Maybe Destiny. escrita por FromTheSea
Notas iniciais do capítulo
Como é o primeiro capítulo, ainda tô pegando jeito, espero que gostem. (O Alex, é o Alex Turner, do Arctic Monkeys mesmo)
Eu precisava sair. Não aguentava mais o cheiro de suor dentro daquela festa. Enjooei de sentir pessoas se esfregando em mim. Saí. Sentei na grama e fiquei esperando o Matt sair de dentro da miniatura do inferno. Quando me dei conta que eu estava com dor de cabeça. Eu queria sumir dali, mas como minha mãe tinha me tirado o carro, eu teria que esperar Matt pra ele me levar pra casa. E eu não ia entrar ali de novo. Peguei o desenho do meu bolso. Eu sabia que era uma garota. Eu não tinha desenhado quase nada a não ser os olhos, e a forma do rosto, mas eu sabia que ela seria perfeita. Não sei de onde ela saia, mas eu sei que eu a conhecia de algum lugar, ou que iria conhecer. Umas... duas horas depois, vi o Matt saindo da festa e vomitando no gramado.
- Claro.
- Alex.
Revirei os olhos.
- Tô bêbado, cara.
- Ah, sério?
- Verdade, brother. - Não sei se aquilo era impressão minha, mas eu tenho quase certeza de que ele estava chorando. O importante é que em questão de minutos, ele parou.
- Me passa a chave do teu carro vai.
- Você não bebeu? Por que Al, acho que você tá bêbasso.
- Vai, me passa aí.
- Sério que você não bebeu?
- Absoluta. Vamos, que amanhã a gente tem ensaio da banda.
Ele tirou a chave do bolso, e me passou.
- Eu acho que você absolutamente merece essa honra, tá amig...
- Entra logo.
Ele entrou. Deixei ele na casa dele, e fui a pé pra minha casa. Umas 5 ruas abaixo, não sei.
Peguei minha chave, e abri a porta.
- Filho?
- É.
- SÃO TRÊS HORAS DA MANHÃ! ONDE VOCÊ FOI PARAR?
- Tava deixando o Matt na casa dele.
- VOCÊ DIRIGIU BÊBADO?
- Não tô bêbado.
- AH, ACREDITO.
- Caralho mãe, não tô bêbado.
Fui indo pro meu quarto.
- Tchau.
Fechei a porta do meu quarto, e dormi.
Acordei por volta da meio-dia e levantei uma hora da tarde. Me troquei e fui pro ensaio na minha garagem, que era uma e meia.
Tocamos nossas músicas, e acho que fizemos muito barulho.
- ALEX TURNER, VENHA AQUI EM CIMA, AGORA!
- Tô indo mãe.
Subi.
- Oque você tá fazendo lá em baixo, em?
- Tocando. - Fui saindo do quarto.
- TOCAR FAZ TANTO BARULHO ASSIM ALEX?
- Faz.
- ENTÃO ISSO QUER DIZER QUE VOCÊ NÃO VAI TOCAR MAIS.
- Claro que vou.
Eu tentava soar sarcástico.
- VOCÊ. NÃO. VAI. ME OUVIU?
- Vou pegar minha guitarra.
- VOCÊ ME OUVIU DIABO?
- VOCÊ ME ENSINOU A ''SEGUIR A PORRA DOS MEUS SONHOS'', ACHO QUE VOCÊ MUDOU MUITO COM ESSAS DROGAS QUE VOCÊ ANDA FUMANDO.
- OQUE? EU SOU SUA MÃE.
- GOSTARIA QUE NÃO FOSSE.
Eu não costumava gritar, mas aquela velha me irritava.
- EU SINTO VERGONHA DE UM FILHO COMO VOCÊ.
- EU TERIA MAIS VERGONHA DE MIM MESMA, QUE É UMA VADIA
Ela pegou o salto que tinha no chão e tentou atirar em mim. Desvieei.
Fui até a garagem e mandei os caras irem embora.
Depois, fui pro meu quarto, peguei uma mochila, e joguei minhas foras lá dentro. Eu não ia morar com aquela maldita. Saí de casa.
Andei, andei e andei, até parar em um beco escuro, provavelmente umas oito horas da noite. Lá tinha um grupo de uns 5 caras, e uma pequena garotinha encolhida no meio do nada.
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Seilá...