Inesquecível E Inevitável escrita por Isabella Cullen


Capítulo 4
Capítulo 4 Encontro I


Notas iniciais do capítulo

Pessoas lindas lá vai mais um capítulo! Demorou, mas chegou! Beijos!



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E eu pude continuar minha semana, trabalhando, estudando, bebendo. Bom, a semana passou rápido sendo sexta e eu tendo que encarar a realidade sem nenhuma dose, Edward iria conhecer a filha.

Antes de voltar para Forks eu fui por um caminho que dava para passar no Joe’s, bom, eu podia pelo menos beber um pouco antes de ter que falar com minha filha que ele estava de volta. Ele. Ele que acabou com o pouco de vida que eu tinha, que destruiu minhas esperanças. Ele, que depois de toda a dor, me deu aquilo que eu mais amava. Aquilo que me fazia vir para a faculdade, sorrir de vez enquando e simplesmente lembrar dele todos os dias. Minha filha era uma prova de que Edward um dia me amou e me abandonou.

Quando estacionei no bar senti ele do meu lado. Não sei porque, mas não levava mais susto nenhum com ele aparecendo do meu lado ou no meu quarto.

- Está cedo para isso não acha?

- Não é da sua conta o que faço.

- Você vai voltar para casa bêbada?

- Não vou beber tanto,

- Larga de ser doida! Vamos para casa anda.

Eu queria beber em paz e ele não iria me deixar então, simplesmente dirigi com ele do meu lado. Liguei o rádio, aquilo ia ser longo.

- Como vamos fazer? – ele perguntou quando já estávamos quase chegando em Forks.

- Me encontra a amanhã na lanchonete. É a única que tem em Forks então não vai ser difícil você nos encontrar. Vá sozinho por favor.

Acho que ele percebeu que eu falava de Alice.

- Ela não vai Bella. Ninguém vai.

- ótimo! Tudo o que eu não preciso é de mais Cullen na minha vida.

Aquilo doeu quando saiu da minha boca. Amava Alice, mas ela também tinha ido. Ela também tinha me abandonado, não iria esquecer aquilo tão fácil.

- E tem outra coisa, se você nos encontrar amanhã vai ser algo irreversível, ela vai estar na sua vida e você na dela. Ela não aceitará bem o dia em que você se for.

- Eu não vou embora Bella.

- Já ouvi isso antes. Não a magoe, ela não precisa de mais isso na vida dela. Olha, já estou em Forks, sai do meu carro antes que alguém nos veja junto.

- Não quer ser vista comigo?

- Não. – disse seca e ele saiu. Continuei dirigindo até chegar em casa. Quase agradeci ao Edward por não ter me deixado beber, eu com certeza não conseguiria aproveitar minha menina como queria. Ela estava na varanda pulando de felicidade quando consegui avistar a casa.

- Mãe adivinha! Preciso fazer uma maquete da cidade!

Eu mal tinha aberto a porta do carro e ela já foi me enchendo de coisas. Eu também estava com saudades.

- É mesmo? E para quando?

- Terça, sabe por que ela fez isso?

- A professora?

- Sim. Porque ela disse que era para isso me manter ocupada!

Reneesme riu.

- mãe ela não sabe de nada não é?

- Meu amor o que exatamente aconteceu?

- Eu fiquei na sala como você tinha tido, aí quando eu comecei a terminar todos os deveres que ela passava só para mim ela disse algo sobre eu não ser normal... – agora a voz de Reneesme estava triste – mas mãe, eu só sei a matéria! Por que eu não sou normal?

- Porque você é especial meu amor, nunca se esqueça de que você é especial e que nem todos entendem isso.

Eu iria ter uma conversa muito séria com aquela mulher! Como assim falar isso para Reneesme?

- Mas mãe você me ajuda? O Jacob disse que isso era obrigação sua!

- Ele só disse isso porque não quer saber de estudar!

Ela riu com minha raiva da desculpa de Jacob para não ajudar naquilo que ele considerava chato. 

- Oi pai.

- Oi Bells! Ela está na porta a pelo menos uma hora sabia? – ele estava vendo televisão quando entrei.

-Pai vou sair com Nessie ok?

- Vai a reserva?

- Não. Acho que vou na cidade.

- Vamos comprar as coisas para a maquete?

- Isso! – eu não tinha certeza até aquele momento do que iria fazer com ela na cidade, mas sabia que não poderia contar nada perto de Charlie e correr o risco dele ouvir na mesma frase Cullen e Forks. Ele iria tentar matar alguém.

