A História De Uma Avox escrita por Liv


Capítulo 4
Capítulo 4


Notas iniciais do capítulo

Bem, não sei se ficou mt bom esse... mas, como sempre, espero que gostem... Ah, e mais uma coisa. Se acharem meio "fútil", é por que eu estou tentando me "adequar" à capital. Pois a capital é bem fútil msmo e qualquer coisa já gera um grande drama... qualquer coisa, se acharem algo ruim, algum erro, algo que não gostem, pf, falem, ok? bjuus :)



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Quando saímos da aula, falei para Nick me esperar na entrada e fui ao banheiro. Porém, ao sair dele, para "alegrar" meu dia, fui encurraladapelas três pessoas mais nojentas e importantes da escola.

Magnalla Flickerman, Seth Crane e Celle Snow.

Magnalla tinha os cabelos brancos com mechas azuis por todas as partes dele. Usava um sapato ridículo verde e preto e pulseiras ocupavam toda a extensão de seu braço esquerdo. Seth tinha cabelos bem curtos cor de abóbora horrorosos, além de olhos vermelhos e uma pele pálida. As vezes dava medo olhar pra ele, principalmente se você estivesse num corredor e de repente desse de cara com ele. Celle tinha cada fio de cabelo de uma cor diferente. Seus olhos lembravam os olhos de uma serpente. Sua pele era meio esverdeada, meio amarelada lembrava um pouco um creme de abacate, contribuindo para o visual de serpente. Só faltavam as escamas e as presas. Suas unhas eram muito compridas e pintadas de vermelho, assim como sua boca e suas bochechas.

– Ora, ora, se não é a pequena Scarf boboca! - Começou Seth.

– Olha só que cabelinho horrivel! - Disse Magnalla passando as mãos podres por meu cabelo. Dei um tapa na mão dela e acabei levando um empurrão. Eu não podia fazer nada com eles, revidar, qualquer coisa, por que meus pais podiam acabar perdendo o emprego se eu mexesse com os filhinhos dos chefes deles e eu quebrando um braço ou uma perna. Por mais que eu fosse forte, eles eram três.

– Ui, tá valende, coisinha despresível? - Disse Celle enquanto ria.

– Olha quem fala, a cobrinha metida. - Joguei. Que raiva dessa... dessa... Arg! Ela fechou a cara e me olhou com desprezo. Típico.

– SUA... - Começou a dizer Celle, enquanto Seth me segurava e Magnalla levantava a mão para bater em meu rosto. Mas nesse momento, uma porta se abriu e o diretor Brunner saiu dela, fazendo Celle calar aquela boca nojenta cheia de estrume, Magnalla abaixar a mão e Seth me soltar.

– O que está acontecendo aqui? - Disse ele ríspido, como sempre.

– Nada, Sr Brunner. - Disse Magnalla. Então eles sairam, mas não antes de lançarem um olhar maligno para mim. Esse olhar só podia significar uma coisa. A nossa "conversa amistosa" ainda não tinha terminado.

Eu corri para a saída, onde um Nicholas impaciente me esperava.

– Teve que esperar os vasos serem fabricados? - Disse ele brincalhão. Mas eu não esta a com paciência para brincadeiras. Já não estava antes, e agora...

– HA HA HA. Vamos.

– Mas sério, o que houve?

– Magnalla, Celle e Seth. Podemos ir agora?

– Ah. Vamos. E você ainda vai me contar o que houve para o seu pai sair sem mesmo falar comigo, como ele sempre faz. Ou fazia.

Então fomos andando vagarosamente em direção a minha casa.

– Magnalla, Celle e Seth heim?! O que eles fizeram dessa vez?

– Além de pertubar minha vida, como sempre? Tentaram me "bater". Sr Brunner me salvou, se é que eu posso dizer assim. Ele apareceu logo antes da Flickerman me dar um tapa na cara.

– E por que ela faria isso? - Disse ele com desprezo. Ele sabia que ela era mais fresca e fraca do que.. Sei lá o que.

– Eu chamei a amiguinha dela de cobrinha metida. - Não podíamos falar que eu chamei aquela Snow nojenta de cobra metida no meio da rua. Tudo era vigiado, e se o Vôzinho querido dela descobrisse...

– Desculpa não estar lá pra ajudar você. Eu devia ter desconfiado... Não os vi na saída e você estava demorando muito... Se o sr Brunner não tivesse aparecido... - Disse ele com um ar culpado.

– Tá, esquece isso.

– E o seu pai? Por que ele agiu daquele jeito?

– Te conto depois. - Pois se eu falasse o que eu disse na noite passada sobre o que eu acho dos jogos aqui... Nunca podia dizer nada de ruim na rua, isso me deixava fustrada. Então fomos em silêncio para minha casa.

Quando chegamos lá, minha mãe e meu pai ainda não estavam em casa. Quem abriu a porta foi Simon.

– Olá, Simon. - Disse cordialmente. Ele apenas balançou a cabeça e deu um sorriso bem fraco em saudação. Nick fez o mesmo.

Peguei uma bandeja de biscoitos e fomos para meu quarto. Nem tiramos os adereços ridículos que nos atormentavam, pois o sr e sra Wierschem nem sabiam que ele estava aqui, por isso ele teria que ir embora rápido, antes que a mãe e o pai dele percebessem que ele ja deveria ter chegado Então eu o pus a par da situação rapidamente.

– Então, você disse mesmo que não queria saber como crianças inocentes morrerão? Que coragem a sua. Geralmente, eu apenas me retiro quando ouço meus pais falando disso.

– Uhum - Disse eu desanimada. - Pelo jeito a septuagésima quarta edição dos jogos será beem emocionante. - Disse eu com um tom irônico.

– E que a sorte esteja sempre a seu favor. - Disse ele também com um tom irônico.

Então comemos os biscoitos e ele foi embora.

De repente, um flash da noite passada, quando estava na casa dele, passou por minha cabeça.

– Sabe, as vezes eu queria fugir...

– O QUE?

Eu não gosto de ser o que não sou.

– NÃO REPITA ISSO! - Então ele abaixou o tom de voz. - Você sabe que dizer uma coisa dessas aqui é suicídio.

– Você também não gostaria? - Então ele chegou perto de mim, quase encostando a boca em meu ouvido, o que causou arrepios. Não sei por quê. Ele é meu amigo. Amigo.

– A nossa casa tem câmeras. Se ouvem uma coisa dessas, eles acabam com a carreira de nossos pais e nos matam, e se não matam transformam em avoxes. Aqui não vamos falar sobre isso. Mas respondendo a sua pergunta, sim, eu gostaria. Não aguento esse lugar.

E pela primeira vez, cheguei a considerar realmente essa opção. Será que essa opção seria tão ruim quanto aparenta ser? Será que não valeria a pena tentar?



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Notas finais do capítulo

Ficou bom? ruim? esquisito? fantástico(-sqn)? reviews, pliis ♥



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