Brother escrita por Anny Taisho


Capítulo 26
Fazendo as malas




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Cap. 25 – Fazendo as malas

Depois de chegarem a Central, Roy fez questão de levar Riza até em casa. Disse que não seria um bom exemplo de namorado se a deixa-se andando sozinha por ai.

- Pronto! Chegamos! – ela abre a porta – Agora vai para casa!

- Sabia que parece que você está me botando para correr no melhor estilo?

- Roy, temos muita coisa para fazer, pegamos o primeiro trem amanhã... Depois que você arrumar TUDO, me liga.

- Yare, yare... Mulher complicada. – ele sorri e dá um beijo nela – Depois te ligo.

- Complicada é... – ela suspira – Esquece!

Roy vai embora rindo. Adorava irritá-la, ela ficava ainda mais linda com uma gana assassina.

Riza por sua vez, logo que entrou e desfez as malas foi buscar Black na casa da vizinha. Dona Elalia era uma senhora muito gentil que gostava de animais e quando viu que Riza levaria o cãozinho para uma pet shop falou que ficava com ele.

- Bom dia, querida! Já voltou?

- Já sim, como passou o Natal?

- Meus filhos vieram ficar comigo, meus netinhos adoraram o Black. Seu cachorro é uma graça. Tão comportado.

- Eu sou bastante rígida. – Riza sorriu lembrando-se de um episódio –

- E você parece bem mais feliz, aposto que arrumou um namorado.

- Arrumei sim... – Riza ficou um pouco vermelha –

- Que bom! É tão nova e sempre te vejo sozinha, aposto que deve ser um bom rapaz.

- Ele tenta.

Black Hayate corre até a dona.

- Oi, amiguinho! – ele começa a lambe-la – Pronto para ir a praia?

- Vai a praia?

- Vou sim. Passar o ano-novo.

- Que bom! Espero que tenha uma ótima passagem de ano.

- Para a senhora também e obrigada, tenho certeza de que Black ficou bem melhor aqui.

- Eu é que agradeço.

Riza voltou para casa e foi arrumar suas coisas, não sem antes tomar um bom banho de banheira. Era tão gostoso. Se afundou na água cheia de sais e fechou os olhos.

Foi um longo banho...

Quando saiu, arrumou as malas e foi brincar com Black.

O bichinho estava com saudades e ela também. Hayate era tão fofinho e gostoso. Aquele animal era seu mais fiel companheiro.

- Fofinho! – Riza afundou a mão atrás das orelhas do cachorrinho –

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Eram quase nove horas quando o telefone tocou. Riza estava comendo um ramém de verduras e carne de frango e tomando chá verde. Olhou para o visor e viu o nome do moreno.

Colocou o aparelho no viva-voz.

- Mochi mochi.

- O que está fazendo?

- Jantando e você?

- Tentando arrumar minha mala.

- Hum... E por que está tão difícil?

- Porque eu odeio fazer malas!! Vem me ajudar.

- Nem morta.

- Vai Riz...

- Me dá um bom motivo para isso.

- Eu te amo, você é um docinho, você não quer dormir sozinha...

- Doce de que?

- Sei lá... De pêssego?

- Eu não gosto desse doce não.

- De leite.

- Hum... Melhorou. Mas não dá para ser brigadeiro?

- Riza, dá para parar!?

- Okay, vou terminar de comer e vou.

- Se eu não atender, estarei no banho, mas tem uma chave embaixo do capacho.

- Certo. Tchau.

- Não tem beijo?

- Um beijo.

- Agora sim.

Roy desligou e Riza terminou de comer calmamente. Lavou louça, pediu um taxi e vestiu uma roupa adequada para sair. Colocou um vestido azul-escuro de alça nadador com uma blusa branca de mangas longas e gola alta por baixo, meias pretas e botas cano alto. Pegou um casaco e saiu.

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Depois de meia hora esperando, Roy resolveu ir tomar banho. Jogou as roupas no cesto e entrou debaixo da água.

A água estava bem quente devido ao frio que fazia. A praia seria uma ótima, não agüentava mais tanta neve...

Na entrada da casa, Riza bateu a porta, mas como não obteve resposta fez o que Roy falara. Entrou, colocou as malas perto do armário de casacos, tirou o casaco e pendurou-o.

A casa do Mustang era um lugar bem organizado, ou talvez, ele não tivesse tido tempo de bagunçar nada ainda. Na sala tinha um sofá de couro, tapete, mesa de centro, estante...

Era tudo de muito bom gosto.

A loura sentou-se no sofá e ligou a televisão para esperar Roy.

Roy saiu do banho com uma toalha na cintura e uma em volta dos ombros que usava para secar o cabelo. E assim que saiu, viu Black Hayate sobre uma pilha de camisas que tinha separado para doar.

- Onde está a mamãe? – Roy acariciou entre as orelhas do bichinho –

Roy ouviu o som da televisão e foi para sala do jeito que estava mesmo.

- Demorou, Riza!?!

- Hum? – ela virou o rosto – Oi.

- O que está vendo?

- Nada demais, mas por que você está quase pelado na sala?

- Acabei de sair do banho.

- Isso não explica nada.

- Como se você achasse ruim me ver assim.

- Vai trocar de roupa para nós podermos arrumar a sua mala.

- Okay. Um minuto, vou colocar alguma coisa descente e já volto.

- Vai lá.

Depois do moreno se vestir, ele e Riza foram para o quarto fazer as malas dele.

- O que significa isso?

