The Partner escrita por ItsCupcake


Capítulo 28
O segredo, não é mais segredo


Notas iniciais do capítulo

Gente, vocês viram a recomendação da dreamcameto? Linda *----*, por isso dedico esse capítulo a ela :)
E deem uma olhada nas notas finias.



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Madeline’s POV

Fiquei em dúvida se ia atrás do David ou se atendia a porta.

A campainha tocou novamente e a pessoa parecia impaciente. Decidi ir atender a porta. Assim que abri, fui surpreendida com um abraço de urso.

— Você está bem — Disse Ben ainda me apertando contra o seu corpo.

— O quê...

— Eu pensei que tinha acontecido algo — ele se afastou. — Quem era no seu celular? O Jason tá ai?

— Ben, calma — falei segurando o riso por ele ter falado tudo muito rápido.

— Tudo bem. Só fiquei preocupado. O Chaz mora aqui perto e eu rastreei seu celular que deu aqui na casa do Jason... Quem era no celular?

— Estou cuidando de um garoto de doze anos que acha que eu vou beijá-lo — disse e Ben caiu na risada.

— Não acredito que eu fiquei preocupado a toa — ele riu mais. — Cadê o garoto?

— Eu estava procurando por ele assim que você começou a tocar a campainha.

— Bom, quer ajuda?

— Sério? — Dessa vez eu o abracei com força. — Você vai ficar comigo até o Jason chegar.

Puxei Ben pela mão até a cozinha e olhei para todos os lados em busca do David.

— Eu procuro lá em cima e você aqui em baixo? — Ben sugeriu.

— Tudo bem. O nome dele é David e ele é loiro e tem o mesmo jeito que você e o Jason tem.

— O mesmo jeito que eu e o Jason temos? — Perguntou ele com a testa franzida.

— É, esse jeito galanteador, como que se fosse o rei do mundo e as garotas tudo correm atrás.

— É bom saber disso — Ben sorriu e então ficou um tempo pensando. — Você me acha galanteador?

— Ben, vai logo — disse o empurrando para sala em direção as escadas.

Ele subiu as escadas e eu corri pelo jardim da casa a procura do David. Então fui até a área da piscina até procurei na churrasqueira, mas nada dele. Vi Ben vir correndo na minha direção.

— O garoto está dormindo — disse.

— No quarto do Jason? — Perguntei.

— Serve o quarto com um pôster de uma garota com um bundão em cima de uma moto?

— É o quarto do Jason — conclui. Segui até uma das espreguiçadeiras e me sentei. — Jason disse que David é um pestinha e eu pensando que ele havia mudado.

— O que o garoto fez? — Ben perguntou atrás e mim com suas duas mãos nos meus ombros fazendo massagem.

Comecei contando do celular, da chantagem e tudo mais. Até que escutamos o telefone tocar.

Levantei-me rapidamente e corri para atender.

— Alô?

Madeline, querida. Como está as coisas?

— Bem — disse reconhecendo a voz da Pattie.

— Cadê o Jason?

— O Jason? — Repeti sem saber o que fazer. Ben estava do meu lado e então fez um sinal com o dedo pegando algo no seu bolso.

— Ele está cuidando do David, não é?

— Claro. O David está dormindo agora. — Falei e então coloquei no auto falante quando percebi qual era a ideia do Ben. Ele havia pegado seu iPhone e colocado em um dos programas do Nicholas.

— Poderia passar para o Jason por favor? — Pattie pediu.

Er... Claro — disse hesitante e deixando bem se aproximar com o celular próximo da boca.

— Oi, mãe — Ben disse e o celular emitiu o som da voz do Jason.

Jason, como o David está?

— Ele está bem.

— Você não brigou com ele não é?

— Não, não briguei — Ben respondeu franzido a testa.

— Ok. Acho que vai demorar aqui. Parece que estão querendo me escalar para alguma missão e eu vou avaliar a sugestão e não tenho certeza de que vou querer mesmo.

— Faça o que achar melhor — Sussurrei no ouvido do Ben e ele repetiu.

— Faça o que achar melhor, mãe.

— É claro. Obrigada, agora vou indo o FBI me espera — ela deu uma breve risada — Tchau.

— Tchau.

Desliguei a ligação e Ben guardou o celular no bolso. Ambos suspiramos aliviados e então quando ia me sentar no sofá, vejo David nas escadas olhando para mim e para o Ben boquiaberto.

