What If Its Still The Same? escrita por Quinn Fabray Evans


Capítulo 3
Capítulo 3


Notas iniciais do capítulo

Mais um capitulo aí!



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"E aí? Sua vez." "Ahhh, mas eu não sei como começar" "Que tal por o que mais gosta/odeia? Deve ter varias pessoas que te odeiam. " Quinn riu. Ele ainda a conhecia bem. Os dois louros conversavam na beira da piscina, para saber mais da vida atual de ambos o jogo era cada um falar algo sobre si, alternando as vezes. Sam havia começado dizendo que Jill era seu atual melhor amigo e sabia tudo sobre o passado dele(s) no McKinley. Agora ela tinha que falar algo e ainda estava pensando, não tinha nada muito interessante. Falaria sobre Jenny e o resto, mesmo.

-Tá. Meus amigos mais próximos são a Jenny, Elise e Juliet e os meninos Chris, Chad e Toby. Ah, todos eles sabem da minha adolescência. Não tudo, só sabem o que eu contei assim, mais por alto.

-Hummm, sabem que você ficou grávida, todos os namorados, acidente...? Uau.

-Hahahaha sim! Tipo, lá em Yale ninguém sabe de nada, só eles mesmo. Achei melhor.

-Sim. E a Beth? Você tem visto?

-Nossa, não. Eu procurei saber da Shelby, mas não achei nada. Vai, sua vez!

-Hummm. Eu tive uma namorada lá em NY, Gemma. Logo no primeiro ano, mas a gente terminou porque ela era muito ciumenta e eu acho que me traia. Tenho muito azar, mesmo. Quinn riu muito e depois de voltar ao normal falou:

-Desiste hein. Parte pra homem

-Po, acho que nem assim. Hahaha.

-Você é bem pop lá? Que burra também hein.

-Aham, sou O top. Hahahaha. Sério. Não é???!! Aff.

-Sim! Demais. Só não é mais que eu.

-Você acha que foi burra em me trair?

-Claro, depois de dormir com o Puck e acho que também depois de mandar SMS dirigindo foi esse meu maior erro. Ah, a gente era perfeito.

-Hahaha. Barbie e Ken. -Sim, sempre que me chamam de Barbie ou falam dela eu lembro de você e da Rachel falando "KEN E BARBIE??" hahaha muito nós.

Sam riu e concordou: -THIS. Eu também sempre lembro. Ai. Ok. Sua vez.

-Hummmm, agora tá difícil. Ah, eu não tive namorado de Yale. Sad. Mas, tive dois rolinhos, um a gente ficou o outro nem chegou a isso

-Porque?

-Porque não foi pra frente? -Sam afirmou- Ah, não combinávamos. Ele fazia arquitetura, tava sempre dando mole para todas as meninas e aí já viu né, e também ele mudou de lá.

-Aí bateu a insegurança...

-Pode ser, mas era mais porque não batia, Ah sei lá. Eu não me sentia completa com ele, não rolava aquilo de par perfeito. A gente não tinha nada a ver.

-Tipo Ken e Barbie?

-Hahaha, sim. Isso.

-Acho que só acontece isso de ser realmente perfeito um pro outro, até se for só numa fase, uma vez na vida... Quinn concordou, sorrindo por dentro. Eles foram perfeitos um pro outro. Será que ainda eram?

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Rachel tinha ido aos três locais que achava que Finn poderia estar, no ultimo deles viu um garoto sentado debaixo da arvore central. A que eles dois sempre se sentavam quando iam ao parque. "Finn?" Ela disse se aproximando e sentando ao lado dele. "Bom, desculpa vai. Eu falei um monte de besteira! Eu posso ter deixado a entender que não te amava, mas é claro que é mentira. Eu ainda te amo. -

Sério? Ou você tá falando isso só pra eu te desculpar.

-Seríssimo. Se eu não gostasse de você não estaria aqui, do mesmo modo que se você não me achasse bonita não teria feito aquilo tudo. Eu gosto muito de você. Não daquele jeito, mas gosto. -Finn virou o rosto. Ele a amava, muito. Assim como antes. Assim como sempre. - por favor, me desculpa.

