Afterlife escrita por Ana Sabaku no Gaara


Capítulo 6
James Owen Sullivan


Notas iniciais do capítulo

_ Oi! Tudo bom moçada dessa bodega aqui?!! kkkkkkk gentem amo vocês, amo cada reviews, são poucas, mas são únicas! XD
_ Quero dizer que esse capitulo eh básico, mas gosto dele! E o tamanho eh bom! rsrsrs
_ Espero que gostem e deixem suas opiniões na caixinha lá em baixo! Fantasmas se vcs existem, apareçam! Se não um Jimmy muito maluco vai atrás de vocês ai do outro lado! rsrssr
_ Desculpem a demora! Desculpem mesmo, aqui eu tenho uns doze capítulos jah, mas tem que betar e depois voltar pra mim ate chegar aqui! Demora às vezes! Sem contar que tenho mais duas FIC´s, então me perdoem qualquer coisa! hauahauhauahauha falando em betar, Naara minha peguete deixa de safadices com o ZV e beta logo! kkkkkkkkkkkkkkkkkkk te amo coisa! ahauahuahuahua
_ enfim, fico por aqui! Axo que eh so isso e bjos na boca do nosso Brian Haner sedução! Ohh coisa totosa! Aauahhahauahaua
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– Eu estou bem. – eu afirmava pela décima terceira vez a Lizz.

Era domingo à tarde e descobri que acabei desmaiando devido à bebida. Pois é, descobri que sou fraca para bebidas, e sem contar que Peter me trouxe para casa junto com Lizz, que ficou falando que ele parecia ter ficado preocupado demais comigo. Tentei lembrar de alguma coisa, mas nada me vinha à cabeça.

– Loui, é serio. Ontem foi estranho... Sei lá... Nem parecia você.

– Por quê?

– Houve momentos no carro em que você ficava resmungando coisas estranhas... Você chamou por um tal de Jimmy. – respondeu Lizz.

– Eu não conheço nenhum Jimmy...

– Não sei não. Esse nome me é familiar.


Lizz tinha uma péssima memória, o que era bom para mim, mas eu lembrava de um Jimmy. Lembrava até demais.


– Esquece isso.

– Tá. – Lizz fez sua famosa careta e depois sorriu. – O Peter me ligou.


Me engasguei com o ar. Como assim ele ligou?


– Foi é? – fingi desinteresse.

– Ele perguntou por você, se estava bem... – ela ainda sorria. – Eu sei que você gosta dele.


Pronto, agora sim! Me engasguei de novo.


– Mas me diga... De onde você tirou essa idéia absurda?


– Não precisei tirar idéia de lugar nenhum. Apenas fiquei observando seu jeito com ele, o jeito que você olha pra ele...

– Você é maluca isso sim.


Eu disse sem pensar. Sabia que o que ela mais odiava era ser chamada de maluca. Ela suspirou forte e se levantou.


– Já vou indo.

– Lizz...

– Tudo bem, Loui. Eu realmente tenho que ir.


Ela saiu parecendo decepcionada. Me senti uma péssima amiga naquele momento. Não sabia por que, mas ultimamente estava sendo tão hostil com as pessoas ao meu redor.

(...)


A semana passou rápida e como mágica, a voz que eu ouvia já não se manifestava mais desde o incidente na festa. Agradeci mentalmente por isso, mas de uma forma estranha, eu me sentia vazia. Fitei o computador algumas vezes. Havia acabado de falar com Paris e Lizz, ambas iriam passar a noite na minha casa. Planejamos varias brincadeiras, inclusive as brincadeiras assustadoras de Lizz. Não estava muito animada com a situação.

Fitei mais uma vez a tela do computador e resolvi pesquisar pela primeira vez, alguma coisa sobre esse tal Jimmy Sullivan. Não demorou para pular vários itens sobre a vida do cantor. Descobri que ele era baterista de uma banda chamada Avenged Sevenfold, havia morrido de overdose “acidental”, típico de famosos roqueiros, na verdade, não me aprofundei muito no assunto. Não fazia nem dois meses desde a sua morte e percebi ser muito querido, mas havia uma coisa estranha. O dia em que ele morreu era o mesmo dia em que sofri o pequeno acidente de carro.

Tentei afastar esse dia em questão da minha cabeça, e deixei carregando uma foto dele, mas Paris entrou no quarto, seguida por uma Lizz enfurecida. Na mesma hora minimizei a página.

– O que aconteceu?

– Essa Barbie aí, resolveu convidar alguns “amigos” dela para vir aqui depois que seu pai sair! – respondeu Lizz.

Olhei para Paris indignada. Ela não podia fazer uma coisa dessas, ainda mais que meu pai iria viajar pra Nova York e voltaria depois de uma semana.

Quase tive um treco quando ele entrou no quarto, por sorte não escutou o que Lizz disse.

