74 Edição Dos Hunger Games escrita por Felipe M


Capítulo 2
O desfile


Notas iniciais do capítulo

Tava sem ideia quando escrevi esse capítulo, tanto é que ele ficou bem curto



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Deitada em meu quarto no aerodeslizador lembro-me do desespero no rosto de minha mãe, da frustração dentro de seus olhos, das lágrimas escorrendo de seu rosto e de suas palavras “Ah querida não posso acreditar que você foi sorteada, não posso, e se você morrer querida o que será de mim?” Lembro-me do tom de frieza que usei com ela “Eu vou ganhar mãe não precisa se preocupar, ao contrario do que todos pensam, eu sou forte.”

Após me despedir dela meu pai entrou na pequena sala e disse “Seja forte, você irá vencer” ele me abraçou e disse “Lembre-se de usar o colar” ele sorriu e após isso saiu da sala.

Ao contrario dos outros distritos nós do 2 vamos de aerodeslizador para a Capital, pois é muito mais confortável e temos muito mais regalias.

Sento-me sobre a cama e olho a minha volta, o quarto é grande, um pouco maior que o meu, no guarda roupa à apenas uma roupa, a roupa que deverei estar usando ao chegar na Capital, vou até o banheiro e lavo meu rosto fazendo a água fresca e cristalina refrescar minha pele. Escuto alguém batendo em minha porta vou até lá e vejo um dos pacificadores, ele diz que é hora do almoço, vou com ele até vagão onde está a mesa e as comidas, Hazel minha mentora e Cato já estão lá.

– Sente-se querida – diz Hazel, encaro-a alguns segundos observando aquela cascata de cabelos loiros que caem sobre seus ombros e olhando diretamente em seus olhos azuis – O que você sabe fazer? Por que o nosso colega aqui – ela aponta para Cato – é uma maquina mortífera é bom em tudo, é treinado desde criança.

– Facas – digo – sou boa nisso.

– Facas? Interessante. Bom agora que já nos conhecemos, nós iremos honrar a reputação de nosso distrito e um de vocês irá vencer entenderam? Se vocês não vencerem irão morrer – ela gargalhou.


Olhei para Cato e um calor tomou conta de meu corpo novamente, olhei para aqueles olhos azuis ele era tão... lindo e perigoso. E mais uma vez me peguei pensando essas coisas sobre ele, então me lembrei novamente de que teria de matá-lo na arena, ele era apenas um rostinho bonito.

***

– Agora você só precisa colocar a roupa do desfile e pronto, você vai estar perfeita – dizia Peter meu estilista.

A roupa que ele da para mim é uma espécie de armadura dourada, possui um capacete com espécies de asas, tudo inteiramente dourado exceto as asas, a roupa de Cato é igual a minha, ele sorri para mim e nós subimos na carruagem.

Sinto-me um pouco apreensiva antes de subir na carruagem mais quando vejo o sorriso de Cato tudo o que eu sentia passou e a única coisa que ainda posso sentir é o fogo que toma conta de meu corpo sempre que olho pra ele.

– Com medo? – diz ele.

– Não – sorrio para ele. Ele segura em minha mão e sorri, os cavalos começam a andar e nós vamos a caminho da multidão. Juntos nós sorrimos e acenamos, o publico vê nossas mãos juntas e vai ao delírio. Assim como meu coração que bate cada vez mais rápido, uma vontade louca de beijar Cato possui o meu corpo, mais não posso fazer isso, mais uma vez eu me pego pensando isso e lembro que terei que matá-lo.

Mas por que ele segura minha mão? Por que do nada ele começou a ser tão simpático? Seria isso uma tática pra conseguir patrocinadores? Ou seria uma estratégia para me deixar vulnerável e me matar quando chegarmos na arena?



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Notas finais do capítulo

Sobre os tributos do distrito 2 serem levados para a Capital no aerodeslizador, foi eu que inventei também.