A Arma De Esther escrita por AnaTheresaC


Capítulo 24
Capítulo 24 - Doença


Notas iniciais do capítulo

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Capítulo 24 – Doença

–Até amanhã, Bekah! – disse Teresa, abraçando a amiga.

–Não me esqueço: amanhã, às seis e meia.

–Isso mesmo – falou ela e Kol beijou-lhe a bochecha sem autorização.

–Até amanhã – disse o galã da família Original.

Teresa revirou os olhos e retribuiu o beijo, para surpresa de Kol, que ficou mais corado do que um tomate. Klaus disfarçou o sorriso, colocando a mão à frente da boca.

–Até amanhã, Kol.

O Original avançou para o apartamento ao lado, e Elijah beijou-lhe a palma da mão direita.

–Até mais, Teresa.

–Até mais, Elijah – respondeu Teresa, sorrindo carinhosamente para ele.

Ele deitou um último olhar a Klaus, e foi-se embora. Teresa fechou a porta e suspirou.

–Vou dormir as cinco horas que me restam. Até amanhã, Klaus – falou ela e beijou-lhe a face.

Os lábios dela ficaram dormentes devido à corrente elétrica que passou dele para ela, e vice-versa.

–Amanhã vou falar com uma bruxa para ver como isto pode parar. Ou diminuir, pelo menos – falou Klaus, olhando-a com especial atenção.

–Concordo. Ultimamente tem ficado mais forte – disse Teresa. – Até amanhã.

Ela entrou no quarto, mudou de roupa e enfiou-se nos lençóis, adormecendo instantaneamente.

***

–Teresa, vais chegar atrasada se não te levantas agora – disse Klaus, entrando pelo quarto dela e abrindo os estores. – Teresa, levanta-te.

Ela abriu os olhos e sentiu uma dor no seu estômago.

–Ai! – exclamou ela, pressionando o estômago. A sensação de náusea veio e ela saltou da cama para a casa de banho.

Klaus olhou para ela, e ouviu o som do vómito. Correu para a casa de banho, para saber o que passava. Teresa estava ajoelhada de frente para sanita e tinha o cabelo preso desajeitadamente com uma mão. Ele pegou nos cabelos dela e mais um vómito veio.

–Teresa, o que se passa?

–Achas que se eu soubesse estava assim? – murmurou ela, com uma voz fraca. – Deve de ter sido alguma coisa que comi ontem.

Klaus acenou e Teresa levantou-se, clicando no botão para descarregar o autoclismo.

–Sai daqui. Não quero que me vejas assim – ela tentou empurra-lo, não o olhando nos olhos.

Ele desviou-me alguns centímetros, mas apenas o suficiente para ela ir até ao lavatório. Lavou o rosto e os dentes. Klaus ficou a olhá-la atentamente. Ela era tão frágil e ele estava realmente preocupado com ela.

–Klaus, sai daqui. Não tens aulas para dar? – disse ela, quando terminou de lavar os dentes e secar o rosto. – Vai! Eu fico bem.

–Não te vou deixar neste estado – afirmou ele, aproximando-se mais dela.

–Já não é a primeira vez que isto me acontece. Eu sei cuidar de mim.

Klaus sorriu para ela e levantou-lhe o queixo. Ela sentia-se fraca, e a eletricidade que passava entre os dois com aquele simples toque não ajudava nada.

–Vou fazer um chá e depois deitar-me. Avisas Rebekah que não vou hoje? E pedes para ela avisar as minhas colegas de natação e o Wren?

Klaus acenou, pousando as duas mãos no seu rosto.

–Vou pedir ao Kol para ficar contigo.

Ela revirou os olhos e riu fraco.

–Oh, sim, e o que ele vai fazer para me ajudar?

–Ao menos ele estará aqui enquanto eu não estiver – disse ele, impaciente. – Não é um pedido, é uma afirmação.

Teresa sentiu a ameaça no seu tom de voz e acenou.

