Gêmeos Potter E O Começo De Tudo escrita por Mrs Darcy, Hermiarry Potter


Capítulo 6
Capítulo 5


Notas iniciais do capítulo

REVIEWS LINDOS, REVIEWS LINDOS, REVIEWS LINDOS!!!!!!
RECEBI VAAAAAAAARIIIIIIIIIIIIIIOOOOOOOOOOOOOSSSSSSSSSSSSSSS!!!
Dedico esse capitulo fresquinho a todos aqueles que comentaram!!!!



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Pov Hermione Granger

                - Olá professor- falei, educada.- Eu resolvi esperar o horário da aula aqui.

                Ouvi passos pelas minhas costas, e logo Snape estava em meu campo de vista, os olhos frios me encarando, ao que retribui com firmeza. Por um segundo, pensei tê-lo visto vacilar, mas foi tão rápido que não pude ter certeza.

                - Seus amigos devem estar a procurando, senhorita- calmo como sempre.

                - Ninguém me guarda professor. Não os conheço o bastante para isso.

                - Lembro de tê-la visto conversando com o senhor Malfoy durante o almoço.

                - Somos somente conhecidos- refirmei.

                - Certo Granger- cedeu.- Mas com certeza uma jovem como você tem coisas mais interessantes a fazer do que se sentar, enclausurada, em uma masmorra.

                - É claro que tenho prof. Snape. Eu estou lendo- apontei o livro aberto em minha mesa, ao qual ele observou por uns instantes, pouco antes de voltar a me fitar.

                - “Artes das Trevas para Iniciantes”-leu o titulo e em seguida ergueu uma sobrancelha.- Não sabia que tinha interesse por essas coisas, Granger, apesar de pertencer a minha casa. Mas, caso tenha, devo manifestar minha surpresa pela senhorita ter conseguido encontrar o pior livro desse gênero que tem na biblioteca.

                - Eu sei, senhor- falei sorrindo.- Mas não me prende a atenção por muito tempo, sendo assim ideal para se ler no intervalo entre as aulas. São feitiços simples, que podiam ser realizados por qualquer criança.

                Isso foi um sorriso? É difícil dizer...

- Ficaria surpresa ao ver a quantidade de alunos do sétimo ano seriam incapazes de realizar qualquer um deles, mesmo se suas vidas estivessem em jogo.- depois dessas palavras ele foi para a sua mesa e começo a corrigir algumas redações.

                Tentei voltar a minha leitura, mas a escrita ridícula do livro não mais conseguia me prender e diversas vezes me peguei olhando o professor nos próximos 40 minutos... Se ele percebeu, não demonstrou, pois somente voltou a erguer a cabeça quando a sala já estava lotada.

                A aula era conjunta com a grifinoria, e pude ver o Potter e a Black me observando pelas costas. Malfoy, sem pedir licença, sentara do meu lado, e assim que percebeu o olhar dos dois retribuiu com ódio. Infantis.

                Um burburinho baixo percorra a sala e somente cessou quando um feitiço lançado por Snape fechou as cortinas, de modo barulhento, escurecendo a sala de forma repentina. Com mais um aceno de varinha o professor convocou velas para iluminar o ambiente e pôs elas a flutuar acesas. Ele levantou de sua  mesa, as costas eretas e a tez seria.

                - Não tolero brincadeiras com a varinha ou perguntas estupidas em minha aula- falou começando a circular pela sala.- Eu não espero que muitos de vocês entenda a arte do preparo de poções...- o professor segui a aula com uma longa explicação sobre a natureza de sua matéria. Eu, ocasionalmente, fazia algumas anotações, mas até agora a aula estava bastante simples.

                - Mas talvez alguns de vocês tenham vindo a Hogwarts com habilidades tão formidáveis que se deem ao luxo de não prestar atenção- ele incinerou Potter e Black que conversavam no fundo.- Black. Se eu a mandasse pegar um bezoar, onde procuraria?

                - Obviamente, no seu armário professor- respondeu ela, sorrindo doce. Era possível risinhos abafados pela sala, mas pararam imediatamente ao se verem sob o olhar do severo professor.(n.a. olha o trocadilho do nome... fdjshfdsjsd... Ignorem essa autora retardada)

                - Menos 50 pontos para a Grifinória e detenção, Black.- Senhor Potter, oque eu obteria se misturasse raiz de acônito e asfódelo em pó?- eles aprenderiam a não conversar na aula.

                - Por certo uma poção senhor- debochou e pude ver todos prendendo a respiração para não rir.- Mais especificamente uma poção do amor.

                - Depois do jantar pode vir com sua amiga a minha sala para cumprir uma detenção Potter.

                - Apesar do ridículo senso de humor e da informação pobre em detalhes e inculta, o Potter está parcialmente certo. Alguém poderia completar essa definição..?

                Levantei a mão assim como a garota Potter e o Lupin. Dez galões para quem adivinhar a pessoa que o professor escolheu para responder.

                - Obteria a mais poderosa poção do amor já criada, a Amortentia. Misturada com um fio de cabelo de quem se deseja tornar objeto da obsessão da vitima. Ela possui um cheiro diferente para cada um, de acordo com o atrai. É característico dessa mistura a fumaça subindo em espirais e uma coloração rosada. Pode ser perigosa se preparada incorretamente, pode causar um abrupto aumento da estrutura craniana, proporcional ao erro.

