Vejo Leon e Chris brigando. Jill tenta separá-los junto com uma loira de cabelos curtos, uma morena, Kirk Mathison e Sheva Alomar. Os outros pareciam ser agentes, pois não estavam com o uniforme da B.S.A.A.

-O que esta acontecendo? – pergunto. Leon e Chris param de brigar e me olham assim como os outros. – O que foi, parece que viram um fantasma?

-Você esta bem! – diz Jill, vindo me abraçar

-Oi Jill. O que a áfrica tem a ver conosco? – pergunto quando Jill me solta

-Viemos os auxiliar na missão. – ela falou

-Iremos entrar na cede da Umbrella. – diz Leon

-Ótimo quem são... – falei olhando para as duas mulheres

-Elas são Sherry Birkin e Helena Harper, são agentes. O governo decidiu nos ajudar. – fala Kirk

-Ouvi falar de você, é um enorme prazer conhecê-la. – diz Helena

Balanço a cabeça ignorando o comentário. Olho os mapas na mesa e diferentes rotas para entrar e sair da Umbrella. Também uma lista de pessoas que podem estar lá. E quem ira para a missão. Chris, Helena, Jill, Kirk, Leon, eu, Sherry e Sheva. O governo queria alguma coisa para liberar três agentes. Ou Leon mexeu uns pauzinhos. Aposto na primeira opção.

-Quando iremos? – pergunto

-Hoje à noite. – Chris responde

-Ok, agora o que interessa a naca: Porque estavam brigando? – pergunto para Chris e Leon

Chris revira os olhos e sai da sala. Leon balança a cabeça e se recusa a responder. Vou atrás de Chris e o encontro fora do acampamento.

-Pensava que você não tinha medo de nada. – falei

-Não tenho. – ele respondeu

-O que houve? – pergunto

-Não é meio obvio? – ele pergunta se virando para mim – Entrar na cede da Umbrella é a mesma coisa que cometer suicídio. Estamos indo longe demais nesse plano. Não temos que voltar lá e arriscar nossas vidas para uma amostra. Não precisamos provar pra ninguém que a Umbrella desenvolveu um novo vírus. Já temos provas o suficiente para acabar com a Umbrella sem sujar nossas mãos. – Chris falou bravo

-Não era por isso que estavam discutindo. – falei

-Perdemos uma equipe e você quase morreu. Poderemos perder o batalhão inteiro se algo acontecer. – ele fala

Chris estava certo. Iríamos lutar para nada como aconteceu há anos atrás. O mercado negro se provou mais poderoso que nossas forças. O estrago estava feito a guerra havia recomeçado. Só que desta vez com mais força. Com um novo líder. Sai dali e voltei para a sala de reuniões. Não havia ninguém mais lá. Sentei-me na grande mesa e coloquei a cabeça entre as mãos. Como isso poderia estar acontecendo novamente? A guerra já devia ter acabado?! Ouço alguém entra.

-Vá embora! – ordeno

Os passos continuam e alguém se senta ao meu lado. Levanto a cabeça pronta para mandar que fosse embora novamente, mas percebo que é Leon.

-Eles vão atacar o acampamento. – Leon fala me olhando

-Quando? – pergunto

-Não sei. Mas talvez eles esperem que saíssem daqui para atacar. – ele fala pensativo

-E porque não nos matam agora, enquanto estamos aqui? – pergunto, levantando um pouco a minha voz

-Porque eles querem que a gente lute. – ele fala.

Lutar. Não é má idéia, mas estou cansada disso. Não quero começar tudo de novo. Eu já havia desistido a guerra havia sido perdida. Não havia mais nada que pudéssemos fazer. Nada além de esperar a morte.

-Vamos levar Rebecca Chambers conosco. Ela pode auxiliar se alguém se ferir. – Leon continua

Rebecca. Duvido que irá lutar. Ela era uma criança praticamente. Uma irmã mais nova, sempre foi. Ela viu seus companheiros morrerem sem poder fazer nada. Ela era a novata do S.T.A.R.S., e não tinha muita experiência. Mas tinha sede de justiça. Como todos nós.

-14 anos atrás nossas vidas mudaram completamente. Faz 14 anos que lutamos contra a Umbrella Corporation e faz 14 anos que nada mudou. Não quero passar mais 14 anos lutando em vão contra o bioterrorismo. – falei

Leon me olha.

-Foram 14 anos lutando e depois de 14 anos essa pode ser nossa chance de dar um fim a Umbrella. Não podemos desistir agora. – ele fala

(...)

Eu estava colocando o uniforme da B.S.A.A., me sentia estranha. Fazia um tempo que não o colocava, parecia que já não era mais parte de mim, de minha história. Arrumei as armas. Prendo meus cabelos, e termino de ajeitar o colete. Assim que tomo coragem saio dali. Rebecca, Chris e Jill estavam conversando. Deviam estar repassando o plano. Atrás de mim vinha Sheva, Kirk e Piers. Não sabia que ele estava aqui desde sair do vestiário improvisado.

Onde estão os outros? – pergunta Kirk

-Eles já vem. – responde Chris – vamos nos separar em equipes. Eu, Piers, Melissa e Leon. Jill, Rebecca, Sheva e Helena. Sherry, Kirk, Josh e Dan.

Os agentes chegam. Fomos para o helicóptero e sobrevoamos Crystal Falls até chegar a cede da Umbrella, que esta totalmente intacta. O primeiro grupo, liderado por Jill, iria entrar pelo subterrâneo. O segundo grupo, liderado por Sheva pelo esgoto. O terceiro grupo, liderado por eu e Chris entraríamos pelo terraço. Não que eu tenha dito que seria melhor nos separarmos lá dentro, mas tem algumas pessoas que acham melhor assim. E uma delas tem mais autoridade. Infelizmente.

Descemos do helicóptero, eu e Chris íamos à frente, Leon e Piers nos cobriam. Entramos no prédio, estava tudo escuro, não havia sinal de vida. Eu estava com minha arma Samurai Edge depois da arma de Wesker a minha foi à única que sobrou. Caminhas um pouco nos corredores da Umbrella até achar s primeiros sinais da infecção. De repente ouvimos gritos. Fomos ver o que era. Uma mulher gritava enquanto um zumbi a atacava. Ela parecia ser pesquisadora da Umbrella. Depois de matá-la, achei uma pasta junto dela que continha um bilhete.

Atenção funcionários:

O vírus foi liberado e em breve atacaremos a B.S.A.A., soubemos que algumas equipes viriam aqui para investigar. O ataque começará as 05h55min PM. Entraremos em contato caso haja alguma alteração no horário. Todos devem evacuar o prédio antes de começar...

O resto estava ilegível. Tentamos contato pelo radio com as outras equipes e a central, mas não conseguimos. Algo iria acontecer no prédio. E não conseguíamos avisar ninguém. Mas algo me intrigava: a letra do bilhete. Eu a conhecia, não me lembro da onde.