– Meninas eu já estou indo. – ele disse me dando um beijo e acenando para as garotas. – Se cuidem.


Acompanhei meu pai até a porta e o avistei entrando no táxi. Esperei alguns minutos até o carro desaparecer na esquina e já ia gritar o nome de Paris, quando um pé impediu que eu fechasse a porta. Quase tive outro treco ao ver Peter me olhando e sorrindo.


– O velho já foi?


Notei que atrás dele haviam mais dois rapazes, incluindo Carl e o garoto com quem Lizz ficou conversando na festa da casa de Paris.


– Mas... O que...?


Eles entraram sem cerimônias. Na verdade, apenas Carl e o garoto chamado Sam, falaram comigo educadamente antes de entrarem.


– Meninos! Trouxeram tudo? – perguntou Paris sorridente e batendo palmas ao descer as escadas.

– É a ultima vez que você me usa como contrabandeador de bebidas. Não é porque sou seu irmão mais velho, que você vai me fazer de escravo.

– Cala a boca maninho. Você também vai beber!


Ele se jogou no meu sofá e ligou a TV com uma moral que não sei quem deu pra ele. Tinha que ser irmão de Paris mesmo.


– O que eles estão fazendo aqui? – sussurrei, enquanto Lizz, toda sorridente, ia ajudar Sam a arrumar as besteiras que eles tinham comprado.

– Eles são nossos convidados. E o Carl veio. – falou Paris, dando pulinhos e fitando o loiro de olhos verdes que estava sentado ao lado de Peter.

– Eu sei. Eu não sou cega. – respondi rudemente, mas no fundo Paris sabia me enrolar. – Por que você quer tanto que eu fique com ele?

– Você não quer? – ela perguntou com os olhos brilhando.

– Na verdade... Não.


Ela abriu um grande sorriso e se jogou no sofá no meio de seu irmão e Carl.Por acaso ela me enrolou para não levar sermão?

Eu acho que sim.

Resolvi ajudar Lizz e Sam, que era o melhor que eu fazia. Depois de comermos e falarmos muitas besteiras devido ao consumo de álcool, na verdade eles, porque eu não bebi nada, apenas suco, Paris já estava engolindo Carl no sofá, sentados bem do meu lado. Lizz havia sumido com o tal Sam, mas eu acho que ela não deveria estar se agarrando com ele, certo?

E Peter, bem... Ele também sumiu.

Subi as escadas um pouco zonza, mas tive certeza de que quando estava no corredor, avistei uma silhueta masculina e alta, correr para meu quarto. Senti os pelos do pescoço se arrepiarem.

Tentei com muito cuidado chegar ao meu quarto sem fazer barulho, pegando no caminho um taco de beisebol do meu pai. Entrei cautelosamente no cômodo e notei que a tela do meu computador estava ligada. Me aproximei e avistei exatamente a matéria do baterista da banda Avenged Sevenfold. Estreitei os olhos ao ver a imagem, que com toda certeza deveria ser do baterista, começar a carregar. Eu podia ver seus cabelos e seus olhos azuis. Algo de forma estranha me atraiu naqueles olhos.

“– Estava me espionando, criança?”


Soltei um grito e com toda a minha força e minha capacidade de me equilibrar, virei o taco na minha mão na direção da pessoa que se encontrava atrás de mim.

Alguém segurou meu pulso e arrancou o taco da minha mão. Quando eu ia gritar novamente, a mesma pessoa me rodou em seus braços, me prendendo com um dos braços pela cintura e a outra mão na minha boca.


– Não grita, sua louca! – senti um alivio percorre meu corpo ao perceber que era Peter, e depois a tensão me dominar ao ver como nossos corpos estavam colados.


Eu estava de costas para ele e podia sentir sua respiração bater no meu pescoço e o calor de seu corpo no meu.


– Posso solta-la ou vai fazer mais drama? – ele perguntou ainda me segurando.


Balancei a cabeça assentindo para que ele me soltasse. Soltei o ar pela boca e senti o quarto rodar um pouco. Ouvi-o resmungar alguma coisa e me puxar de novo para perto dele, fazendo com que minha falta de equilíbrio fizesse nossos corpos se chocarem de novo, mas dessa vez de frente.


– Você realmente não consegue ficar sozinha sem se machucar ou machucar alguém, não é mesmo? – disse, próximo demais.

“– Ih... Hoje eu não estou para cenas de sexo entre crianças, não.”

– O que você disse? – eu não sabia se estava ouvindo coisas ou se era o próprio Peter falando, mas se fosse à primeira opção, acho que já deveria ter me acostumando a dar uma de doida.

– Nossa! Além de irritante e desastrada, é surda.

“– Que garoto imbecil. Você é apaixonada por ele e é assim que ele te trata? Tsc, tsc, tsc!”

– Cala a boca. – disse irritada.