                - Muito bem Srta. Granger, 50 pontos para a Sonserina, por sua genialidade. – ele realmente parecia impressionado.- E essa é a poção que faremos hoje. No final da aula cada um bebera a poção que preparou, somente sem o acréscimo dos fios de cabelo. Se feita corretamente não terá efeito algum, se não... Bom, a senhorita Granger já nos esclareceu isso.

                Foi extremamente engraçado ver o desespero dos Grifinórios.  Eles quase correram para o armário dos caldeirões, na pressa de começar a lutar por suas vidas. O preparo da poção era fácil, muito baixo do meu nível, e no final a minha estava de um rosa perolado, solando fumaça.

                Snape checou poção por poção, fazendo todos beberem seus experimentos, e pouco a pouco, cabeças foram crescendo, umas mais, outras menos. Mas nenhuma tanto quanto a de um garoto moreno gordinho da Grifinória. Ele chegou a cair no chão, se contorcendo na tentativa de levantar, sem sucesso devido ao excesso de peso.

                A sala explodiu em risadas Sonserinas, as quais é claro, o professor não fez questão de interromper.

- Longboton vá para a enfermaria- mandou Snape. O garoto finalmente conseguira se erguer e tentava alcançar a porta cambaleando.

- Professor ele não vai conseguir chegar a Madame Pomfrey assim, eu posso ajuda...-  a garota que se sentava ao lado do Longboton falou..

- Cale-se Pátil. Você teve a oportunidade de ajudar seu amigo antes dele errar, agora ele se virara sozinho. A garota se encolheu de medo e o pior feitor de poções que Hogwarts já viu finalmente saiu, para nossa segurança.

Os Grifinórios pareciam irados. Estúpidos, bastava terem feito a poção direito, o garoto só arcou com as consequências de seus atos.

O professor continuou olhando o trabalho dos outros e, para a tristeza deles,  testando as poções. Ao chegar na minha o professor soltou seu primeiro elogio do dia.

- Vejam a poção da senhorita aqui- falou.- Parece que além de inteligente ela é talentosa. Uma poção impecável. Não vou pedir para você testa-la, quero guarda-la em estoque, mas por favor nos diga, do que sente cheiro.

Inspirei profundamente a poção, de acordo com os livros eu sentiria cheiro de tudo e todos que eu amava.

- Pergaminho novo, creme dental, flores de lavanda...- disse encarando Snape. Ele me encarou de volta, olhando fixamente dentro de meus olhos por cerca de meio minuto então dispensou a turma.

- Quero dois pergaminhos sobre Amortentia em minha mesa amanhã- disse saindo da sala.

Enquanto caminhava para a biblioteca tinha certeza duas coisas: 1ª O professor Snape tentara entrar em minha mente. 2ª Eu não sentira cheiro algum quando inspirara a poção.

Pov. Elisa Potter

O dia passou tranquilo, sem mais incidentes fora o imprevisto com Neville, e detenção que aquela criatura que é geneticamente compatível a mim e sua amiga conseguiram arranjar.  Falando em Poções eu estava amando fazer essa aula. O professor podia ser injusto e priorizar invariavelmente os Sonserinos, mas a oportunidade de ter aulas com um verdadeiro mestre de poções suplantava qualquer falta do mesmo. EU amava a matéria e, assim como meu irmão, era boa nela (n.a. eu sempre achei que o problema do Harry em poções era a pressão que o Snape dava nele. Uma prova disso é que ele vai bem nos NOMs e sabe seguir corretamente as istruçoes do príncipe).

Após as aulas voltamos para a sala comunal onde fizemos nossos deveres do dia sem grande dificuldade, o da MCGonagall era uma piada para nós que éramos TODOS ótimos em transfiguração, e no do Snape eu e o Harry ajudamos um pouco os outros.

Depois disso ficamos conversando até o jantar, que foi ótimo. As oito em ponto Harry e Adhara desceram para cumprir suas detenções nas masmorras e eu e Teddy fomos dar uma volta nos jardins antes de deitar.

- Oque você acha que eles terão de fazer?- perguntou Teddy. Nós havíamos sentado em frente ao lago da lula gigante e eu me divertia arrancando grama do chão.

- Não sei- respondi sem interesse. Prejudicar a natureza estava muito mais divertido...- Mas o que quer que seja eles merecem.

-Mas o professor Snape não foi justo. A maioria dos sonserinos estava conversando e ele só reclamou dos dois.

- Ele foi um comensal da morte Teddy- falei, parando com o trabalho na grama.- Ex ou não, o espirito permanece o mesmo enquanto a lembrança desse fato existir. E a tatuagem que ele tem no braço esquerdo nunca o deixará esquecer.

- Vamos subir, quero esperar o Harry e a Adha em um local confortável!- falou suspirando triste e conformado.


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Notas finais do capítulo

Espero que gostem!!!! E comentem, comentários lindos como os do ultimo cap, e eu posto rápido. Viram eu nem fui má dessa vez, eu ia terminar na melhor parte, mas como estava de bom humor...