Thats Crazy escrita por Ariih Horan


Capítulo 37
Capítulo 37 - Apagões


Notas iniciais do capítulo

haha, gente eu vou fazer uma fanfic nova, vocês podem depois dar uma olhada? vai ficar legal :) boa leitura



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/238157/chapter/37

- Alex, você tem problemas? - perguntou Any.

- Você duvida? - perguntou Paola.

- Idiotas - dei lingua pras duas, como se fosse uma criança de dois aninhos - Me deixem em paz.

- Alex, você tava batendo no Harry.

- Styles - disse Any pra dar ênfase a frase.

- Grande bosta - falei deitada na cama - Para de pegar no meu pé vocês duas - revirei os olhos. 

- Alex, você tava estapeando o garoto! - disse Any - Você não vê como isso é ruim?

- Imagina se isso vai pra mídia? "Alex Lavoisier ataca Harry Styles".

- Bem que podia ir, pra todas as directioners saberem o idiota que ele é.

- Elas conheçem ele, Alex - disse Paola - A gente sempre soube que ele era o mais pevertido da banda, bem, não a ponto de ficar com a Deny né? Porque olha, aquela dali é mais rodada que pneu de carro.

- HAHA, dane-se directioners - falei como se eu não fosse uma né? - dane-se mídia, dane-se Harry Styles.

- Mas olha - disse Any - Eu confesso, adorei ver você batendo nele - Any começou a rir.

- Pois é, só faltou a pipoca - disse Paola - Porque até o Niall tava rindo no elevador.

- Louis que não gostou muito - admitiu Any - Tipo, ele tava te estrangulando mentalmente.

- Eu sei que eu tô bem, pela primeira vez em dias. Tipo, eu dei uma surra no Harry - falei rindo - Tem coisa melhor? Vingança.

- Você é muito vingativa. Lembra do que o Seu Madruga falava, não é Alex?

- A vingança nunca é plena, mata a alma e envenena - dissemos nós duas rindo e Any nos olhava como se fossemos loucas.

- Que foi? Nunca viu Chaves na vida? - perguntei.

- Querida - Any jogou o cabelo - Eu sou britânica, por favor né?

- Pois é, esse seriado é mais velho que a fome - falou Paola - Mas ainda assim faz sucesso.

- Eu já assisti todos os episódios e ainda assim me mijo de rir toda vez que vejo - falei - Saudade disso sabe?

- Meus netos verão Chaves - riu Paola.

- E a Avril Lavigne vai continuar adolescente - falei rindo.

Ficamos assim brincando a tarde inteira. Eu finalmente estava me sentindo bem comigo mesma, mas depois senti uma pontada de arrependimento. Quer dizer, eu não fui um pouco malvada com o Harry? Ah Alex, ele ficou com a sua "amiga" enquanto vocês ainda "namoravam", claro que ele mereceu. Eu odeio ser vingativa desse jeito, mas ainda assim as vezes é bom.

Passaram-se dois dias depois da surra do Harry. Niall me contou que ele teve que ficar segurando um saco de gelo na boca do Harry, porque ficou bem inchada devido aos dois socos que eu dei dela. Seria legal se todos os dentes dele caissem, assim ele nunca mais iria sorrir pra nenhuma vadia. Mas o sorriso dele é tão lindo.

Eu já estava com menos raiva dele. Sim, menos raiva, porque a raiva que eu sentia ainda não tinha desaparecido totalmente. Eu encontrei com ele algumas vezes no hotel. Ele me olhava assustado, e logo após saia correndo de perto de mim. Eu sou o perigo, eu ri do meu pensamento.

Fuxiquei alguns tweets dele e tinha um que dizia: "Au...aquilo doeu, mas foi engraçado ;D". Bem que as directioners diziam que ele era o único que tweetava coisas que ninguém entendia nada. Tipo o Atalanta, nossa ele é mais burro que a porta da minha casa. Mas, eu sabia que aquele tweet se referia a surra que ele levou.

Eu estava voltando de um Mc Donalds, porque eu estava com muita fome, comprei um saco enorme de batatas e um milk shake, e um hamburguer. Eu tava com bastante fome. Fui pro quarto da Paola e encontrei Any lá.

- Oi...meninas? - falei meio insegura, elas estavam estranhas. Any toda hora enxugava as mãos na calça jeans - Any, você tá nervosa?

- N-não, quer dizer, hoje tá bem quente né?

- Isso aqui não é nada perto do calor que faz no Brasil - falei me jogando no sofá.

- Então, foi no Mc Donalds? - perguntou Paola, como se não estivesse óbvio.

- Não, eu fui no Burger King e eles colocaram o meu lanche no saquinho de papel do Mc Donalds - falei irônica, e então eu abri meu pacote e começei a comer as batatas fritas.

- Hmmm me dá um pouquinho? - pediu Any - Ah qual é - disse ela quando eu fiz cara feia - Não seja com o Niall.

- Ele não divide comida mas é fofamente, eu não sou fofa - falei colocando batatas na minha boca - Ah toma sua chata - joguei a batata pra ela.

- Meninas, querem refrigerante? - ofereceu Paola- Tá ótimo.

- É coca? - perguntei e ela assentiu - Oba, eu quero sim.

Paola serviu a coca-cola num copo pra mim e olhou pra Any. Mas não era uma olhada qualquer. Era um olhar significativo. Bebi a copo em dois segundos, eu tava com sede. Mas por algum motivo aquela coca arranhou minha garganta.

