Dont You Cry Tonight escrita por Ms Brownstone, IzzyRose


Capítulo 32
Outra vida


Notas iniciais do capítulo

REVELAÇÃO SURPREENDENTE PARA TODOS QUE CHAMAVAM A MARI DE VADIA
Eu acho esse capítulo meio parado... mas enfim, não é todo dia que a gente tá inspirado né?
enjoy



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É difícil deixar as pessoas que você ama, mas as vezes é necessário se afastar um pouco.  

POV Mariana

Eu desliguei o telefone e olhei ao redor. Estava usando um telefone público, minhas costas doíam por causa da noite mal dormida, e eu não tinha uma casa. Que merda de vida. Peguei um pacote de salgadinhos em uma daquelas máquinas e fui para a sala de espera. Daquele jeito eu ia acabar morando na rua.

- Você falou alguma coisa? – uma mulher estava me encarando, como se eu fosse louca.

- O que? Ah, não é nada, eu to só resmungando mesmo. – respondi

Ela riu.

- Tu tem algum problema?

- Se eu tenho problema? – aquilo estava me irritando – o namorado da minha melhor amiga me odeia, o cara que eu amo está a quilômetros de mim, eu to com uma puta fome e ah, não tenho casa.

- Me conta tudo direito.

Eu comecei a falar tudo que tinha acontecido pra ela. Pode me chamar de louca, eu estava desabafando com uma pessoa que eu nem conhecia. Ah foda-se, ela não podia fazer nada comigo, aquilo não tinha problema. Uma amiga de vez em quando faz muita falta.

Eu terminei de contar tudo sobre minha vida de merda, e ela começou a rir.

- O que? – perguntei indignada – tu acha engraçado?

- Tu é muito louca Mari, eu não faria metade disso que tu e a Larissa fizeram... É por isso que eu acho engraçado. Tu quer dividir o apartamento comigo? Tem um quarto sobrando lá.

- Mas eu nem sei quem é você... Alias, qual é teu nome? – uma pessoa me convidando para morar com ela sem me conhecer? Aquela lá tinha algum problema mental, só pode.

- Meu nome é Lílian. Eu vim do Texas, e eu já te conheço por ai. Se eu fosse você não ficava andando por ai sozinha, tem muita gente que gosta do Steven.

Ela tinha razão. Merda.

- Ok, eu vou com você.

POV Izzy

Eu nunca me senti tão feliz na minha vida. Larissa e eu iríamos nos casar, e eu teria aquela mulher perfeita do meu lado pra sempre. Estávamos em um parque, conversando sobre o casamento.

- A Mari vai no nosso casamento. – disse ela, de repente.

Eu fiquei frustrado. Que merda, nem com um pedido de casamento aquela menina esquecia a Mari.

- Pra que tu quer chamar essa vadia Lari? Pra ela estragar tudo de novo? – eu disse.

- Olha Izzy, - Larissa estava muito calma para alguém que tinha acabado de ouvir alguém chamando sua melhor amiga de vadia. Isso era estranho, muito estranho – eu vou te contar uma coisa, que a Mari não me deixa contar pra ninguém.

Ela tava estranha... A parada era realmente séria.

- Conta vai – eu disse, como quem não se importava.

- Quando eu tinha 9 anos, eu cheguei na minha casa com a Mari, e peguei meu pai comendo uma prostituta na cozinha. Minha mãe estava desmaiada no chão, de tanto beber. Da minha irmã nem sinal. Meu pai se virou quando ouviu a porta bater, vestiu a calça de qualquer jeito e correu atrás de mim pra me bater. Mari colocou o pé na frente, e ele caiu. Eu me tranquei no quarto e esqueci ela lá. Ele pegou uma faca e apontou para ela, e eu não sei como, mas ela conseguiu desarmar ele. Mas ai ele meteu um soco na cara dela, e falou pra ela nunca mais se meter no meio de uma “briguinha” de família. Mari ficou puta com ele, e deu um chute no meio das pernas do meu pai. Nós juntamos algumas peças de roupas minha e fomos para a casa da avó dela, a única pessoa que Mari sempre amou. Nós ficamos uns 6 meses por lá, e nesse tempo, essa menina que tu chama de vadia cuidou mais de mim que meus próprios pais.

