Scritto Nelle Stelle escrita por Karla Vieira


Capítulo 43
Pandemônio


Notas iniciais do capítulo

Meu Deus! Me desculpem pela demora! Tava tudo corrido demais! As provas foram bem puxadas, tive que ler livros do vestibular para uma prova (e começar a ler outros para outra prova), dentistas, aula de violão, problemas com o notebook e o windows 7... Estava complicado! Agora que aliviou um pouco, antes de recomeçar a próxima bateria de provas, aproveitei para terminar o último capítulo. O próximo será o epílogo. Já vou começar a me desculpar por todas as minhas crises, as demoras, e obviamente, me desculpar pela bosta que a história ficou. Essa, nos meus padrões, não ficou tão boa quanto eu esperava. Mas não foi tão ruim quanto JpA... Enfim. Obrigada por todos aqueles que me apoiaram em todas as crises, dificuldades, me incentivaram, se preocuparam, e até me cobraram. Vocês são demais. Se não fosse por vocês, provavelmente essa história só teria o final na minha cabeça... Obrigada, viu?
Vou parar de enrolar e deixar vocês lerem esse treco que tá grande.



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Dan Evans POV

Tudo virou um pandemônio.

Um tiroteio se ouviu, e vi Hawking cair de costas ao meu lado, com sangue escorrendo do peito. Agentes surgiram do nada e ficaram correndo de um lado para o outro. Olhei para o lado, e vi Mahara cair de joelhos, com um tiro em seu abdômen, largando a arma no chão e caindo de lado, ofegando, colocando a mão em cima de seu ferimento. Ao mesmo tempo, Jones caía mais atrás, de bruços, com dois tiros nas costas, e Andie abaixava a arma, estupefata com o que fizera. Ela não parecia acreditar que atirara em um amigo.

Levantei-me depressa, reencontrando a força nas pernas, e corri na direção da Mahara, ajoelhando-me ao seu lado, sem saber o que fazer. Olhei por toda a extensão de seu corpo trêmulo, frágil e fraco; olhei para seu abdômen ensanguentado, onde uma bala se alojara. Em seguida, ousei olhar para seu rosto, amedrontado, contorcido de dor. Era a primeira vez que eu via Mahara sentir medo. Medo de verdade.

Uma leve garoa fria que começava a engrossar molhava nossos corpos, e eu sabia que ela estava sentindo frio. Tirei minha jaqueta e coloquei por cima dela, acariciando sua face e tentando controlar ao máximo minhas lágrimas. Ela estava com os olhos marejados, tremendo da cabeça aos pés em curtos espasmos de dor e de frio, provavelmente.

- Mahara, Mahara, por favor, não morre... – Eu disse, colocando a mão sobre o volume que era sua mão que estava sobre o ferimento, esperando que o sangramento parasse. Ela não poderia morrer. Não mesmo. Se ela morresse, eu estaria morrendo come ela. – Você vai ficar bem, tudo vai ficar bem, você vai ficar bem...

- Dan... Você está bem? – Ela disse com esforço, estremecendo e aguentando as lágrimas. Não sei como ela conseguia. Eu não estava conseguindo mais suportar, havia começado a chorar no momento em que terminara uma frase. Eu não poderia perdê-la. A ideia sempre fora insuportável, mas a percepção de que isso poderia estar acontecendo trazia sentimentos indescritíveis. Solucei em meio ao choro.

- Eu estou bem, você vai ficar bem, vai tudo ficar bem... – Eu repetia desesperadamente, não sabendo se era para ela, ou se era para mim. Eu ouvia uma correria e gritaria ao redor, coisas como “chamem uma ambulância!”, “fiquem calmos!”, “vasculhem o prédio!”. Mahara estremecia, tentava balbuciar palavras que eu não conseguia entender. E tudo o que eu lhe dizia era que tudo ficaria bem. Eu não tinha tanta certeza assim.