- Ah, esse troço tá com um gosto estranho.

- Deve ser pot causa do hamburguer, porque aqui tá ótimo - falou Paola bebendo o refrigerante dela.

- Nossa, tá quente aqui - falei me abanando.

- Não é? - disse Any se abanando também.

Me levantei, eu estava inquieta. Me sentia zonza, lerda, com uma dor de cabeça bem forte. Minhas pálpebras estavam pesadas.

- Meninas, eu to me sentindo estranha - falei.

- O que você tem? - perguntou Paola preocupada - Alex?

Eu não conseguia responder, não tinha mais controle sob meu corpo, meus lábios estavam adormecidos. Tentei gritar com os olhos mas não consegui porque eles estavam se fechando, cada vez mais pesados. Então tudo ficou escuro e eu não me lembro de ter caído.

Abri os olhos e eu não estava mais no quarto da Paola, eu estava dentro de um carro e eu não sabia de quem era aquele carro. Minhas mãos estavam amarradas no volante do carro.

- Onde eu to? - perguntei olhando pro banco do carona que estava vazio. Eu estava no meio do nada. Só tinha mato, morro, mato e mosquito - MEU DEUS EU FUI SEQUESTRADA - berrei.

- Para de gritar sua maluca - falou uma voz vinda do banco de trás do carro.

- Harry? - perguntei quando consegui virar a cabeça, eu vi que ele estava amarrado também - O que você tá fazendo aí atrás? O que eu to fazendo aqui? O que nós dois estamos...a meu Deus, a gente foi sequestrado?

- Eu não sei, eu não lembro de nada - disse ele - Mas eu não consigo me desamarrar.

- Eu acho que consigo me soltar, espera um pouco - puxei o nós com os dentes e consegui libertar a mão direita, depois soltei a esquerda - Ai - disse passando as mãos nos pulsos que estavam vermelhos por estarem amarrados.

- Você tá bem? - perguntou ele.

- Eu to, agora deixa eu te soltar - pulei pro banco de trás do carro. Soltei os pés dele.

- Você só tem esse all star branco e sujo? - perguntei soltando as mãos dele, os pulsos dele estavam tão vermelhas como os meus.

- HAHA, temos que sair daqui - disse ele - A chave desse carro? De quem é esse carro?

- Eu não sei, não tem chave - falei - Espera, eu sei fazer ligação direta.

- Sabe? Como se você nem sabe dirigir?

- Eu uma vez vi o imbecil do homem que eu tenho que chamar de pai fazer isso.

Pulei pro banco do motorista e começei a caçar os fios, desencapei um fio vermelho e outro azul e BINGO, consegui ligar o carro.

- Anda Harry, pula pro banco da frente - falei indo pro banco do carona. Ele pulou pro banco do motorista, e começou a andar. Mas mal saimos de onde estavamos, o carro morreu - DROGA! O QUE ACONTECEU NESSA COISA? - perguntei gritando e batendo no carro - ANDA. VAMOS LÁ CARRINHO BONITINHO. 

- Acabou a gasolina - disse Harry olhando pro medidor.

- Celular! - lembrei enfiei a mão no bolso e achei meu celular - Sem bateria - falei irritada - Droga.

- O meu tá sem sinal - falou Harry levantando o celular pra achar sinal.

- E agora?

- Eu não sei, mas tem uma casa ali no final do que eu acho que é uma rua.

- Como sabe?

- Eu vi assim que acordei, tava mais claro.

- São que horas?

- 17h15 - falou ele.

- Harry, então vamos até lá - falei decidida - Eles devem ter algum telefone, bicicleta sei lá.

- Acho melhor ficarmos aqui.

- Aqui eu não fico - falei abrindo a porta do carro - Se esses sequestradores voltarem, eu não quero morrer - falei fechando a porta e andando rápido - Muito menos perder a virgindade por estupro.

- ALEX - gritou Harry - VOLTA AQUI. NÃO VAI PRA AÍ SOZINHA.

- VEM COMIGO ENTÃO - gritei ainda olhando pra frente.

- ALEX - ouvi a porta se abrindo - ALEX VOLTA, VAMOS IR PRA LÁ.

- NÃO HARRY, EU NÃO VOU A PÉ, TÁ MALUCO? VAMOS LIGAR PRA ALGUÉM - gritei de volta, mas a voz dele ficava mais longe cada vez mais. 

- ALEX NÃO VAI PRAÍ GAROTA, ME ESCUTA, ALEX NÃO VAI...- ele ficou em silência de repente, achei que ele tivesse desistido, mas estava muito quieto.

Quieto até demais. Me virei e vi Harry estirado no chão. Ele tava fingindo? Ou ele tava morto? Não ele não pode estar morto, ele tá respirando. Porque diabos ele tá caido no chão?

- Harry para de palhaçada - falei encarando ele, mas ele não respondeu, meu coração começou a acelerar - HARRY? - berrei e ele não respondeu - HARRY! - berrei desesperada.

Começei a andar lentamente até ele, com o coração na mão. Me senti observada então olhei pra trás e vi uma pessoa vestida de preto, como um ninja. Arregalei os olhos e tentei correr, mas essa pessoa me deu uma madeirada na cabeça, então tudo ficou escuro novamente.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

vish '-'