Meu Nerd Atrapalhado escrita por jessp


Capítulo 6
Capítulo 5 - Morango com café é bom.


Notas iniciais do capítulo

Amooooooooooores, sorry sorry sorry. Não tive mais tempo pra postar =/ Mas dessa vez eu consegui, e taí um cap ofinho pra vocês :**** (não me matem, nem joguem pragas em mim.)



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POV. Edward

Ela estava tão perto... Eu sentia sua respiração no meu rosto. Ela cheirava a flores. Rosas talvez? Não. Era um cheirinho ainda mais delicado. Algo como frésias. Sim, era isso. E morangos. Frésias e morangos. Perfeita. Meus lábios estavam quase tocando os seus, quando a porta do meu quarto foi aberta.

– EDWARD VOCÊ NÃO... – Alice parou e ficou olhando de mim para Bella, tentando entender o que havia acontecido. O susto que havíamos tomado foi tão grande que eu pulei para um lado, Bella para outro e cá estávamos nós, corados e ofegantes pelo quase beijo, com vergonha de olhar um para outro. Alice... Ah como eu queria exterminar aquela pulguinha consumista...Respirei fundo para me acalmar e tentei olhar indiferente para minha irmã.

– Sim? – Perguntei, mandando adagas pelo olhar para minha irmã.

– Nada não.. Oi Bella. Não sabia que você tava aqui... – Bella acenou para ela timidamente. – Falo com você depois, Eddie. – Olhei chocado para a porta quando ela saiu. Ela.. Ela fala comigo depois? Ela interrompeu o que seria o melhor momento da minha vida, o que eu sonho a sabe-se lá quantos anos, pra me dizer depois? Agora é um fato. Só existirão dois herdeiros Cullen. Eu vou matar a anãzinha. Não. Primeiro eu vou torturar ela bem muito. Muuuuuito mesmo. Depois eu mato. Fim. Todos serão felizes. Fui interrompido de meus devaneios e planos malignos quando ouvi risadinhas. Olhei para Bella e a encontrei vermelha, chorando e soltando risadinhas histéricas misturadas com soluços.

– Bella? Você está bem? – Perguntei embaraçado. – Está chorando? Ou rindo? – Quando a crise continuou eu fiquei preocupado. – Bella? – Chamei novamente, me aproximando. Ela se jogou em meus braços chorando e rindo. E eu ainda estava sem entender.

– Os dois – Ela sussurrou. Afaguei seus cabelos enquanto a rodeava com meus braços, esperando ela se acalmar e me explicar. – Estou chorando por que estou triste e envergonhada pelo que quase aconteceu mas não aconteceu por que aquilo aconteceu e eu não queria que tivesse acontecido, mas que deveria acontecer e estou rindo por que estou nervosa por ter chorado por me envergonhar e ficar triste pelo que quase aconteceu, mas não aconteceu por que aquilo aconteceu, coisa que eu não queria que tivesse acontecido, mas que deveria ter acontecido. Faz sentido? – Perguntou-me chorosa.

– Ahn... – Na verdade eu tinha me perdido no primeiro ‘aconteceu’, mas como eu não queria deixa-la ainda mais triste, fiz que sim com a cabeça. Ela sorriu e se aninhou a mim.

– Você é muito gentil. Mas acho que não faz sentido já que nem eu entendi o que eu disse. Só saiba que eu fiquei sinto muito pelo que aconteceu... – Com uma coragem, que veio sabe-se lá de onde, calei-a com meus lábios. Eu não sei se foi porque ela estava tão perto que não pude resistir, ou se foi porque eu não aguentaria ouvir o discurso do ‘aconteceu’ mas eu fiz. Só que quando eu fiz isso, me dei conta que não sabia o que fazer. Eu ficava quieto? Eu mexia a cabeça para um lado e ela para outro? Do mesmo jeito que a coragem veio, eu senti ela ir embora. Então eu fiquei assim, nessa situação constrangedora, com meus lábios colados ao de Bella, sentindo minha pele esquentar, olhando pra ela e vendo ela olhar pra mim de olhos arregalados. Quando eu estava prestes a me afastar ela fechou os olhos e me puxou para si, me beijando outra vez. Fechei os olhos e sorri. Eu estava em êxtase. Eu estava beijando ela. Minha Bella. Minha pequenina. Minha amada. Meu moranguinho. Timidamente movi meus lábios contra os dela, sentindo-a retribuir. Ela era perfeita. E tinha gosto de morango. Nenhum ser humano era mais feliz que eu. Eu poderia dançar Macarena agora em um estádio para milhões de pessoas. Talvez nem tanto. De repente ela se afastou, franzindo a testa. Eu tinha feito alguma coisa errada. A felicidade foi embora. Agora ela iria embora e nunca mais voltaria. Senti-me desolado. Timidamente perguntei.