Fui tentando ajeitar as palavras numa frase que fizesse sentido para aquela menina de seis anos que estava me contando que um garoto sala estava em dúvida sobre alguma conta de dividir com dois números e ela ajudou ele a fazer seu trabalho porque não tinha nada melhor para fazer. Fomos numa papelaria para conseguir um mapa adequado da cidade e conseguir uma lista de material que ela já tinha feito mentalmente. A deixei a vontade, feliz por ter algo realmente desafiador. Ela estava tão empenhada em fazer algo espetacular e me contar as novidades que não percebeu minha distração. Fomos comprar um sorvete e eu me sentei na sorveteria com ela.

- Não gosto de sorvete mãe.

- Eu sei, mas para todos os efeitos você é uma criança humana e é isso que crianças humanas fazem quando saem com seus pais.

- Mãe. – ela disse séria – eu sou humana e outra, não gosto de sorvete porque é gelado. Gelado demais.

- Ah... – não tinha resposta para aquilo. – Preciso conversar com você. – eu precisava falar antes de desistir.

-O quê?

- Olha, seu pai voltou. – Reneesme só me olhou nos fundos dos meus olhos. – ele quer te conhecer.

- É o cheiro dele que estou sentindo? – ela perguntou ainda me olhando com muita curiosidade.

- Sim. Ele meio que veio comigo.

- Mãe... ele... ele gosta de mim? – ela perguntou com uma carinha triste. Ela deve ter imaginado que esses anos todos Edward não quis ela, apesar de eu explicar que não foi bem isso.

- Nós já conversamos não foi? Ele não sabia de você quando partiu. E agora que sabe ele quer muito te conhecer.

- E se eu não quiser? – ela abaixou a cabeça quando perguntou isso.

 -Aí a gente manda ele ficar longe e ele fica.

- Fácil assim?

- Fácil assim, ele não vai conhecer você a menos que você queira.  Sabe, seu pai é um verdade cavalheiro quando quer. Nunca impõem sua presença, nunca é grosso a ponto de deixar você muito mal em alguma conversa, defende o que ama com todos as suas forças e sempre pensa mais nos outros do que nele.

- Mãe, então ele é legal?

- Muito, sei que vão se dar bem. Se você quiser é claro.

- Acho que quero. Não – eu me assustei com a negativa final. – Mãe eu acho que eu preciso conhecer ele.

Voltamos para casa com Nessie já quase dormindo no banco de trás. Ela ficou me fazendo perguntas sobre Edward e tudo que eu sabia de repente ela sabia. Sua curiosidade me fez lembrar dos mínimos detalhes, seu sorriso torto, sua maneira de falar e como ele era lindo. Lembrava muito dele quando estava com ela, simplesmente porque ela era toda ele em certas partes. A coloquei na cama quando ela não resistiu, fechei a porta do quarto e procurei uma bebida na geladeira. Cerveja servia depois do dia ceio de perguntas dela sobre ele

EDWARD

Ela só poderia estar brincando quando parou naquele estacionamento E tudo que pude imaginar foi o carro dela no primeiro poste ou nossa filha vendo-a naquele estado. Bella tinha exagerado a semna toda e eu realmente estava preocupado com aquilo, ela nunca bebeu, não gostava e agora depois de tantos anos simplesmente parecia algo de sua rotina beber todos os dias. Voltamos em silencio até a hora em que ela resolveu ligar o rádio. Queria falar tantas coisas para ela só que nenhuma delas parecia ser bem aceita. Bella poderia jogar o carro em outro assim que eu pronunciasse alguma coisa relativa ao meu amor, ela não gostava desse assunto. Acho que a feria, foram muitos anos mesmo.Tive vontade de segui-la até em casa quando deixei o carro, só que resolvi deixá-la. Ela precisava de espaço para contar a Reneesme. Precisava de privacidade e eu poderia esperar até o outro dia para conhecê-la melhor. Me preocupei em caçar, passei a semana toda vigiando Bella, não me alimentei o suficiente e segundo Bella ela era tão humana quanto possível, por isso seu cheiro poderia despertar minha cede mais do que necessário.

Eu fiquei esperando elas na lanchonete quando ouvi o carro delas. Elas entraram na lanchonete e eu logo percebi que a mente de Reneesme era tão muda quanto a de Bella. Ela entrou tímida segurando a mão de Bella e se sentaram na minha frente. Ela era linda em todos os aspectos, seus cabelos, sua boca. Minha filha. Aquela sentada na minha frente era minha filha. Só depois de alguns minutos nos olahndo eu percebi que Bella não estava bem, devia ter bebido, ela estava com uma expressão de dor. Provavelmente ressaca.

