Alvo Potter E O Medalhão De Prata escrita por Amanda Rocha


Capítulo 23
O Medalhão de Prata


Notas iniciais do capítulo

Oiiieee, gente! Primeiro quero agradecer, nas notas finais eu cobro! Hehehehe! Mas sério, tô muito feliz! Estava eu, mais uma vez mandando incomodando as pessoas mandando MP's para divulgar a minha fic. Daí, um dia depois o número de leitores subiu para 71!!!! Isso mesmo, gente!!! E já tenho 17 "favoritações"!!! Quase pirei!!
Bah, tô tri feliz mesmo! E já que tô feliz, resolvi dar o link de uma fic pra vcs lerem! É bem legal!
Aqui: http://fanfiction.com.br/historia/247930/De_Volta_Ao_Torneio_Tribruxo.
Nos vemos nas notas finais...



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 Aquelas semanas seguintes foram verdadeiros pesadelos. Tiago não falava mais com Alvo e toda vez que o via, ia embora. Todos comentavam da briga de Alvo com o irmão. Diziam em voz alta que Alvo perdera sua proteção. Era verdade. Alvo tinha que se controlar para não arrumar encrenca, pois toda a vez que passava, havia alguém da Sonserina que ficava caçoando ou provocando, esperando que Alvo revidasse. O pior de tudo foi que um dia, quando Alvo estava indo para o Salão Principal, Ben Juss lhe deu uma rasteira, Alvo caiu de cara no chão. Quando se levantou, viu que seu irmão estava passando por lá, e ele deu uma grande gargalhada e seguiu andando.

Draco tentava arranjar mil maneiras para dar uma detenção a eles, o que Carlos achava engraçado e gostava de imitar:

-Sr. Potter, Sr. Weasley e Srta. Granger, menos trezentos pontos para a Grifinória por respirarem alto demais na minha aula. E detenção para os três, onde já se viu? Respirando na minha aula!

Alvo quase não via o pai, apesar dele sempre estar postado diante das portas do Saguão de Entrada.

As aulas de Defesa Contra as Artes das Trevas não foram tão ruins assim. Eles ainda aprendiam coisas que não estavam no livro e que Alvo não fazia ideia de para que servissem, mas pelo menos ele parara de chamar Alvo, Carlos e Rosa para demonstrarem a turma como se faziam coisas perigosas.

As férias de páscoa acabaram, e os professores não deram trégua. Alvo tinha pelo menos dois trabalhos para entregar de cada matéria, o que junto com os treinos de quadribol, o ajudavam a não pensar no irmão e nem no foragido que queria mata-lo. Para falar a verdade, os treinos de quadribol já não estavam tão legais quanto já foram. Tiago ainda o ignorava, e não parava de criticá-lo.

-O que acharam? –perguntou Pedro Lepos, após um treinamento. –Eu achei que estava bom... Temos chances...

-Acho que devia colocar um novo artilheiro. –disse Tiago, mirando Alvo. –Este aí não está dando...

 Pedro e os outros sempre ignoravam os comentários de Tiago, 0mas Alvo não podia fingir que não ouvia.

 Já estava tendo pesadelos à noite. Tiago não parava de aparecer em seus sonhos, dizendo que ele era muito melhor que Alvo, e depois lhe dava às costas, deixando que um homem o levasse. No fim dos sonhos, o homem o levava para a Floresta Proibida e o jogava em um túnel. Onde Alvo descobria que o homem era Bob Rondres.

 Outro dia, quando estava voltando para o castelo, após um treino de quadribol, alguém o chamou:

-Ei, Potter!

Alvo se virou. Era Scorpius.

-Soube que ganhou um livro de quadribol.

-Faz tempo. –resmungou Alvo. –Mais alguma coisa?

-Sim. Me dá ele.

-Não. –respondeu Alvo. E deu as costas a Malfoy.

-Impedimenta!

 Alvo caiu com um baque no chão.

-Resposta errada, amigo! –disse Scorpius se aproximando dele.

-Não sou... Seu... Amigo! –ofegou Alvo tentando se desvencilhar do feitiço.

