Grávida De Um Famoso escrita por Deborah Fagundes


Capítulo 30
Capítulo 30


Notas iniciais do capítulo

Ola meninas, tudo bem? Ai esta... CAPITULO 30 MORRENDO



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Quando percebi que Harry estava com medo do meu pai segurei a risada, chegamos à cozinha minha mãe começou a falar com Harry e eu levei Sean para o quarto, quando voltei para cozinha Harry comia um pedaço de torrada com geleia olhando de rabo de olho para papai que pelo jeito também se segurava para não rir, sabia que meu pai estava brincando com Harry. Algumas horas depois Harry é meu pai estava se dando bem, sendo que meu pai disse que ele poderia finalmente chama-lo de Peter.

Estava sentada na minha janela olhando o quintal da nossa casa, as folhas dançam no ar e o vento frio batia em meu rosto, deixando meu nariz congelado ouvi alguém abrir a porta e passos mansos andou ate a mim, mamãe se sentou ao meu lado na janela e ficou olhando o imenso quintal da minha casa.

– Harry é um ótimo pai pelo jeito - ela disse olhando a casa ao lado aonde Chris fazia seu filho dormir, ele virou para janela e me viu e acenou e eu retribui o aceno

– Eu acho que sim - disse lembrando-se dele ter tentado trocar Sean - Ainda esta no começo, mas sempre tenta fazer o melhor.

– E ele é um ótimo rapa, boa escolha filha - ela passou a mão em meus cabelos.

– Mãe

– Sim - ela olhou para mim

– Harry e eu não somos namorados - disse olhando para os meus pés

– Mas eu...

– Não mãe, foi só um descuido e deu nisso - olhei para ela - somos apenas amigos.

– Pense bem - ela sorriu meiga - talvez não estejam juntos agora, mas nunca sabemos o amanha.

– Mãe tudo o que me importa agora é o Sean

– Para ele também - ela me abraçou -, Debbie querida, o Harry é o homem que toda mulher quer.

– Ah mãe nos não nos completamos

– Você ainda não achou o que completa vocês - ela saiu do meu lado e me deu um beijo - estou indo querida, quem sabe essa semana eu não apareço aqui.

– Sim - fui andando com ela ate a sala, dei um tchau para o meu pai e a minha mãe - Amo vocês.

Era umas duas da manha e eu não conseguia dormir, peguei um casaco e fui para o quintal aonde eu me deitei na grama, o céu negro de Londres hoje tinha varias manchas brancas, as estrelas estavam tão brilhantes igualmente a lua. Fechei os meus olhos e fiquei sentindo o cheiro da relva, em pensamentos profundos eu percebi que eu criava um pequeno texto, ou uma pequena coluna.

“Quando você tem um filho tudo muda, seu jeito de se vestir, sua comida, sua vida, perde o tempo de amar, amar outro alguém que não seja seu filho. Mas muitas pessoas nunca deixam de amar, pois seus filhos são criados pelo fruto do amor, um amor sem explicação aonde você sabe que no outro dia de manha vai acordar e olhar para o lado e ver a sua outra metade dormindo calmamente, como estivesse tendo um sonho perfeito. Eu fico me perguntando se meu filho foi um fruto do amor, ou coisa do destino, não acredito no destino, mas às vezes eu penso que tudo é por culpa dele. Quem sabe agora eu não podia estar na minha casa olhando o vizinho da frente e contando quantas vezes ele vai ate o quarto e desce para sala ou vai para a cozinha, poderia estar levando a minha vinda como fazia antes, ou podia ainda estar na casa dos meus pais andando por Liverpool e o sol acariciando o meu rosto, mas tudo que aconteceu foi eu ter um filho, que é completamente perfeito, e um amor nunca escolhido, nunca pedido. Eu gostaria de ficar a noite acorda o esperando chegar do trabalho, ou poder deitar a cabeça em seu ombro e acabar dormindo e no outro dia acordar de manha na cama, ou quando Sean sentir medo entrar no quarto e tocar com suas mãozinhas tão pequenas em nossos rotos e dizer “mamãe e papai estou com medo, posso dormir aqui”? O deitaríamos no meio onde ele se sentiria em segurança. Às vezes imaginar é bom, mas imaginar de mais o decepciona”.

Abri meus olhos e encarei a lua, ela parece tão feliz mesmo não sendo um planeta e ela não tem luz própria ela precisa do sol para ilumina-la, pensei na minha vida, eu não tenho luz própria, meu sol ainda não apareceu. Suspirei

– Cadê você meu sol? - virei à cabeça de lado e ele estava ali de olhos fechados com uma mão encima da barriga



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Notas finais do capítulo

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