Deixa Eu Te Mostrar O Que É O Amor escrita por Hime


Capítulo 7
Chora por ele.. você sabe que é por ele


Notas iniciais do capítulo

Oiii, volteii!!!
Desculpem o atrazo, mas a escola também acaba comigo...
e.. para compensar meu atrazo... vou postar logo dois caps... espero que gostem...



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[POV’s Ártemis]

Senti o calor do dia em meu corpo, ah como era bom esse calor.... Lembrei do que eu escutei ontem.... Será que foi um sonho? Será que eu não queria que ele dissesse isso? Um truque de Hypnos... só pode ser. NÃO! O que estou dizendo? E eu.... eu o AMO? Ah, zeus... ops, não posso clamar pelo meu pai...

Abri os olhos devagar e lá estava ele, sentado, pensando, Sério.

- Apo.... – Comecei mais como sempre, fui interrompida...

- Ártemis, só me responde uma coisa... você gosta de mim? – e só foi isso para que eu me calasse.

-Ér... hum... ham... gosto.

- Ok, Obrigado. Descanse bem tá? – Falou

- Só isso? Afinal porque a pergunta? – Perguntei me levantando

- Por nada... – Disse com os olhos cheios de lágrimas e saiu correndo fechando a porta.

Na minha cintura algo brilhou muito forte, o Colar, como eu tinha esquecido? A prova de tudo. Precisava saber o que era esse colar. Sai do meu quarto sem trocar de roupa nem tomar banho.

- APOLO! – Gritei

Nada. Só o silêncio. Corri para o seu quarto e nada. Comecei a me preocupar. Desci as escadas, fui na sala: Nada; Cozinha: Nada; Varanda: Nada; Praia: Nada. Sai da casa, coloquei o colar em meu pescoço e fechei os olhos.

- Aonde você estiver Apolo, me faça te encontrar. – Sussurei, desejando de todo o coração que ele não tivesse cometido uma besteira. O colar brilhou, tão forte que nem eu conseguia acreditar. O colar era movido a sentimentos... os meus... os dele... era isso!

O colar começou a puxar o meu corpo, como um imã até uma trilha na floresta, onde parou de brilhar... Corri por essa trilha até escultar a voz dele e de Afrodite. Parei.

- Ela encontrou o colar... – Falou

- Eu sei Apolo.Sei que ela encontrou o colar que você fez com suas próprias mãos e um pedacinho de vocês... o sol de ouro com uma partícula do sol e a lua de prata com uma partícula da própria lua...

- Eu quase morri. Mas... ela... não me ama.

- Apolo... não fique assim... eu sou a deusa do amor, ela lhe ama, mais nem ele mesma consegue admitir isso.... tenha calma...

- Eu não posso força-la a nada Afrodite. Ela tem o juramento dela... EU não quero ser culpado por quebrar uma coisa tão importante... EU, EU NÃO quero quebrar uma coisa tão importante... para ELA.

Afrodite ficou em silêncio. Ouvi o choro de Apolo. Ele respeita o meu juramento....

Desejei voltar para casa. Por algum motivo, eu estava triste e feliz ao mesmo tempo. Dividida em dois sentimentos....

Apareci no meu quarto, que eu não via a um dia. Engraçado não? Pois é. Não sei o motivo, nem o que aconteceu comigo para eu estar assim: chorando. Isso mesmo! Chorando.

A grande deusa da caça e guardiã da lua, a FRIA e corajosa.... está chorando. E digo mais... por uma coisa que eu, EU, a própria deusa não sei....

Fiquei sentada em minha cama, com um lençol cobrindo o meu corpo, e agarrada a um travesseiro enquanto chorava. E assim inicia-se uma discursão com meu consciente.

* Você era mais forte... *

Cala a boca consciência!

* Chora por ele.. você sabe que é por ele*

Eu não quero te ouvir....

* A Afrodite tem razão... você o ama.. *

Não é verdade....