-Melhor cuidar o jeito com que fala, Potter. –disse Scorpius andando a sua volta. –Agora seu irmão não te protege mais. Cá entre nós... Aquele não foi um duelo muito justo... Sabe, duelos de bruxos não têm contato... Mas podemos ajustar as contas...

-Malfoy! –disse uma voz às suas costas. Alvo virou o rosto. Era Joshua, acompanhado por mais um monte de sonserinos. Agora que Tiago não se importava mais com Alvo, ele era o brinquedinho de todo mundo.

-Deixe a gente se divertir também! –disse Marcel Jofrey. –Aí, Potter, deixo você escolher que feitiço eu uso primeiro.

 Alvo ficou calado, tentando se soltar do feitiço.

-Eu começo! –disse Reece. Ele foi até Alvo e lhe apontou a varinha. –Melofors!

 Alvo sentiu sua cabeça se comprimir e de repente se alongar. Ele a tocou e sentiu que não era sua cabeça. Ele não conseguia ver.

-Cabeça-de-abóbora! –gritaram vários alunos.

-Ah, deixem um pouco para mim! –disse a voz de Joshua. –Já sei! Finite!

 A cabeça de Alvo voltou ao normal. Todos a sua volta riam.

-Obscuro!

 Alguma coisa prendeu seus olhos. Era uma venda.

-Vem, Potter, vamos dar um passeio!

 Alguém o levantou do chão. Estavam o levando para algum lugar. Ele estava desesperado, o que fariam com ele?

  Eles caminharam por um bom tempo, depois soltaram seu braço.

-Vamos brincar! Tarantallegra!

 As pernas de Alvo começaram a se mexer, dançar. Ele não as controlava. Ouviram-se várias gargalhadas. Eles deviam estar gargalhando de Alvo. Se ao menos ele enxergasse, talvez pudesse revidar.

-ALVO!

 Era Rosa, ele tinha certeza. Provavelmente estaria acompanhada de Carlos, ele ainda tinha Matt para protegê-lo, se ameaçasse-os, talvez eles parassem.

  Ele ouviu muitos passos. Gritos e gargalhadas, e depois passos apressados.

-Finite!

 A venda caiu e Alvo parou de dançar. A multidão de alunos da Sonserina, agora havia ido embora, restara somente Scorpius.

-Tudo bem? –perguntou Rosa.

 Alvo assentiu.

-Posso fazer algo por você? –perguntou Carlos a Malfoy. –Se quiser eu chamo o Matt.

-Ele não protege você! –disse Scorpius, mas seu rosto mostrava que ele estava incerto.

-Experimente! É, corra seu covarde! Trip Jinx!

 Scorpius tropeçou e deu de cara no chão. Depois levantou-se e voltou a correr. Alvo desviou seu olhar para alguém que o espiava recostado por de trás da árvore. Era Tiago, e ria, como se gostasse do que acabara de ver.

-Ele viu. –disse Alvo. –Ele viu o que eles fizeram, mas não fez nada.

 Carlos e Rosa se entreolharam.

-Ah, ele só está bravo... –disse Carlos.  –Não se preocupe...

-É difícil não me preocupar quando meu irmão não fala mais comigo e um assassino está me procurando.

-Então vai gostar de saber que descobrimos o que é o Medalhão de Prata. –disse Rosa, e tirou um livro preto da bolsa. –Eu estava lendo esse livro, foi mamãe quem me emprestou. Achei o termo “Medalhão de Prata”, veja isso:

“O Medalhão de Prata, também conhecido como o Medalhão de Dullboh, é um objeto criado pelo Bruxo Dôndo Dulboh, o famoso estudioso de objetos mágicos. O Medalhão de Prata é um objeto místico capaz de aumentar o poder do bruxo em até vinte vezes. É ainda, um dos objetos mais famosos da linha Abre-Mente (objetos que abrem a mente da pessoa, ajudando nos feitiços, contrafeitiços, azarações e maldições).”

 Alvo ficou perplexo quando Rosa terminou. Então era isso o que Bob Rondres queria. Era um Medalhão que aumentasse seu poder. Um Medalhão que por acaso estava em Hogwarts, na Floresta Proibida.

-Al... –disse Rosa.

