Do You Remember Me? escrita por Ju


Capítulo 21
Beach


Notas iniciais do capítulo

Oi gente! Me desculpem pela demora, mesmo, mesmo!
Mas é que eu tenho aula de violão, curso de Inglês e tá tudo complicado... Acabo não tendo tempo pra postar.
Eu vou começar a escrever o capítulo seguinte e vou postar ele apenas amanhã de noite porque eu tenho TRÊS, TRÊS TRABALHOS pra fazer na escola amanhã. Então eu vou ficar até a tarde... '-'
Ai, ai, foda a vida de estudante. Hahahaha.
Enfim, eu espero que vocês estejam gostando da história e me desculpem pela demora. Sou uma besta, ok? Ok.
Hahahha, divirtam-se!
REVIEWS!



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"eu ainda te amo"... Justin fazia minha cabeça pirar. Então, quer dizer que ele me amava de verdade? Eu acho que essa dúvida restaria pra sempre na minha cabeça.

- Por que eu sou sempre tão idiota? - murmurei para mim mesma, no silêncio daquela casa.

{...}

- Alô? - atendi o celular que tocava do meu lado.

- Jess... - uma voz masculina disse do outro lado da linha. - Sou eu, Chaz. - ele disse. - Bom, hm... - ele começou. - Eu sei que você tá mal por causa daquela coisa que aconteceu no restaurante e...-

- Como você sabe do que aconteceu? - eu disse seca, interrompendo-o.

- Bom, ah, você sabe...-

- Quem te contou? - o interrompi novamente.

- Justin contou pro Ryan que estava hm... - ele suspirou meio triste. - ficando com você e... Bom, quando aconteceu aquilo, Ryan me contou o que havia mesmo acontecido.

- Ah. - fiz.

Ótimo saber que Justin ficava de fofoca com seus amigos. Realmente.

- Olha, eu acho que não foi uma boa hora pra te ligar... - Chaz disse se desculpando. - É... Se você quiser, bom... Me liga qualquer coisa. Me desculpa.

Tive o pressentimento que Chaz estava com medo ou alguma coisa assim. Mas também, com aquela voz que eu estava, de ficar chorando o dia todo, acho que era de se esperar que alguém ficasse com medo de mim. Até mesmo por telefone. Bom, mas apesar de tudo, eu não queria ser grossa com ele. Chaz era meu amigo. De verdade. Porque, convenhamos, se ele não fosse, ele não estaria se importando comigo e me aguentando no telefone como um idiota.

- Não, tá tudo bem. - ri com o nariz, meio sem graça. - Obrigada por estar se importando comigo. - eu disse e ele riu um pouco.

- Eu achei que deveria... - completou ele. - Me desculpe por qualquer coisa. - ele disse e ri.

Ficamos alguns minutos rindo um do outro quando escutei um BIP do meu celular.

- Chaz... Hm - fiz. - vou desligar. Acho que tem outra pessoa me ligando. 

- Ok. - ele pareceu decepcionado. - Então eu te vejo amanhã?

- Isso foi um convite pra sair? - ri.

- Hm, pode-se dizer que sim. Depois do almoço? - ele me acompanhou, rindo.

- Então, pode-se dizer que sim. - ri, desligando.

- Alô? - eu disse atendendo a outra ligação pendente. 

- Aqui é o Ryan. - Ryan chegou direto ao assunto. - Olha só, eu sei que você deve estar triste e tudo mais com o que-

- Ryan, se você me ligou pra comentar sobre isso... Desliga. - pedi, interrompendo sua fala.

- Eu só queria te avisar que o Justin não fez aquilo por querer. - ele disse rapidamente.

- Ah eu não acredito nisso... - eu disse quase em um sussurro no celular.

- Eu tô falando a verdade Jess.

- Não acredito que Justin falou pra você me contar isso. - eu disse e ele bufou impaciente.

- Justin não me disse pra te contar isso. - Ryan bufou de novo. - Jessie! Não seja teimosa e acredita em mim. Já tô cansado disso.

- Hm. - eu disse sem interesse e fria. - Se está cansado, por que me ligou? E eu acredito sim, mas só acho muita coincidência Selena aparecer bem na hora que a gente tava lá no restaurante.

- Foi coincidência! - ele disse pausadamente dando ênfase no "coincidência". - Só escuta o Justin. Ele tá muito mal. Tanto quanto você. - disse e desligou.

Fiquei confusa por alguns segundos. 

Era difícil colocar na minha cabeça que eu não deveria estar chorando por alguém que não me considerava do jeito que eu pensava.

Eu tentava não chorar. E deixar passar. Eu não quero virar essa pessoa totalmente depressiva, com o coração tão quebrado que dói a cada vez que ela respira. Eu não gostava desse sentimento. O sentimento que você te faz pirar.

Talvez eu era complicada pra caralho pra alguém me amar.

{...}

Era outro dia e acordei bem tarde. Já faziam 3 dias, contando com aquele, que eu não falava com Justin. E sofria pelo mesmo. Talvez ele não merecesse as minhas lágrimas. Ou talvez minhas lágrimas não me merecessem.

Já era meio-dia, mas não senti fome. Então, apenas levantei da minha cama, deixando a bagunça no meu quarto e indo em direção ao banheiro com intuito de fazer minha higiene matinal. Ou integral, tanto faz.

Coloquei um vestido com um salto rosa fofo, pois havia prometido a Chaz que sairia com ele. Acho que seria bom se eu esquecesse aquele negócio todo e me divertisse, pelo menos uma vez na semana, ou sair. Acho que me faria bem. 

Depois de me arrumar, já eram 13:30 e no exato momento que olhei para o relógio para chegar o horário, ouvi a buzina do carro de Chaz. Fui correndo até a porta e me deparei com o mesmo sorrindo encostado na porta do carro. O cumprimentei e entrei no carro.

- Então... Você tá melhor? - ele perguntou ligando o carro.

- Não sei. Bom, acho que sim, né. - eu disse dando de ombros.

- Ah que bom... - ele disse sem tirar os olhos pra estrada.

- E... Pra onde vamos? - eu disse olhando para ele, que mantia um sorriso de canto no rosto.

- Bom... Surpresa. - ele disse virando pra mim rapidamente, rindo.

P.O.V. Jessie (OFF)

P.O.V. Justin (ON)

Pra falar a verdade? Jessie estava transformando minha cabeça em uma confusão. Quero dizer, eu nem sabia mais se era eu ou ela. Eu me esbarrei em uma confusão chamada "apaixonar" e já Jessie, estava fazendo minha cabeça ficar confusa. Eu... Eu acho que gostava dela de verdade. E era simples saber disso: toda vez que tocava aquela música, minha cabeça automaticamente se lembrava dela, tinha necessidade de selar aqueles lábios todos os dias, minha mente entra em pane toda vez que eu passo por ela e o pior de tudo... Aquele ciúmes me atacava toda vez que via ela com Chaz. 

Sabe, depois de um tempo, eu não conseguia vê-la apenas como a minha velha melhor amiga de infância. Depois de um tempo, aquela dor que ela sentia sobre a mãe dela e aquelas lágrimas que escorria sobre sua face, tornaram a minha dor. Pode soar estranho, mas... Eu não sei. Aquela garota me fazia pirar.

E, bom, como de costume, eu iria a praia. Não sei. Acho que a calma de lá me faria esquecer. Levei meu violão junto no meu carro.

Era bom sentir o vento no meu rosto depois de 3 dias longos em casa.


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Notas finais do capítulo

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