Com delicadeza, segurei-a junto ao meu corpo, tentando protegê-la, rezando para que de alguma forma, sua dor passasse e ela ficasse bem. Para que ela ficasse inteira, pudesse ser a Mahara Carter por quem eu amo, para que ela pudesse viver e eu pudesse estar ao seu lado. Rezei para todos os deuses que eu já ouvira falar, do cristianismo, hinduísmo, mitologia greco-romana, rezei para qualquer coisa que pudesse me ouvir e me ajudar. 

Olhei para seu rosto pálido. Mahara me olhou, piscou fracamente e fechou seus olhos.

Um pavor tomou conta de mim. Ela não poderia estar morrendo! Aproximei meu ouvido de seus lábios, e ouvi o fraco barulho de sua respiração. Seu peito sua e descia lentamente.

- Por favor, Mahara, não morra! Não morra! Você não pode ir embora assim! – Exclamei baixinho, só para que ela ouvisse. Não sei se ela ouviu.

Depois do que me pareceu uma infinidade de tempo, ouvi sirenes de ambulâncias e soube que estavam entrando na garagem de trens, onde estávamos. Paramédicos pularam da parte de trás de uma ambulância, carregando consigo uma maca, aproximando-se de nós e mesmo assim eu não tirei os olhos de Mahara. Senti alguém me puxar para trás.

- Dan, por favor, se afaste. Deixe-os trabalhar. Mahara vai ficar bem. – Dizia Andie, tentando soar calma, mas estava tão preocupada e aflita como eu. Eu sentia sua voz trêmula de nervosismo e medo.

- Não! Eu preciso ir com ela! – Eu gritei, tentando me desvencilhar. Logo outros braços me seguraram.

- Escute, Dan, você precisa se cuidar também. – Disse Collins. – Mahara ficará bem. Mas você precisa ficar bem para ela!

Tentei gritar, espernear, fiz de tudo para que me soltassem e me deixassem ir com ela. Mas não deixaram. A ambulância dela partiu em alta velocidade para o hospital, e enfim parei de lutar. Deixei que me levassem até outra ambulância, onde me examinaram rapidamente, enquanto eu chorava compulsivamente. Decidiram que me levariam para o hospital para fazer uma bateria de exames para ter certeza que eu não tinha nada sério na cabeça, mas asseguraram-me que eu ficaria bem.

Eu não estava ligando para mim. Eu precisava que Mahara ficasse bem.

Mahara Carter POV

Pi... Pi... Pi... Alguém pode pelo amor de Deus desligar essa galinha mecânica que fica piando? Eu quero dormir!

- Quando será que ela vai acordar? – Ouvi alguém dizer baixinho, mas não consegui reconhecer o dono da voz.

- Os médicos dizem que hoje, no máximo amanhã. – Respondeu uma voz feminina, da qual não reconheci também. Onde eu estava? Que médicos? Quem estava falando? – Ela perdeu muito sangue com o ferimento da bala, mas por sorte não atingiu nenhum órgão vital e conseguiram um doador de sangue rapidamente para ela. Ela só ficou desacordada tanto tempo pelos próprios anestésicos e tudo o mais.

- E como ficou a situação na MI6? Ela ainda vai ser acusada de traição? – Perguntou a primeira voz.

- Major Walker disse que todas as acusações de traição que fizemos contra ela foram retiradas. Disse que era parte do plano delas, e, portanto, aquilo não deveria permanecer. – Outra voz masculina disse. Com a menção do nome Major Walker, tudo voltou a minha memória. O caso com Hawking, a minha suposta traição para conseguir provas e informações, o sequestro de Dan e... Dan!

Abri meus olhos, descobrindo que era uma tarefa custosa. Minhas pálpebras estavam pesadas e difíceis de levantar, mas por fim se levantaram, e revelaram uma imagem borrada de três pessoas: uma baixa morena, um mais alto e mais largo de cabelos castanhos, e outro moreno. Pisquei algumas vezes, e tentei dizer alguma coisa, mas tudo o que saiu foi um murmúrio.

