El Beso Del Final escrita por Ms Holloway


Capítulo 4
Vaya con Dios




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                                           Capítulo 4

                                           Vaya con Dios

                Ela passou seus dedos sob a superfície lisa e fria do carro, se regozijando com sua textura que invocava mentalmente a imagem de Dom. Era como se ao tocar naquele carro, Letty estivesse tocando Dominic novamente, sentindo as contrações dos músculos poderosos sob seus dedos. Quase podia ouvir-lhe as batidas do coração quando abriu o capô e ouviu o ruído do motor.

                Aquele carro pertencera ao pai de Dominic e estava em péssimo estado após a batida que ele dera quando fugia de Brianan O’Conner cinco anos atrás. Embora o carro precisasse de muitos reparos, Letty tinha certeza que poderia dar um jeito.

— Quem está aí?- Letty ouviu uma voz delicada às suas costas seguida de passos de salto alto entrando na garagem.

— Letty!- exclamou Mia, surpresa em ver a amiga depois de tanto tempo.

— E aí, garota?- saudou Letty voltando-se para ela e estreitando-a em um abraço apertado.

— Quando você voltou?- indagou Mia.

— Hoje mesmo.- respondeu ela. – Cheguei de madrugada.

— È bom ver você.- disse Mia. – Quanto tempo faz? Cinco anos? Você está linda, Letty!

              Ela riu:

— Ah, não comece a me bajular!

              Mia sorriu e disse:

— Você deve estar cansada.

— Na verdade, eu estou faminta.

— Que bom! Eu estava indo agora mesmo preparar o almoço.

— Frango frito?- indagou Letty.

             Mia ergueu uma sobrancelha. Frango frito era o prato preferido de Dom.

— Eu estou com muita vontade de comer frango frito.

             Mia assentiu.

— Eu vou preparar pra você.- Mia olhou ao seu redor procurando pela bagagem de Letty. – Onde estão suas coisas?

— Eu coloquei no quarto do Dom.- respondeu ela.

— Tudo bem.- disse Mia sentindo-se desconfortável porque podia ler nos olhos de Letty o quanto ela estava abalada com a partida de Dom. Sim, Mia sabia que ele a deixara havia seis semanas, como também sabia onde ele estava, mas Dom fora categórico quando pedira à irmã que não contasse à absolutamente ninguém onde ele estava.

— Eu vou ficar aqui trabalhando no carro do Dom enquanto você apronta o almoço.- Letty comunicou.

— Ok.- disse Mia. – Prometo não demorar.

            Mia já estava deixando a garagem quando Letty a chamou de volta:

— Mia...

           Ela voltou-se para Letty novamente.

— Ele está bem?- ela não podia mais engolir aquela pergunta.

— Sim.- foi tudo o que Mia respondeu.

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           Alguns dias se passaram e Letty esperou pelo telefonema de Brian na casa de Mia. Estava ansiosa pela ligação dele depois que tinham conversado. O plano dele para ela se infiltrar na organização do traficante Braga era promissor, embora muito perigoso. Mas Letícia não tinha medo do perigo, especialmente quando se arriscar envolvia o bem estar de Dom. Ela estava fazendo isso por ele, para tê-lo de volta.

         Para que a espera não fosse torturante ou Mia notasse o quanto ela andava ansiosa, Letty passou aqueles dias consertando o carro de Dom. Cada dia ela mexia na máquina mais um pouco. O motor andava roncando, mas já estava bem melhor. Em alguns dias ela sairia com ele para fazer um teste. Seu maior projeto era mudar o sistema do carro para injeção eletrônica. Se houvesse tempo ela o faria.

        Letty apertou alguns parafusos embaixo do carro e então deu sua tarefa do dia por terminada. Era estranho como vinha se sentindo cansada naqueles dias. Talvez fosse a ansiedade. De pé ao lado do carro, ela observou o cordão de crucifixo de Dom que brilhava preso ao espelho retrovisor do carro onde ela o tinha colocado desde que começara o trabalho de restauração na máquina.

