Afterlife escrita por Ana Sabaku no Gaara


Capítulo 5
A festa


Notas iniciais do capítulo

_Bem, eu quero me desculpar pela demora, culpa minha o~ huhuahuahuahauhua
_ Espero que gostem, pois foi feita com amor e betado com muitoo carinho pela minha peguete e irmã Naara Cunhaaaa! o/o/ e se tiver algum erro ou se faltar alguma palavra pode culpa o Zacky que come tudo mesmo! U.u hauahuhuahuhuhau
_ Enfim, eu amei as reviews! Mesmo, eu tava desanimada, mas sei lá, quando eu leio as reviews e respondo eu fico tãooo animada e felixxxXD que axo que so tenho a agradecer todas vocês, mesmo! De coração! Obrigada, gentemmm! XD
_Nao vou escrever mais nada! Ahuahauhuahau
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A semana passou rápido, mas para mim, pareceu ter demorado uma eternidade. Quase todas as noites eu tinha pesadelos, e muitos deles envolviam um cara estranho de olhos azuis. E eu tinha certeza de uma coisa; o homem que vi no colégio aquele dia era o mesmo homem que eu sonhava todas as noites. Ou ao menos eram muito parecidos.


Só que agora já estava me assustando. Era noite de sábado e Paris daria uma festa na casa dela e me intimou a ir, assim como Lizz, já que nós nunca fomos em nenhuma das outras festas que ela deu. Sem contar que ela ficou a semana toda falando que Carl estaria lá. Grande coisa. Não sei por que ela insisti em me jogar para cima dele. Se ela soubesse de quem eu gosto, talvez nunca mais me levasse na casa dela.


“ – De quem você gosta criança?”


Escutei uma voz perto do meu ouvido e levantei meu olhar, mas não tinha ninguém no meu quarto. Já tinha vestido uma calça jeans velha com rasgos no joelho e uma regata preta que deixava aparecer à renda do meu sutiã preto.


Levantei-me, ignorando a minha mania de ouvir meu subconsciente falando comigo e me olhei no espelho.Simpática!


“ – Até que você é bonitinha, acho que eu te pegava!”


Falou meu subconsciente gay.


“ – Gay é a porra!”


Desci as escadas cantarolando ignorando minha discussão interna e fazendo careta com meu senso de humor negro e dei de cara com Lizz, que usava em um vestido preto, seus cabelos estavam presos em um coque e em seu rosto, os grandes óculos de armação preta, escondiam os olhos bonitos que ela tinha.


“ – Nossa! Família Adams?”


Senti vontade de me xingar por apelidar minha melhor amiga, tudo bem que ela gostava de se vesti engraçado, mas...


“ – Ela parece um fantasma!”


– Cala a boca! – sussurrei e Lizz me olhou desconfiada.


– Mas eu nem falei nada!


– Não foi com você. Sabe... Deixa pra lá. – fiz gestos estranhos com a mão e peguei as chaves de casa.


– Epa! Cadê meu beijo? – perguntou meu pai, ao me ver seguindo para a porta sem lhe dizer nada.


– Pai... – naquele momento me senti uma idiota.


“ – Só naquele momento?”


Senti uma vontade enorme de me bater. Será que eu estava de auto-estima baixa e ficava me xingando e xingando os outros mentalmente por isso? Só posso estar de TPM.


Beijei meu pai, que gritou dizendo que eu deveria chegar em casa antes das duas da manhã e para ter cuidado. Eu sabia que desde o pequeno acidente em Huntington Beach, em Dezembro do ano passado, ele não confiaria mais em mim da mesma forma. Não que eu fosse irresponsável, mas naquele dia eu fui. Bastou uma noite e um pequeno descuido para que acontecesse uma grande merda, onde por pouco eu não morri.


Não demoramos a chegar à casa de Paris e era fácil identifica-la, não era tão longe da minha e era modelo da casa Branca, com vários carros parados na frente.


– Você está bem? – perguntou Lizz, assim que eu toquei a campainha.


– É claro que estou. Por que não estaria? – sorri.