-Já tá desculpada Rach -- ele disse com um pequeno sorriso, não era legal ouvir que ela não o amava do mesmo jeito. -Só saiba que eu te amo. Dessa vez ela o abraçou, sem avisar. Foi um longo abraço, como ele estavam acostumados. Finn a envolvia com os braços e a menina quase sumia enquanto era esquentada e confortada. Como nos velhos tempos ficaram ali debaixo da arvore conversando e rindo, até a noite cair. Por volta de dez horas o parque já estava deserto e eles foram para o boliche. Aquele era o dia que reviveriam o passado, pelo menos uma parte.

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Quinn e Sam seguiram a conversa até o fim da festa, de noite já sabiam quase que todas as novidades um do outro. Rachel ainda não tinha voltado nem dado sinal de vida. Já estava tarde e Sam pegaria o voo do dia seguinte, cedo. Ele se despediu de Quinn e os dois trocaram os telefones, prometendo mais contato. Ambos realmente queriam.

. . . . . . . . . . .

Duas semanas depois.

Quinn estava correndo para chegar a faculdade, a aula já devia ter começado e ela estava olhando malas em casa, quando se deu conta do horário saiu voando pelas ruas. "Ufa!" exclamou ao ver que o professor não tinha chegado -estava atrasado.

"Quinn?? Aqui!!" Chad chamou ao avista-la entrando na sala. Eles estavam todos no refeitório, o professor iria se atrasar bastante e havia avisado. Ela andou até eles e se jogou no banco, recuperando as forças da corrida de casa até lá.

-Q., a gente tava aqui falando do Sam. Tem falado com ele?

-Ah -Ela respirava fundo entre as palavras- eu falei no facebook esses dias, mas nada demais. Porque hein?

-Você vai para Nova York amanhã né?! Liga pra ele...

...

Sam estava atendendo no hospital junto com a turma. Eles tinha aulas experimentais lá, interagia com as pessoas na parte de clinica. Era mais conversa que trabalho, entre um e outro sempre tinha um papinho. Sam estava com Jill, Ian e Cameron na área de atendimento particular, acompanhando o professor. Eles conversavam sobre Quinn. "Cara, porque você não ligou ainda? Ela deve vir pra semana de moda. Para de ser otário. "

-Ah gente, calma!

"SHIUU vai entrar paciente! Sam você atende, é uma criança!" -Tá. Desculpa aí. Sam pegou a ficha da paciente assim que leu "Beth" a mãe e filha já entravam na sala. Sim, não era coincidência. Era Shelby com a filha de Quinn e Puck nãs mãos. Ela era a cara de Quinn, pequena. Igualzinha. Cabelos loiros levemente cacheados, olhos claros e uma pele toda delicadinha e bem branca, como a mãe. O garoto ficou encarando a criança por um bom tempo. Ela era linda, e ainda era A Beth, e A Shelby. Realmente era surpreendente. "O que foi ??" Jill sussurrou no ouvido do amigo, que continuou em silencio. Depois da pigarreada do professor ele chegou a frente e se apresentou. Só esperou ele sair com os outros dois da sala para desandar a falar

-Shelby. Você não deve lembrar de mim, sou SamEvans. Ohio.

-Ahhhhh você deve ter estudado com a...

-Sim! Eram/são minhas amigas.

-Ah tem tempo que não as vejo.

"Mãe, tá doendo." Beth resmungou para mãe.

-Ah vamos lá, o que sua... a Beth tem?!

-Ela se machucou na aula de educação física e como está inchado e roxo achamos que ocorreu algo

-Beth, posso ver?

-Mas, tá doendo.

-Ihhh não vai doer mais nada depois que eu olhar isso e tiver tudo resolvido.

Depois de uns minutos examinando ele não viu nada, era daquele tipo de lesão fraca, só com exame de Raio-x.

-Shelby, vamos fazer uma radiografia rapidinho. O resultado sai... Ah, vamos ver. Você aguarda aqui? Não pode entrar acompanhante. -Shelby balançou a cabeça positivamente- Beth, você se importa?

A menina temeu, mas disse que não. Corajosa.

