Bad Girls escrita por Mellissa Evans


Capítulo 38
Chapter Thirty-Six: I’m Back! parte 2


Notas iniciais do capítulo

Oiiiiiii, aki está a continuação do último cap...
Espero q gostem, bjinhos!



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– Somos sim. Tenho até dó... – soltei uma gargalhada – Tive um momento de fraqueza – disse entre risos – Não consigo ficar com pena de galinha! Nem mesmo se eu quisesse muito isso... – nós dois rimos.

– Eu amo você.

– Eu amo você – respondi perdida no brilho daquele olhar. Por mais que isso soe piegas, eu nunca em toda minha vida me senti desse jeito perto de outro garoto ou homem.

Havia chegado a hora tão esperada da vingança! O que é muito irônico já que a maior parte dela, sempre acontecera no recreio. Dessa vez, não podia ser diferente. Eu até tentei convencer o Emmett de que podíamos nos vingar em outra hora, mas... Hã... Quem estou querendo enganar? Uma plateia vai tornar tudo bem mais divertido e dramático. Exatamente, do jeito que eu gosto.

Emmett foi na frente. Pegou o megafone com alguém e então fez com que desligassem as luzes do refeitório. Deixei a porta entreaberta e com as luzes apagadas para poder espionar o que acontecia ali e, adivinhem só!? No fundo daquela escuridão toda, tocava “Titanium” de David Guetta e Sia! Sorri orgulhosa. Ursão realmente sabe o que faz! Eu tenho de confessar que estava um pouco (ou muito) ansiosa para ver a cara daquelas vadias. Derrotadas, humilhadas e perplexas diante do meu retorno. Que, aliás, tem tudo para ser inesquecível e o assunto do ano.

Sou à prova de balas, nada a perder
Atire, atire
Ricocheteiam, você acerta o alvo
Atire, atire
Você me derruba, mas não vou cair
Eu sou de titânio
Você me derruba, mas não vou cair
Eu sou de titânio


– Eu só quero dar boas-vindas... – era a voz de Emmett, através do megafone; sorri. Sentindo-me estranhamente excitada. Ah, como eu adoro momentos de tensão! Sempre criam expectativas nas pessoas – Ao amor da minha vida – pude sentir o tom alegre em sua voz e senti meu coração palpitar aceleradamente – Rosalie Halle Marie Swan! – gritou. E então, saí do armário.

Sorri para ele, piscando-lhe de forma cúmplice e recebi o sorriso mais lindo e sincero em resposta. Voltei minha atenção para os idiotas sentados a minha frente; todos tinham uma expressão de perplexidade em seus rostos. Principalmente, minha família – e suponho que isso inclua Jasper também – e as vadias das Denalis. Que, só agora percebo; estão acompanhadas da vadia da Elena. Sorri desdenhosa.

Esperei tanto por esse dia! 


Corte-me
Mas você é quem terá mais para sofrer
Cidade fantasma, amor assombrado
Levante sua voz, paus e pedras podem quebrar meus ossos
Estou falando alto, não estou dizendo muito


– O que foi? – minha voz quebrou o incomodo e perturbador silêncio que ali se instalou por alguns míseros segundos – Até parece que viram um fantasma! – exclamei divertida, fazendo Emmett gargalhar.

A reação de Jasper não foi tão exagerada quando pensei que seria. Ele se limitou a arregalar os olhos; a escancarar a boca e então, apagou.Nada que eu já não esperava. 


Sinta vindo no ar
Ouça os gritos de toda a parte
Sou viciado pela adrenalina
É um perigoso caso de amor
nada de se afastar da grana
Algum problema, fale agora



Voltei minha atenção para o cubículo de vadias e então, aguardei o que já era mais que previsível.

– Isso é impossível! – Irina alterou-se. A voz estava elevada e ela tinha lágrimas nos olhos. De raiva, obviamente – C-como você... – foi interrompida.

– Stefan me salvou! – exclamei, limpando a garganta com um pigarro. Senti os olhares curiosos e emotivos de minhas irmãs em cima de mim e controlei-me ao máximo para não fita-las de volta – Exatamente. O – sorri debochada – brinquedinho de vocês se voltou contra as cordas que o manipulavam! Parece que o feitiço acabou virando contra as feiticeiras no final das contas...

Elena estava assustada. E eu sabia perfeitamente o motivo: Katherine estava do meu lado.

– Rosalie! – exclamou a maluca, pulando em minhas costas. Beijou-me o topo da testa e sorriu – Estava com saudades.

