Contos Incertos. escrita por I m a Allen u3u, Zumbideulle


Capítulo 1
Para Tu Amor.


Notas iniciais do capítulo

Primeiro conto, passando-se na capital inglesa Londres, por volta do século 17 ou 18.
Em parceria com Zumbideulle u.u



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Era uma tarde chuvosa na capital inglesa, Londres. A rua estava cheia de poças de água e lama, ornando com as árvores vazias de vida e as antigas construções. Em uma dessas construções na mais alta janela, uma jovem observava a chuva cair na rua, seu semblante era cansado, triste como se não houvesse mais vida naquele corpo alvo, de olhos verdes esmeralda, de longos cabelos castanhos chocolate espalhados pelas suas costas. Ela se sentava ao chão, apoiando os braços na beirada da janela, o longo vestido negro espalhado a sua volta, se ouviam os longos suspiros jogados para a rua pela pequena mulher. Lá fora, em meio à chuva e as poças de lama, um jovem caminhava cantarolando alguns versos apaixonados.

“Por teu amor eu tenho tudo, desde meu sangue que é a essência de meu ser. Por teu amor, que é meu tesouro, tenho minha vida toda inteira aos seus pés...” Ah! Versos tão belos, para alguém tão pobre, os cabelos castanhos não estavam num corte, eram longos e caídos pelos ombros largos, os olhos cor de chocolate estavam atentos a rosa vermelha que trazia consigo, para qual declarava todos os versos de amor e dor. Em certo momento de sua caminhada ele parou, em frente à casa da bela moça que o observava pela janela para ser mais exato, ele sorria e o corpo sem vida corava novamente abrindo os lábios num doce sorriso, ela abriu um pouco a janela deixando o quarto gelado pelo vento frio que soprava em meio à chuva, o homem voltava a recitar seus versos a bela rosa.

“E tu que és o mais belo anjo existente na terra e nos céus, minha pequena amada, minha senhora dona do meu coração, nunca poderei te ter, nunca poderei te declarar abertamente a minha admiração pela sua beleza, mas apenas te amarei, com essa doce dor, te amarei até meu corpo cair inerte á terra.” O homem levantou a rosa para a janela, se inclinou ao enorme portão de bronze e a deixou em meio a algumas grades, abrindo um grande sorriso á si mesmo. A menina já havia desaparecido da janela, aparecendo logo ao portão e levando sua rosa consigo para dentro da grande e bela construção, aquela era sua prova, que aquele homem a amava como ninguém poderia amar.

Naquela mesma tarde, horas depois, a moça recebeu uma visita de seu noivo, um homem de presença forte e que logo se casaria, quando a pequena moça se deparava com aquele belo homem de alta classe seu coração quebrava em mil pedaços, uma rajada de ventos frios levava toda a vida adquirida na tarde de volta para seu amado, que muito longe estaria ela não conseguia sentir o mesmo amor que sentia com seu belo desconhecido, ele a amava, mas esse homem não, ele não.


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Notas finais do capítulo

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