The Partner escrita por ItsCupcake


Capítulo 17
Fudeu tudo


Notas iniciais do capítulo

Primeiramente queria dizer a vocês que meu tempo está corrido esses dias, dou entradas rápidas no pc e sempre acesso a minha conta do Nyah para responder reviews, mas as vezes não dá para escrever muito um capítulo, então vou escrevendo aos poucos. E queria avisar que não sei se vou conseguir postar nesse final de semana, vou tentar postar amanhã ou no domingo, mas não garanto nada... Quando na segunda, vou ficar o dia inteiro fora, então só na terça para compensar :(
Vou estar sempre agradecendo vocês minhas leitoras divasticas pelos reviews tudo... E esse capítulo é para quem desconfia do Daniel, ou seja, todas vocês ahahahahaahah
Não ficou exatamente do jeito que eu queria, pois tinha escrevido uma parte e ai eu perdi e tive reescrever tudo de novo. Então por isso não postei ontem por estar faltando a ultima parte, que eu achei que deveria ter sido escrita melhor, mas não consegui como ontem.
Mas e ai, alguma recomendação vindo? *-*
Ah... Leiam as notas finais também ;)



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Madeline’s POV

Jason ficou pensando. E eu tentava fazer o mesmo, mas não conseguia acreditar que tínhamos sido descobertos. Deveria ter percebido isso, fui treinada para isso, mas a minha paranoia de transar com o Daniel atrapalhou tudo. Se eu não estivesse tão focada nisso, teria percebido de cara que ele estava apenas me usando como eu estava fazendo com ele. E Christina, Jason também não percebeu, e no que será que ele estava tão focado a ponto de se distrair?

— Vamos fazer uma Queima (n/a: Um documento dizendo que certa pessoa não é confiável) sobre o Daniel. Ele não é uma pessoa confiável agora, então vamos dizer isso ao Nicholas, ele sabe sempre o que fazer. — Jason disse se levantando do sofá e ligando para o Nicholas.

Fiquei escutando toda conversa enquanto Jason passava as informações sobre o Daniel e eu o ajudava acrescentando mais alguns detalhes.

Depois de conversar com o Nicholas, ele me puxou pelo braço fazendo-me ficar de frente para ele.

— Minha cabeça estava tão cheia de coisas que até esqueci do nosso compromisso hoje. — Sorriu.

— Compromisso? — Perguntei confusa.

— Você esqueceu? — Ele fingiu estar magoado e então continuou: — Vamos jantar fora hoje.

Ah é, claro, o convite que ele fez ontem depois que eu consegui atirar em seu peito e antes de transarmos.

— Então vou me arrumar. — Disse indo em direção ao quarto.

— Vai querer ajuda? — Perguntou com um sorriso malicioso.

— Não precisa.

Sabia que se ele viesse junto, acabaríamos ficando mais tempo aqui e então quando chegássemos ao restaurante não estaria mais aberto. Ok, eu exagerei, mas é melhor transar com ele depois, como agradecimento.

Esse jantar fora nos ajudaria a esfriar a cabeça e esquecer um pouco todo esse drama. Talvez até pensar melhor sobre o que fazer com o Daniel.

Tomei um banho rápido e escolhi um vestido, pois essa noite não está frio, até está um clima gostoso, nada de muito quente e nem muito frio. Dá pra usar um vestido. Passei um pouco de maquiagem, não muito forte, mas o suficiente para me deixar mais pra cima por ver o quão bonita estava.

Jason entrou no quarto e quando me viu olhou-me de cima a baixo.

— Nossa, você está muito bonita.

— Obrigada. — Agradeci sorrindo. — Agora vai se arrumar.

Ele deu uma breve risada e correu para o banheiro.

Enquanto ele tomava banho, fiquei ajeitando meu cabelo. Rapidamente ele se arrumou e claro que não pude deixar de notar o quanto ficou bonito. Estava usando uma camiseta branca por baixo de uma jaqueta preta de couro, seus jeans escuros completava o visual.

— Hum, você está bonito. — Falei e ele sorriu vindo em minha direção.

— Já está pronta? — Perguntou próximo e pude sentir o cheiro do seu perfume e quase desmaiei.

— Sim. — Murmurei.

Ele passou seu braço pela minhas costas e pousou sua mão na minha cintura. Fomos assim até a garagem, onde ele abriu a porta do Corsa para mim.