– Eu também! – disse, abraçando-a rapidamente. Nos separamos e então, ela voltou sua atenção para a vadia da Elena.

Pude ouvir alguém gritar, incrédulo:

– Ouch. São duas?!

– Uma – respondeu Katherine rispidamente. Os cabelos ao contrário dos de Elena estavam cacheados como sempre e ela estava decididamente muito parecida com uma puta – Agora, venha cá sua vadiazinha de esquina. Que eu vou te ensinar o significado de Pierce – dito isso avançou em cima da irmã e começou a soca-la várias vezes.

O pessoal foi à loucura; não sabiam se aplaudiam, se ajudavam a separar... Ou se... Filmavam. É decididamente eles iriam colocar aquela briga no youtube. E nem os culpo; estava verdadeiramente divertido.

Mas, não estava prestando muito a atenção. Eu tinha meus olhos focados em Irina Denali. Queria arrebenta-la ali mesmo! E eu realmente vou arrebentar. Só não antes de uma certa humilhação.

– O que foi? – gritei, aproximando-se dela – O gato comeu sua língua, Denali? – cuspi as palavras sem um pingo de dó. Meu estomago estava embrulhado e meu sangue borbulhava de ódio. Inconscientemente, trinquei os dentes.

– Isso... Isso deve ser um pesadelo! – retrucou ela, lágrimas escapando pelo seu rosto – Isso é impossível! Você está morta! – gritou – A casa havia explodido! Você... Você está morta, morta Rosalie Hale! – dizia desesperada.

Foi aí que perdi a paciência. Peguei seus cabelos e puxei-os, obrigando-a se levantar.

– Como você sabe? – perguntei, jogando-a no chão. Pisei em sua barriga, fazendo-a soltar um grito agudo. Oras, meu salto tinha dezesseis centímetros! Ou algo assim – Responde vadia! Foi você. Não foi? – perguntei sorrindo friamente – Foi você que incendiou o meu quarto, não foi?

– O quarto não era seu! – gritava. Tremendo de medo – Era dos Cullens e... – após perceber que estava falando mais do que devia, partiu para os soluços desesperados. 

Seria o fim dela de uma vez por todas!

Pare o som
Me deixe mandar a real
Eu disse que você me dê um minuto,
E eu volto

– Confessa Irina! – explodi de raiva naquele momento. Soquei-lhe a cara e ameacei – Confesse que foi você e eu paro por aqui – menti descaradamente. Emmett arqueou uma sobrancelha e então começou a rir. Sorri. Claro que eu não ia parar por ali, mas você tem que pressionar a espinha até conseguir estourá-la! E era isso mesmo que eu pretendia.

– Confessar o que? – perguntou cinicamente. Revirei meus olhos, puxei-lhe os cabelos com mais força do que anteriormente e então fiz à maldita se levantar. Empurrei-a contra a parede e então, apertei-lhe o pescoço. Ela gritava e gemia desesperada. Tentava inutilmente se debater, mas, eu fui mais rápida. Com a mão esquerda fiquei a apertar o pescoço enquanto que, com a mão direita, apertava-lhe o pulso fortemente. Impedindo-a de respirar. Só parei quando vi que ela estava quase inconsciente e então, joguei-a novamente no chão – N...Não fui eu! – dizia repetidas às vezes.

– Confessa, vadia! Confessa! – gritei. Agora, pisando em cima de uma de suas pernas. O nariz escorria (hergh!) e os olhos estavam cheios de lágrimas. O rosto estava vermelho e o pescoço, roxo devido a força que usei. 

Ela desatou a chorar, desesperadamente.

– Foi a Lauren! – disse por fim. Me pegando totalmente de surpresa; a irmã dela se engasgou com a comida e Tânya bateu a mão na testa. Incrédula com a confissão de Irina. Emmett e eu arregalamos os olhos;

– O que? – ele indagou, engasgado.

– Era para a Alice ter sido... – ela soluçava tanto que por um misero momento, cogitei a possibilidade de ajuda-la e... Ri. Isso nunca iria acontecer! Nunca! – Ela planejava matar a Alice, não você! Eu iria te atropelar ou algo do tipo... – dizia, enquanto limpava as lágrimas que insistiam em cair.


Eu sei que você ler o jornal
Que me chama de uma rainha
Em todo rádio o mundo me conhece
Porque eu sou global


– Planejavam matar a mim e a minha irmã? – Soquei-lhe o rosto várias e várias vezes, até o nariz e a boca dela começarem a sangrar quase hemorragicamente.

– S-sim! – ela dizia, agora com a voz fraca. Quase inconsciente – Eu só estava seguindo ordens. – dito isso, a vadia apagou.