Ok. Por essa eu não esperava. A Mari tinha praticamente salvado a vida de Larissa e ainda agia como se nada tivesse acontecido? Eu tinha que rever meu modo de pensar.

- É sério isso Lari?

- Muito sério Izzy – ela estava muito calma, aquilo definitivamente não era bom sinal – e antes de tu ficar chamando a Mari de vadia, tu tem que lembrar que se não fosse por ela, eu já estaria morta a muito tempo, porque se não fosse meu pai que tivesse me matado, eu mesmo teria feito isso.

Eu suspirei.

- Mas isso não muda o fato de ela ter quase te matado.

- Aquilo foi por causa da vadia da Ambre, tu não viu como ela fez a cabeça da Mari?

- É verdade Larissa, mas eu não vou mudar meu jeito de pensar tão cedo.

Ela deu de ombros. Eu não ia demonstrar arrependimento bem ali, mas uma hora eu teria que me desculpar com Mari.

- Não fica brava comigo Lari, tu sabe que eu gosto muito de você, por isso eu fico assim.

- É eu sei Izzy, mas vamos andando, ta ficando tarde.

POV Mariana

Quando nós chegamos ao apartamento dela, meus olhos brilharam.  Na sala era cheio de discos de vinil de bandas de rock, muitos posters por toda a casa e cheiro de comida vindo da cozinha. Meu Deus, aquele lugar era simplesmente o paraíso.

- É aqui Mari, teu quarto é a segunda porta a esquerda.

Eu sai correndo e, meu Deus, meu quarto era perfeito. Tinha vários posters dos Beatles, do Aerosmith e de outras milhões de bandas que eu curtia. Pulei na cama e fiquei deitada lá, pensando na Larissa, no Steven... Aqueles dois faziam muita falta. Eu sentia saudades do Axl e do Slash também. Aqueles caras sabiam ser legais quando queriam. E o Duff? Nós não trocamos muitas palavras, eu confesso. Mas aquele cara também era importante pra mim, e eu daria qualquer coisa pra voltar para aquele apartamento de doidos em L.A

- Mari, vamos dar uma volta? Tu tem que conhecer uma pessoa.

Eu olhei espantada para Lílian mas resolvi ir atrás dela. Fomos conversando até chegar em um bar que ficava ali por perto – que por sinal não chegava aos pés do Rainbow, mas por ora servia – e ela chamou um cara que estava sentado no balcão.

- Mari, esse é meu irmão, Harry. Ele vai te ajudar a achar um lugar pra tu trabalhar.

Harry me cumprimentou e começamos a conversar. Ele era mais velho que Lílian e tinha namorada, então não oferecia perigo algum. Ficamos ali até anoitecer, então eu voltei para o apartamento e liguei para Lari.

- Alô? – ela atendeu.

- Lari ta tudo bem?

- MARI SUA VACA ONDE VOCÊ TÁ MORANDO? VOLTA PRA CÁ MANO, EU TÔ COM SAUDADE DE VOCÊ. – Ela berrou como sempre.

- Eu to num apartamento da Lílian. Ela é legal.

- OUTRA AMBRE?

- Não Lari, dessa vez ela é realmente legal. Enfim... Novidades?

- Nada, tirando o fato que eu vou me casar.

- O QUE? QUANDO?

- Em breve. Fique feliz.

- EU TÔ FELIZ LARI, É CLARO – agora quem berrava era eu.

Ficamos no telefone por algum tempo, então Axl gritou que queria pedir pizza. Não tivemos como dizer não porque... bem, era o Axl. E aquele cara começaria uma guerra se não desligássemos o telefone naquele instante. Fui para o meu quarto e coloquei um disco, bem alto, para todo mundo saber que eu tinha um ótimo gosto musical. E é claro que meus vizinhos começaram a me odiar naquele instante. Enfim... minha vida havia voltado ao normal.


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Notas finais do capítulo

A Lílian pessoas, é a Duffita (fuck-me-slash)
Já sabem o que vai ter para ela né? ~seente só o poder do spoiller
eu sei que esse capítulo ficou sem graça pessoas, mas comentem pfv
CONTINUEM SENDO SÉCZYS RANGERS VERMELHOS E TOMATES U.Ú



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