— Acho que estou gostando dessa sua nova fase. — Disse sorrindo e entrando no carro.

Jason sorriu e entrou logo em seguida ligando o carro e o tirando da vaga.

— Fase? — Perguntou depois.

— É, você nem sempre é tão gentil.

— Engraçadinha. — Disse ele roubando a minha frase e então nós dois começamos a rir.

Em poucos minutos, Jason estacionou em frente a um restaurante enorme e pelo que pude ver do lado de fora, tinha muita gente entrando, só que todas com reservas.

— Você fez reserva? — Perguntei depois que o Jason entregou a chave para o manobrista.

— Claro. — Piscou para mim e me conduziu até a entrada.

Entramos no restaurante assim que o Jason confirmou a reserva. Como o especial era massa, percebi que estava lotado, afinal de contas, não são só os italianos que apreciam as massas.

Jason puxou a cadeira para mim e fez um gesto para que eu sentasse.

— Obrigada. — Agradeci enquanto o observava dar a volta pela mesa e se sentar de frente mim.

O garçom chegou com o cardápio e Jason escolheu spaguetti, como se isso não fosse uma novidade, e como não tenho preferências por essas coisas, escolhi o mesmo que ele.

Enquanto nosso pedido não chegava, ficamos conversando.

— Você não me parece estar muito contente. — Jason disse colocando sua mão sobre a minha em cima da mesa.

— Estou pensando no Daniel.

Ele tirou sua mão e ficou sério.

— Olha, vamos esquecer disso por enquanto. Vamos tentar ser normais por pelo menos algum tempo. Nunca pensei que fosse querer ser um adolescente normal como antes.

— Meus pais já passaram por crises assim — Disse me lembrando. — quase desistiram uma vez que quebrei o braço na quarta série quando um garoto na rua me empurrou fazendo-me cair por cima do meu braço. Eles queriam cuidar de mim, mas as missões não deixavam. Às vezes eles ficavam quase um mês em casa, mas sempre tinha missões.

— Deve ter sido difícil.

— Bom, antes não era porque eu sempre me sentia prestigiada por ter pais como eles. Mas eu senti falta da minha mãe nas vezes em que queria compartilhar sobre um garoto que estava gostando ou sobre as garotas da escola que eu não gostava. E agora, eu entendo perfeitamente o que eles sentiam enquanto estavam em missão. — Suspirei e completei: — Sinto falta da minha casa.

— Eu também. — Concordou Jason.

Então veio um garçom com os nossos pedidos. Assim que ele se retirou, Jason rapidamente começou a comer seu spaguetti.

— Que foi? — Perguntou quando percebeu que eu estava o observando.

— Você...

Fui interrompida por um barulho. E então algo quebrou o vidro do restaurante. Rapidamente todos se assustaram e mais outro tiro foi disparado. A maioria das pessoas estavam em baixo das mesas. Jason segurou minha mão e me puxou para o chão. Mais dois tiros e um deles acertou a cortina bem atrás de mim.

— São eles. — Jason disse para mim.

Então, começou uma série de tiros, vindo de uma metralhadora. Mulheres começaram a gritar, crianças estavam chorando enquanto seus pais as protegiam. Percebi que a bandeja do garçom era de um material resistente, então fui engatinhando até o mais próximo e roubei sua bandeja. Jason fez o mesmo entendendo o que eu iria fazer.

Com a bandeja me protegendo, corri agachada entre os tiros até a saída de emergência. Havia algumas pessoas saindo por ela, com certeza cozinheiros.

Quando já estávamos do lado de fora, vi um homem do outro lado da avenida falar no telefone. Sim, ele estava olhando para mim e para o Jason.

— Corre! — Falei para o Jason

Os tiros no restaurante tinha parado, mas em compensação, agora estávamos sendo perseguidos por dois carros em alta velocidade, enquanto tiros eram disparados em nossa direção.

Jason me puxou pelo braço em direção a um beco, e quando estávamos virando a rua, ouvi o barulho de pneus no asfalto e passos vindo rapidamente em nossa direção. Corremos por mais um quarteirão e então entramos em uma viela. Os tiros haviam parado o que foi bom, pois as ruas em que corríamos eram estreitas e isso facilitava nos acertarem.

— Aqui. — Jason me puxou novamente e então entramos em um porão.

