Better Than Revenge. escrita por Juliana Silveira
Notas iniciais do capítulo
Bem, voltei.Muitas emoções nesse capítulo *o*enfim... Boa Leitura !
–O que tá acontecendo aqui? -Dan indagou.
–Nada. - Rafael disse.
–Saí do meu quarto agora! - Eu disse olhando pro Rafael, que saiu sem falar nada.
–Tá tudo bem? - Dan perguntou.
–Sim...
–Fica longe dele, por favor. - Dan implorou.
– Mande ELE ficar longe de mim. - Eu disse.
–Tá. - Ele saiu do quarto.
Fui tomar um banho e coloquei uma camisola. Juro que deu-me uma vontade enorme de chorar, mas eu prometi que jamais choraria pelo Rafael, não de novo... Por nada que ele fizesse ou tivesse o seu nome relacionado. Fui até a cozinha e peguei um copo de água, fiquei escorada na pia até sentir alguém beijando meu pescoço. Virei e vi que era o Rafael, cara de pau dos infernos. Larguei o copo e subi as escadas ignorando-o totalmente. Joguei-me na cama e adormeci ouvindo música.
(...)
No outro dia acordei com uma vontade de ir à praia, coloquei um biquíni e um vestido por cima. Ao chegar lá, fui caminhando pela beira da água, entrei um pouco na mesma e depois fui comprar um sorvete, peguei de chocolate e continuei caminhando, até avistar o Rafael.
Dei meia volta para ele não avistar-me e vir incomodar, mas esbarrei em alguém.
–Desculpa. - Eu disse sem olhar pra pessoa e voltei a caminhar até ele puxar meu braço, encarei e era o garoto da festa que tinha esbarrado em mim.
–Precisa de óculos, garota. - Ele disse debochando.
–Ah... Você. - Bufei.
–É, sou eu. Não olha por onde anda, não? - Ele perguntou rindo.
–Não tenho tempo pra você, dá licença. - Virei. Mas dei meia volta. - Aliás, essa é a minha vingança. - Toquei o sorvete nele - Desculpe, eu perdi a vontade. - Sorri ironicamente e saí de lá rindo, ele ficou me xingando, mas ignorei seus comentários fúteis.
Fui pra uma praça ali perto de casa mesmo e me sentei. Fiquei ouvindo música até um cara sentar do meu lado.
–O que uma garota faz sozinha em uma praça? - Ele perguntou.
–Planejando a próxima morte. - Eu disse.
–Sério isso? - Ele disse surpreso.
–Não, por enquanto não. - Sorri.
–Prazer, sou o Arthur.
–Windy. - Eu disse e ele sorriu. - Mas o que você faz aqui tipo é estranho... - Ele me interrompeu.
–Um cara numa pracinha num domingo... Sei, deveria estar na praia bebendo e tal.
–É...
–Vim trazer o meu filho. - Apontou pra criança.
–Que fofo. - Eu disse encarando a criança que brincava.
–Pois é.
–Quantos anos ele tem? - Perguntei.
– Três anos e seis meses. - Ele disse orgulhoso.
– Legal... Desculpa mas você tem quantos anos?- Perguntei curiosa.
– 21 - Ele riu. - É eu sei, sou novo pra ser pai... Mas é que foi um acidente, foi um lance de uma noite só.
–Ah, achei que você era casado. - Ri.
–Não, a mãe dele é uma insuportável, eu fico com ele só nos fim de semana e aí de noite quando eu vou pras festas minha mãe cuida dele. - Ele sorriu.
–Ah, entendi.
–Mas me diz, você mora por aqui? - Ele perguntou.
–Sim, na rua de trás e você?
–Também... Mas nunca te vi por aqui.
–Eu morava em Paris, acabei de voltar.
–Ah eu sei, você é irmã do Dan...
–Como você sabe? - Eu o encarei que deu um sorriso de canto.
–Fazemos faculdade juntos, e ele vivia falando de você. Apenas não havia ligado os fatos a pessoa. - Ele disse.
–Ah, Entendo.
–Eu fiquei sabendo do que o Rafael fez com você, e sinceramente eu odeio ele. - Ele sorriu.
–Bem-vindo ao clube.
–E eu não consigo imaginar você sendo feia, sei lá... - Ele disse. - Ele faltou e muito com respeito.
–Já passou. - Eu disse.
–Desculpe-me, esse assunto não deve ser legal pra você... Vamos mudar. -Ele sorriu.
–Fala. -Sorri.
–Está namorando ? -Ele perguntou.
–Não, eu terminei antes de voltar pra cá.
–Sorte a minha. -Ele disse baixinho.
–O que? -Fingi não ter ouvido.
–Nada, nada. -Ele sorriu.
–Bem, vou para casa, preciso estudar.
–Pra que? -Ele disse.
–Vou fazer vestibular no sábado.
–Boa sorte. -Ele disse.
–Obrigado. -Sorri de canto. Dei dois beijinhos no rosto dele e fui pra casa.
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Gostaram desse capítulo?O que acharam do Arthur? Pelo jeito o Rafael é que não vai gostar nada dessa história... kk.Beijos ;*