Fred e Hermione:Um amor Fora de Série escrita por Yan Bertone
Pov. Fred Weasley
–Acordem. -chamava minha mãe. Como ela era cismada com esse negócio de horário.
–Já vamos levantar. -gritei.
Sentei-me na cama e dei uma chacoalhada no Jorge na cama ao lado.
–O que foi?-perguntou ele assustado.
–Mamãe está gritando feito louca dizendo para levantarmos.
–Tudo bem então.
Ele se sentou na cama e depois levantou. Alguém bateu na porta.
–Vamos levantem. -apressou minha mãe.
–Já estamos levantados. -informei.
Ouvimos os passos dela se distanciando da porta do quarto.
–Por que sempre ela faz isso?-perguntou Jorge - Se ela estivesse um relógio saberia que horas são.
–Ela tem. -eu disse- Só se recusa a acreditar na hora que mostra nele.
Ele riu baixo.
–Vamos nos arrumar.
Tomamos banho e pouco tempo depois estávamos descendo as escadas para tomar café.
–Por que demoraram tanto?-perguntou minha mãe ao chegarmos na cozinha.
–Somos dois mãe. -respondi-Não somos como você que acorda quatro horas antes para pegarmos o trem só as onze.
Ela fez uma cara severa.
–Prevenções. -disse-Nunca se sabe quando algo vai acontecer.
Nós entramos e começamos a tomar café.
–Rápido. -apressava ela o tempo inteiro.
Ninguém dizia nada, mas todos já estavam cansados dela nos apressando.
–Já comi. -disse Gina.
Ela só começaria seu ano letivo no ano seguinte, mas sempre nos acompanhava até a plataforma de embarque.
–Eu também.-eu disse.
Todos confirmaram que já tinham comido subiram para terminar de se arrumar.
–Andem logo. -apressava minha mãe.
Todos disseram a escada correndo e carregando várias malas.
–Vamos, vamos. -disse ela-O pais de vocês já está esperando no carro.
Saímos correndo da casa e entramos mais rápido ainda no carro.
–Finalmente conseguimos. -disse minha mãe, ela não sossegava um minuto-Tudo bem aí atrás?
–Sim. -responderam todos.
Meu pai deu a partida e logo o carro estava voando e invisível para trouxas.
–Vamos chegar logo.
Aos poucos, a cidade de Londres estava aparecendo abaixo de nós. Logo a estação estava sendo avistadas por nós.
–Conseguimos. -disse a senhora Weasley quando o carro estacionou.
–Vamos. -disse meu pai.
A estação estava cheia, já eram dez e meia da manhã e várias crianças com materiais típicos de Hogwarts estavam em todas as partes.
–Vamos.
Jorge me olhava estranho, como se estivesse passando mal, mas com cara de deboche.
–O que foi?-perguntei.
–Aquela menina. -disse ele apontando para uma menina um pouco longe de nós. Seus cabelos eram castanhos e os olhos eram da mesma cor. Era do primeiro ano e tinha um jeito meigo de agir -Ela não para de olhar para você.
–O que acha dela?-perguntei.
Ele deu risada.
–Nova demais.
Ele meio que tinha razão, mas fazer o que.
–Andem logo vocês dois. -chamou minha mãe.
No meio da conversa nós paramos e não percebemos, mas os outros tinham continuado andando.
–Estamos indo.
Empurramos nossos carrinhos até alcançarmos eles.
–Já estamos atrasados e ainda vocês param para conversar. -disse ela-Tenha dó.
Continuamos andando, sem falar nada, mas se olhássemos para o rosto um do outo era óbvio que daríamos risada.
–Chegamos. -disse Percy. Ele tinha permanecido sem falar nada até chegarmos na parede que dava para a plataforma.
–Vamos um de cada vez. -disse meu pai.
Aos poucos fomos atravessando a parede e logo estávamos podendo avistar o Expresso de Hogwarts.
–Conseguimos. -disse minha mãe animada-Agora vão entrando que o trem já vai partir.
Pov. Hermione Granger
Depois de demorarmos horas e horas para descobrir como chegar na plataforma de embarque e meu pai discutir com o segurança que falava que ela não existia, finalmente conseguimos.
