Fall - Segunda Temporada escrita por SmileBieber


Capítulo 14
Mom?


Notas iniciais do capítulo

quem aí ta com vontade de me matar? o/ o/ o/ o/ o/
pois é, era pra eu ter postado há uns três dias atrás mas não postei pq:
primeiro ~> o cap não tava pronto
segundo ~> eu tava TOTALMENTE ocupada com as coisas da minha viajem. vou viajar dia 14 pra os eua e só comprei a mala, pra vcs verem a gravidade da situação (e eu achando q dia 14 tava longe, mas faltam MENOS DE UM MÊS)
enfim, como vocês vão perceber, mudei o nome de alguns personagens e mudei a fic pra categoria originais
notas finais please xx



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Tessália’s P.O.V.

- Vamos amor, não vai ser ruim.

- Lógico que não vai ser ruim Jus, eu só tô nervosa!

- Nervosa por que, princesa? – perguntou envolvendo seus braços na minha cintura.

- Porque é seu pai, talvez?

- Como se você já não o conhecesse. – revirou os olhos.

- Conheço, mas não como namorada!

Jeremy, Erin, Jazmyn e Jaxon estavam em Stratford, para a festa de aniversário de Justin que seria daqui a uma semana.

Patrícia havia convidado-os – o que me surpreendeu pelo fato de ela ser até amiga de Erin -, e ontem eles chegaram à cidade.

- Oh amor. – me virou de frente para ele, ainda com os braços na minha cintura – Meu pai te adora, e agora ele só vai saber que você é nora dele agora.

- Exatamente! E se ele não me achar uma boa namorada pra você, sei lá?

- Tess, – deu-me um selinho – você é a namorada que qualquer pai iria querer para o seu filho. Você é extremamente dedicada, linda, você é perfeita, amor. – me deu outro selinho – E o mais importante de tudo, você me ama, me faz feliz. Qual o pai que não quer ver seu filho feliz?

- Desculpa, amor. – disse e enterrei a cabeça no seu peito – É que eu tô nervosa, sei lá. Acho que eu tô de TPM. Me perdoa?

Justin apenas levantou meu queixo e me olhou, nos olhos. Aquelas duas poças de ouro, capazes de fazer com que qualquer um se derretesse.

- Não tem o que perdoar amor. – disse e me beijou.

Como um flash abri os olhos.

Sonhos como esse vinham me atormentando há dias. Ora, meu dia poderia ser facilmente resumido em uma palavra.

Dormir.

Com meus pensamentos voltados para a última pessoa onde deveriam estar, os sonhos se resumiam em lembranças de momentos que vivi com Justin.

Passei a mão pela testa, e percebi que havia suado bastante. Com cuidado coloquei os pés para fora da cama e me levantei, indo em direção ao banheiro.

Tudo bem que não era o melhor banheiro do mundo, mas ao menos tinha água quente.

Tirei aquela roupa do hospital e avistei na bancada do banheiro uma espécie de saco protetor para o gesso. Peguei um e pus na minha perna enfaixada.

Olhei no espelho e vi o quão acabada eu estava. As olheiras eram profundas e escuras, meu cabelo mais parecia um ninho de pássaro do que um cabelo em si, em meu rosto havia alguns arranhões e no meu braço também. Eu estava completamente acabada.

Entrei no box e me pus em baixo do chuveiro. A água estava mais relaxante que nunca, e com ela descia pelo ralo todos os meus problemas e frustrações momentâneas.

Por um momento não havia Justin, não havia hospital, nem Cory e nem nada.

Por um momento apenas eu relaxei.

Mas esse momento foi logo interrompido pela voz da enfermeira vinda do quarto.

Saí do box e me enrolei na toalha, vestindo uma roupa do hospital limpa, que estava dentro de uma cesta, encostada no espelho. Tirei a proteção do meu gesso e, como ela era descartável, joguei-a na lixeira.

Tentei secar ao máximo meu cabelo com a toalha, já que não havia secador, e penteei-o desembaraçando alguns fios rebeldes. Olhei mais uma vez meu reflexo no espelho, e pude perceber uma pequena melhora.