Só então percebi que Jasper e Emmett estavam próximos de mim. Quando foi que o doido acordou? Maldito Cullen! Mal posso prever seus movimentos.

Ele me encarava de um jeito estranho; sombrio. Que eu nunca havia visto antes.

– Eu sabia que você não estava morta coisa nenhuma, gêmea – exclamou dando um meio sorriso e então ficou sério novamente – Você cuida da Irina. A Lauren é minha – exclamou, dando ênfase na palavra.

Eu só podia estar louca! O Jasper ia realmente bater em mulher?

– Você vai bater em mulher? – perguntei um pouco perplexa. Geralmente esse trabalho é do Emmett...

– Não – negou veementemente – Vou bater em vadia – dito isso, aproximou-se de Lauren e pegou-a pelo braço. O que resultou em gritos e mais gritos – Isso é para você aprender a não mexer com a mulher de um Cullen, piranha! – jogou-a na parede e então começou a dar-lhe uma série de bofetadas.

O refeitório inteiro estava perplexo diante da atitude inesperada de Jasper.

– E a gazela... Virou homem – sussurrou Emmett, fazendo-me rir.

– E eu achando que ele tinha vagina! – exclamei, fazendo-o rir. Ficamos um bom tempo fazendo piadinhas envolvendo a masculinidade “repentina” de Jasper quando... – Cadê a Elena e a Katherine? – indaguei curiosa. É barraco atrás de barraco! É disso que as Swans gostam Brasil!

– Ali. – Emmett apontou na direção da cozinha; Katherine batia a cara da irmã no balcão e puxava-lhe os cabelos de forma brusca. Fazendo Elena implorar por misericórdia e obter em resposta um simples “Cala a boca, maldita!” – Uh, briga de mulher – exclamou malicioso – Agora tirem a blusa! – dito isso, soquei-lhe o ombro com bastante força. Fazendo-o rir – Ai! – exclamou, massageando o lugar – Era brincadeira amorzinho. Sabe que eu prefiro mil vezes você estourando a cara da Irina de porrada, né?

Revirei meus olhos, rindo.
– Aham! 

Whoa, bem, eu nunca quis me gabar

Mas eu o tenho onde eu o quero agora
Whoa, nunca foi minha intenção me gabar
De roubar isso tudo de você agora
Mas, Deus, isso faz se sentir tão bem


Eu e Emmett estávamos indo em direção a Jasper e ao corpo quase mórbido de Lauren, quando uma mãozinha infeliz apertou meu pulso, obrigando-me a me virar.

Era Tânya, obviamente.

– Isso não vai ficar assim, Rosalie – exclamou com um sorrisinho de canto – Eu realmente não queria mas... – eu a interrompi.

– Vai fazer o que? – indaguei, fitando-a desdenhosa – Usar seu próprio filho para acabar com a vida da minha irmã?

– Exatamente! – exclamou orgulhosa – Deveria ter ficado em, sabe-se lá onde! 
Olhei rapidamente para Bella e Edward, que ainda estavam perplexos demais para esboçar alguma reação.

– Você não é problema meu – argumentei, olhando-a dos pés a cabeça – E boa sorte com sua vingança de merda. Bella já sabe da existência do seu bastardo – sussurrei, sorrindo falsamente. Era mentira. Bella não sabia e nem poderia saber. Afinal, aquilo iria destruir tudo o que ela e Edward construíram; mas eu não daria esse gostinho a Putânya.

– Ah, é? – ela sorriu malignamente – Isso é o que vamos ver – piscou e então dera as costas, ignorando totalmente as irmãs desacordadas no meio do refeitório.

– Que vadia! – sussurrou Emm, incrédulo – Ela não vai salvar as próprias irmãs? – franziu o cenho, em desdém. Antes que eu pudesse responder, ele pergunta – E que história é essa de filho?

– Te explico depois – respondi, indo em direção as minhas irmãs. Elas haviam se levantado de seus lugares e os olhos estavam tão marejados quanto os meus. Respirei fundo, sentindo toda a saudade voltar; toda a necessidade de estar perto das minhas irmãs. Vontade de abraça-las o mais forte possível para nunca mais soltar.

Eu vim para vencer, para lutar,

para conquistar, prosperar
Eu vim para ganhar, para sobreviver, pra prosperar,

pra subir


E assim, eu fiz. Depois de tantos dias... Depois de dias que me pareceram ser intermináveis. Finalmente, eu estava-as abraçando. 

