Meu mundo é você escrita por Karmen Bennett


Capítulo 19
Um sonho impossivel


Notas iniciais do capítulo

Olá, gente como vão? Eu etsou bem, espero q vcs tbm. Espero que esse ano tenha começado bem pra todo mundo e que continue assim! Então me desculpem a demora, ipo eu queria muito postar no fim de semana, mas estava fazendo uma resenha chata ai não pude, desculpem. Espero que compreendam! Obrigada pelos reviews de vcs e pelas recomendações da Julie Puckett nas fics CS, A&O e Seddie: A história final. É isso gente, espero que gostem do cap, bjs e boa leitura!



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Dentro da sala ampla e sombria, Sir Serafim relia mais uma vez a carta que o recebera a alguns dias e se preocupava. O prazo de dez dias que o rei havia lhe dado para encontrar a moça e descobrir ou forjar algo sobre ela já havia acabado, e tudo o que ele sabia é que a jovem vendia maçãs. Aquilo não parecia ser muito útil, e ele começava a se desesperar. Temia que fosse dispensado e seu sonho em se tornar um nobre fosse adiado, ou talvez jamais fosse alcançado.

Eram por volta de onze da noite e o homem ainda se encontrava na sua sala, observando as anotações que fizera a cerca da jovem moça, quando escutou batidas na porta. Apressadamente, ele guardou as anotações numa gaveta, e segundos depois a porta se abriu e o duque entrou na sala com um sorriso amigável no rosto.

–Que bons ventos o trazem aqui, meu caro?

–Vim dizer que anteciparei minha partida. –Disse o jovem aproximando-se.

–Mas é uma lástima, muito me alegra tê-lo aqui, alteza.

–Eu agradeço.

–Quando pretende partir?

–Ainda não sei, mas creio que nos próximos dias.

–Hm...

–Algum problema Serafim? Parece um tanto... Preocupado.

–E estou. Mas não posso conversar sobre isso, é algo muito sigiloso.

–Compreendo, mas se precisar de qualquer tipo de ajuda, saiba que meus guardas estão à sua disposição.

–Será que eles poderiam descobrir algo de ruim a respeito de uma jovem?

–Que jovem?

–Uma aldeã. Ela vende maçãs aqui perto, é facilmente reconhecida, tem cabelos compridos e louros e...

–Trabalha no palácio real?

–Sim. –Respondeu admirado. –Como sabe disso?

–A caso foi o príncipe quem lhe pediu informações sobre ela?

–Não exatamente. Apenas... Em nome de Deus, não fale sobre isso a ninguém!

–Não se preocupe, meu caro, prossiga!

–Preciso de algo que convença alguém muito importante a desistir de se casar com essa moça.

–Olha só. –O jovem sentou-se numa cadeira. –Então o príncipe não quer vê-la casada. Por que será?

–O que Vossa alteza está insinuando?

–Nada. –Ele sorriu um pouco desconcertado.

–Caro duque, a questão é que essa moça mostrou-se esperta o suficiente para deixar algum tolo aos seus pés. Mas ainda assim, ela é só uma camponesa, e certamente há planos maiores para esse tolo.

–Compreendo.

–Felicito-me em saber. Não preciso repetir, que é de suma importância que esse assunto se mantenha no mais absoluto sigilo, não é?

–Não, mas por acaso acabou de repetir. Amanhã reunirei alguns homens em busca de informações. Agora se me der licença, irei me recolher.

O duque levantou com um sorriso amigável que sumiu no instante em que ele deu as costas ao homem. Aquela história era a mais estranha que ele poderia ter ouvido nos últimos dias. Sam parecia completamente obsecada pelo príncipe, parecia mesmo disposta a viver eternamente na condição em que se encontrava, não fazia sentido que quisesse casar com outro, a menos que...

Foi como se uma luz se acendesse na mente do homem. Sam não era a pobre mocinha que aparentava ser, era uma mulher esperta e perigosa. Seduzira o príncipe e agora o pobre tolo estava prestes a se casar com ela, ao que o rei estava tentando lutar contra. “Há planos maiores para esse tolo”, dissera Serafim, e de fato havia.