- Ela acordou! – Exclamou o castanho. Minha vista focou-se, e consegui discernir Andie, Dan e Collins me olhando apreensivos e felizes, dentro de um quarto branco de hospital. E a “galinha mecânica” que contava meus batimentos cardíacos ainda estava piando, coisa chata. Quer dizer, seu significado era ótimo, mas seu som, irritante.

- Mahara, como você está? – Perguntou Dan, se aproximando e segurando minha mão. Tentei recostar-me mais alto nos travesseiros, e ao fazê-lo, uma dor aguda atravessou meu abdômen, me fazendo ficar onde eu estava, arfando de dor. Então lembrei que havia levado um tiro. – Cuidado...

- Estou com dor, mas vou sobreviver. – Respondi com a voz rouca. Dan me estendeu um copo de água que havia na mesa de cabeceira ao lado, e eu tomei alguns goles, bem devagar, o suficiente para minha garganta parar de arranhar.

- Vou chamar o médico. – Disse Andie, sorrindo feliz para mim. – Fico feliz que você sobreviveu, Flor do Campo. Se você tivesse morrido, eu teria te ressuscitado para te matar de novo.

- Você não vai se livrar de mim tão fácil, docinho. - Ri fracamente, encontrando mais dor ao fazê-lo, e Dan e Collins me acompanharam no riso fraco, e Andie apenas sorriu, apertando minha outra mão com carinho. Collins deu uma desculpa qualquer e saiu do quarto junto com Andie, deixando Dan e eu a sós.

- Sério, como você está? – Perguntou ele, afagando minha mão.

- Com dor, mas feliz por isso. Significa que eu estou viva. E o melhor: que você está vivo também. Viu? Cumpri minha promessa. Te livrei de tudo isso. – Ignorei a dor para poder falar com ele. Dan sorriu, e minha alma pareceu ficar mais calma. Ele se inclinou e beijou levemente meus lábios.

- Obrigado, pequena, mas eu dispensava a parte de que você toma um tiro e quase morre, não me deixando dormir de preocupação com você. – Disse ele, sorrindo fracamente. – Mas tudo acabou agora. Vai ficar tudo bem.

- Eu sei que vai.

Uma batida sucessiva e ritmada na porta chegou aos meus ouvidos, e vi quatro cabeças surgirem na soleira da porta. Sorri automaticamente.

- Podemos entrar? – Perguntou John.

- A bela adormecida acordou? – Perguntou Luke. Ri levemente, tentando não transparecer dor, e eles entraram, carregando buquês de flores e balões coloridos com mensagens bonitinhas e alegres.

- É claro que podem. – Eu disse.

- Nunca mais nos dê sustos desse, ok, Srta. Carter? – Disse Sean, colocando as mãos na cintura e fazendo pose de mãe repreendendo seu filho. Todos riram, e eu tentei ignorar a dor, mais uma vez. Ela não estragaria a alegria que esses rapazes me traziam.

- Nós ficamos sabendo de tudo o que você fez. – Disse John. – E quer saber? Você é uma filha da mãe, Mahara. Mas é a melhor filha da mãe que já conheci.

- Mas obrigado por salvar nosso bebê. Não seríamos nada sem ele. – Comentou Zack, apertando as bochechas de Dan, que resmungou mal humorado.

- Acredite, eu também não seria nada sem ele. – Eu disse, olhando para Dan e sorrindo. Ele sorriu e acariciou minha mão em resposta.

Vinte dias mais tarde...