— Eu sabia. Eu sempre soube!

Jason’s POV

— Sabe, lembro-me quando vinha aqui — falei olhando ao redor do campo de futebol americano.

— Ah é, pra se agarrar com as garotas em baixo da arquibancada — Jenny disse.

Acabamos de invadir a escola. Como não está no tempo de aulas, a escola está deserta. Estamos sentados no alto da arquibancada para apreciar o pôr do sol.

— Sabe, eu estava pensando — Jenny começou a dizer —, quando eu vou saber que estou amando uma pessoa?

— Como assim? — Perguntei fitando-a com interesse e surpreso por ela ter entrado nesse assunto.

— Eu vejo algumas garotas comentarem que estão apaixonadas e tal. Vejo meus pais juntos e me pergunto como minha mãe soube que meu pai era o cara certo.

— Não sei — falei encostando minhas costas na arquibancada. — Talvez ela tenha percebido pelo modo que se sente quando está perto dele.

— Como se sente. Claro, mas como é esse sentimento?

— Você se sente contente só de ver a pessoa — falei encarando o sol se por. —, fala coisas idiotas sem pensar e sente seu estomago dá voltas quando a pessoa está por perto. Quando está ao lado dessa pessoa, você se sente confortável, como se soubesse que ali é o seu lugar, ao lado daquela pessoa você se sente completo. É pra essa pessoa que você conta as coisas, que você faz de tudo para que ela saiba que você confia nela e que fará de tudo para ela ser feliz. — Respirei fundo e ri. — Tudo que eu falei é confuso, não é?

— Não, não é — Jenny disse me olhando. — Eu entendo o que você quis dizer.

— Sério? — Perguntei olhando-a e ela sorriu para mim.

— Acho que eu sinto isso — Falou ela colocando sua mão por cima da minha que pousava em meu colo.

No começo não sabia o que ela quis dizer. Foi então que eu entendi tudo quando ela começou a se aproximar de mim.

— Jenny, o que você está fazendo? — Perguntei com um sorrisinho de lado e ela parou bem próxima ao meu rosto.

— Você não quer me beijar?

Não sabia o que responder. Quero dizer, eu sempre quis beijar a Jenny e já até tive um sonho erótico com ela, pois ela é linda e eu nunca soube por que ela nunca quis algo comigo. Mas agora, eu não sei. Me sinto confuso.

Ela acabou com o espaço entre nós antes que eu pudesse responder a sua pergunta. Seus lábios macios se encontraram com os meus e eu fiquei parado. Pela primeira vez, depois de muito tempo, eu não sabia o que fazer com uma garota.

Era estranho beijar a Jenny. Foi mais estranho ainda quando ela pediu passagem com a língua e não eu. Sempre sou eu que tomo a iniciativa.

Passei meu braço ao redor do corpo dela e senti uma de suas mãos na minha nuca. Ela se aconchegou em meu corpo e então senti uma culpa enorme me consumir. Afastei-me bruscamente e Jenny me olhou curiosa.

— Fiz alguma coisa de errado? — Perguntou.

— Não — falei me levantando da arquibancada. — Eu preciso ir.

Jason — Jenny se levantou também e segurou minha camisa. — Você disse aquelas coisas e eu sinto tudo aquilo quando estou perto de você. Não sei se estou te amando, mas eu gosto de você e você gosta de mim.

— Eu gosto de você — falei segurando as mãos dela —, mas como uma amiga.

— Amiga? Você sempre deu em cima de mim, sempre tentou me agarrar. Eu pensei... — Ela não conseguiu completar sua frase.

— Aquele era o Jason antigo. O Jason agora não sabe o que dizer quanto...

— O Jason antigo? Na formatura você deu em cima de mim, e faz somente um mês e meio. É impossível que você tenha mudado assim tão rápido. — Disse ela me interrompendo.

— Eu não sei por que eu disse aquelas coisas — passei a mão no cabelo e então cocei a nuca.

— Claro que sabe, você está apaixonado. Nunca o ouvi dizer coisas assim e está na cara que não foram palavras em vão.

É, eu estava realmente apaixonado. Há algum tempo que estou tentando evitar isso, mas não sabia que estava tão evidente. Eu não queria me apaixonar, porque isso significa que eu sofrerei por uma garota e ficarei preso a ela. Não quero isso, quero continuar aproveitando, porque eu ainda sou jovem e mereço aproveitar a minha vida.