A dúvida que ainda permeava a mente do duque era de que lado ficar. Na verdade, estava contra todos, e talvez a melhor coisa que pudesse fazer fosse cruzar os braços diante de tudo. Mas, apenas pela curiosidade de ver aonde tudo aquilo iria se desdobrar e pela vontade de estar envolvido, ele resolvera visitar o povoado na manhã seguinte.





John Puckett levantara-se para beber um copo de água e dirigia-se a cozinha quando encontrou a filha na sala, observando a escuridão noturna através de uma pequena janela e preocupou-se. Há alguns dias a mãe da garota afirmava que ela estava namorando e desconfiava de Robie e dizia que o pai da moça precisava ficar atento. Mas John não acreditava nessa hipótese.

Nos últimos dias, a garota se mostrava feliz como ele jamais vira antes, mas em determinados momentos, recolhia-se pra dentro de si e ele podia ver em seu olhar toda a tristeza e angústia pela qual vinha passando. Aquela era segunda vez que ele a surpreendia acordada no meio da noite, era uma cena angustiante, dado o fato ela adorava dormir.

–Algum problema Sam? –Perguntou aproximando-se.

–Nenhum. –Ela se voltou sorrindo. –Está sem sono, pai?

–Pelo visto nós dois. –O homem puxou um pequeno banco e sentou-se. –Então, quer me dizer o que há de errado?

–Não há nada de errado. –Ela sorriu desviando o olhar.

–Sua mãe me disse que está pensando em se casar...

–Foi só uma ideia passageira. Precisava de algum motivo pra deixar toda aquela história de lado.

–Sei. Mas se quiser me dizer alguma coisa, eu estarei aqui, esperando para ouvir.

–Eu sei. –Ela sorriu tristemente.

O homem sorriu levantou do banco bocejando. Quando cruzava a porta do pequeno cômodo, a garota o chamou fazendo-o se voltar a ela.

–Se você tivesse um segredo que pudesse fazer alguém que você ama te odiar, você contaria?

–Segredos não conseguem ficar escondidos pra sempre, Sam. –Disse calmamente. –A verdade é sempre o melhor caminho, as perdas que se pode ter nunca podem ser comparadas as consequências desastrosas de uma mentira.

–Será? –Perguntou deixando uma lágrima rolar. –Será que omitir algo ruim não pode ser uma tentativa de manter alguém que a gente ama por perto?

–Mas não vale a pena viver na aflição que você esta vivendo Sam.

–Eu não estou aflita, não estou me referindo a mim, pai...

O homem correu ao encontro da filha, abraçando-a quando a voz da garota foi desaparecendo em meio aos soluços. Sem dizer absolutamente nada, ele a olhou nos olhos e lançou-lhe um sorriso bondoso e compreensivo.

Mais tarde, sozinha no quarto, Sam tentava manter-se acordada, numa espécie de fuga dos pesadelos que vinham se repetindo. Era sempre a mesma cena. Estava com Freddie em algum lugar e de repente uma espada surgia do alto, decapitando-a. Ela estremecia só de lembrar das imagens sempre tão reais.

Já estava amanhecendo quando Sam finalmente pegou no sono, com uma decisão tomada. Da última vez em que se viram, na qual ele a havia pedido em casamento, ele estava feliz e dizia ama-la. Sam não teve coragem de negar naquele momento, nem de voltar aras depois, mas aos poucos ela ia se dando conta de que aquilo era uma grande loucura. Freddie não merecia ser enganado, e ela provavelmente, também não merecia seu amor. Era uma espiã, uma inimiga, isso era algo que jamais poderia ser mudado e que tão pouco ele poderia perdoar.







Pela manhã, ao chegar às proximidades da aldeia, o duque deixou a carroça num ponto afastado da estrada e entrou no povoado a pé, ao lado de dois guardas. Ele havia tido o cuidado de se vestir de maneira o mais simples possível, mas ainda assim percebeu que chamava atenção. Não teve necessidade de perguntar por Sam, pois logo a viu, sentada em frente a um casebre ao lado de um belo rapaz.

