Better Than Revenge. escrita por Juliana Silveira
Notas iniciais do capítulo
Oiie povo lindo *-*
Sim, eu sei que demorei e pá, mas isso já era previsto.
Eu viajei, e não pude postar antes... Escola e tudo mais.
Final de ano é complicado e nas férias tudo leva a crer que será bem pior.
Eu tipo AMO A-M-O demaaaaaais esse capítulo *--*
E eu ri demais dos comentários de vocês, umas achando que a Windy é louca, outras que ela só ama ela mesma e outras achando que ela ama p Ricardo, mas tem medo de assumir.
E o que eu sempre respondo: Será? kkkkkk'.
Mistéeerio no ar :D
Ficamos em silêncio por algum tempo e Ricardo começou a rir do nada, irritada pela sua extrema façanha resolvi perguntar.
-Que foi? -Disse com um cotovelo escorado na porta do carro.
-Você!
-O que é que tem? -Murmurei.
-Ficou com ciúmes de mim.
-Nem sonha! Idiota. -Revirei os olhos.
-Sim!
-E você ficou com ciúmes do Arthur!
-E você da Liane!
-Ah, então você assumiu que estava com ciúmes. -Disse e Ricardo colocou uma de suas mãos em minha coxa.
-Depende, se você assumir que está com ciúmes da Liane. - Deu um sorriso torto. É, ele queria jogar.
-Eu não estou com ciúmes! Só que o Dan gosta dela!
-Para de fingir que se importa com ele! Você separou os dois. -Disse aumentando o tom de sua voz.
-Não aumenta o tom comigo! Quem você pensa que é? -Depois disso ouvi uma freada e em frente ao carro um cachorro atirado no chão.
Em um movimento brusco tirei o cinto e sai do carro correndo até o cachorro. Ricardo fez o mesmo.
-VIU O QUE VOCÊ FEZ! IDIOTA. CULPA SUA! NÃO SABE DIRIGIR? COMPROU A CARTEIRA, FOI? -Disse irritada.
-SE VOCÊ PARASSE COM ESSA ESTUPIDEZ E ASSUMISSE QUE SENTIU CIÙMES DE MIM ISSO NÃO TINHA ACONTECIDO. -Ricardo disse no mesmo tom que eu.
-EU TE ODEIO! -Dei um tapa em seu rosto.
-PARA COM ISSO. -Segurou meu pulso. -Precisamos levar ele em um veterinário.
-Sério, à uma e meia da manhã? -Dei uma risada irônica.
-Ah, eu sei um lugar.
Ricardo pegou o cachorro e o colocou do carro, não trocamos uma palavra o caminho inteiro. Chegamos a uma clínica 24 horas, levamos o cachorro e o veterinário era bem, digamos, atraente.
-Ele só quebrou a pata traseira. -Disse o homem.
Colocou um tipo de uma tala na pata do animal.
-Quanto é? -Ricardo perguntou.
-Pra você... Uns 50, mas pra ela... -Disse me fitando e mordeu os lábios.
-Respeito! -Ricardo disse sério.
-Por quê? Por acaso você é namorado dela? -Disse o tal veterinário.
-Sou. -Disse irritado e pagou o veterinário, se dirigiu até o cachorro e o pegou no colo. -Vamos embora daqui. -Saímos do consultório e entramos no carro.
-Tá maluco? -Disse finalmente quando o carro já andará.
-Por quê? -Ricardo perguntou e eu suspirei.
-E se eu quisesse sair com ele ou sei lá. -Disse com indiferença, Ricardo freou o carro bruscamente.
-Volta lá então. -Disse, abri a porta e Ricardo a fechou e acelerou o carro. -Que graça. -Bufou.
-Ué, você me mandou ir atrás dele. -Dei uma risada, debochando de sua cara.
-Agora você faz tudo o que eu falo?
-Só quando eu quero. -Dei os ombros. -Ei, eu quero é ir para a minha casa! -Disse indignada ao vê-lo estacionar em frente a sua.
-Você não tem querer. -Riu maliciosamente.
-Ricardo! -Bufei, ele desceu do carro e pegou o cão no colo. Desci também.
-Qual a parte do: "Eu quero ir para a minha casa" você ainda não entendeu? -Disse colocando as mãos na cintura e o fitando.
-E qual parte do: "Eu quero você perto de mim" você não entendeu? -Resmunguei e ele me puxou por uma mão, enquanto pela outra segurava o cachorro.
(...)
-Precisamos arrumar um nome para ele... -Ricardo disse enquanto observava o cão comendo.
-Peter. -Disse.
-Ótimo nome. -Riu.