Alvo não estava interessado em mais nada. Olhou para o irmão, que ao vê-lo, rapidamente desviou o olhar e voltou ao castelo, como estava fazendo todos os dias desde que brigaram. Alvo olhou para o céu, onde as nuvens escondiam aquele sol de primavera, que daqui a pouco dias daria lugar a um sol de verão.

-Acha que ele já esta aqui no castelo? –perguntou Alvo. Há dias estava com isso na cabeça.

-Acho que se estivesse não deixariam que a gente andasse pelos jardins. –disse Rosa.

Alvo continuou a olhar para o céu, imaginando se um dia teria coragem de ir até a Floresta e encontrar-se com Bob Rondres... Mas por que faria isso? Por que iria querer se encontrar com alguém que queria o matar?

A resposta para sua pergunta veio mais tarde naquela noite, ou melhor, naquelas noites.

Era madrugada de uma segunda-feira quando Alvo acordou assustado na primeira noite. Levantou-se e ficou sentado na cama, olhando para a escuridão que estava o dormitório, e tentando se lembrar de qual fora o sonho que o deixara daquele jeito, suando frio, mas desistiu de forçar a memória, logo de início. Nunca tivera uma boa memória para sonhos. Deitou-se novamente na cama, na esperança de dormir e ter o mesmo sonho...

Ele estava andando pelos jardins da escola. Estava sozinho. Não, não estava sozinho. Estava apenas afastado do resto dos alunos. Ele passou pela cabana de Hagrid, pensou em entrar, mas algo o chamou atenção. Um barulho vindo da Floresta. Ele olhou, viu um vulto. Andou em direção do vulto. Tinha quase certeza de quem ele era, mas apesar disso, não estava com medo. Foi se aproximando, se aproximando... Ele estava atrás de uma árvore, mas depois saiu. Usava um capuz preto, de modo que ele não conseguia ver seu rosto. Alvo o encarou por um tempo, depois ele fez uma reverência. Alvo não sabia se devia fazer o mesmo... Não queria ser mal educado, mas achou que não precisava reverenciar alguém que queria vê-lo morto. O homem começou a falar... Sua voz era fria... Dava arrepios... Ele disse que Alvo seria o primeiro... O primeiro a morrer... Disse que honrava aquilo que ele estava fazendo, que se entregar era a melhor escolha. Disse que se fosse ele, faria a mesma coisa. Alvo hesitou. Não queria se entregar. O homem pareceu perceber que ele estava com medo, porque imediatamente disse que era preciso. Que se Alvo não se entregasse, ele teria de matar outras pessoas... Seus pais... Seu irmão... O homem pegou no ponto fraco de Alvo. Ele olhou para trás, viu o irmão se divertindo com os amigos. Não queria ele morto. Não queria vê-lo sofrendo... “Ele sofreu por você”, disse Bob Rondres. “Sofreu por ver seu pai com você... Sofreu porque você não honrou o juramento... Sofreu desde o dia em que você nasceu”. Alvo ficou olhando o irmão. Era verdade. Alvo o fizera sofrer muitas vezes... Mas... “Seria melhor se fosse apenas ele e Lílian Luna, você não acha?”, disse a voz. Alvo sabia que Tiago sempre gostara da irmã... Ele também a amava muito, ela era como o elo entre eles. Sempre que brigavam, começavam a brincar com Lilí, e esqueciam-se que estavam bravos um com o outro.

E este era o sonho que ele estava tendo havia quatros noites. Sempre acordava assustado, e em uma das noites foi Carlos quem o acordou, dizendo que ele estava falando enquanto dormia.

-Bob Rondres não está aqui... –disse Carlos o tranquilizando. Alguma coisa em sua voz disse à Alvo que ele não estava totalmente certo disso.

Na aula de Defesa Contra as Artes das Trevas, Draco estava insuportável:

-Potter, quero você aqui na minha mesa, agora!

 Alvo levantou-se, obediente. 

-Quero que me diga o que é uma esfinge?

 Alvo não prestava atenção, não parava de pensar nos seus sonhos.

-Não está no livro. –disse Rosa com coragem, fazendo Alvo voltar a si. –Não somos obrigados a responder.