O duque não pode deixar de admitir que a moça possuía uma beleza descomunal, além de um olhar que mesclava pureza e astucia num brilho único. Seus movimentos ágeis e precisos lhe tornavam ainda mais atraente do que sua aparência por si só já podia dar conta. Ela confeccionava algum tipo de cesta, enquanto o rapaz tentava roubar-lhe a atenção. Ficou óbvio para o duque que o rapaz era apaixonado por ela, quando ele o viu tentando tocar a mãe dela, ao que ela recuou imediatamente. Um sorriso surgiu nos lábios do observador.

Quando a garota entrou na casa, Robie levantou e foi andando na direção onde estava sua carroça com um ar frustrado. Humbert chegou a sentir pena, afinal que chance um jovem pobre como ele teria contra o príncipe? Talvez alguém devesse alerta-lo sobre o tempo que estava perdendo.

Cautelosamente, o duque se afastou em direção a estrada e aguardou que o garoto se aproximasse. Não demorou muito, ele o som da carroça foi tornando-se cada vez mais elevado, e logo cessou diante da belíssima carruagem que se encontrava na estrada. Humbert desceu elegantemente da carruagem, e aguardou que o outro rapaz descesse da carroça.

–Alteza, em que posso ajudar?

–Em muitas coisas, caro jovem. Queira entrar na carruagem, por gentileza.

–Mas, preciso levar...

–Precisa me obedecer, imediatamente. Não se preocupe, há pessoas vigiando sua mercadoria.

Ainda confuso, Robie aguardou que o homem retornasse a carruagem e entrou logo em seguida, embasbacando-se diante do luxo que havia ali dentro.

–Sabe a garota, com que conversava a pouco? –Perguntou o duque fitando a janela.

–O que tem ela?

–Está de casamento marcado, não devia aborrecê-la daquela forma.

–C-como?

–Disse que vai se casar, com alguém muito importante, por isso estou aqui.

–A Sam? Não é possível, sou amigo dela ela teria me contado...

–Sei que gosta dela, e acredite, também não é do meu gosto que ela se case com esse meu amigo.

–Aonde vossa alteza quer chegar?

–Na parte em que você me ajuda a acabar com essa brincadeira, e fica com ela.

–Não vejo como. –Robie começava a se interessar pela conversa. –Se ele é assim ao importante...

–Simples. Eu também sou. Como disse, o noivo dela é alguém cuja reputação é intocável. Qualquer coisa, por menor que seja, que ela tenha feito de errado, o fará voltar atrás.

–Ela nunca fez nada de errado. Não que eu saiba.

–sua amiga gosta de homens ricos e poderosos. Se me auxiliar, ganhará muito ouro e se quiser, pode se tornar um cavalheiro. Nunca ninguém ficará sabendo que você me ajudou. Vamos lá, rapaz, quanto mais grave for o que me disser, melhor pra você. Uma mentira bem contada também vale.

–Não posso trair a Sam...

–Não se preocupe, nada de ruim acontecerá com ela. Tudo o que quero é afasta-la do meu amigo. Ele deve se casar com minha irmã, entende?

Robie fitou os olhos daquele homem por alguns segundos e não viu sinceridade alguma. Mas que vantagem o duque teria se a reputação do amigo fosse jogada na lama? E isso certamente ocorreria se algo acontecesse com Sam, mas se ele cumprisse com o que prometia, tudo acabaria bem. Ele poderia finalmente se casar com Sam e dar a ela a vida que sempre sonhou. Aquela poderia talvez ser a oportunidade que sempre estivera esperando e que ninguém na aldeia soube lhe dar.




No inicio da noite, a chuva caia com força sobre o teto do castelo real e um trovão clareou toda a extensão das escadas no instante em que Freddie subia em direção ao quarto, a fim de se trocar para o jantar. As tempestades sempre o faziam lembrar de quando ficara preso em uma caverna após sair num dia nublado, sendo surpreendido pela chuva quando voltava. Poderia ter sido um dos piores dias da sua vida se não estivesse com seu amiga, mas em função disso, o fato acabou se tornando uma de suas melhores lembranças.

