A Arma De Esther escrita por AnaTheresaC
Notas iniciais do capítulo
101 comentários! Aaaaaah! Muito obrigada! Recomendações também são bem-vindas! E sabem que se escreverem uma recomendação, têm um capítulo dedicado a vocês!
Feliz Ano Novo!
Capítulo 23 – A Família Original
-Surpresa! – exclamou uma loira com o cabelo todo liso. Atrás dela estavam dois homens, ambos com um sorriso discreto nos lábios.
-Rebekah?! – disse Teresa. – Oi! E quem são os teus amigos?
-Elijah, Kol – falou Klaus, atrás dela. – O que se passa?
-Que rude da tua parte, Nik – disse Rebekah e levantou as mãos, mostrando uma linda tarte. – Para comemorar a tua entrada na equipa de natação!
-Mas… como…
-Oh, ele ainda não te disse – Kol falou, sorrindo torto para ela. – Não nos convidas a entrar?
Teresa olhou duvidosa para Klaus, mas ele somente suspirou e revirou os olhos. Ele parecia resignado com aquela visita e um pouco irritado.
-Entrem – falou ela, e começou logo com os botões a funcionarem. Klaus conhecia-os. Será que também eram híbridos? – Eu estava a fazer o jantar. Dá-me a tarte, Bekah. Importas-te que eu te chame assim?
Teresa e Rebekah dirigiram-se para a cozinha, a tagarelar sem parar.
-O que estão a fazer aqui? – perguntou Klaus, fechando a porta com força e olhando para os seus irmãos com um rosto duro.
-Rebekah arrastou-nos para aqui.
-E não tinhas trabalhos para corrigir, Elijah? – indagou ele para o irmão mais velho.
Klaus não queria que ela soubesse que ele tem família, preferia que ela o visse como um lobo solitário.
-Relaxa, Niklaus! – exclamou Kol, colocando um braço por cima dos ombros do irmão. – Não é como se a fôssemos matar agora! Afinal, ela é a arma da nossa querida mãe Esther.
Klaus tirou o braço do irmão de cima dos seus ombros e atirou-o contra a parede.
-Ei! – Teresa gritou, vinda da cozinha a correr. – Nada de lutas cá em casa!
-Eu bem te disse que ela era a escolhida – Kol brincou. – Até fala como a nossa própria mãe.
-Kol! – Rebekah repreendeu.
-Se calhar falo como uma mãe porque me preocupo! – Teresa não precisava de advogada, ela sabia defender-se de engraçadinhos como Kol. – Klaus, larga-o!
Não sem lançar um olhar mortal ao irmão, Klaus largou-o e Teresa pegou-lhe no braço.
-Vai escorrer a água do esparguete – ela pediu-lhe num tom de voz tenso, mas baixo. – Vai, por favor.
-E deixar-te com três vampiros? Não, obrigado – disse ele, olhando para ela.
-Por favor – ela falou muito séria, implorando com o olhar.
-Rebekah…
-Oh, por favor! Nem precisas de pedir, Nik – disse logo Bekah, dando um passo em direção a Teresa.
-Está bem.
-Obrigada – disse Teresa, confundindo a cabeça de Klaus, mas lá foi ele para a cozinha. – E agora nós: quem é que julgas que és para entrares cá em casa e começar a causar logo confusão?
-Kol Mikaelson, irmão de Niklaus – Kol disse, todo convencido.
Teresa arregalou os olhos.
-Klaus nunca me disse que tinha irmãos.
-Não, eu disse-te que tinha e eles tinham morrido – a voz de Klaus fez-se soar da cozinha. – E tecnicamente, eles estão.
Ela revirou os olhos e sorriu para Kol.
-Bem, Kol – ela lembrou-se de onde já tinha ouvido aquele nome. – Não posso dizer que tenho muito gosto em te conhecer.
-Desculpa não te ter contado – disse Rebekah, sorrindo de maneira a fazer covinhas no seu rosto. – Mas nunca surgiu na nossa conversa.
-Nem nunca surgiu falar de vampiros á frente de Wren – falou Teresa e virou-se para o irmão que ainda se mantinha calado, mas com um rosto amigável. – E tu és…
-Elijah – ele apresentou-se e os dois deram um aperto de mãos.
-Teresa – falou ela, abrindo um sorriso enorme para Elijah. Ele era simpático, ao menos não tinha desatado á luta com Klaus. – Venham, o jantar está quase pronto.
-Eu não vou jantar – Kol disse.
-A sério? – Teresa brincou e piscou-lhe o olho.
Entraram os quatro na cozinha, onde Klaus estava com avental. Um retrato perfeito de fada do lar.
-Klaus, esse avental é meu – disse Teresa e abriu o frigorífico. – Quão rápido és a apanhar as coisas no ar, Kol?
-Depende do que falas.
Ela abriu o gavetão dos legumes e tirou uma bolsa de sangue, atirando-a a Kol, que pegou-a logo.
-Ah, assim já falamos a mesma língua! – exclamou ele, rendido a Teresa.
-Rebekah, Elijah – falou a única humana daquele círculo, atribuindo a cada um uma bolsa de sangue.
Ela tinha que admitir que aquilo era um pouco macabro, mas era uma bolsa de sangue ou o sangue dela ou de algum humano inocente.
-Então o que vieram cá fazer? – indagou Klaus, enquanto tirava o avental e entregava-o a Teresa. Abriu um dos armários e tirou três copos para os seus irmãos beberem o sangue.
-Ora, Klaus, Teresa é minha amiga – falou Rebekah, aceitando o copo de Klaus.
-E eu vim fazer novas amigas – disse Kol, piscando para Teresa. Ela apenas revirou os olhos e continuou a cuidar do jantar.
-Eu vim arrastado pelos nossos irmãos – respondeu Elijah, encolhendo os ombros. – E conhecer a bela arma de Esther.
Um arrepio correu pela espinha de Teresa. Aqueles vampiros faziam-na lembrar-se que em apenas três anos ela iria morrer. Ela não poderia aceitar propostas a longo prazo, ela não podia casar-se ou ter filhos. Ela não podia realmente apaixonar-se por Wren, ou os dois iriam sofrer.
Os olhos dela ficaram rapidamente cheios de lágrimas, mas ela disfarçou. O vapor que vinha das panelas não ajudou em nada, mas Klaus estava demasiado focado na sua família para notar o que se estava a passar com ela.
-Ela sabe o que lhe vai acontecer, não sabe? – perguntou Rebekah num sussurro.
-Sim, ela sabe – Klaus assentiu com a cabeça.
-Eu vi-a hoje no treino. E depois disso – informou Kol. – Tal como tinhas pedido. Aquele rapaz vai ser um problema.
-Só se ele descobrir – Klaus lançou um olhar para Teresa, que estava muito concentrada no esparguete e nos legumes, com a cabeça a pensar nas coisas que ela não poderia fazer. – Ela não vai falar nada porque sabe o que pode acontecer.
©AnaTheresaC
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Feliz Ano Novo!
Gostaram da interação Teresa/Kol? Ele é tão divertido de se escrever!
Bem, até para o ano! A fanfic só voltará dia 6 de janeiro! E não se preocupem, porque a hora do beijo está cada vez mais próxima...
XOXO