-Deixa, Rosa. –foi a vez de Carlos falar. –Não sabe que em todas as aulas dele, nós aprendemos o que ele quer. Não interessa se é conteúdo de sétima série...

-Menos cinco pontos de cada um. Potter, menos dez pontos por não me responder. Será que alguém aqui pode me dizer o que é uma esfinge?

Rosa ergueu a mão e começou a falar.

-Esfinge é um animal com corpo de leão e cabeça de mulher. Elas são extremamente perigosas. Para se passar por uma, é necessário decifrar o seu enigma, senão, ela te devora. Por esta razão, a esfinge fica de guarda em locais importantes, como no Gringotts. O senhor trouxe uma esfinge para a aula hoje? Quer que nós três resolvamos o seu enigma?

-Menos dez pontos pela petulância, Srta. Granger.

 Aquilo deu uma ideia a Alvo. Ele estava atormentado com seus pesadelos, e já estava quase certo de que eram verdades. Estava decidido.

-Quer me tirar mais algum ponto, ou eu já posso me sentar? –perguntou Alvo, desafiando o professor.

-Já que está de pé, quero que... Hum... Diga para mim um jeito de manipular um amasso.

-Agora virou aula de Trato das Criaturas Mágicas? –perguntou Alvo ousado. –Pensei que isso aqui fosse...

-Menos cinco pontos. Se continuarem assim, não terão mais pontos para descontar.

 Alvo o encarou rindo, depois deu um olhar encorajador a Rosa e Carlos.

-Os três, aqui na minha mesa. Esperem o Sr. Guelch amanhã às onze horas, no Saguão de Entrada. Como eu disse, só estava começando...

Alvo riu ainda mais alto, no mesmo instante o sino tocou.

-Que foi que deu em você? –perguntou Carlos, quando eles chegaram ao Salão Principal.

-É a mim que ele quer. –disse Alvo, sua voz estava firme. –Ele não precisa matar os outros, só a mim. Mas se eu não me entregar, os outros vão morrer por mim. Vão sofrer por mim.

-Alvo... –disse Rosa. -Você não está... Não está dizendo que...?

-É. –confirmou ele. –Será na Floresta Proibida. A detenção. E vou me desviar da rota, procurar Betusa e ela irá me falar onde fica a passagem. Preciso acabar com isso.

-Você está louco? –perguntou Carlos. –Vai se entregar? Assim? Cara, não pode ser tão fácil. E você nem sabe... Se ele vai estar lá!

-Sei. –disse Alvo. –Nunca tive tanta certeza de alguma coisa. Ele está lá. Vai procurar pelo Medalhão amanhã. Não venham me dizer que é impossível ele estar no castelo, ele está, sei disso. Meus sonhos nunca foram tão reais, nunca! Nunca mexeram tanto comigo! Ele sabe que eu vou até ele amanhã. Mesmo que não estivesse aqui no castelo, Draco o manteria informado, como tio Rony disse, ele quer nos atrair até o foragido. Pois bem, conseguiu. Mas não está tudo perdido.

Ele respirou fundo e continuou.

“Escutem, amanhã, quero que me deem um tempo, mais ou menos uma hora, se eu não voltar, chamem o meu pai e contem a ele. Enquanto isso, eu vou até ele. Se eu chegar primeiro, acho que posso usar o Medalhão. Se ele aumenta mesmo o poder, acho que vou poder me virar sozinho. Olha, há alguns dias tenho sonhado com ele, e acho que me lembro de algumas coisas. Era minha mãe dizendo que não queria que fosse eu o encarregado de matar Bob Rondres. Posso estar errado, mas tenho um pressentimento, algo me diz que isso é a profecia. A profecia que Betusa falou.” ele deu outro grande suspiro. “Não sei o que pode acontecer lá, mas acho que... Acho que devo fazer isso. Meus pais correram perigos maiores, e... E Tiago... Toda a minha família... Não a estaria honrando se fizesse isso. Estaria fugindo... Como sempre fiz...”

-Ainda acho que não devia fazer isso, mas tudo bem. –disse Rosa. –Bem então está decidido, só temos que arrumar alguém para avisar seu pai.

-Mas... –disse Alvo. –Vocês é quem vão avisá-lo.