— E eu pensei que essas palavras foram para mim. Mas não foram não é? — Jenny disse e eu percebi que seus olhos estavam marejados.

— Jenny, não fique assim — tentei me aproximar dela, mas ela se afastou. — Sinto muito.

— Quem é?

— Quem é o quê? — Perguntei confuso.

— Não se faça de desentendido — ela coçou os olhos limpando as lágrimas. — Quem é a garota por quem você sente todas aquelas coisas?

Eu deveria falar? Nunca falei em voz alta com medo de que fosse real. Acredito que seja algo passageiro. Todo mundo na vida já sentiu isso uma vez e então isso acabou com o tempo e ai sente isso por outra pessoa, não é? Com os meus pais foram assim. Eles ficaram juntos, mas com o tempo o relacionamento foi se esfriando e então eles terminaram. Meu pai encontrou Erin, por quem sente tudo aquilo que sentiu pela minha mãe de novo. E é nisso que eu quero acreditar, que com o tempo eu vá sentir isso por outra pessoa, quem sabe não é a Jenny?

Jason, você não vai me falar quem é? — Jenny perguntou quando percebeu que eu fiquei tempo demais em silêncio.

— É a Madeline. Eu gosto dela.

Madeline’s POV

Olhei para o Ben e Ben olhou para mim.

— Eu sabia. Já desconfiava, mas o Jason sempre contornava a situação — David terminou de descer as escadas e apontou para o Ben.— Eu vi o que você fez com o celular. E agora eu sei porque você — ele apontou para mim —, não queria que eu tocasse no seu, não é?

— David, você está falando do quê? — Perguntei fingindo estar confusa.

— Vocês são agentes do FBI. Eu ouvi a tia Pattie dizer no telefone.

Maldita hora que fui colocar a ligação no auto falante. Merda.

— Você deve ter se confundido, ela disse FDI — disse.

— Não, não. Eu não me confundi e eu sei que você está querendo me confundi. Aliás — ele olhou para o Ben de cima a baixo —, ele é o seu namorado?

— É, Ben esse é o David e David esse é o Ben meu namorado — olhei para o Ben e ele entendeu que era para confirmar minha mentira.

— E você também trabalha pro FBI. Vi você falando como o Jason no telefone — David disse para o Ben.

— Você viu? — Ben perguntou confuso.

— Parem vocês dois! — David foi rápido e pegou o celular da mão do Ben. Ele o aproximou dos lábios e falou: — Testando, tentando. — E então saiu a voz do Jason.

— David eu posso explicar — falei pegando o celular e entregando para o Ben —, mas você tem que prometer que não irá contar para ninguém.

— Eu prometo — disse ele animado.

O guiei até o sofá e comecei a contar tudo. Travava em algumas partes e o Ben colocava a mão no meu ombro como incentivo de continuar falando. Não estava chateada por contar tudo ao David, estava chateada porque sabia que depois teríamos que apagar a memória dele. Ben sabia disso e por isso estava do meu lado me dando apoio.

— Bom, e é isso — falei.

David olhou para mim tentando processar tudo o que eu acabei de dizer. Então, ele teve uma reação que eu nunca pensei que teria. David entrou em um ataque de risos, ele estava rindo tanto que até colocou a mão na barriga.

— Eu disse algo engraçado? — Perguntei nervosa, a ponto de avançar em cima dele.

Por acaso pensa que sou palhaça?

— Não, é que — ele tentou conter o riso e continuou: —, eu já desconfiava de tudo e só precisava que alguém confessasse. Jason nunca confessou e você fez isso agora, finalmente.

— E qual é a graça? — Perguntei e Ben segurou meu ombro firme para que eu não avançasse pra cima do David.

— Eu também faço parte das Mil Famílias.

— O QUÊ? — Eu e Ben perguntamos estupefatos.

— Vocês são surdos? — David perguntou e dessa vez eu dei um tapa no braço dele antes que Ben me segurasse.

Jason disse que você é um pestinha e eu não acreditei. Ai você pega o meu celular e sai correndo pela casa, depois atende a ligação do Ben dizendo que é o meu namorado e agora me faz contar uma história que você já sabe e ainda dá risada da minha cara? — Respirei fundo antes de continuar. — Você é uma peste!

