Maze escrita por Livis


Capítulo 5
O4 - "ain't never gonna sell my soul"


Notas iniciais do capítulo

Música do Capítulo: Skillet - Awake and Alive *o*
Espero que gostem!
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http://www.youtube.com/watch?v=Q31lGa7rhjc



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Maze, Chapter O4

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Todos os tributos agora estavam procurando algo para fazer, cada um se encaminhando para qualquer área, com todas as armas avançadas à sua disposição.

Thomas ficou parado na área de camuflagem, na qual ninguém queria ir, esperando ansiosamente alguém aparecer e falar como seria essa tal “prévia dos Jogos”. Provavelmente era apenas um blefe de Aydee, tentando assustá-lo ou qualquer coisa do tipo. E não havia ninguém para controla-los, orientá-los ou parar uma possível briga. O que lhe causava uma estranha sensação de que essa era uma das novas regras que a Capital impôs nos Jogos, mais uma maneira de ferrar ainda mais os tributos.

Começou a repensar no que Aydee lhe falou: “Eles tem o dobro do tamanho de Caine”. E Caine já era bem alto e forte.

– Você está fazendo errado.

Levantou a cabeça e encontrou o olhar de Lena sobre ele.

Ela estava de braços cruzados, a pele mais pálida por conta da roupa preta e os cabelos negros soltos, a roupa muito justa ao corpo.

– Eu percebi. – Thomas deu de ombros enquanto Lena erguia uma sobrancelha. Ele ficou se perguntando o que ela realmente queria com ele ali. – Nunca fui bom nisso.

– Eu percebi. – ela retrucou. E olhando à sua volta vendo se mais ninguém prestava atenção neles, se aproximou e sussurrou: – Fique longe dos Carreiristas e não os irrite, a não ser que queira uma breve demonstração do que vai acontecer a você na arena na mão deles agora.

E depois, se retirou imediatamente.

Franziu o cenho, confuso. Isso era uma mensagem implícita de que ele era fraco? Que não conseguiria aguentar ao menos um treinamento? Enquanto Lena corria até Caine deixando seus cabelos esvoaçando atrás de suas costas, Thomas se sentia ainda mais irritado. Eles devem estar planejando ficarem aliados e excluir Thomas completamente para matá-lo, pelo jeito. Talvez estejam tramando contra ele, se aliar a um Mason pode trazer muitas complicações para eles em uma arena controlada pela Capital.

Com uma raiva que ele mesmo desconhecia, talvez pela pressão que agora transbordava em todos os lugares e o clima de “matar ou morrer” se aproximando, se levantou e começou a ir a lugares onde haviam mais tributos. Não reconhecia ninguém, porque ainda não viu a Colheita deles, não sabendo se isso era bom ou ruim.

Por fim, acabou parando nas armas de arremesso, examinando todas elas, mas pegando apenas uma que era a mais conhecida de todas por ele: o machado.

Jogou-a entre uma mão e outra, examinando-a bem e girando-a algumas vezes. Era forte, firme e lhe dava uma sensação boa em suas mãos. Direcionou seu corpo na direção dos alvos, se concentrando ergueu o machado na direção no alvo e respirou fundo. Ele já havia lançado um machado com seu pai, uma vez, mas isso faz muito tempo.

Isso antes dele ser assassinado.

Se concentrando ao máximo e deixando tudo e todos para trás, jogou o machado no alvo do centro. Ele pode ver o machado “voando” até o alvo com facilidade, focalizou toda sua força naquele arremesso, portanto, a passagem do machado até o alvo foi tranquila. Bem no centro do alvo.

– Ótimo arremesso. – disse uma voz masculina atrás dele e ele pode ouvir som de palmas. Virou-se e encontrou um menino loiro com os cabelos bagunçados, os dentes à mostra e os braços cruzados sobre o peito. O número 1 cor de sangue estava estampado na manga. – Meu nome é Jonathan Starkweather. E você?

Aparentemente, o garoto estava tentando ser amigável. Mas nos Jogos Vorazes não existem pessoas amigáveis, especialmente pessoas com um sorriso tão psicótico quanto de Jonathan. Com relutância, Thomas abriu um meio sorriso, um meio sorriso muito falso. Mas era o bastante.

– Thomas. – não era necessário dizer o sobrenome, ele descobriria vendo as Colheitas. – Distrito 7.

Jonathan deu outro sorriso estranho como resposta e apenas dizendo “legal”, se afastou e foi indo em direção a um grupinho de tributos na parte das espadas. Lá, Thomas viu uma menina de cabelos castanhos com o número um estampado nas costas da roupa e na manga, outra também do mesmo distrito, os cabelos louros perto de um menino de cabelos cor de areia, incrivelmente alto e forte, muito mais do que Caine e especialmente Thomas. Jonathan havia se juntando a eles, provavelmente aliados. Thomas ficou pensando com quem eles iriam se aliar por determinado tempo na arena, provavelmente com os primeiros Distritos, se tornando os “Carreiristas”.

– Eles já se aliaram com o 4.

Thomas quase deu um pulo, quase, ao ouvir a voz de Aydee em suas costas. Como diabos ela sabia dessas coisas tão rápido? E como eles formaram uma aliança tão rápida? Provavelmente, foram direto ao ponto, não como Jonathan acabou de fazer com ele. De qualquer maneira, já são oito Carreiristas gigantescos para infernizar os Distritos menores.

– E vão se aliar com o 2. – completou Aydee prestativa, encarando-o de forma curiosa. – Serão doze no total nos impedindo e matando até chegarmos a Cornucópia para pegar comida.

– Sim. – concordou Thomas, franzindo o cenho enquanto pegava mais um machado e mirava em um dos alvos. – Teremos que nos aliar também. Chegarmos a algum Distrito, por exemplo, o cinco, convidá-los para uma aliança e pronto. Irmos direto ao ponto. – e jogou o machado no alvo, mas dessa vez, errou feio.

Aydee assentiu e logo depois risos começaram a tomar conta do Centro. Thomas olhou para os Carreiristas do Distrito 1, todos rindo e olhando diretamente para os dois. Ele até já podia os ouvir gargalhando e dizendo “fraco”, “inútil”. Seu rosto começou a ficar quente por pura raiva. Com os punhos cerrados pegou outro machado e mirou novamente em um dos alvos, sentindo todos os olhares dos Carreiristas sobre ele.

Sem processar pelo menos um instante o que estava prestes a fazer, jogou o machado contra os Carreiristas, deixando-o fincar a centímetros dos pés deles.


REMEMBER. SURVIVE. RUN.



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Notas finais do capítulo

E aí? Gostaram?
Créditos: este final foi baseado no personagem Noah da minha fanfic Trigésima Edição (em outra conta minha no Nyah) e este personagem pertence a minha amiga JuliaR. Então, CRÉÉÉÉDITOS A ELA! Apesar de ter trocado algumas coisas, a essência tá quase a mesma, acho -q
E desculpa não ter postado ontem e não liguem que a maioria das músicas dos capítulos é de rock gospel (Skillet, RED, etc) as letras podem ser interpretadas de muitas maneiras e elas se encaixam com os capítulos. :)



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