 Rosa abriu um sorriso.

-Alvo, Alvo... Você não acha que vamos perder a diversão, acha? Carlos e eu vamos com você e...

-Vamos? –repetiu Carlos incrédulo.

-É, Carlos, -disse Rosa, mandona. –nós vamos com o Al.

-Não precisam. –disse Alvo. –Estariam se entregando a ele. Vocês também correm perigo e...

-Alvo Severo Potter! –disse Rosa. Sempre que o chamavam de Severo, vinha bronca. –Você corre o mesmo perigo que a gente. E não vejo nada que te faça tão especial que te dê o direito de ir procura-lo sozinho. Carlos e eu vamos com você, e fim de papo.

-Não quero que façam isso por minha causa.

-Não estamos fazendo por você. –disse Carlos. –Eu só fui pego de surpresa, é claro que vou. Não deixaria você passar por essa aventura sozinho, cara. E ah, se conseguimos o Medalhão, você não vai ficar com ele só para você.

Alvo riu. Era a primeira vez que ria há muitos dias. Sentia-se mais corajoso, não estava sozinho.

Quando terminaram o almoço, Alvo cruzou com o irmão. Ele simplesmente ignorou Alvo, como se só estivessem ali Rosa e Carlos.

-Olá Carlos, Rosa! –disse ele sorridente.

-Oi, Tiago. –Alvo deixou escapulir.

 Tiago o encarou nos olhos. Por um instante, Alvo achou que ele fosse lhe desejar um bom dia, mas o irmão o olhou como se estivesse encarando algo muito nojento:

-Sobreviveu ao ataque do Joshua?

-Você viu e não fez nada. –disse Alvo.

-E por que eu faria? Faria pela Lilí ou pelo Fred que são meus irmãos, não por você.

 Aquelas palavras pareceram vir carregadas de chumbo quando chegaram a Alvo. Não podia ser...

-Você não honrou nossa família.

-Que foi que eu fiz?

-Primeiro: você vive chorando. Não sei por que diabos você veio parar na Grifinória, por que se hão coisas que você não tem é coragem, ousadia e sangue frio. Segundo: quando fazemos um juramento, não podemos o quebrar, a não ser que cruzemos os dedos, mas pelo que sei você não é ousado o suficiente para isso. Terceiro: me diga alguma coisa de interessante que você já fez? Sempre fui eu quem te dei o crédito. Se você já foi alguma coisa um dia, foi ser o irmão do Tiago, mas não quero mais manchar minha reputação com você! Você não é mais o meu irmão! Eu odeio você!

-Tiago... –disse Alvo, uma lágrima escorria de seus olhos.

-Olhem lá, o Potterzinho está chorando outra vez! –berrou Reece.

-Conte-nos uma novidade! –disse Joshua.

-Eu posso ser corajoso como você... –disse Alvo.

-Então prove. –disse Tiago, mas começou a rir junto com os outros das lágrimas que banhavam o rosto de Alvo. –Até lá, você não é mais meu irmão!

E saiu rindo de sua cara.

Aquelas palavras ficaram martelando na cabeça de Alvo... Então prove... Você não honra nossa família... Eu odeio você! Você não é mais meu 


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Notas finais do capítulo

Gostaram??? O que acharam da atitude de Alvo?? E as palavras de Tiago?? Até eu me magoei... (T-T) Mas vamos cobrar agora! Seguinte gente, recebi muitos reviews e leitores novos, mas nada de recomendações!!! Estamos no fim, gente!! Escrevo tão mal assim que não mereço uma recomendação??? Poxa vida, hein... Bah, eu tô mais ansiosa pro próximo capítulo que vocês! E olha que eu já sei o que vai acontecer! Olha só, para facilitar pra vcs, quem recomendar a minha fic eu dedicarei um capítulo! Imaginem, só! Um capítulo dedicado a vcs!! Vcs ficariam famosos! Bem, já mencionaram o meu nome em um capítulo e eu fiquei tri me achando!
Mas tah, neh... Vou ficar esperando minhas recomendações...
PRÓXIMO CAPÍTULO: A LIÇÃO DE ROSA
BJS, Amandinha Weasley *--*