pouco mais pesada, e meu cabelo estava com uns cachos muito lindos.

            (...)

            Depois eu e as meninas nos trocamos e fomos para o salão onde seria a festa. Eu estava com um vestido azul curto muito lindo (http://www.polyvore.com/roupa_de_formatura_julia/set?id=57397960) e com o mesmo sapato da colação. Pelo fato de ter mudado o dia da formatura, nem todos os meus convidados puderam vir, mas pelo menos meus pais e meus padrinhos estavam lá.

–      Pelo visto ninguém te ama não é mesmo Julia, ninguém – era aquela vadia da Sara falando, ai que garota insuportável!! E o pior ela ainda proferiu aquele ninguém olhando para o Vitor, que só pra me provocar trocou olhares com ela e a chamou pra dançar.

Eu não estava nem um pouco a fim de dançar, afinal eu não teria com quem dançar, então eu resolvi sentar na mesa e falar com os poucos que viram me ver!! Minha madrinha, tia Meri , é muito querida, ela sonha os meus sonhos comigo, e isso me faz um bem danado. Eu a amo, minha mãe não poderia ter escolhido madrinha melhor; sempre que vou na casa dela, ela me recebe muito bem, assim como o meu padrinho Batista (eu não acho o nome dele estranho, eu só acho... diferente). Sem falar que o apartamento deles é muito aconchegante.

Quando eu me distrai e olhei para a pista de dança, vi que a Sara estava praticamente “se dando” pro Vitor, que estava bem felizinho pelo visto. A Sara estava visivelmente com um vestido mais curto que eu, e ela rebolava na frente do Vitor, ou melhor, ela estava esfregando a bunda dele. Cada vez que ela descia até o chão dava de ver praticamente os ovários dela!

–      Quer dançar comigo? – Aquela pessoa havia me tirado de meus devaneios, e quando o olhei abri um sorriso de orelha a orelha. Era o meu primo, Mateus, fazia tanto tempo que eu não o via, ele era praticamente um irmão pra mim.

–      Mateus!! – levantei e fui abraça-lo

–      Hey baixinha!! – baixinha era o apelido que ele usava para me chamar (mas eu não sou baixinha ta!) – Quanto tempo hein! Eu tava morrendo de saudades de ti guria! E como você cresceu hein!! – ele falou e deu um pouco de ênfase na palavra cresceu e me girou para ver como eu “estava”

–      Pois é, mas eu estava com mais saudades ainda!! Meu primo meio irmão, hahaha. Eu não cresci tanto assim cara, eu só fiquei mais velha, e fiz 18 anos né, obrigada por me dar os parabéns – eu disse o olhando

–      Pois é, agora você não é mais uma pirralha não é mesmo?

–      Eu nunca fui uma pirralha, você que era, era mais velho que eu mas se comportava que nem uma criança – eu disse me sentando e apontando uma cadeira para ele se sentar

–      Não mesmo – ele disse indignado – Mas como eu sou uma pessoa muito educada, posso cumprimentar as outras pessoas dona Julia?

–      É claro né!! – eu disse dando um soquinho no braço dele, que vou dizer, ele também cresceu bastante, ele estava mais lindo que nunca!!

Quando me distrai novamente e virei para a pista pude ver que Vitor me encarava, como que quisesse tirar satisfação de quem era aquele cara ali comigo. Provavelmente de propósito (com certeza, ele fez aquilo de propósito) ele “puxou” a Sara e a beijou. Eu fiquei de cara, porque eu não esperava aquilo, quer dizer até esperava vindo dele, e como que nem da vez do parque ele ficou me olhando durante o beijo. Eu virei para a mesa e disse para todos que já voltava.

Eu me levantei e fui em direção a ele, o puxei pelo braço, o tirando daquele beijo que me dava embrulho no estômago. E quando ele ia se soltar, eu disse.

–      Chega Vitor, eu quero conversar a sós contigo, mas se você preferir eu posso começar a falar aqui na frente de todo mundo – como eu não era de dar vexame falei aquilo no meu tom de voz normal, para não atrair muitos olhares

Ele então, veio comigo sem falar nada, e eu o levei para um canto. Quando chegamos eu já comecei a falar:

–      Para que fazer isso Vitor? O que é que você ganha fazendo essas coisas? Não sei se você percebeu, mas você está tendo uma atitude totalmente infantil! – aumentei minha voz umas oitavas sem perceber.

–      Eu faço isso para ver a sua reação, pra ver que se eu provocar tu vai querer ficar comigo de novo! E não, eu não fui infantil. – ele disse com a voz já alterada pela bebida, ou melhor muito alterada.

