Together. escrita por Cece Frey


Capítulo 2
Segundo Capítulo. - Reescrito




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O sinal bateu 10 minutos antes do intervalo para dar tempo de nos trocar e tal. Fui para o vestiário e troquei de roupa,peguei as minhas coisas e sai do vestiário junto a Anne dando de cara com Justin e alguns meninos.


– Ei Jessica - Justin me chamou


- Oi? - disse assim que ele se aproximou e de relance vi Anne revirando os olhos - ahn, essa é minha amiga Anne - disse quando vi os dois meio que se encarando


- É, eu sei ... - sorriu fraco para mim - então, foi bem irado o que você fez com a Amber - riu junto aos seus amigos


- Ahn , obrigado? - disse meia incerta 



Um dos amigos dele o cutucarão, o fazendo revirar os olhos.


 - Esses aqui são Ryan,Christian e Chaz  - bufou



– Oi meninos - sorri simpática



– Eai gatinha - acho que era o Ryan



– Ui,sou gatinha - disse fazendo uma pose



– E como - Justin sussurrou



– O que? - perguntei



– Nada - sorriu e eu fingi que não escutei,okay eu escutei


- Ahn, eu estou com fome, nos vemos depois - sorri e puxei Anne da quele clima tenso.


- A pior ideia da minha vida, com certeza, foi ter resolvido falar com você - bufou - eu odeio aqueles idiotas!


Eu apenas gargalhei e ela me deu o dedo do meio.



Depois de irmos na cantina eu comi quase tudo o que tinha lá,fomos para a sala de aula e tivemos aulas chatas.


Quando a aula acabou, fiquei no portão da escola conversando com a Anne, em quanto a mãe dela não chegava, quando ela chegou, nos despedimos e ela foi em bora.


Arrumei a  mochila em meus ombros, suspirei e comecei a caminhar em direção a minha casa. Dobrei a esquina e então uma RR parou do meu lado, o vidro se abaixou e o Deus do Sexo - apelido que eu dei para ele quando vi sua blusa se levantando na ed. física e aquele tanquinho sedutor ficou a mostra - estava ali , me encarando sorrindo.


- Quer uma carona? - perguntou 


- Ahn, pode ser Justin - sorri e dei a volta entrando no carro.


- Então ... - deu partida no carro - está amiga da Anne? - me encarou de relance e depois voltou a olhar a estrada


- É, ela é bem legal - respondi


- Não quero ser estraga-prazeres, mas ... ela não é uma boa companhia - fez careta


- E porque não? - passei a encara-lo


- Uh, esquece ... - mexeu a cabeça - só ... ahn, esquece.


- Ta legal, você é estranho - eu disse com uma voz engraçada, o que fez ele rir.


O celular dele começou a tocar e ele atendeu.


- Fala Ryan - pausa - não - pausa - pra que? - pausa - af, para de ser idiota - bufou , pausa.


Passamos em uma lombada com tudo e sem querer pulei e dei com a cabeça no teto.


- Ahhhh - reclamei


- Ta tudo bem? - ele perguntou 


- Simm - respondi

Ele colocou o celular no ouvido novamente e o "Ryan" disse algo.


- É a Jessica - pausa - ah, cala a boca Ryan! - depois gargalhou - não, ela é minha amiga! - pausa - vai te fude! - pausa - falow


Desligou o celular e me encarou de relance.


- Esse Ryan é idiota - comentou


- É o loirinho dos olhos azuis não é? - perguntei


- Ta querendo ele? - ficou sério


- Não, - dei os ombros - mas ele é gatinho


Justin bufou e eu ri fraco



- Chegamos - comentou e estacionou o carro na garagem 



Descemos do carro e fomos até o elevador, apertamos o botão e esperamos ele chegar.


A porta se abriu e entramos, uma senhora estava lá dentro, sorri e a cumprimentei, já Justin não fez questão de nada.