— Ah Dom, como sinto a sua falta!- ela suspirou consigo mesma.

        De repente, o barulho de seu celular a tirou de seus devaneios e Letty apressou-se em atendê-lo. Olhando no visor, ela sorriu, era Brian, finalmente.

— Hey, Letty!- ele disse do outro lado da linha.

— Hey!- ela respondeu simplesmente.

— Será está noite. Está pronta?

— Sempre.- respondeu Letty.

— Me encontre no meu apartamento em duas horas. Preciso te passar as instruções.

— Ok.- ela assentiu e desligou o telefone pouco antes de Mia adentrar a garagem.

— Hey, está com fome?- indagou ela, amável. – Estava pensando em pedirmos pizza para o jantar e assistirmos a um filme.

— Não se preocupe comigo, Mia.- disse Letty. – Eu vou precisar sair esta noite.

             Mia ergueu uma sobrancelha e indagou:

— Aonde você vai?

— Tenho uma coisa pra fazer.- respondeu Letty sem dar maiores detalhes.

             Exatas duas horas depois, ela estava no apartamento de Brian. Suas mãos suavam e ela as esfregou uma na outra. Era a primeira vez que se sentia nervosa antes de fazer uma coisa importante. Talvez fosse porque era a primeira vez que faria algo grande sem Dominic e também a primeira vez que se infiltrava como espiã.

            Brian mostrou-lhe um pequeno microfone e prendeu com cuidado por baixo da jaqueta de couro preta que ela usava.

— Preciso mesmo usar isso?- ela indagou.

— È a única forma de te darmos cobertura.- Brian explicou. – Com esse dispositivo saberemos onde está e também poderemos ouvir o que dizem ao seu redor e nos comunicar com você.

— Ok, homem. – disse ela. – Além de fingir ser uma piriguete louca por dinheiro, o que mais eu devo fazer?

            Brian sorriu:

— Esse é o espírito! Agora me ouça com atenção, prendemos um sujeito chamado Lover Boy.

           Letty ergueu uma sobrancelha:

— E esse nome tem que dizer alguma coisa pra mim?

— Esse cara é um dos fornecedores de pilotos para o Braga. Nós fizemos com que ele colocasse seu nome entre os últimos pilotos que selecionou para a corrida.

— Certo, então tudo o que eu tenho que fazer é ganhar essa corrida e entrar para a equipe do Braga.

— Isso mesmo. Aí você passará toda a informação de que precisamos. Vem comigo!

         Letty o seguiu para fora do apartamento e eles pegaram o elevador para o andar térreo. Lá embaixo, na garagem do prédio estava seu Playmouth 1970, completamente recuperado. Ela alargou os olhos em surpresa.

— Como diabos você conseguiu isso, O’Conner? A última vez em que vi esse carro estava...

— Capotado na estrada. É, eu me lembro. Mas eu voltei para buscar o seu carro e o carro do Dom também, mas o carro dele foi devolvido para a Mia. O seu carro eu recuperei, consertei a injeção eletrônica e fiz algumas modificações...

— Filho da mãe!- ela exclamou sorrindo como uma criança diante de um brinquedo novo e correu até seu carro.

         Brian entregou as chaves para ela e disse:

— Por favor, tome cuidado.

         Ela assentiu silenciosamente.

— Aqui o endereço.- ele entregou a ela um pequeno pedaço de papel que Letty segurou entre os dedos o suficiente para ler antes de devolver o papel à Brian.

— Que espécie de piloto eu seria se não soubesse onde fica esse endereço?- perguntou ela entrando no carro.

        Brian ficou vendo o carro dela se afastar a toda velocidade, os pneus fazendo barulho no asfalto, pedindo que Dom um dia o perdoasse por envolvê-la em missão tão perigosa.