Freddie entrou no quarto e após fechar a porta, dirigiu-se guarda-roupas, mas algo o deteve a poucos metros do móvel. Em cima da cama, havia um papel cuidadosamente dobrado, parcialmente oculto embaixo dos travesseiros. Ao pegar o papel e abri-lo, Freddie reconheceu a letra redonda e mal feita, que com um pouco mais de pratica poderia ser muito bonita. Um arrepio percorreu-lhe o corpo ao passar os olhos rapidamente pelas palavras “Desculpe” e “Adeus”. Antes que pudesse dar inicio a leitura do bilhete, ele ouviu vozes alteradas vindas do corredor.

Ele apressou-se em abrir a porta, guardando o papel no bolso e assim que saiu, deparou-se com a figura de Carly, olhando-o horrorizada ao lado da mãe. As duas seguiram em silencio para os quartos assim que Spencer surgiu com um ar mais alarmado do que nunca, ofegando e com os olhos lacrimejando.

–Seu pai... o espera... na sala... alteza. –Disse com dificuldades.

–Spencer, o que aconteceu?

–Por favor, precisa descer agora!

Dizendo isso, Spencer fez um gesto para que o príncipe passasse a sua frente, e assim que o jovem o fez, ele o seguiu. Os dois desceram as escadas apressadamente e se puseram a correr em direção ao salão. A porta do local, Spencer parou e o olhou nos olhos.

–Seu pai o aguarda ai alteza.

–Spencer, o que esta acontecendo?

–O resultado de uma loucura. –Disse com os olhos marejados.

Spencer acenou desajeitadamente e saiu apressadamente deixando Freddie sozinho diante do salão onde ficavam os tronos reais. Num movimento rápido, Freddie escancarou as portas e o ruído confundiu-se com um trovão que soara no mesmo instante. A cena que viu o fez estarrecer.

Sentado no trono, estava o pai, e há alguns metros de distancia, o duque com uma expressão satisfeita. Dois guardas posicionavam-se ao lado do rei e outro posicionava-se na porta na qual Freddie ainda se encontrava, com os olhos fixos na figura que estava atirada no meio da sala, cercada por mais dois guardas ao lado de uma trouxa de roupas.

Freddie correu em sua direção enquanto ordenava que os homens se afastassem, e a levantou, desamarrando-lhe as mãos sem se importar com os olhares espantados que lhe eram lançados. Sam não o encarou nem mesmo quando ele retirou-lhe os cabelos da frente do rosto, atordoando-se diante de sua expressão vazia e desesperando-se ao ver o ferimento que havia em seus lábios.

–Pai, o que significa isso? –Gritou indignado. –Por que fez isso?

–Agora que está de pé, Samantha, -Começou o duque. –o que acha de contar a verdade ao seu noivo?

Quando ela finalmente o encarou, Freddie percebeu que embora ela tivesse uma expressão gélida, seus olhos carregavam um sofrimento, que de alguma forma, pareciam ter estado ali há muito tempo, era como ela lhe suplicasse perdão silenciosamente.

Sam descobrira-se incapaz de falar. A imagens do conurbado inicio de noite embaralhavam-se na sua cabeça e as lembranças de homens parando-a na estrada destruindo, a carroça na qual ela partia, seguida do cruel interrogatório a faziam nausear.

Mas nada tinha sido tão terrível, quanto estava sendo agora, estar prestes a ser desmascarada diante de Freddie. Ela se perguntava como as coisas chegaram aquele ponto e se culpava por não ter partido antes, alimentando, ainda que por alguns dias, um sonho impossível.

–Sam, por favor, o que está acontecendo? –Perguntou Freddie. –Pai, por que fez isso com ela, exijo uma explicação! –Gritou exasperado.

–Essa moça, Freddie. –Disse o rei. –É uma espiã. Infiltrada em nosso castelo para passar informações aos inimigos. Foi capturada em fuga!

Absorto, Freddie voltou-se novamente para a garota, que desvencilhara-se dele e começava a enxugar as lágrimas adquirindo uma olhar tão frio e indiferente quanto o eu semblante. Era como uma triz divida entre o e o ser e o atuar.

–Sam, isso não é verdade, não é? Por favor, diga que é mentira estão tentando nos separar, Sam por favor diga alguma coisa.