- Ainda existe alguns jovens educados - disse a senhora irônica olhando para o Justin, a porta abriu e ela desceu em seu andar.



Comecei a gargalhar assim que a porta se fechou e o elevador continuou a subir


- Ta com bastante moral hein Bieber? - debochei


- Ah, fica quieta - dei um tapinha em minha cabeça


- Ei! - briguei - não se pode bater em damas! - fiquei de frente para ele com a mão na cintura



Ele olhou para os lados e depois me encarou



- Não estou vendo nenhuma aqui - deu um passo a frente 


- Eu estou! - dei um passo a frente 


- Aé, aonde? - deu mais um passo fazendo nossos corpos ficarem bem perto


- Na minha frente - o encarei debochada


Ele fez uma cara de ofendido e depois me agarrou por trás me fazendo cosquinhas. Em quanto eu gargalhava a porta foi aberta e fomos saindo até a frente de nossas portas.


- Para Justin, para! - eu brigava


- Justin, vai matar a minha irmã!



Jennifer disse abrindo a porta de minha casa, fazendo Justin me soltar rapidamente pela posição que estavamos.


- Oi Jenni - ele a cumprimentou 


- Vem Jessie, o almoço está pronto - ela gargalhou e entrou dentro de casa.


- Ahn, então até a amanhã  - eu disse meia sem jeito


- Uh, é ... até amanhã - sorriu fraco e beijou minha bochecha 



Entrei em casa e me deparei com a Jennifer me encarando debochada 



– Ui,parece que alguém está de namorinho com o Jay-B - gargalhou - ele beija bem?


– Ah,cala a boca Jenni - bufei e taquei minha mochila no sofá,indo até a cozinha e abrindo a geladeira


– Me cooooonta - ela disse entrando na cozinha


– Somos só amigos - eu disse bufando e pegando um chocolate que estava ali - não fez almoço?


– A lazanha ta quase pronta - ela disse indiferente - mamãe ligou


– Hm, como ta lá no Brasil?


– Ela disse que ta normal e quando der vem pra cá - sorriu sem mostrar os dentes


– To com fome - murmurrei


– Vou tirar a lazanha o forno - ela disse indo fazer o que falou - pronto - colocou em cima da pia - vamos atacar - pegamos um prato cada uma e colocamos a lazanha ali em seguida devorando.


Passei a tarde dormindo e a noite no computador. Alguns amigos de Justin,inclusive ele,me adicionaram no face e me seguiram no twitter. 

Ok,tenho que avisar para eles pararem de me amar um pouco,isso é cansativo hahaha.


– Jessica? - minha irmã me chamou sorrindo na porta do quarto - podemos conversar?


– Se for para falar besteira não - eu ri e ela me acompanhou. Veio até mim e se sentou ao meu lado.


– Como você está? - ela perguntou séria


– Se você vai fazer a piadinha da vaca que caiu do caminhão e sobreviveu,nem venha - eu disse rindo


– Eu não vou fazer essa piada - pausa - não agora. - a olhei e percebi que ela estava mais séria do que nunca.


– Aconteceu alguma coisa? - a perguntei deixando o notebook de lado.


– Sim - disse fraco - a vó Anabeth, está internada novamente  - ela começou soluçou e meu mundo parou 


Minha avó era tudo para mim,quando o mundo me deu as costas,ela foi a única que me abraçou. Ela era a minha única amiga,o resto era resto. Ela que sempre me deu os melhores concelhos e um deles foi vim para Los Angeles morar com a minha irmã. A deixei lá,ela estava doentinha,não deveria ter deixado-a,não devia.

Ela tem câncer de pulmão, devido aos cigarros que ela sempre fumou, mas depois da doença, parou. E esse é o motivo pelo qual eu e Jenni temos uma tatto em baixo do seio esquerdo escrito "Just Breathe"



- Mamãe disse que podemos pegar um avião hoje para ir visita-la no hospital - tentou sorrir - vamos?