Riza pegou algumas camisas que o moreno parecia querer levar, só havia um único problema: Elas eram horríveis.

Uma era cor de tomate maduro, a outra era florida em três cores que não combinavam, a outra era verde burro fugido... Preferia nem comentar. Mas o pior eram as bermudas, tinham as bonitas, mas aquelas eram uma agressão.

Uma era laranja, a outra vermelho tomate – provavelmente o par da camisa tomate – E uma terceira azul piscina quase fluorescente.

- Legais, não?

- Roy, eu nunca vi tanto mau gosto junto. Eu jurava que você sabia se vestir.

- O que? Fala que não fica legal... – ele pega a camisa vermelha e a bermuda azul –

- Da cintura para cima um tomate e da cintura para baixo uma luz de neon?

- Pois saiba que essa bermuda fez muito sucesso daquela vez que viajamos eu e os rapazes para praia que você pulou fora.

- Claro, eu iria ser muito importante... Se toca! Agora, você estava de camisa quando “fez sucesso”?

- Sei lá, acho que não.

Claro que não estava. E também que mulher olharia para mau gosto dele com aquele peitoral de fora?

- Por quê?

- Nada, não. Mas se essas aberrações forem, eu não te conheço.

- Yare, yare... Eu não levo, mas que ei iria fazer sucesso, eu ia.

- Não duvido.

Depois de arrumar tudo, Riza pegou uma mala de mão que tinha levado para pode trocar de roupa.

Só que o moreno não tinha intenção nenhuma de deixá-la vestida com qualquer que fosse a roupa que ela colocasse.

Riza colocou um pijama de cetim branco, um shortinho e uma blusinha de alças, e caminhou pela casa atrás do moreno. Mas não estava o encontrando, será que ele já tinha ido dormir.

Mas antes que ela fosse procurá-lo, Roy a encontrou e colocou encostada em uma parede enquanto lhe dava um beijo.

- A gente tem que acordar cedo amanhã.

A loura passava a mão nos fios negros.

- Mas para acordar, precisamos dormir, e quem te disse que vamos dormir?

Roy sorriu travesso e a pegou no colo, com as pernas dela em volta de sua cintura.

- Você não presta.

- Você não sabia ainda?

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Ricardo acabara de sair do banheiro e estava sentado na beirada da cama olhando para uma foto que estava sobre o criado mudo.

Era dele com Marine há quase cinco anos na França. Uma viagem que tinham feito juntos, Riza também tinha ido. Tudo parecia tão bem resolvido.

Quando é que imaginaria que entraria uma certa morena maluquinha em sua vida?

O loiro levantou-se e foi andando pelo sobrado que morava tirando as fotos que tinha com Marine. Mabel iria vê-lo logo e não queria que ela tivesse uma impressão errada.

Colocou todas as fotos em uma caixa e as jogou fora.

- Mochi mochi.

[ - Eu sei o que você fez na noite de Natal.

- O que foi, Mabel?

[ - Sem graça. Mas e ai? O que está fazendo?

- Arrumando algumas coisas e você?

[ - Estou dentro da banheira.

- Hum... Já arrumou suas malas?

[ - Já sim. Ai me deu vontade de falar com você.

- Aconteceu alguma coisa?

[ - Iie. Só saudades do meu namorado...

- Também sinto sua falta.

[ - Rick, você não sabe de nenhum apartamento que esteja para alugar por ai, não? Não tô afim de ficar no alojamento militar até achar um.

- Não, mas eu posso arrumar isso.

[ - Como assim?

- Você está falando com Ricardo Henrique Hawkeye, eu faço uma ligação e logo cada imobiliária da cidade estará procurando o apartamento do jeitinho que você quer.

[ - Nossa! Jura que você tem tanta moral assim?

- Claro. Me fale como quer o apartamento que eu faço uma ligação amanhã cedo.

[ - Eu te amo muito... Muito mesmo!

- Eu também. Agora fala como quer, para que eu possa arrumar para você.

[ - Okay.

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Alice estava sentada no chão do banheiro, tinha vomitado tudo o que comera o dia todo. Precisava contar para Thommy logo. Queria colo.

Mas teria de esperar pelo menos duas semanas. Seriam longas duas semanas.

- Alice! – ele mexeu na maçaneta – Por que a porta está trancada? Você está passando mal?

Thommy sabia que ela só trancava a porta do banheiro quando passava mal porque não queria que ele a visse. O que ele achava idiotice, afinal, já tinham passado dessa fase do relacionamento.

Moravam juntos, era quase como um casamento. Na verdade, não era casamento porque não tinham assinado contrato algum.

- Claro que não. Eu estava me depilando...

Coisa que ela tinha feito pela tarde quando Thommy tinha saído para comprar algumas coisas que ela pediu.

- Sei... Abra a porta para mim então. Eu quero pegar um negócio.

- Nem vem, vai para o outro banheiro.

- Minhas coisas estão aqui.

- Eu estou ocupada.

- Como se eu nunca tivesse te visto fazer isso.

- Acidentes, você chegou no lugar errado, na hora errada.

- Mulher encrequeira!

Ela ouve os passos dele se afastar.

- Foi por pouco...

Ela dá um sorriso amarelo e fecha os olhos.

Continua...

 

 

 


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Notas finais do capítulo

Oieeeeeeeeeee!!
Descul mesmo a demora e mais ainda por estar arrsatndo a fic!!!
Eu já disse duas que ia terminar a fic logo e ate agora nada!!
não é por mal!!
Comentem!!
kiss kiss



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