–Ela não vai dizer, alteza. –Começou o duque. –Acabou de ser interrogada, e continua a mentir. Nem meso alguns golpes a fizeram dizer a verdade.

Freddie cerrou os punhos, e sem pensar uma segunda vez, avançou em direção ao duque e o socou no queixo fazendo o homem cair no chão desacordado. Dois guardas o afastaram e carregaram o duque pra fora da sala, enquanto o rei assistia a cena completamente perplexo. Não haveria chance de manter aquilo em segredo.

–Sam, olhe pra mim. –Disse voltando-se a garota. –Pela ultima vez, eu imploro, o que significa isso?

–Eu não sei! –Gritou. –Não sei por que me trouxeram pra cá, não sei por que acham isso de mim, e pelo amor de Deus, por que acham que somos noivos?

Ela voltou-se aos outros homens que tinha os olhos injetados de ódio e os lançou um olhar confuso e inocente. A respiração de Freddie tornou-se acelerada e descompassada, enquanto ele observa aquela garota que de repente, tornara-se uma completa desconhecida.

–Levem-na pro calabouço. –O rei ergueu-se ordenando. –Dentro de dois dias, sua sentença será cumprida. Sua família será exilada, e sua cabeça... Pensarei em algo conveniente para fazer com ela.

Freddie ficou observando enquanto ela era arrastada para as masmorras com o rosto voltado para baixo. Ódio e a tristeza o dominavam por completo enquanto ele mesmo começava a se entregar ao pranto. Sentia-se traído e humilhado pela moça que amava, que talvez nunca o tenha corespondido verdadeiramente. Aos poucos, todos foram deixando a sala, até só restar ali o rei e o filho, completamente humilhado no mesmo lugar onde antes estivera a prisioneira.

O rei aproximou-se dos filhos, penalizado com a sua condição e estendeu-lhe a mão. Num gesto insolente, Freddie levantou-se deixando o rei atordoado e saiu da sala, a passos largos, sem rumo algum, pedindo aos céus que acordasse daquilo, que mais parecia um terrível pesadelo.

Ele caminhou desenfreadamente, até as pernas não suportarem a mais, as paredes do castelo desapareceram quando ele cruzou uma quarta porta, ele ainda assim ele continuou caminhando, sem rumo deixando-se cair, após muito tempo encostado a um tronco sem poder conter as lágrimas. Por mais que procurasse uma explicação conveniente, algo que confirmasse que tudo aquilo não passava de alguma mentira, não havia como negar que Sam sempre se comportara estranhamente. De repente, sua habilidades em escalar, de correr e nadar pareciam tão belas quanto assustadoras. Sua força não era mais que uma espada voltada para ele mesmo.

Passaram-se horas e, Freddie ainda se encontrava no jardim, sem perceber que alguns guardas o vigiavam. Após algum tempo, a única coisa em que ele conseguia pensar, era em como os olhos de Sam brilharam quando ele a pediu em casamento. Da forma carinhosa como ela tomou seu rosto entre as mãos quando ele a beijara pela primeira vez, e de como ela parecia adora-lo sempre que ele lhe contava coisas que as outras pessoas pareciam estúpidas.

O dia já estava quase amanhecendo quando Freddie percebeu que a lembrança de Sam atirada no chão, amarrada e machucada doía muito mais que o fato dela ter mentido. Foi nesse momento que recordou das palavras do pai em relação ao que faria com ela, fazendo-o sentir um gosto amargo, seguido de uma onda de desespero que o fez levantar apressadamente e correr em direção ao castelo, ignorando por completo as dores que sentia por todo o corpo.




















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Notas finais do capítulo

AAAAA não gostei dessa mudança aqui na horas de posar não, preferia antes! Sobre o cap, por favoooooor comentem preciso saber o que vcs acharam e se ainda tão lendo a fic tbm! Ah, prx cap tem momento Seddie! Essa fic aqui tbm a meio que na reta final, não tanto q Cs que eu vou ver se consigo atualizar essa semana. Gente por favor, se gostaram se não gostaram criticas, sugestões, xingamentos, qualquer coisa mas pfv não deixem de dizer o que acharam do cap, ta? Vlw gente, até a prx!