– Baaaaaad! – exclamou Bella num tom choroso. Não me importei com o que poderiam pensar de mim; não me importei com os olhares curiosos e nem com a cara de pamonha do Edward, que continuava imóvel. Igual a uma estatua. Eu só conseguia me importar com aquele momento em que finalmente abraçava minhas irmãs – Maninha – sussurrou entre soluços.

– Maninhas! – exclamei em meio a soluços e choro – Que saudades, bads! 

– Sua vadia! – Alice disse engasgada – Miserável! Não teve graça, droga! Sentimos tanto a sua falta – nos abraçávamos como há séculos não fazíamos e eu me senti tão nostálgica, tão protegida que foi como se tudo estivesse fora de foco e só importasse minhas Bads.

– Eu sei. Eu sei. Eu sei. Por favor, me perdoem! Eu amo vocês demais. Demais – dizia enquanto beijava-lhes o rosto; os olhos, as bochechas, a testa. 

Não é sobre o quão rápido eu chego lá

Não é sobre quem está esperando
Do outro lado
É a escalada


– Você não tem noção do quanto sentimos a sua falta! – exclamou Bells, se afastando somente para poder me encarar. Sorri tristemente. A pior parte daquela falsa morte foi ficar tanto tempo longe das minhas bads e, fazê-las acreditar numa mentira desgraçada. Limpei uma lágrima que caía de seus olhos.

– Eu sei – respondi automaticamente – Me perdoem! – exclamei, sentindo novas lágrimas surgirem – Amo vocês demais, manas. Eu... Eu sinto muito. De verdade – sussurrei, tirando um enorme peso das minhas costas – Eu nunca quis machucar uma de vocês. Nunca quis fazê-las chorar. Só Deus sabe como fiquei infeliz sem vocês por perto!

– Achei que meus filhos fossem nascer sem uma das tias! – disse Alice, fazendo-me olhar pra ela. Arqueei a sobrancelha. Ela suspirou, de repente, entediada – São trigêmeos! – dito isso, eu e Bella caímos nas gargalhadas.

Jasper decididamente é bom em sinuca. Acertou o buraco em cheio!

Quero deixar minhas pegadas
Sobre as areias do tempo
Sei que havia algo que
E algo que deixei para trás
Quando eu deixar este mundo
Vou deixar sem arrependimentos
Deixar algo para se lembrar
Então eles não vão esquecer


Nós riamos quase desesperadamente. E então, Bells disse em meio aos risos e soluços

– Isso quer dizer que vamos ficar sem festa do pijama? Sem passar trote para a casa do Jacob? – rimos novamente.

– Claro que não! – Jasper interrompeu, colocando suas mãos em volta de nós – Como eu vou ter de pagar pensão agora... Estava considerando trabalhar de noite, sabe? – disse num tom divertido – Pegar meu micro-short e...

– Saí, bichona! – Edward e Emmett exclamaram ao mesmo tempo.

– Não sou bichona! – Jasper se defendeu – Eu fiz três de uma vez só. E vocês? – perguntou com um meio sorriso. 

Enquanto eu e minhas irmãs riamos descontroladamente, os meninos coçaram a nuca. Desconfortáveis.

– Sem graça.

Sou um trem destruído pela manhã
Sou uma vadia pela tarde
Às vezes, e sem nenhum aviso
Eu posso ser realmente má com você.

Nunca pensei que uma vingança pudesse ser tão problemática! E resultar em coisas tão diversas quanto, por exemplo; casamento. Família. Paz. 

Talvez isso ainda não tenha acabado de vez, mas, agora eu sei. Agora eu acredito. As Bad Girls são indestrutíveis! Não há namorado; psicopata, ou vadia que destrua essa nossa união. É tão...

– Ei, seus vagabundos! – Katherine surgiu com um imenso sorriso – Me esqueceram, é?

– Impossível esquecer você, Pierce – Edward sorriu debochado – Ou eu devo dizer... Prima? 

Bella, Alice e eu olhamos fixamente para eles.
Emmett sussurrou em meu ouvido.

– É uma longa história. Te explico depois.

FIM DO CAPÍTULO.


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Notas finais do capítulo

Quem tá feliz com a volta da Rose levanta a mão... o/
A diva arrasa, né?
E a volta da Kath? quem gostou da surra q ela deu na Elena?
"Então delete tudo aquilo que não valeu a pena. Quem mentiu, quem enganou seu coração, quem teve inveja, quem tentou destruir você, quem usou máscaras, quem te magoou, quem te usou e nunca chegou a saber quem realmente você é."
Bjinhos amo vc's e até o próximo... ♥



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