Meu coração quase saiu pela boca quando um garoto de cabelos negros um pouco bagunçados, olhos bem azuis e pele branca, atendeu a porta. Peter, irmão de Paris.


– Hum... São vocês? Podem entrar. – disse, não muito animado ao nos ver.


Eu sempre me perguntei o que ele tem contra mim, especificamente. Eu sei que não é a Lizz.


Entrei com uma vontade louca de tirar satisfação com Peter, mas fiquei na minha. Logo Paris apareceu para nos cumprimentar. A casa já estava cheia e parecia que cada vez mais, chegava mais gente. Acabei perdendo Lizz como companhia, ela decidiu conversar com um nerd amigo de Peter, também mais velho. Fui até a cozinha pegar algo para beber. O problema foi que não era uma garrafa qualquer que eu vi e senti uma vontade louca de beber. No instante seguinte, me vi abrindo a garrafa de vidro verde e virando todo o conteúdo garganta a baixo.


Que porra que eu estava fazendo?


“ – Vivendo?”


É, talvez meu subconsciente estivesse certo. Vivendo e curtindo um pouco da minha vida cronometrada.


– Não pensei que fosse dessas. – ouvi uma voz familiar falar, parecendo desapontada.


Me virei rapidamente e vi Peter parado na porta. De alguma forma me senti culpada.


– Eu... ér... Normalmente não bebo.


– Huhum... Só vira uma garrafa toda de Heineken de uma vez, às vezes, não é? Por um instante você quase me convenceu de que não é uma alcoólatra.


“ – Ui! Essa doeu! Mas manda ele se foder!”


Ele falou sem humor nenhum, mas mais parecia uma piada do que um sermão.


– Me desculpa se eu não sou uma patricinha como as suas companhias femininas. – disse pegando uma nova garrafa e abrindo com a boca.


“ – Levou! Agora manda ele se foder.”


– É decepcionante. – ele disse com um sorriso sarcástico no rosto.


“ – Te fode, Peter!”


– Te fode, Peter!


Arregalei meus olhos, não sabia como, mas essas palavras de baixo calão haviam saído da minha boca pela primeira vez na minha vida.


“ – Oh! Pobre virgem.”


– O que você disse? – o olhei indignada com minhas palavras, e com as suas claro, e tinha quase certeza que meu rosto deveria 'tá vermelho.


– Eu? Eu não disse porra nenhuma... Você que mandou eu ir me foder.


“ – Se ofendeu? Será que temos mais uma menininha pura entre nós, Senhor?”


– Cala boca! – disse irritada com meu subconsciente, que estou começando a achar que não é subconsciente bosta nenhuma.


“ – Não me diga que você descobriu isso só agora?”


– Cala a boca você, garota. Você ‘tá na minha casa, manda eu me foder e ainda quer que eu cale a boca?! Realmente, Paris deveria escolher melhor os amigos com quem anda. Aparece cada doida na minha frente.


Peter saiu pela porta bufando. Seria eu ou estou ficando doida?


“ – Você não ‘tá ficando doida, Loui.”


Senti um sussurro no meu ouvido, fazendo todos os pelos do meu corpo se arrepiarem. Eu queria virar de costas e ter a certeza de que não tinha ninguém atrás de mim e que era o meu subconsciente de novo, mas eu não tinha coragem para tanto. Senti minhas pernas tremerem ao ouvir uma gargalhada.


“ – Eu não sou seu subconsciente, Loui. Você não lembra? Você e suas amigas me chamaram e eu vim.”


Saí correndo o mais rápido que consegui, daquela casa. Ouvi Lizz me chamar, mas sentia que não podia parar. Acabei esbarrando em Peter na saída e naquele momento senti as lágrimas descerem pelos meus olhos.


Por que eu estava chorando? E que dor é essa que eu estou sentindo?


“ – Loui, eu preciso que me ajude... ‘tá doendo!”


Depois disso não me lembro de mais nada, além de ouvir aquela voz rouca e de timbre forte, que com toda certeza, seria minha perdição pelo fim dos meus dias. Ou seria maldição?


Não sei. Só sei que a festa acabou pra mim...


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Notas finais do capítulo

reviews?
ou
....................reviews?
hauhauahuahauha
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