Meu cabelo já estava arrumado, meus ferimentos estavam limpos e minhas olheiras pareciam menos visíveis. Tudo isso por causa de um banho.

Saí do banheiro e dei e cara com a enfermeira checando a quantidade de soro no recipiente. Deitei na cama novamente e esperei que ela desse meu remédio.

-Querida, quando quiser tomar banho me avise, pode ser perigoso, você pode deslizar e cair. – disse amigavelmente.

- Não tem problema, já consigo fazer isso sozinha. – disse no mesmo tom.

- Tudo bem, então. – disse indo buscar meu comprimido na cômoda – Como está se sentindo?

- Minha cabeça não dói mais tanto, mas os machucados sim.

- Ah, isso é normal até eles cicatrizarem. – disse me entregando o comprimido e um copo com água.

Peguei o comprimido e engoli, sentindo um gosto amargo na boca. Tomei rapidamente toda a água do copo, mas o gosto ruim não saia da minha boca.

Deitei na cama e encostei minha cabeça no travesseiro, fechando os olhos fortemente.

- Você tem visitas. – abri os olhos rapidamente.

- O quê? – perguntei atordoada. Seria Elle? Cory? Justin? Espera, eu disse Justin? O que ele faria aqui?

- Não sei. – deu de ombros – É uma mulher, nunca a vi aqui antes.

Droga, eu sabia quem era essa mulher. Minha mãe, lógico. Não me surpreendia o fato de ela vir voando, literalmente, do Canadá para cá, por causa do meu acidente.

Minha mãe era uma pessoa super protetora, eu posso dizer. Toda mãe é, na verdade, mas preciso dizer que a minha tinha um cuidado maior, talvez porque eu fosse filha única e não ter um pai. Então, querendo ou não, ela era minha mãe e meu pai ao mesmo tempo.

Tudo bem que ela não era presente na minha vida como eu gostaria, mas além da profissão dela exigir, ela trabalhava duro para nos sustentar.

A enfermeira saiu do quarto e alguns minutos depois, vi a figura de minha mãe entrando pela porta.

Ela tinha uma aparência cansada e parecia que não dormia há dias. Ela entrou na sala e apenas me abraçou. Não disse nada por alguns instantes e quando eu vi ela estava com os olhos vermelhos, segurando as lágrimas.

- Oh mãe, não fique assim! Eu estou bem! – disse tentando acalmá-la. Me sentia péssima vendo minha mãe chorar por minha causa.

- Você tem noção do que é receber uma ligação vinda de outro país, da melhor amiga da sua filha, dizendo que ela sofreu um acidente? – disse.

- Me desculpe. - suspirei.

- A culpa não foi sua, querida. – disse passando a mão pelo meu cabelo, em um carinho confortante – Aliás, quando eu puser a mão no infeliz que te machucou, ah, ele vai ver. – disse em um tom de raiva.

Soltei uma fraca risada nasalada. Não, ela não ia fazer nada disso. A verdade é que minha mãe amava Justin, e sempre apoiou nosso namoro, para ela, ele era o genro perfeito.

O máximo que ela faria quando descobrisse que o culpado havia sido Justin, seria ficar muito chateada com ele.

- Você já sabe quem foi o culpado? – perguntou.

Desviei os olhos dela e olhei para minhas mãos entrelaçadas. Não era o momento certo de contar para ela, e eu simplesmente não conseguia mentir olhando em seus olhos.

- Não. – disse olhando para baixo.

- Tessália, não minta pra mim, eu sou sua mãe, só quero o seu bem.

Era isso, eu tinha que contar.

Só esperava que a reação dela não fosse tão ruim como eu esperava.

Fic nova ♥


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Notas finais do capítulo

Então gente, espero que tenham gostado do capítulo. Como vocês podem ver, eu tô com uma fic nova, se chama Mercy e está sendo postada no AnimeSpirit. É só vocês clicarem no link e vão ver. Aproveitem e criem uma conta lá, é super fácil e lá é ótimo! Aguardo os comentários aqui e lá.
xx



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