–É lindo não é mesmo?-disse minha mãe.
Ela ficou maravilhada como o trem era antigo e totalmente diferente do que víamos hoje em dia.
–Tenho que ir. -eu disse, era triste ficar sem ver minha mãe por meses, mas não tinha outra escolha.
–Vá com Deus. -disse ela.
Abracei ela e meu pai com força.
–Vejo vocês no Natal.
Praticamente todos os estudantes já tinham embarcado.
–Vá rápido querida. -disse minha mãe em desespero de não conseguir pegar o trem.
Corri com as malas e entreguei ao homem que ficaria encarregado delas.
–Tchau.
A porta do trem se fechou e ele partiu.
Ele estava cheio e praticamente não tinha lugar para se sentar.
–Posso me sentar aqui?-perguntei para um menino que estava olhando pela janela. Ele estava sozinho.
–Claro que sim. -disse ele virando o rosto.
"Meu Deus me tira dessa"- pensei comigo mesma.
Era o menino, um dos irmãos que eu tinha visto no Beco Diagonal.
–Meu nome é Rony Weasley. -disse.
–Hermione Granger.
Sentei-me toda nervosa no assento em sua frente.
–Primeiro ano em Hogwarts?-perguntou.
–Sim.
–O meu também, mas já sei algumas coisas de lá. Graças aos meus irmãos mais velhos.
Ele era bem humorado e parecia não ter preconceito com nada, ao longe escutava o som da mulher do carrinho de doces gritando e se aproximando.
–Quem quer uma guloseima.
Ela repetia isso frequentemente.
–Sei de coisas sobre lá também. -eu disse tentando parecer bem esperta -Li tudo em Hogwarts Uma História.
–Legal.
O nosso assunto terminou, até que outro menino apareceu na porta.
–Com licença. -disse ele-Meu nome é Neville e gostaria de saber se algum de vocês viram meu sapo? Eu o perdi e agora não consigo encontrar.
Mal terminou a frase e várias garotas do terceiro ano saíram gritando na cabine à frente.
–Aposto que ele está lá dentro. -disse Rony animado.
–Eu também.
Neville era um menino desajeitado. Meio gordinho e tinha uma calma que poderia acabar deixando muitas pessoas irritadas, mas tinha jeito de ser boa pessoa.
–Obrigado. -disse ele. Saiu correndo gritando o nome do sapo.
–É cada um que aparece. -disse Rony.
–Nem me fale.
O trem foi se aproximando da escola e fui trocar de roupa. Estava feliz, já tinha conhecido alguém. Estava saindo do banheiro quando o trem freiou. Quase cai no corredor.
–Está tudo bem?-perguntou um menino vendo minha complicação.
Virei o rosto em sua direção e dei um sorriso.
–Está sim. -eu disse-Obrigada.
–Não há de que. Meu nome é Harry Potter.
–Hermione.
Demos um aperto de mão.
Ele era moreno e magro, tinha um sorriso no rosto e em jeito humilde.
Fui pegar minhas coisas na cabine e depois segui a fila que estavam fazendo para sair do trem.
–Alunos do primeiro ano. -chamava um homem com voz grossa-Alunos do primeiro ano.
Aos poucos a fila foi diminuindo e os alunos se dispersaram, menos os do primeiro ano, que seguiam um homem muito alto. Sua altura dava o triplo da altura da minha mãe.
Quem estava no primeiro ano chegava até o castelo de barco e o restante ia de carroça.
–O que está achando?-perguntou Rony. Ele estava ao meu lado em uma das canoas.
–Diferente. -era a única coisa que eu conseguia dizer naquele momento.
Fora ele, Neville e Harry também estavam na canoa. Em minha opinião ela estava maio sobrecarregada, mas quem sou eu para discutir.
Ao longe, era possível ver o castelo. Era enorme, com luzes e velas o iluminando.
–Bonito não?-perguntou Neville.
Ninguém respondeu, ele era meio estranho, o que fazia Rony dar risada, mas cutuquei-o com o cotovelo e ele parou.
Finalmente tínhamos chegado a Hogwarts.
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