Madeline, calma — disse Ben.

— Calma? Se eu pudesse eu matava ele — apontei para o David e então me levantei do sofá bruscamente. — Vou ligar para o Jason. Ele tem que vir para cá agora.

Peguei meu celular e disquei o numero do Jason. Chamou várias e várias vezes e nada dele atender. Olhei no relógio e já era bem tarde, estava quase anoitecendo, se ele não chegasse logo, Pattie pode chegar antes dele e descobrir que ele não cuidou do David.

— Ele não atende — falei impaciente.

Madeline, eu não queria te deixar nervosa eu só...

— Você conseguiu me tirar do sério — Interrompi David. — E só o Jason consegue fazer isso.

— Cara, nem eu consigo deixar a Madeline nervosa. Você com certeza não é um garoto muito legal — Ben disse.

Afastei-me dos dois mexendo no mapa do celular. Consegui localizar o Jason, e ele não está muito longe, isso significa que já está vindo.

Senti uma mão no meu ombro e não era a do Ben.

— O que você quer? — Perguntei nervosa.

— Desculpa — David disse com aquela carinha de cachorro abandonado.

Por que eu tenho que ser uma “boa samaritana”? Argh, isso é tão... tão ruim. Como resistir a essa cara fofa?

— Ok, tudo bem. Tá perdoado.

David me abraçou e eu toda derretida retribui o abraço. E não é que ele se aproveitou do meu abraço, abaixando sua mão que estava nas minhas costas até chegar perto do meu bumbum?

— Ok, chega de abraço — disse me afastando dele que sorriu.

Então, ouvi um barulho na porta e corri para abri-la. Assim que abri a porta dei de cara com o Jason e suspirei aliviada por ele finalmente ter chegado.

— Você não vai acreditar no que o David fez. Acredita que ele é... — Me interrompi quando percebi que ele não estava sozinho. — Ah... Ele é um pestinha!

— Sabia que ele não havia mudado — Jason disse e então eu sai da porta para os dois entrarem.

Jenny olhou para mim com desprezo, ela nem sequer disfarçou como no dia que estávamos na pista de skate.

— Ben — Jason fez um toque esquisito com ele. — O que faz aqui?

— Vim ajudar a Madeline — ele olhou de relance para o David que se sentou no sofá.

— David, como vai? — Jenny disse percebendo-o. — Nossa como você cresceu.

— Vou bem — David revirou os olhos.

Aproximei do Jason e disse baixo em seu ouvido:

— Preciso falar com você. Te espero na cozinha.

E então sai da sala. Fiquei apoiada no balcão entre a pia e o fogão, apenas esperando o Jason. Sabia que ele tinha que dar alguma satisfação para a Jenny. Senti que algo havia acontecido nesse tempo que eles estiveram juntos. É claro que aconteceu, pois o Jason só chegou agora e eu tenho certeza que os dois não ficaram apenas de conversa fiada.

Jason entrou na cozinha e então me puxou pelo braço até a porta que dá acesso a área da piscina. Nos sentamos nas espreguiçadeiras, um de frente para o outro. Ele estava sério.

Jason, não vou perguntar o que aconteceu entre você e a Jenny — fiz careta ao pronunciar o nome dela. — Quero falar sobre o David.

— O que ele fez?

— Acredita que ele faz parte do FBI?

— O QUÊ? — Jason quase caiu da espreguiçadeira de tão surpreso que ficou.

Shhhh — segurei a mão dele, caso ele caísse mesmo. — Ele desconfiava de você e hoje ele também começou a desconfiar de mim quando fiquei paranoica com o meu celular que ele havia pego escondido. Ele então flagrou o Ben fingindo ser você enquanto falava com a sua mãe no telefone e teve certeza da sua suspeita sobre nós.

— Espera... Minha mãe ligou?

— Ela disse que vai chegar mais tarde hoje. Parece que estão tentando colocá-la em alguma missão.

— Missão? — Jason se levantou da espreguiçadeira tirando o celular do bolso.

— Você vai ligar pra ela? — Perguntei me levantando também.

— Ela não pode ir para uma missão.

— O quê? — Tomei o celular da mão dele. — Ben disse que apoiava a escolha dela, isso quer dizer que você apoia, então não vai ligar pra ela.