–      Vitor, aprende cara, não é me provocando que você vai me ter de volta, porque você não vai me ter de volta, desse jeito eu só to querendo me afastar mais ainda de ti

–      Você vai ser minha Julia, minha pra sempre – ele disse se aproximando e me segurando com força nos braços

–      Vitor você ta me assustando! – eu disse tentando me soltar dele, o que fez ele me apertar ainda mais e me por contra uma parede

–      Hoje você vai ser minha de novo Julia – ele disse e começou a beijar meu pescoço, eu já estava chorando, eu nunca o vi naquele estado, nunca!

Mateu’s POV

A minha baixinha estava demorando muito, e eu já estava ficando preocupado, então resolvi procurar ela. Fui falar com as amigas dela que estavam na pista dançando.

–      Meninas vocês viram a Ju? – eu perguntei para Ana, Sofia e Laura.

–      Não – Ana

–      Eu também não – disse a Sofia como quem quisesse saber quem eu era – Quem é você

–      Eu sou o Mateus, um primo dela, se bem que eu to mais pra irmão. Mas e você Laura, viu a Julia?

–      Eu vi ela indo lá pra trás com o Vitor, ela ia conversar com ele eu acho. Mas eu já to ficando preocupada, ela ta demorando de mais.

–      Eu também, vocês me ajudam a procurar ela? – eu disse já ficando aflito, ou melhor eu já estava aflito.

–      Claro que sim – falaram todas juntas

Saímos a procura da minha baixinha, e nada. Eu já estava nervoso de mais, e se qualquer coisa acontecesse com a minha baixinha eu terminava de pirar.

Demos mais umas voltas, e ainda nada, até que eu escutei um choro e gritos de socorro tentando ser abafados, e fui tentar encontra-los. Eu vi num canto um cara fazendo alguma coisa, resolvi me aproximar um pouco e vi a minha baixinha, naquela hora meu sangue ferveu, vendo ela ali, e não pensei duas vezes, ele ia leva uma surra que nunca levou a vida toda.

Julia’s POV

Eu estava mais apavorada do que nunca, ele tinha rasgado meu vestido e me dado um tapa na cara, pois eu não parava de chorar e de gritar socorro. Ele tentava abafar meus gritos botando aquela boca imunda na minha, e cada vez que eu tentava desviar ele me apertava ainda mais contra a parede, quando eu ia desistir de lutar, eu escuto alguém berrando:

–      EU VO TE MATA SEU FILHO DA PUTA – era o Mateus, e eu vi ele se jogando em cima do Vitor o empurrando pra longe de mim.

Minhas amigas vieram em ajudar, e naquele instante eu chorava mais que antes, eu apenas as abracei fortemente enquanto elas afagavam mus cabelos. De uma coisa eu tinha certeza, se eu deixasse o Vitor ali apanhando, o Mateus ia quase matar ele.

–      Meninas o Mateus vai matar o Vitor desse jeito! Laura, chama meu pai por favor, RÁPIDO!! – eu disse entre o choro

Eu continuei ali chorando, e tentando fazer o Mateus parar, alguns segundos depois a Laura chegou com meu pai, que foi tentar fazer o Mateus soltar do Vitor, eu nunca vi meu “irmão” daquele jeito. Quando meu pai conseguiu separar os dois, o Mateus veio em minha direção me abraçar, ele estava com um olho roxo, mas o Vitor estava muito pior. Um minuto depois mais ou menos enquanto eu chorava nos ombros do meu primo, os seguranças chegam e chamam a ambulância para cuidar do Vitor. Ele não estava gravemente ferido, mas precisaria de uns pontos talvez.

–      Vamos pra casa por favor – eu disse olhando pro Mateus

–      Ok, e quando a gente chegar você vai me explicar quem é esse puto, entendeu? – ele disse segurando meu rosto com suas mãos e eu assenti.

–      Meninas, vocês podem dormir lá m casa hoje? – elas assentiram que sim com a cabeça e eu as agradeci. Nem havia me dado conta de meu vestido estava todo rasgado e horrível, mas pelo visto o Mateus sim, então ele me envolveu com seu casaco, e lá fomos nós, teríamos que atravessar um salão lotado de gente.


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Notas finais do capítulo

Como eu disse, desculpe qualquer erro, pois eu não revisei. Eu escrevi esse capítulo 3 vezes, e eu não sei bem se era o que vocês esperavam que acontecesse. Mas sério, espero muito que vocês tenham gostado, e ainda hoje tem o cap. 6 OK?! Não deixem de me mandar reviews, é muito bom saber o que vocês acham da fic.
Beijos, até mais tarde!!