– O que houve? O que eu fiz de errado? – eram apenas sussurros, mas acho que ela me ouviu, porque me olhou sorrindo docemente.

– Não foi o que você fez. Foi o que isso fez. Ele incomoda. – bufou enquanto tocou com a ponta do dedo na armação dos meus óculos. Ah isso. Suspirei em alívio.

– Bom.. Ele nunca me incomodou. – Tentei argumentar. Ela riu baixinho.

– Pois a mim incomoda. E por mais que eu achei você fofo com eles, é bom você tirar em certas ocasiões. – E com isso ela tirou meus óculos, envolveu seus braços em meu pescoço e me beijou outra vez. Eu não fazia ideia que fim meus óculos tinham levado, mas não importava. Quando o ar faltou, me separei dela. Encostei minha testa na sua e sorri. Ela sorriu de volta. Mas de repente seu sorriso morreu e ela se afastou.

– E agora? - Perguntou-me em um murmúrio. Olhei-a confuso.

– E agora o que?

– Ora Edward, não me venha com essa de ‘agora o quê’. Você.. Eu... Esse beijo! Não devia ter acontecido. E a sua namorada? – Falou Indignada. Namorada? Que namorada? O máximo de um relacionamento que eu tive foi o meu casamento com a Emma Watson, depois que eu assisti Harry Potter e a Câmara secreta quando criança, que foi um evento tão sigiloso, mas tão sigiloso que nem a própria Emma sabe disso. A Bella atava pirando?

– Que namorada Bella? – Perguntei confuso. Ainda mais do que estava antes.

– NÃO TENTE SE FAZER DE ENGRAÇADINHO PRA MIM EDWARD CULLEN. VOCÊ NÃO VAI ME FAZER DE BESTA! EU NÃO VOU SER AMANTE DE NINGUÉM, VOCÊ ME ENTENDEU? – Ela falou enquanto me batia. Eu tentava me desviar de seus golpes, horrorizado com os gritos dela. Quando foi que Bella Swan ficou assim? Ela não parou. Nem de gritar de me bater. – ACHA QUE EU NÃO OUVI QUANDO SEU IRMÃO FICOU GRITANDO “DESENCALHOU”? POIS EU OUVI SIM. E SABE DE UMA COISA SENHOR CULLEN? QUANDO ALGUÉM DESENCALHA É POR QUE NO MÍNIMO ESTÁ NAMORANDO... – Ela continuou com os berros, mas eu não estava ouvindo mais. Eu havia entendido. Deus do Céu, ela era não bobinha. De repente eu comecei a rir. E de risos passou pra gargalhadas loucas até que ouvi minha pequena falando.

– Isso já é demais. Não se brinca com alguém desse jeito. É cruel. – Ouvi sua voz tão triste e angustiada, que a vontade de rir passou imediatamente. Corri até ela que já estava perto da porta, puxei-a pra mim e sorri um pouquinho. Minha bobinha. Ela tentou se soltar mais eu não deixei.

- Ei – sussurrei – você entendeu errado. Emment falou aquilo apenas por que me viu sorrindo por causa de alguém especial que fez o trabalho comigo hoje, na escola. – Ela corou. – Eu não tenho namorada Bella. Talvez algum dia, caso uma bela morena aceite. – Ela sorriu, pra mim e afagou-me rosto.

- Ela vai aceitar. Depois que você cumprir o protocolo. Você sabe... Flores, bombons, primeiro encontro, pequenos carinhos.. Desculpe pelo escândalo. Acho que sua família inteira ouviu.. – Ela voltou a corar loucamente.

– Acho que não. Bom, minha linda dama, nós temos um trabalho para fazer.

– Sim, meu bom cavalheiro, eu também penso assim. Mas antes, aqui. – Ela sorriu e me estendeu meus óculos. Sorri e coloquei-os. Bom, Bella disse que eles incomodavam... Talvez eu pudesse ver sobre as lentes de contato que minha mãe falou. Tudo pela minha menina.



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Notas finais do capítulo

Um fato: nem eu entendi o que eu escrevi no discurso do 'aconteceu' *Bate aqui Ed, é nóis*
Então o que acharam? Será que a família escutou? Acho que não, a Bella falou tão baixinho né. bjs :*