Ele fechou rapidamente as portas e olhou por uma pequena brecha. Ouvi passos e apertei o braço do Jason com mais força. Ele continuou observando e então ouvimos vozes.

— Droga. — Disse uma voz grossa.

— Vem, vamos por ali, talvez ainda conseguíssemos pegá-los. — Falou outro homem e então eles começaram a correr novamente.

Quando tudo ficou quieto, soltei a respiração percebendo que tinha a prendido assim que entrei naquele porão.

— Está tudo bem com você? — Jason sussurrou baixo tocando nos meus braços para se certificar de que eu estava bem, já que tudo estava escuro, e só uma brecha da porta deixava penetrar a luz de um dos postes da rua.

— Estou bem. — Disse e então o abracei.

— Eles já devem ter ido no apartamento. — Jason disse. — Então, não temos para onde ir.

— Claro que temos. — Falei. — Onde é o local suspeito da fabricação dos chips?

Jason’s POV

Conseguimos pegar o Corsa, depois de muito tempo naquele porão escuro, saímos para ver se estava tudo bem. O restaurante estava destruído, havia carros de polícias e fizemos o máximo para passarmos despercebidos, pois eles estavam interrogando os funcionário e os clientes do restaurante. Pelo que ouvi, apenas uma pessoa ficou machucada, um homem levou um tiro na perna direita. A ambulância já tinha levado-o.

— Por nossa causa, pessoas inocentes correram risco de vida. — Madeline disse apoiando todo seu corpo no banco do carro e jogando sua cabeça para trás.

— Nossa missão vai acabar hoje. — Disse confiante.

Ela olhou para mim e pude ver em seus olhos que desejava o mesmo.

Enquanto dirigia, sempre olhava pelo retrovisor, assegurando de que ninguém estava nos perseguindo. Qualquer cuidado é pouco quando estamos sendo perseguidos por homens armados.

— Vou ligar para o Nicholas avisando para mandarem reforços. — Madeline disse pegando o celular.

— Diga a ele para desativar os apetrechos que contém localizadores. Diga que suspeitamos de que o apartamento tenha sido invadido, e é só para garantir que não nos achem.

Ela assentiu e então ligou para o Nicholas. Enquanto eles conversavam, fiquei pensando em um jeito de invadir um lugar cheio de perigos. Poderia entrar pelos fundos, mas sabia que em todas as entradas teria alguém vigiando, ainda mais a noite, o que dificulta muito as coisas para mim e Madeline.

— Estou nervosa. — Disse ela depois de ter desligado o telefone.

— Vai dar tudo certo. — Falei colocando minha mão sobre a coxa dela em sinal de confiança.

Estacionei o carro a uma distancia de três metros. Ia estacionar um pouco mais longe, mas caso algo dê errado, o carro não vai estar tão longe e se corrermos rapidamente até ele durante a fuga talvez conseguíssemos escapar.

— Não consigo ver nada por aqui. — Madeline disse e eu joguei um óculos espião para ela.

— Coloque na função noturna. — Disse.

Fiz o mesmo e pude enxergar com o zoom do óculos, o lugar abandonado. Até pude ver dois caras na entrada montando guarda.

— Você viu...

— Vi. — Disse já respondendo sua pergunta..

— Tenho um plano para passar por eles. — Falou ela. — Mas você terá que ajudar.

— Explique. — Disse já me interessando.

Madeline foi explicando pausadamente tudo que estava planejando, as vezes parava e perguntava se estava sendo claro o suficiente e eu apenas assentia fazendo gestos para continuar. Já tínhamos um plano para entrar, e quando entrássemos lá, teríamos que formular outro.

Madeline foi andando na frente ajeitando seu vestido, na verdade ajeitando a barra para parecer mais curto, e eu me camuflei bem próximo à entrada enquanto ouvia a conversa que rolava entre ela e os dois guardas.

— Olá. — Falou Madeline ajeitando o cabelo de um jeito sensual.

Os guardas a olharam de cima a baixo e percebi seus olhares pararem em suas pernas totalmente desnudas. Me esforcei ao máximo para não sair do meu esconderijo e espancar aqueles caras antes da hora. Fiquei beirando enquanto os ouvia.

— Olá. — Respondeu um deles sorrindo maliciosamente para Madeline.