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        Ela se sentiu em casa quando chegou ao endereço entregue por Brian, exceto que aquela era a toca do lobo e pela primeira vez não estaria totalmente segura naquele ambiente como costumava se sentir.

         Sentia-se em casa por causa da multidão de pessoas na pista, rindo, dançando e conversando. Tantas músicas tocando ao mesmo tempo, que era difícil prestar atenção em alguma delas. Homens vestidos em roupas extravagantes querendo parecer ricos e belos estavam rodeados de carros envenenados e mulheres de moral duvidosa em trajes sumários. Todos loucos por corridas e sangue na pista.

         Letty desceu do carro e propositadamente apoiou uma de suas pernas no capô fingindo arrumar suas botas para chamar atenção sobre si. Precisava ser notada pelo maior número de pessoas possíveis caso algo lhe acontecesse.

         Logo ela percebeu olhares masculinos sobre si e sorriu com malícia para provocá-los mais enquanto mexia nos cabelos, amarrando-os em um rabo de cavalo.

— E aí, gata?- disse um sujeito alto e magro se aproximando dela. O homem se vestia com mais brilho do que Lisa Minelle e tinha cara de idiota, além de usar um chapéu de cowboy que não combinava com ele.

— E aí?- respondeu Letty fazendo pouco caso dele.

         O homem cruzou os braços sobre o peito, tentando estufar os músculos que não tinha e disse:

— Eu sou Dwhite e você?

— Letty.- ela respondeu olhando ao seu redor, tentando encontrar alguém que pudesse informá-la sobre a corrida que aconteceria logo mais.

— Você é uma coisinha gostosa, sabia?- disse ele se aproximando dela com olhar pegajoso.

          Letty sentiu seu estômago se revirar com o olhar que ele deu a ela e respondeu:

— Pena que eu não posso dizer o mesmo de você, cara.

         Ele riu. Um riso que mais parecia um guincho.

— Hum, então você é do tipo zangada? Não tem problema, baby, papai Dwhite gosta de mulheres dominadoras.

         Letty não segurou o riso.

— Certo, papai Dwhite, me diga com quem eu posso falar sobre a corrida.

— Pode falar comigo mesmo.- disse ele. – O que precisa saber? Quem é o melhor corredor daqui? Sou eu, benzinho.

— Acho que você não me entendeu, homem. Quero saber sobre a corrida porque vou correr.

— Como é que é?- Dwhite retrucou. – Um anjinho como você vai competir por uma vaga na equipe do Braga?- e então ele deu mais uma de suas risadas-guincho.

— Algum problema com isso?

— Eu espero que não.- disse uma voz feminina atrás dele. – Afinal, as mulheres correm tão bem quanto os homens, e ás vezes até melhor.

        Dwhite se virou e sorriu galante para a mulher. Letty a observou por alguns instantes. Ela era alta, esguia,com longos cabelos escuros. Parecia uma das modelos da Victoria's Secret. 

— Olá, Gisele!- disse ele. – Essa corrida ainda vai demorar muito para começar ou o Braga desistiu da competição hoje porque resolveu que eu sou o melhor piloto para o trabalho?

        A mulher sorriu de lado e disse:

— Ouvi dizer que ser convencido demais pode atrapalhar o desempenho na pista e na cama.

       Letty riu e Dwhite sentiu-se um pouco humilhado. Antes que as duas se unissem para derrubá-lo, ele tocou a aba do chapéu ridículo e se afastou. Sozinha com Letty, Gisele foi direto ao assunto:

— Quer dirigir para o Braga?

— Com certeza.- disse Letty se mostrando confiante.

— Quem mandou você?

— Lover Boy.- ela respondeu.

      Gisele sorriu.

— Ele não costuma decepcionar o Braga. Venha comigo!