Irritada com essa voz que falava comigo, irritada com Peter que realmente estava agindo como um imbecil. O empurrei de perto de mim e o olhei com desprezo. Ele me olhava assustado com minha atitude.

– Você só pode ser bipolar. – foi à única coisa imbecil que ele conseguiu dizer.

“– Da um soco na cara desse imbecil.”


Senti-me estremecer. Essa voz dentro de mim me fez sentir raiva.Um calor insuportável e totalmente descontrolado cresceu dentro de mim, indo direto para a minha mão direita, e em um único movimento, que não sei de onde veio, conseguir desferir um soco no meio da cara de Peter. Ele deu dois passos para trás e no mesmo momento, senti a dor na minha mão.

Peter tocou seus lábios sujos com um pouco de sangue e me fitou. Estava pronta para o que viesse, até mesmo um soco em troca ou palavras afiadas. Mas ele apenas sorriu e se retirou do quarto.

Soltei um gemido de dor ao tentar fechar minha mão e estava realmente arrependida do meu ato tão infantil e desastrado.

“– É assim que se faz, criança.”

– Quem é você e por que me atormenta?

“– Primeiro; quem começou a me atormentar foi você.”


Esperei que ele continuasse, mas nada aconteceu.


– O que você quer de mim? – senti uma vontade enorme de chorar, mas não havia motivos, havia? – Me responde!


“– Você sabe quem eu sou Loui. Você sabe, você só não quer admitir...”


A voz ficava cada vez mais longe, e sem forças para sustentar meu próprio peso, caí de joelhos no chão e comecei a chorar, sentindo um vazio tão grande no meu peito, que chegava a doer.

“– Loui... eu preciso... me ajude... me ajude a...”

– Como eu posso ajudá-lo? Me diz! Eu não sei o que fazer. Eu não...

– Loui! LOUISE!

Senti meus ombros serem sacudidos e quando levantei meu rosto para olhar quem me chamava, dei de cara com Lizz me olhando apavorada. Notei também que ela não estava sozinha, Sam estava ao seu lado me olhando esquisito, seguido de Paris e Carl, ambos pareciam estar assustados. Será que “eu” os assustei?

Paris saiu do quarto sendo seguida por Carl. Olhei aflita para Lizz, que pediu silenciosamente para que Sam se retirasse.


– O que houve, Lizz? O que eu fiz?

– Loui... Por que você não me contou a verdade? – ela suspirou e me ajudou a sentar na cama. – Você está vendo o tal Jimmy, não esta?

– Eu não sei... Eu não sei quem ele é...

– Droga! Eu fui muito tola. Sabia que era perigoso e agora você está com uma entidade atrás de você. – ela falou e suspirou irritada consigo mesma.

– Então... Eu não estou ficando louca? – eu perguntei sorrindo.

– Tecnicamente... Não. – ela sorriu.

– Mas não é o que Paris achou, pelo jeito que me olhou.

– Não ligue pra ela. Ela só não entende. Depois ela vai vir aqui e nem vai se lembrar do que aconteceu.

– Eu quero ajuda-lo, Lizz.

– Quem? – ela me olhou sem entender.

– O Jimmy. O nome dele é James Owen Sullivan e... Eu não sei, mas eu sinto que preciso ajudá-lo.

– Loui...

– Ele é extremamente irritante e não merecia minha ajuda... Mas eu sinto que preciso...

– Você precisa dormir, isso sim. – ela me fez deitar e jogou um lençol por cima de mim.

– Você também não acredita em mim, não é?

– Louise Dawson. Olha pra mim. Acha mesmo que não acredito em você, sua idiota?

– Tá bom, tá bom.


Ela soltou uma gargalhada baixa e eu não pude deixar de sorrir.


– Ah... O Peter saiu com um baita corte na boca... Por acaso você bateu nele? – ela me olhou desconfiada.

– Eu acabei acertando um soco na cara dele... Mas ele mereceu. – eu disse, sentindo meu rosto corar. – Amanhã eu terei que me desculpar com ele.

– Pois é. Mas ele saiu sorrindo e ainda disse pra mim que você precisava... Hum... De ajuda psicológica, porque você é bipolar.


Eu sorri e Lizz sorriu novamente. Decidimos que conversaríamos melhor sobre tudo o que estava acontecendo, pela manhã, já que de alguma forma, tudo o que aconteceu me deixou exausta a ponto de pegar no sono antes mesmo de ouvir Lizz me dizer boa noite. Mas eu ainda consegui ouvi-lo. Ouvi James dizer, sim eu agora sabia quem ele era.


“– Boa noite, criança... tenha bons sonhos.”


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Notas finais do capítulo

s2 s2
Então gostaram?
Amaram?
Vao me deixar reviews?
Vao me bater?
Vao bater no Peter(copia do James)?
Vao me deixar tocar na bunda do Jimmy? ahuhahauahahua
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