— Vou ligar sim — Jason disse tentando pegar o celular de mim.

— Será que você não entende? — Afastei-me dele o suficiente para ele não tentar pegar o celular. — Estou tentando te ajudar. Pois enquanto você ficava de rolo com a sua amiguinha, eu fiquei cuidando de um garoto que nem conhecia direito, ou seja, era sua tarefa ficar com o David. E agora você quer estragar tudo.

— Não quero minha mãe envolvida novamente com isso!

Jason, isso é escolha dela — disse como se fosse óbvio.

— Você é apenas a minha parceira, não tem o direito de interferir nesse assunto da minha vida! — Ele disse e foi como se tivesse me dado um tapa na cara.

— Quer saber? — Falei jogando o celular nele que o pegou rapidamente. — Que se dane você e a sua vidinha normal feliz. Não quero que me classifique como a parte ruim, meu pai tinha razão, sempre teve! — Abaixei meu tom de voz e concluir num sussurro: — Não devemos ser parceiros.

Dito isso, corri em direção à cozinha e passei pela sala rapidamente com as mãos nos olhos, porque as merdas das lágrimas não paravam de sair. Ben me seguiu e quando saímos da casa do Jason, ele me abraçou de lado me guiando pelas ruas em direção a minha casa.

— Se isso te anima — Ben começou a dizer na metade do caminho. — Só conseguimos ouvir a parte do “que se dane você”.

Dei uma breve risada e Ben começou a me balançar em seus braços pela calçada, quase me fazendo cair. Fui o caminho inteiro gritando pra ele parar, algumas pessoas olhavam para nós e eu não sabia se achavam que somos loucos ou que só era apenas uma brincadeira.

— Tá vendo? — Ben disse parando. — Você não está mais chorando.

— Eu estava chorando? — Perguntei confusa e ele sorriu.

Então do nada começou a garoar e então veio a chuva seguida de um trovão.

— Olha só, agora não preciso mais tomar banho — Ben disse esticando os braços.

— Credo, que nojo — Falei o empurrando e ele tropeçou num hidrante ao lado.

— Então é assim? — Perguntou sapeca e eu sabia o que estava por vir. — Você vai ver — disse ele começando a correr atrás de mim.

Éramos os únicos correndo pelas ruas, desviando de árvores, hidrantes e guarda-chuvas, enquanto os outros se preocupavam em achar algum lugar coberto para se proteger.

— Eu sou mais rápida — disse rindo enquanto corria dele.

Da última vez que corri na chuva, tinha seis anos e eu acabei ficando com uma gripe forte. E agora eu estava tendo um momento nostálgico da minha infância, só que ao invés do Lucas, é o Ben que está correndo atrás de mim. É justamente disso que estou precisando agora. Sem problemas e sem brigas, apenas uma vaga lembrança da minha infância.



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Notas finais do capítulo

Bom, o capítulo não saiu como eu queria que saisse. Demorei pra postar porque fiquei com um bloquei criativo e isso se juntou a um monte de trabalhos que eu tinha que fazer e mais a um monte de coisas e distrações. Sinto muito mesmo, mas é que às vezes isso acontece. Sorry :/
Ignorem meus erros e todas as coisas toscas que tiver, pois esse capítulo demorou pra sair e não saiu muito bom. Mandem sujestões pra mim, please, quem sabe assim eu fique com mais ideias sobre a fic... Sei que tem leitoras com ótimas ideias, então compartilhem comigo u.u
E ahhh... Crei uma conta no AnimeSpirit:
http://animespirit.com.br/itscupcake
Bom, eu decidi postar a fic no meu blog e no AnimeSpirit, pois caso eu perca a fic no site, eu tenho o meu blog como segurança. E também estava pensando em trasnformar a fic aqui no Nyah em original, ou seja, mudar o nome do Justin e da Pattie (que são os personagens que mais aparecem) e acho que vou ter que mudar a capa tabem, mas Whatever... Pois assim quem ficar com dificuldade para acompanhar no AnimeSpirit ou no meu blog, pode acompanhar a fic como original aqui no Nyah... Sei que vai dar um trabalhão fazer isso, e mesmo que o Word me ajude com a função Substituir, ainda sim vai ser um pouco trabalhoso, mas eu vou fazer de tudo para vocês minhas leitoras.... Bom, é essa minha decisão sobre a fic e a segunda temporada.