— Estava andando por aqui e acabei me perdendo, estava numa festa e acho que cai em uma daquelas brincadeirinhas sem graça. — Começou Madeline com suas mentiras criativas. — Um garoto disse que iria dar uma carona para mim e acabou me abandonando aqui no meio do nada. Ai eu vi vocês e decidi perguntar para onde eu sigo para voltar a cidade novamente.

Eles se cutucaram discretamente, e só percebi isso por estar quase atrás deles a ponto de dar o bote.

— Bom, você vira a primeira esquerda, e então na segunda direita e segue reto.

— Obrigada. — Madeline sorriu e então se aproximou de um deles dando um beijo em sua bochecha, ela se virou e fez o mesmo com o outro.

Os dois ficaram tão abobalhados, que eu aproveitei e dei uma rasteira em um deles e bati sua cabeça no chão o deixando inconsciente. Madeline também foi rápida, e assim que deu um beijo na bochecha do segundo segurança, deu-lhe um soco forte o fazendo cair no chão descordado.

A chamei com a mão enquanto entravamos num lugar onde o perigo era maior do qualquer lugar do mundo para nós.

N. 3ª Pessoa

Daniel passou seus olhos pelo escritório e então pegou os papeis que estava analisando um dia desses e os esqueceu ali.

Uma pessoa havia os entregado, com uma carta.

Nunca pensou que estivesse no meio de tanta mentira. Sua melhor amiga o enganara, dizendo que seu pai morrera, o que não passava de uma mentira esfarrapada para esconder que na verdade ele estava preso por contrabando de chips ilegais para computadores. O que não tinha entendido antes era o histórico escolar dela estar junto com a ficha criminal de seu pai. Foi então que ele teve uma noção do que a carta se referia ao falar sobre Michael e Isabel, na carta dizia algo sobre a escola deles, então lhe veio a cabeça pesquisar sobre isso. O que o levou aos seus nomes verdadeiros. Jason McCann e Madeline McPherson. Por que mentiram sobre seus nomes?

Hoje, foi um sacrifício estar ao lado da Madeline McPherson, da sua namorada mentirosa, escondendo que não sabia de nada. Sua intenção era encurrala-la e pedir para contar a verdade quando pediu uma folga para ela à Armando. Só que a sua atração idiota por ela o fez perder o controle e sem que pudesse controlar, lá estava ele a ponto de transar com uma mentirosa. O que lhe fez cair na real foi Jason ter chegado. E ele ficou pensando em todo aquele ciúmes que ele sente pela irmã. É óbvio que os dois não são irmãos, se mentiram sobre seus nomes, podem ter mentindo sobre isso também. Mas por quê?

E por que Christina mentiu sobre seu pai também?

Daniel sentia uma dor de cabeça enorme só de pensar em tudo que descobriu. Em todos os fatos confusos, e que de algum modo, pareciam ter uma ligação. Mas faltava alguma coisa que ele não sabia, algo como base para todas aquelas mentiras.

Seus pensamentos foram interrompidos pelo seu celular tocando.

— Fala Christina. — Disse ele tentando soar descontraído.

— Acho que aconteceu alguma coisa com a Isabel e o Michael.

— Como assim? — Perguntou Daniel se apoiando na mesa do escritório do seu pai.

— Cheguei no apartamento deles e aquele cara velho da recepção disse que eu podia subir porque já era conhecida, mas quando cheguei, vi a porta aberta e então tudo estava revirado. Liguei para o celular do Michael, mas está sem de sinal, liguei para o celular da Isabel e também está sem sinal.

Daniel sentiu a tensão na voz dela, e ele disse de uma vez o que estava pensando.

— Você sabe o que talvez aconteceu com eles, né?

— O que você quer dizer com isso? — Christina perguntou e ele sentiu que a voz dela soou tremula.

— Quero dizer que eu sei sobre o seu pai. Sei do envolvimento dele com o trafico, e aposto que você está envolvida nisso. E o nome deles não são Michael e Isabel, são Jason e Madeline. Eles mentiram também, assim como você. E quer saber o que é pior?

Christina não disse nada. Então Daniel continuou;

— Saber que fui enganado por todos ao meu redor.

Ele pode ouvir os soluços de Christina do outro lado da linha.

— Me desculpe... Eu...

— Desculpas não resolvem nada. — Daniel disse por fim. — Você por acaso tem uma noção de onde eles podem estar agora?