- Cuidado... – Disse Dan pela vigésima vez. Estávamos indo para o carro, pois finalmente eu tivera alta do hospital, depois de vinte dias de reclusão naquele quarto minúsculo. Eu me sentia um animal enjaulado naquele lugar, fora que me trazia péssimas lembranças da minha infância, cuja foi esquecida cada vez que Dan e os outros vinham me visitar. Eles estavam sendo a minha base, a minha força, a minha alegria. Eles estavam sendo tudo.

- Fica tranquilo, grandão, eu tô bem! – Eu disse, também pela vigésima vez. Dan estava me dando o braço como apoio, mesmo que eu não precisasse muito. O ferimento já estava muito melhor, porém eu tinha que ter cuidados com ele, obviamente. Só que Dan aumentava esses cuidados ao nível extremo da coisa. – Você sabe que não precisa ser tão cuidadoso assim.

- Preciso sim! Você não está totalmente recuperada, e precisa de cuidados! – Ele me repreendeu. Luke deu uma risada leve ao meu lado, e eu suspirei. Não adiantaria discutir com Dan, não mesmo. Fomos para o carro, e em seguida iríamos para a MI6 pegar as coisas de Dan, já que ele finalmente fora autorizado a voltar para seu apartamento, a voltar a ter sua vida normal.

Quando chegamos ao prédio, várias pessoas me cumprimentavam, me parabenizavam. Assim que entramos no andar da divisão do Colarinho Branco, ou seja, a minha divisão, todos pararam para olhar a mim e a Dan, já que Luke esperava no carro. E, de repente, todo mundo começou a aplaudir. Eu olhei para os lados confusa, procurando o que eles aplaudiam.

- Eles estão te aplaudindo, bobinha. – Disse Dan, como se tivesse lido meus pensamentos. – Eles estão aplaudindo você pelo o que você fez.

- Oh. – Eu disse, enrubescendo furiosamente. Major Walker surgiu na porta de seu escritório, sorrindo, aplaudindo também. Aos poucos, eles pararam de aplaudir.  Uma Andie White surgiu detrás dela, e veio praticamente correndo até mim, se jogando em cima de mim, e me abraçando.

- Ei, Flor do Campo! Que bom que você está de volta! Estávamos sentindo sua falta! – Ela disse, abraçando-me mais forte, apertando minhas costelas a ponto de eu não conseguir respirar e a cicatriz do ferimento doer.

- Andie, Andie, eu...

- Ai meu Deus! Desculpa! – Andie me soltou bruscamente, e vi que Collins estava logo atrás dela, sorrindo.

- É bom ter você de volta, Mahara. – Disse ele, se inclinando e me abraçando de leve.

- Pena que eu não sei se realmente estou de volta. – Eu disse baixinho. – Não tenho confirmação de tudo. Afinal, eu desrespeitei uma regra que Major Walker havia imposto e vocês sabem disso.

- Você matou um dos bandidos mais procurados da MI6 White Collar. Acho que ter namorado Dan em segredo quando ela havia proibido é irrelevante, e Major vai concordar comigo.

Olhei para Major Walker, que ainda estava de pé na frente de seu escritório, olhando para nós. Ela apontou para mim com dois dedos, e fez sinal para que eu me aproximasse, deu as costas e voltou para sua sala. Me arrepiei, ficando instantaneamente nervosa com a ação.

- Acho que vou descobrir agora mesmo. – Eu murmurei.

- Boa sorte. – Disseram Andie e Collins em uníssono.

- Eu vou pegar minhas coisas e esperar por você aqui. – Disse Dan, dando um beijo na minha testa e se afastando. Andando calmamente – ou tentando ficar calma – fui até o escritório da Major, batendo duas vezes na porta e ouvindo um sonoro “entre” vindo de dentro. Entrei e fechei a porta.

- Mahara! – Ela exclamou sorrindo levemente, se encostando na poltrona. – Sente-se, você deve estar cansada.

- Não, Major, não estou. – Eu disse. – Você queria falar comigo?

- Sim. Quero aproveitar que você veio até aqui e conversar a respeito das suas atitudes em relação ao caso Hawking.