-Então, como foi esse machucado?

-Na escola, vôlei.

-Você gosta ? Sam puxava assunto com a lourinha enquanto preparava tudo. Logo já tinha acabado e ele a levou até Shelby. Veria quanto tempo demoraria o resultado. Ele parou antes de chegar ao técnico, os amigos estavam na porta.

-Sam, porque você tava estranho?

-Aquela é a Shelby, e a criança é a filha...

-MEU DEUSSSS. Que mundo pequeno!

-Vocês acham que eu devo falar algo da Quinn com ela? Porque ela disse que queria contato, mas não a achava.

-Sim. Mas já pensou que talvez ela que não queira o contato. Liga pra Quinn.

Ele logo obedeceu os amigos e tirou o celular do bolso, chamou durante um tempo até que ela atendeu

-Alô?

-Oi, Quinn? É o Sam!

"É o Sam!!" Ela disse animada para os amigos que a rodeavam. O assunto era esse há minutos atrás. Quanta coincidência.

-Ahhhh oi Sam! Tudo bem?

-Tudo, olha. Preciso te falar uma coisa. Sabe quem eu to atendendo agora no hospital? A Beth.

-QUE????? MAS A SHELBY TÁ MORANDO AI OU O QUE? Ai meu deus. Diz que eu quero/preciso falar com ela.

-Aham, mas eu tava pensando e se ela tivesse evitando o contato, que você já tanto procurou?

-Hmm é verdade! Mas então o que a gente faz? Ah, se der para fazer ela voltar aí... Amanha to indo pra Nova York.

-Ótimo! Vou mandar ela voltar amanha, mas antes vou dar umas indiretas e ver se ela tá mesmo te evitando.

-Ok! Muito obrigada, Sam! Depois me liga, aí a gente combina de amanhã se encontrar e eu ver a Beth...

-Pode deixar! Quando eu acabar aqui ligo. Beijos

-Beijo! Obrigada de novo. Quinn desligou o telefone e continuava perplexa.

Ela estava prestes a rever sua filha. Depois de cerca de cinco anos ela poderia vê-la novamente. Bendito seja Sam. Ele desligou o telefone e foi rapidamente até a sala onde Shleby os esperava. Hora de colocar o plano em ação.

-Oii, então... O resultado já já tá saindo e eles vão trazer aqui. Só aguarda mais um pouco?!

-Claro! Tudo bem.

-E você tá morando aqui em Nova York? Ou só de passagem? -

To morando sim. Trabalho aqui perto, e as vezes na Broadway.

-Hummm, sim. Legal!

Sam guiou Beth até uma mesinha com papeis e lápis do outro lado da sala. Eles poderiam conversar melhor sem a criança por perto. "Você tem visto a Quinn? Ela tentou um contato com a filha...?" Sam sussurrou tentando parecer discreto.

"Éer não muito. Ela até me ligou, mas não quero contato das duas. A Beth é minha. E da última vez que permiti ela quis tirar a menina de mim. Eu até procurei saber o que ela anda fazendo e tudo mais para caso um dia minha filha descubra..."

"Pera aí. Descubra? Você não pretende contar? "

"Eu não. É melhor assim "

Antes de Sam responder Jill bateu na porta, trazia o exame em mãos e o entregou. Ele abriu lentamente e olhou o laudo. Não tinha absolutamente nada de errado com a menina. Mas, ela tinha que voltar ali amanha e o único jeito era mentir.

-Olha, não tem nada grave. Mas temos que acompanhar porque como está doendo isso aqui amanhã já pode ter agravado.

-Ahhh sério? Que droga!

-É. Mas nada preocupante não... Amanha você pode traze-la aqui só pra desencargo de consciência?

-Posso. Que horas?

-Por volta de 15 horas!? Esse horário é o mais vazio...

-Tá bom! Eu falo que quero que você atenda?

-Isso mesmo, talvez eu não esteja mas aí tem meu supervisor.

-Ok! Obrigada, viu?

Check. Missão realizada com sucesso, por enquanto, “errar” um diagnóstico tão bobo pode não levar a bons resultados com seu chefe.

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Notas finais do capítulo

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