- Sim, eu quero ve-la - disse decidida.


Dia seguinte.


- Ultima chamada para o voo 7851, destino : Brasil.


Entramos no avião e nos sentamos em nossos devidos lugares. Coloquei o fone e dei play, para tentar esquecer de tudo.


Horas depois chegamos no Brasil, e nesse momento estamos na casa da nossa mãe.

- Mãe - dissemos juntas quando entramos na casa e a vimos, corremos até ela nos abraçamos juntas.


- Filhas, que saudades! - um soluço depois disso


Levamos nossas malas para nossos quartos e depois comemos um pequeno café da manhã, em seguida fomos para o hospital.


- Doutor Ruflin? - mamãe chamou por um cara alto e velho

- Sim - a encarou 

- Podemos visitar Anabeth Benson? - perguntou 

- Sim, é claro, por aqui 

Nos levou até o quarto 76 no segundo andar. Quando abriu a porta a vontade de chorar era muita, ela estava deitada em uma cama, com vários fios a rodiando, com o rosto palido, mas com um sorriso fraco no rosto.


- Minhas netinhas - disse fraco e abriu os braços.


Corremos até ela e a abraçamos.


- Eu amo muito vocês queridas! - sussurrou

- Nos também te amamos, vovó - dissemos juntas chorando

- Vou deixar vocês sozinhas - mamãe disse e depois saiu do quarto.


Ficamos praticamente o dia inteiro lá, mas quando deu umas 20h da noite fomos para casa da mamãe. 


Nós três estavamos sentadas na mesa de jantar comendo uma pizza de calabreza.

E então escutamos o barulho de alguém chegando em casa.


- Familia, podem sorrir, porque eu cheguei! - a voz masculina que eu tanto conhecia soou


Olhei para a porta e lá estava Lucas, meu irmão mais velho sorrindo para nós.


Me levantei sorrindo e corri até ele o abraçando.


- Estava com saudades maninha - sorriu 

- Eu também - sussurrei 

- Jenni, ta gata hein? - debochou ele 

- Vai se fuder Lucas - o abraçou 

- Sério, cê ta horrível ! - gargalhou e depois levou um tapa dela


A questão é, Jenni estava palida, com a maquiagem toda escorrida e totalmente acabada, realmente, ela estava horrível!


Jenni tem 19 anos, porém esse ano faz 20. Eu tenho 16, quase 17, mentira, estamos no começo do ano e meu aniversário é só no final do ano. E Lucas fez 18 esse ano. Minha diferença de idade dele é bem pouca.


Acordei no dia seguinte e fomos para o hospital novamente, mas atarde era nosso voo para L.A. então não ficamos muito tempo lá.

Chegamos anoite na nossa casa em L.A. e estavamos com fome, então pedimos uma pizza, de novo.

Fui dormir cedo, pois no dia seguinte eu teria aula e não poderia faltar, afinal eu já faltei dois dias.



Escutei a merda do despertador tocar,não podia faltar a aula,não nos primeiros dias, o que seria de mim se faltasse muito logo no começo? Me levantei sem pressa,tomei um banho,escovei os dentes,me troquei e sai de casa em silêncio. Desci pelo elevador e fui caminhando lentamente para a escola,quando cheguei na mesma,estava tudo calmo,poucos alunos andando pela escola,diferente de ontem que tinha um monte de gente. Fui para a minha sala de cabeça baixa e quando entrei algo me impediu de passar


– Seja quem for,saia da minha frente agora - eu disse grossa sem olhar para a pessoa


– Quem você pensa que é pra falar comigo assim? - a voz enjoada de Amber soou


– Se você não calar a boca e me deixar passar eu juro que estoro essa sua cara e arranco esse seu cabelo oxigenado - eu a encarei brava


– Tente sua idiota - ela debochou.


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