      Letty acompanhou Gisele até um prédio de dois andares, levando-a até uma sala onde havia cerca de seis homens, pilotos com certeza. Ela se sentou em uma cadeira um pouco afastada daqueles homens e Gisele deixou a sala. Um dos pilotos, um rapaz jovem de rosto bonito e lisos cabelos negros se dirigiu à Letty, dizendo:

— Não entendo porque eles fazem tanto mistério.

— Como assim?- Letty perguntou.

— Estou falando sobre o Braga.- o piloto comentou. – Ninguém nunca o viu e nem faz a menor ideia de quem ele seja.

— Mesmo?- Letty instigou o homem a falar.

— Sim, o homem tem seus empregados que realizam todo o trabalho de encontrar os pilotos para ele, mas nunca aparece para conhecê-los. Pelo menos foi o que eu ouvi, mas pra mim não importa porque o cara paga muito bem.- ele fitou Letty com simpatia e estendeu a mão para ela, se apresentando: - Diogo.

      Letty aceitou a mão dele.

— Letty.

— Bem, Letty, esperemos que Braga não seja o Conde Drácula e queira sugar nosso sangue quando nosso trabalho terminar.

     Ela riu tentando parecer descontraída embora seu estômago estivesse contraindo nervosamente. Estava se sentindo constantemente enjoada há alguns dias. O estresse estava se tornando cada vez maior e provavelmente causando aquelas reações nela.

      Nesse momento, Gisele retornou para sala seguida de perto por dois homens. Um negro e alto, com cara de vilão de filme de ação, todo tatuado e cheio de cicatrizes. O outro era mais baixo e se vestia como um bicheiro, com uma ridícula camisa estampada com desenhos de dragões coloridos, calça jeans justa e sapatos de couro de crocodilo. Esse homem tinha um irritante sorriso malicioso em seu rosto de traços latinos.

— Todos vocês sabem por que estão aqui, não sabem cabróns?- indagou o homem mais baixo antes de lançar um olhar na direção de Letty. – Cabróns y señorita. Perdão.

      Todos começaram a falar ao mesmo tempo e o homem estendeu a mão num gesto para que se calassem.

— Eu sou Ramon Campos e estou aqui para recrutar os melhores pilotos de LA para o Braga. Mas como eu disse só os melhores ficarão conosco. Esta noite escolherei dois pilotos.

     O cowboy irritante que tinha puxado conversa com Letty do lado de fora do prédio entrou nesse momento pedindo milhões de desculpas ao tal de Campos e indo puxar uma cadeira para si. A mulher que se chamava Gisele distribuiu aparelhos de GPS a todos os presentes.

— Aonde o GPS mandar vocês seguem!- disse Campos. – A corrida será de oito quilômetros. Os dois primeiros colocados trabalharão conosco.

— A rua será fechada por oito quilômetros?- perguntou um dos pilotos.

— As ruas não serão fechadas.- explicou Gisele. – Vocês terão que ser cuidadosos e muito rápidos!

— Quem quiser desistir ainda está em tempo.- disse o outro homem que acompanhava Campos. Seu sorriso era de puro escárnio.

— O que estamos esperando?- indagou Letty ficando de pé com seu GPS na mão.

            Os pilotos foram para a pista de partida. No final eram seis ao todo. Dois deles tinham desistido. Entre os que ficaram estavam o insuportável Dwhite e Diogo Muñoz, o rapaz com que Letty conversara.

            Ela já estava quase entrando em seu playmouth para o início da corrida quando ouviu a voz de Gisele atrás de si, dizendo:

— Admiro mulheres que gostam de correr. Lhe desejo boa sorte.

           Letty sorriu para ela e agradeceu:

— Obrigada.

Vaya con Dios.- disse Gisele antes de se afastar.