–Vou fazer o chá – afirmou ela.

–Não. Vais para cama e eu vou fazer o chá.

Ela suspirou derrotada.

–Como queiras.

Klaus sorriu vitorioso e largou o rosto dela, não gostando de ter que a largar. Aquela sensação era boa para ele, fazia-o sentir-se conectado com ela, mas também com ele próprio. Ele tinha mais clareza de pensamento quando estava com ela e sentia-se confortável na sua presença. Ela fazia-lhe bem.

Maldita Esther, pensou ele, isto acaba hoje. Ele iria contactar Bonnie para saber o que se podia fazer para quebrar aquela conexão.

Ele pegou Teresa ao colo e ela entrelaçou um dos seus braços no seu pescoço.

–Eu posso andar.

–Estás fraca, eu sinto-o.

Klaus deitou-a na cama delicadamente e deu-lhe um beijo na testa.

–Já te trago o chá.

Teresa fechou os olhos, sentindo-me muito cansada. Klaus bateu à porta do apartamento ao lado. Elijah abriu a porta, surpreendido pelo irmão estar ali àquela hora da manhã.

–O que se passa?

–Teresa está doente – respondeu Klaus. – Kol está?

Elijah acenou e deixou o irmão mais novo entrar. Bekah apareceu já vestida, e Kol estava sem camisa e com o cabelo despenteado (N/A: morri!)

–O que se passa? – indagou Bekah.

–Teresa está doente – repetiu Klaus. – Kol, ficas com ela.

Ele sorriu, todo presunçoso e com segundos pensamentos na sua mente.

–Ela está doente – Bekah deu-lhe um empurrão com a mão. – Se lhe fazes alguma coisa, arranco-te os dentes!

–Eu não disse nada! – defendeu-se Kol e voltou-se para Klaus. – Onde vais?

–Falar com Bonnie. Preciso de saber se ela já descobriu mais alguma coisa – não era esse o verdadeiro motivo, mas se ele dissesse aos irmãos que a conexão entre ele e Teresa estava mais forte, eles eram capazes de a matar. E apesar de o negar até á morte, Klaus não queria que ela morresse. Por agora.

–Vou vestir uma camisa. Já lá apareço – disse Kol e saiu do hall de entrada.

–Bekah, ela pediu para avisares Wren e as amigas dela da natação que não vai hoje – informou Klaus.

–Estás preocupado, Nik – afirmou Rebekah, olhando para o irmão com os olhos semicerrados. – Cuidado, irmão, isso é o primeiro sinal de que temos que a matar.

–Fala a Original que ameaça o próprio irmão de arrancar os dentes se ele fizer alguma coisa com ela – contra-atacou Klaus.

Rebelah virou-lhe as costas para ir buscar a sua mala. Elijah ficou parado a olhar para o irmão.

–O que foi, Elijah?

–Estás conectado com ela de uma maneira que não compreendo – explicou Elijah. – Só… tem cuidado.

Klaus acenou com a cabeça e Elijah retornou para a sala de estar onde estava o seu computador e vários planos de aula. Kol apareceu, já vestido com um casaco castanho e uma camisa azul clara.

–Vamos lá tratar da arma da nossa mãe – brincou ele e os dois foram para o apartamento.

Teresa já estava levantada, a fazer o chá e a comer uma torrada na cozinha.

–Nada de comida sólida – disse Klaus, arrancando-lhe a torrada das mãos.

–Mas eu tenho fome! – exclamou ela, levantando-me, muito ofendida.

A dor no estômago voltou e ela correu para a casa de banho.

–Isto vai ser divertido – suspirou Kol.

–Cala-te – disse Klaus, correndo até à casa de banho.

©AnaTheresaC


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Notas finais do capítulo

E Klaus irá sair de cena :(
Quem está triste pela saída dele, mas feliz pela entrada triunfal de Kol? o/
XOXO,até próximo domingo!