- Bom dia – ela me disse gentilmente enquanto eu observava Bella.

- Bom dia – eu sorri – Sou Edward Cullen.

- Reneesme. Mas ninguém além da minha mãe quando está com raiva me chama assim.

- E como eles te chamam? – eu continuei sorrindo. Ela era muito natural.

- Nessie. Jacob que me deu esse apelido. Mamãe detesta!

- Não detesto. – Bella disse olhando para ela, se divertindo com o assunto. – Só acho que ele também não escolheu um tão bom.

- Mãe... – ela não gostava que falassem mal de Jacob, percebi.

- Tudo bem. Tudo bem. Por hoje é Nessie e é um ótimo apelido.

- Como Bella. – ela disse olhando para a mãe.

- Você sempre chamou minha mãe de Bella?

- Sim. Ela não gosta de Isabella. – Bella se virou para não me olhar nos olhos. Era um passado agradável, uma lembrança boa, ela não queria me mostrar que gostava daquilo?

- Jacob e e meu avô chama ela disso de evz enquando, aí ela fica mais irritada! – Nessie disse rindo.

- Uma vez ela jogou um vaso em Jacob e ele não conseguiu se desviar. Acertou ele em cheio pai.

Eu arregalei meus olhos, ela me chamou de pai? Como ela..

- Posso te chamar assim? – ela corou quando percebeu minha surpresa.

- Claro. É só que não espera por isso. – Na verdade eu tinha certeza que Nessie tinha Jacob como pai, ela falava com muito amor dele.

- Nunca tive um pai e gostaria muito te chamar assim. É o que você é não é?

- Sim. – Olhei para Bella e ela estava alheia a conversa.

- Bom, eu vou tomar café.

- Vou pedir. – eu disse.

- Não, eu vou. Vocês não comem então vão arranjar algo melhor para fazer.

- Você não come? – Perguntei para Nessie.

- Só quando me forçam ou quando preciso ser um pouco normal. – aquilo soou como uma palavra amarga. Bella imediatamente olhou para Nessie.

- Não deixe isso abalar seu dia, você vai ver como é normal. Edward vai...- ela respirou fundo depois que disse meu nome. Aquilo devia doer.- ele vai te mostrar como você é normal. Não é?

Eu não entendi. O que ela queria?

- Devolva ela as oito Edwward. Ela dorme cedo e amanhã tem mais, vocês ainda tem muito tempo, não precisam ficar desesperados achando que não teremos mais amanhã sim?

- Mãe eu vou passar o dia com o papai? – Disse Nessie animada. Eu estava radiante com ela querendo passar o dia comigo.

-Claro, vocês precisam se conhecer e lembra do que disse? Deu um sorriso sapeca.

Nessa hora ela

- Pai, podemos apostar corrida? Mamãe disse que você rápido. Só que eu nunca vi ninguém correr como eu.

- Claro- sorri. Era isso, ela queria se sentir igual.

 Bella tirou uma mochila do chão, eu não havia percebido que elas tinham trago aquilo. Fiquei admirando minha filha tanto tempo que não consegui ver aquilo.

- Tem as coisas dela aqui, são mais para o caso dela se sujar ou algo assim. Outros sapatos também para não terem que se preocupar com corrida e olha, cacem porque ela está sem sangue a dois dias já. E se você não obedecer ao seu pai obrigo você a ir para a escola todos os dias semana que vem.

- Eu vou obedecer.

-Olha coloque as coisa no carro de seu pai para eu acertar algumas coisas com ele sim?

Eu dei as chaves para Reneesme e La saiu com a mochila.

- Traga ela de volta sim? – A expressão de Bella era triste.

- Não vou roubá-la.

- Não é isso, é que... ela...

- Eu sei. Não vai acontecer nada. Ela vai estar de volta as oito.

- Esse é o número do meu celular. – ela me deu um cartão – Me liga que Jacob vai buscá-la qualquer coisa.

- Tudo bem. Eu levo ela na sua casa.

Então Bella não se despediu, simplesmente levantou e saiu da lanchonete. Deu um beijo e um abraço em nossa filha e saiu. Foi até o carro, ouvi o rádio com o som do choro. Nessa hora Nessie chegou e me deu a mão.

- Onde vamos?

  


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Notas finais do capítulo

Vamos ver agora como esses dois se saem...



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