— Eu não s... — Ela se interrompeu e então disse rapidamente. — Tem um lugar, mas eu acho quase improvável que eles estejam lá.

— Eles mudaram seus nomes só para se aproximarem de nós. Acho que eles sabem sobre você Christina. Então qualquer lugar é provável.

— Você está na sua casa?

— Sim.

— Vou passar ai e pegar o carro do seu pai para ir até lá.

— Eu vou com você. — Daniel disse imediatamente.

— Não, você não vai, é muito arriscado. — Christina disse pausadamente como sempre faz com o Daniel, é por isso que ela o considera como um filho, pois é o que parece quando ela está explicando algo que ele insiste em não compreender, como uma criança de cinco anos.

— Por mais que eles tenham mentindo para nós, e que você também tenha mentindo também. Sinto que devo ir junto, por mais que seja perigoso.

— Daniel...

— Não diga mais nada. Eu vou e pronto.

Christina suspirou do outro lado da linha e então disse:

— Tudo bem. Estou chegando ai em quinze minutos. — E então encerrou a ligação.

Daniel se sentou na poltrona do escritório e voltou a mexer no computador, olhando para as fotos de Madeline McPherson. Ela estava tão linda no dia da formatura. E pelo menos não tinha mentindo sobre ter jogado vôlei no colegial.

Madeline’s POV

Segui o Jason voltando a colocar o óculos espião novamente. A iluminação daquele lugar era fraca, e parecia que estávamos no segundo andar, já que podia ouvir barulhos vindo de baixo. Jason foi beirando as paredes assim que percebeu movimentos próximos e eu fui fazendo o mesmo enquanto o seguia. As pessoas que estavam ali, usavam uniformes brancos e empurrando a mercadoria dentro de caixas de papelões até uma sala com portas automáticas. Quem ver esse lugar do lado de fora, mal sabe o quanto é reformado por dentro.

Estávamos prestes a seguir para a escada, quando Jason me puxou pelo braço até uma caixa enorme de papelão e fez sinal de silêncio.

Um homem de terno conversava com um dos funcionários.

— A garota mal sabe administrar tudo isso. Ela está se afundando cada vez mais em dividas. — Disse o funcionário limpando suas mãos no uniforme branco.

— Dividas que eu inventei. — O homem de terno riu. — Falta pouco para eu conseguir tomar esse negócio só para mim.

Os dois entraram na sala e então o Jason me puxou rapidamente em direção as escadas para o andar de baixo. Havia muito mais funcionários, a maioria apoiados em esteiras examinando um pedaço de peça que era passado a cada minuto.

— O homem de terno, é o que se encontra com a Christina nas segundas e nas quartas. — Jason sussurrou do nosso novo esconderijo.

Estávamos atrás de um carrinho de ferro, como aqueles que usam nas minas, só que esse estava cheio de chips ao invés de ouro.

Ficamos observando todos aqueles funcionários trabalharem.

— Nossa, são tantas pessoas envolvidas. — Disse.

— Com certeza a maioria dos funcionários são enganados com promessas de grandes quantias de dinheiro. — Concluiu Jason.

Me abaixei mais e me virei da direção dele.

— E agora o que vamos fazer? — Perguntei.

— Vou mandar um sinal daqui para o Nicholas, em poucos minutos os outros agentes vão estar aqui e até a polícia.

Ele estava com as mãos na calça a procura do celular, até um sapato preto para bem próximo da minha perna.

— Ora, ora. Olha só quem veio me visitar.

Levantamos nossos olhares e demos de cara com o homem de terno. Ele sorriu para nós de um jeito louco, como se dissesse “vocês perderam e eu vou matá-los”.

Engoli em seco e apertei com todas as forças o braço do Jason, sabendo que estava mais branca que leite.

Meus pais já passaram por essa situação, mas só foi uma vez e há muito tempo, só que posso afirmar que não foi na primeira missão deles juntos.


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Notas finais do capítulo

Mi amores, estou pensando postar uma nova fic, só que não tem nada haver com o Justin... Na verdade, o Logan Lerman vai ser um dos principais, só que não terá nada haver com Percy Jackson, pois até o nome dele vai ser outro, o que eu vou classificar minha fic como do gênero Originais.
Gostaria de receber a opinião de vocês sobre isso, se vocês aprovam uma nova fic, só que com o Logan e não com o Justin.
Ideia aprovada?