           Dentro do carro, Letty acionou o GPS e algumas instruções foram dadas na tela. A corrida começou. Louca e intensa. Todos os pilotos queriam um lugar entre os pilotos de Braga e com Letty não era diferente. Ela precisava entrar na organização, descobrir as informações necessárias para Brian e limpar o nome de Dom. E então tudo poderia voltar a ser como era antes. Eles poderiam ficar juntos e levar uma vida maravilhosa, ainda com ação como gostavam, mas sem mais envolvimento com atividades ilícitas. Já tinham dinheiro suficiente agora para poderem investir em um negócio legal.

         O itinerário da corrida passava pelas ruas mais movimentadas de Los Angeles e a disputa estava acirrada. Dwhite tentou fechar Letty por várias vezes, mas ela fez manobras que o impediram de se aproximar muito.

— Fica longe de mim, seu babaca!- ela murmurou batendo com a traseira do carro no carro dele.

— Vagabunda!- Dwhite gritou.

       Letty acelerou mais o carro e passou muito à frente dele, cortando por entre os outros pilotos. Dwhite tentou ir atrás dela, mas Diogo bateu seu carro contra o dele.

— Deixa a moça passar, imbecil!- gritou Diogo.

— Vai se danar!- Dwhite gritou de volta, mas não foi capaz de alcançar Diogo.

       Enquanto isso, Letty liderava a corrida. Faltavam apenas alguns metros para a chegada. Diogo vinha logo atrás em seu possante carro vermelho.

— È agora!- Letty murmurou consigo mesma e ativou o sistema de impulso do carro. O motor disparou de uma forma que ela nunca tinha visto antes mesmo com toda a experiência que tinha em corridas. – Mas o que diabos colocaram nesse carro?

      Letty segurou-se ao volante com toda a força que pôde. Não demorou muito e ela chegou vitoriosa à linha de chegada, desviando dos outros pilotos e do resto do trânsito sem se desviar da rota em nenhum momento.

“Você chegou ao final. Parabéns!”- disse uma voz feminina melosa e irritante no aparelho de GPS.

     O segundo a chegar foi Diogo. Um dos pilotos morreu no caminho e outro ficou muito ferido. Aquilo dava uma ideia à Letty do tipo de gente com quem estava lidando. Dwhite foi o último colocado. Não estava ferido, mas estava muito irritado e apontou seu dedo em riste para Letty:

— Olha aqui vagabunda, nenhuma mulher vai me vencer numa corrida! Então vamos correr agora mesmo outra vez pra eu te mostrar quem é que manda e dar umas boas palmadas no seu traseiro!

— Cuidado com o seu traseiro, cowboy!- disse Letty debochada. – Já ouviu dizer o que fazem na prisão com tipos como você? Se chegar perto de mim outra vez vai virar mulher de malandro. Então é melhor se afastar!

     Campos, Gisele e o outro homem se aproximaram deles.

— Teve sua chance Dwhite, agora fica para a próxima!- disse Campos sem tirar o sorriso do rosto.

    Dwhite foi embora batendo o pé. Diogo se aproximou também.

— Muito bem!- disse Campos. – Vocês dois agora trabalham para o Braga! Fiquem preparados quando receberem o chamado.

    Ele e seu amigo mais alto se foram. Giselle informou à Letty e Diogo:

— O GPS que está no carro de vocês também funciona como um bipe. Quando precisarmos de vocês iremos contatá-los através dele.

    Ela retirou um aparelho de leitura de impressão digital do bolso da jaqueta e pegou a impressão digital de ambos.

— Nos veremos em breve.- disse ela antes de partir em seu carro.

    Assim que Gisele se foi, Diogo sorriu para ela e disse:

— Quer tomar uma bebida, Letty?

— Yeah! Uma bebida seria boa depois dessa corrida, mas...

— Mas... – Diogo instigou.

— Não é só porque estou aceitando tomar uma bebida com você que vou terminar na sua cama.

   Diogo riu:

— Gosto de mulheres objetivas.

— E então?- ela indagou. – Ainda está interessado na bebida?

— Com certeza.- respondeu ele conduzindo-a para um bar que ficava ali próximo.

 

Continua...

 


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