-Sim, era o nome de um cachorro meu que morreu. -Murmurei olhando para o além.
-História mais trágica. -Fez uma careta. -Pelo menos fizemos uma homenagem. -Riu.
-É. -Dei os ombros.
-Por sua culpa eu quase matei o coitado. -Ricardo disse para me provocar, é claro.
-Idiota. -Revirei os olhos. -Não tenho culpa de sua ignorância na direção.
-Nossa. -Riu.
-Besta. -Bufei. Ricardo ergueu as sobrancelhas.
-Chata. -Retrucou e em passos lentos ia se aproximando de mim.
-Burro.
-Implicante.
-Ciumento.
-Linda.
Agora estava parado em minha frente, levou sua mão direita até minha cintura.
-Ignorante. -Murmurei.
-Minha. -Ricardo murmurou e passou a mão esquerda pelo meu rosto o acariciando com as pontas dos dedos. Coloquei minha mão sobre o seu braço e levei a outra até sua nuca. Ricardo aproximou nossos rostos e no percurso seus olhos não saiam dos meus, nossos olhos só se fecharam quando nossos lábios se encontraram, era incrível a nossa sintonia e isso eu não posso negar. Nunca ninguém me beijava como ele, parecia que era sempre a primeira vez que nos beijávamos. Ricardo me conduziu até o quarto e vez em quando tirava os lábios de meus lábios e os levara até meu pescoço. Sem mais nem menos Ricardo parou o beijo bruscamente e se afastou de mim, o fitei com curiosidade.
-Antes, eu preciso que você me responda uma coisa. -Murmurou. -Eu preciso saber...
-O que? -Franzi o cenho e ele suspirou.
-Windy, você ama o Arthur, ainda? -Disse com certo receio, sua pergunta fez com que eu parasse para refletir. Sentei-me sobre a cama a fiquei fitando o chão por um tempo procurando a resposta, e quando ela surgiu o fitei.
-Você o ama? -Refez a pergunta, levantei e suspirei.
-Eu sempre achei que o amava, mas eu percebo que o amor que eu sinto pelo Arthur é algo meio fraternal sabe? Como se fosse um amor de irmão.
-Isso é um não? -Assenti e Ricardo não perdeu tempo e tomou meus lábios. Arranquei sua camisa e enfiei minhas unhas em sua pele, Ricardo arfou. O beijo foi ficando mais intenso, Ricardo abriu o fecho de trás de meu vestido e o arrancou de meu corpo com um puxão.
(...)
-Ricardo. -Murmurei enquanto colocava minha roupa.
-O que?- Perguntou.
-Leve-me pra casa.
-Já? Achei que ia ter a honra de acordar ao seu lado. -Murmurou com uma voz manhosa.
-Não irá. Vamos logo! -Reclamei.
-Tá, tá. Mulheres. -Revirou os olhos e levantou-se. Foi colocando as peças de roupa e eu fiquei apreciando a visão.
-A outra opção é homens. -Dei os ombros
-Sério? -Riu enquanto me fitava. Fomos caminhando em direção à porta enquanto Ricardo me abraçava por tras. Abrimos a porta e Peter saltou da mesma, bem louco.
-Ei. -Disse e me abaixei para acariciar o cão.
-Nossa você podia ser assim comigo. Carinhosa... Sabe? -Disse Ricardo, meus olhos encontraram seu rosto, franzi o cenho e ele apertou os lábios.
-Já entendi.
-Que bom. -Ri.
Ricardo me levou até em casa e me fitou quando estávamos no carro.
-Então tchau. -Disse.
-Ei. -Segurou meu braço, impedindo-me de abrir a porta.
-O que?
-Depois dessa noite espetacular, altas revelações e muito amor você não vai me dar nenhum beijo? -Fez biquinho.
-Não. -Dei os ombros. -Alguém pode ver.
-Acho que é um pouco tarde demais para você se preocupar com isso. -Rebateu apenas para me torturar da minha atitude impensável.
Ricardo colocou a mão em meu queixo.
-Ricardo. -Reclamei.
-Windy. -Disse imitando minha voz.
Colou nossos lábios suavemente, iniciamos um beijo calmo e carinhoso. Parei o beijo com selinhos.
-Só isso? -Fez uma careta.
-Se contente. -Dei os ombros e sai do carro e entrei em casa sem olhar para tras. Tomei um banho, coloquei um baby doll e apaguei.
(...)
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Perguntinhas:
O que acharam do capítulo?
E a mais importante:
Vocês acham que a Windy foi sincera ao dizer que NÃO ama o Arthur?
OBS: Se preparem, próximo capítulo vai pegar fogo!
Bjbj ♥