Assenti em concordância, e ela continuou.

- Admito que estou realmente contente com a forma que você agiu, cumprindo nosso plano com eficácia até o final. Você correu risco de perder suas amizades por causa disso, e mesmo assim não recuou. Conseguiu as informações que precisávamos, conseguiu a confiança de Hawking e se inteirou em seu esquema, estando do lado de dentro do prédio, facilitando a entrada das equipes táticas. Vimos que você eliminou vários dos capangas dele para nós. Você está de parabéns, Mahara.

- Obrigada, Major.

- Entretanto... – Ela continuou, cruzando os braços e mudando sua expressão para uma mais séria e assustadora. – Você também me desobedeceu. Eu deixei bem claro que era para você se afastar de Dan Evans, caso contrário você perderia suas chances aqui na MI6. Não era permitido que você mantivesse nenhum tipo de relação com ele e seus amigos, e mesmo assim, você manteve.

Baixei a cabeça, num gesto de concordância culpada. Então era isso. Por causa dessa minha atitude, todas as outras foram em vão (inclusive eu tomar um tiro), eu seria despedida da MI6.

- Mas se comparado com o restante da situação e os resultados obtidos, eu e meus superiores concordamos que devemos te dar mais uma chance. – Disse Major Walker. Ergui a cabeça, e a encontrei sorrindo para mim. Meu rosto se iluminou de alegria, e eu não sabia o que dizer.

- Obrigada, Major. Obrigada.

- E aproveite essa última chance, Mahara. Daqui em diante, obedeça TODAS as minhas ordens, entendeu?

Assenti energicamente.

- E eu acho que você gostaria de saber que eu e meus superiores chegamos à outra conclusão, também. – Fiquei em silêncio, esperando-a dizer. – Você será efetivada na divisão do Colarinho Branco, juntamente com a Srta. White que demonstrou ser mais útil para nós do que para a Homicídios.

Pronto. Agora eu não tinha mais palavras. Eu fiquei encarando Major Walker, sorrindo bobamente sem nada dizer. Ela riu.

- Pelo amor de Deus, Carter, diga alguma coisa! – Ela exclamou, erguendo as mãos e rindo.

- Obrigada! Obrigada! Obrigada! – Levantando-me de um pulo, fazendo a cicatriz doer e eu fechar o rosto em uma careta de dor, logo a substituindo por um sorriso. Fui até Major Walker e apertei sua mão energicamente, e ela se levantou e me abraçou.

Era a primeira vez que Major Walker me abraçava.

- Parabéns, Mahara. Você mereceu. – Ela disse ao pé do meu ouvido. – Vamos organizar a cerimônia de efetivação sua e da Srta. White, e te deixarei informada de tudo. E mais uma vez, parabéns.

- Daqui em diante, eu não vou mais te decepcionar, prometo.

- Acho muito bom mesmo! Agora vai, o Evans está esperando por você. Agora, você pode namorá-lo. – Disse ela, dando uma leve risada. Agradeci mais uma vez e me despedi, saindo de seu escritório e encontrando Dan, Andie e Collins conversando enquanto me esperavam.

- E então?

- Eu fui promovida! – Exclamei, erguendo os braços e rindo, ignorando a pontada de dor na área do ferimento. Eles ficaram do mesmo jeito que eu, rindo, me parabenizando e me abraçando. Estavam todos felizes por mim. Mas logo tive que ir embora, pois Andie e Collins precisavam voltar ao trabalho, e Luke esperava por mim e por Dan lá embaixo. Eu só faltava dar pulos de alegria, e só não os dava por conta da dor. Quando contei a notícia para Luke, ele gritou de alegria comigo e me abraçou forte, logo lembrando que não dava para me abraçar forte assim.

Mais feliz do que eu estava, eu achava ser impossível.


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Notas finais do capítulo

E então, o que acharam?