* É mesmo? Tentei te dizer isso a muito tempo sabia?*

Me deixa... por favor...

- Ártemis... Você está ai? – Perguntou apolo atrás da porta.

- Sim... – Respondi em voz chorosa.

- Posso entrar...? – Perguntou ele

- Sim... – Respondi

- Estava chorando? – Perguntou ele assim que fechou a porta. Não respondi. – O que houve?

- Nada... Eu só não sei de mais nada. – Respondi fria , meu tom de voz costumeiro.

- NADA não te deixa assim... – Falou dando um ênfase a palavra “NADA”

- Porque saiu daqui quase chorando? – Perguntei

[POV’s Apolo]

Só precisou dessa pergunta para me tirar o chão duas vezes.... Mais eu estava decidido. Eu não iria, me declarar para ela... eu não posso tê-la. E sei que, se eu me declarar, ela vai ficar preocupada em não querer me machucar, porque... EU conheço a Ártemis...

- Besteira, Árt.. – Falei

- Besteira NADA! – Falou já se levantando.

- Ah! é só que... – Pensei em uma desculpa e rapidamente encontrei. Eu sou ótimo Nisso. – Vi você com cara de sono e.. bem.. lembrei de quando éramos crianças e ... bem, me emocionei. Só isso. – Percebi que ela ficou triste. – O que foi Ártemis?

- Acha isso “BESTEIRA”? – Perguntou ela triste e, enfatizando a palavra besteira.

- Bem... ham... – Fiquei calado... e como sempre.. ela bem mais esperta do que eu.

- Tudo o que passamos foi besteira? – perguntou ela quase chorando. – Os nossos tempos de PAZ foi BESTEIRA? As nossas... as MINHAS risadas.... foram besteiras?

- Ártemis.....

- Os ABRAÇOS foram besteira? – Ela silenciou. Minha vontade era dizer a verdade. Dizer que eu a amo.. mais eu NÃO podia... definitivamente, eu não podia. – Você não é assim Apolo....

- Ártemis. Nada foi besteira. Quero te propor voltarmos a ser crianças, Brincando, sorrindo, treinando arco e flecha... – Falei sério – O que você acha?

- Acabou de dizer que é besteira e quer que eu treine com você?

- Ártemis, besteira é modo de falar que foi uma coisa simples, que não era preciso tocar no assunto...

- Apolo... eu... – Ela parou ao ouvir alguém bater na porta. Quem seria? – Mas alguém mora aqui? – Perguntou ela

- Não Árt... ninguém.. e.. e não estou esperando ninguém... – Falei olhando pra ela preocupado, e disse: - NÃO sai daqui.. por favor...

- Deixe eu ir com você... – Falou ela

- Não... para o seu próprio bem... – Cheguei mais perto dela. Seus lábios eram irresistíveis... mas dessa vez eu não a beijei. ELA me beijou. Colocou a mão no meu pescoço e se aproximou mais.. Minhas mãos prenderam sua cintura junto ao meu corpo. Pedi passagem com a língua, ela cedeu. E mais uma vez, aquele choque que eu adorava... e quando estava ficando bom a “pessoa” bate novamente na porta. Me separo de Ártemis.

- Eu... Vou atender a porta... – Disse tomando ar e “recobrando” a consciência. – Por favor... fica aqui tá? Para o seu próprio bem.

Sai do quarto, fechei a porta e enrolei o colar na porta. Assim todo o quarto estaria protegido e a única pessoa que poderia abrir aquela porta era: EU. Isso mesmo, pode me achar um doido. Mas tive que fazer isso para a segurança dela.

Fui atender a porta

Vejo uma mulher de cabelos Loiros, Olhos castanhos, sorriso que qualquer um diria perfeito. Mas eu, particularmente, prefiro a Ártemis. Mas lá estava ELA...


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Notas finais do capítulo

E ai?
Quem será ela?



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