What Is Love? escrita por f3lton


Capítulo 24
Capítulo 24 - O perseguidor


Notas iniciais do capítulo

To me sentindo muito mal pela demora em postar os capitulos gente, sério =(
Quero agradecer aos leitores que não me abandonaram pela demora!!! Provavelmente até o fim do ano, ou no máximo até metade de Janeiro a fic será finalizada, espero que gostem desse capitulo e dos próximos, aproveitem :3



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Tirando-me, ou melhor, resgatando-me do fundo do Lago Negro, Cedrico venceu a segunda tarefa, o que lhe daria uma vantagem sobre os outros na ultima tarefa.

Estava ficando muito preocupada, não apenas por Cedrico, mas por Harry também. Parecia que as tarefas iam ficando cada vez mais difíceis e mais mortais, não conseguia parar de pensar no que Dumbledore e os outros responsáveis pelo Torneio planejaram para a terceira, e ultima, tarefa.

Quando falei com os dois sobre isso eles tentaram, sem sucesso, me acalmar.

– Mione, relaxa, ainda tem duas semanas até lá – vendo que esse argumento não ajudou em nada, apenas piorou a situação, Cedrico logo acrescentou – E, além disso, estou com você, e não há nada que não consigamos fazer juntos.

– É exatamente isso que me preocupa, eu não vou estar lá com você. Quero dizer, obvio que vou estar na arquibancada torcendo, mas se algo acontecer eu não poderia fazer nada para ajuda-los! – argumentei exasperada.

– O que você quer dizer com “se algo acontecer”? – perguntou Harry.

– Bom, é que... eu meio que to tendo um pressentimento ruim sobre essa tarefa – Cedrico abriu a boca para retrucar, mas antes de conseguir dizer alguma coisa coloquei minha mão em sua boca – Como se alguém não vai conseguir termina-la vivo.

Harry me olhava preocupado enquanto Cedrico tirava minha mão de sua boca e me segurava pelos ombros.

– Ei, lembra de quando meu nome saiu do cálice? – ele não esperou por uma resposta, mas é claro que eu lembrava – Prometi-lhe que não morreria, e essa promessa continua intacta, eu e Harry sairemos dessa tarefa vivos e sabe por que? Porque, Hermione Granger, eu te amo e sempre voltarei para você, não importa o que aconteça.

Limpei uma lágrima que escorria do meu olho e me atirei nos braços de Cedrico, revezando entre beijos e o abraço. Harry coçou a cabeça, claramente incomodado com aquela situação.

– Bom, acho melhor eu ir encontrar... – Harry começou a dizer.

– Dumbledore – Moddy cortou-o. Não sei da onde ele veio, é como se tivesse se materializado do nada, o que é muito estranho devido ao fato de não ser possível aparatar em Hogwarts – Você Senhor Potter, deve ir ao escritório de Dumbledore, ele está o esperando – ele assentiu com a cabeça, e piscou ao passar por mim. – e você, Senhor Diggory, deve se apresentar na estufa da Professora Sprout, a diretora de sua casa quer ter uma conversinha com você – Cedrico pegou minha mão e começamos a andar em direção a estufa, mas Moody segurou meu braço – Na verdade, Senhor Diggory, sua namorada precisa ir a outro lugar, você se importa de ir encontrar a professora Sprout sozinho?

– Não professor – Cedrico soltou minha mão e me deu um selinho antes de continuar seu caminho.

– E então, para onde devo ir? – perguntei, virando-me para Moddy.

Ao fazer isso me assustei, pois o professor estava piscando seu olho bom e colocando sua língua para fora, como uma cobra, achei que estava tendo um ataque. Fiquei paralisada, não conseguia me mexer nem pensar direito. O professor lutava para pegar algo de seu bolso. Foi ai que entendi que o pequeno frasco que ele vivia bebendo era um tipo de remédio. Temendo a morte do professor forcei meus músculos a funcionarem e comecei a procurar o frasco nos bolsos do professor. Não demorei muito para acha-lo, já que o professor estava apontando para o bolso correto.

Assim que abri o frasco o mesmo cheiro de podridão que senti aquele dia penetrou minhas narinas, sem parar para pensar nele, joguei um pouco do conteúdo na boca do professor.

Em poucos minutos Moddy estava apoiando suas mãos em seus joelhos, e ofegante assim como eu.

– Graças a Merlim você está aqui Senhorita Granger, salvou minha vida, obrigado – Olho Tonto disse, enquanto recuperava o fôlego.

– Não foi nada professor... Agora, se me permite uma pergunta, o que é isso que você tem? Nunca ouvi falar de nenhuma doença parecida com isso e gostaria de saber se...

– Talvez um dia eu te conte garota – disse Moddy, me cortando – agora corra para as masmorras, o Professor Snape está esperando-a na sala dele.

Eu literalmente corri para a sala de Snape, se ele estava realmente me esperando eu estava totalmente ferrada, pois ele não gosta de esperar e não tem muita paciência também.

Subi os degraus de três em três e entrei ofegante na sala de Snape.

– Professor, to aqui – gritei assim que passei pela porta.

Alguma coisa estava definitivamente errada: a porta estava destrancada, mas Snape não estava lá dentro, na verdade não havia ninguém na sala.

Cansada de tentar entender o que Snape queria dizer com aquilo, dei meia volta e preparei-me para sair da sala. E ai a porta se fechou. Vi uma figura preta, que estava escondida atrás dela, foi isso que empurrou a porta e a fechou. Não reconhecia quem era, mas vi que era um homem. Ele caminhou até uma prateleira e, ao passar pela porta fechada, trancou-a.

– Professor, o que está fazendo? – perguntei, me afastando de onde ele estava indo.

É claro que a figura não era Snape, era bem mais baixa e agia como se não soubesse onde está o que procurava, mas não custava tentar.

A pessoa se virou e praticamente correu em minha direção, estava carregando um caldeirão em uma de suas mãos. Virei e corri para a porta. O perseguidor tropeçou em algum tipo de corda que estava solta no chão. Ao constatar que a porta estava trancada levei minha mão ao meu bolso para pegar minha varinha, surpresa, percebi que ela não estava lá.

Olhei para o homem e ele estava se levantando, mas a corda havia se enrolado em seu pé. Não teria muito tempo para escapar de lá. Rapidamente varri a sala com o olhar e localizei minha varinha apenas há alguns metros de mim, onde deve ter caído do meu bolso, sem perder tempo corri até ela e voltei à porta.

– Alohomora – murmurei, apontando para o trinco da porta.

Vi aliviada a porta se abrir um centímetro. Quando segurei a maçaneta senti algo pesado chocar-se contra minha cabeça.

Antes de desmaiar, percebi, em pânico, que meu perseguidor havia conseguido se livrar de corda e me alcançara, acertando-me com o caldeirão de Snape.


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Notas finais do capítulo

Quem será o perseguidor da Mione? Será que é o Draco de novo?? Ou talvez alguém mais velho...?
Bom, não vou demorar muito pra postar os próximos, porque essa é a reta final da fic, mais alguns capítulos e acaba =//
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