Pavões Albinos - Malfoy Family escrita por Taty Magnago
Notas iniciais do capítulo
Comentemmm.
Ele nunca quis que ela fizesse nada disso, sua intenção era ancorar perto da praia e fazerem as refeições em terra. Seriam apenas dois dias... Mas ela estava ali. Linda e cozinhando.
― Lucius? Eu... Oi. ― ela virou o rosto vermelho.
― Dormiu bem? Esta cozinhando?
― Uhum... ― ela disse colocando os ovos na mesa.
Não olhava para ele, ele sentia que ela estava nervosa e envergonhada. Lembrou-se da noite de ontem e imaginou ser esse o motivo.
― Lucius... Sobre ontem... ― ela passou a dizer, enquanto colocava suco.
Ele encheu uma xicara de café e a interrompeu.
― Você apagou.
― Acho que bebi além da conta.
― É, acho que aquele vinho não assentou...
― Não me lembro de tudo, mas sei que minha atitude...
Então ele percebeu como ela estava nervosa e mal com a situação. Se não se lembrava de tudo, então não tinha crime.
― Você apenas pediu para que eu te mostrasse o quarto, deitou e dormiu.
― Não, mas, eu pensei... Foi isso que aconteceu? ― ela perguntou piscando algumas vezes.
― Foi. Por quê? Pensou que tinha acontecido algo mais? Deve ter sonhado, vinhos pesados nos fazem duvidar do que é real e não.
― É. Devo ter sonhado e foi bem real.
Ele decidiu que a boa ação do dia tinha terminado. Tirou o peso da consciência dela, mas por que não aproveitar a situação?
― E sobre o que é esse sonho tão preocupante? Nos dois?
Ela ficou bastante vermelha.
― Foi. Mas nem insista que não vou contar, como disse, não lembro tudo.
Ele deu um sorriso malicioso. Ela podia não querer contar o “sonho”, mas ele lembrava detalhes de tudo que aconteceu naquele quarto. Solveu um gole do café e quase o cuspiu na mesa.
― Merlin! Isso esta horrível! ― disse.
Mas se arrependeu do comentário ao ver o semblante dela.
― Ah caramba, Ciça desculpe... Mas o café esta péssimo. ― ela acenou e abaixou a cabeça.
Ele soltou um palavrão. Não queria deixa-la magoada por um café. Mas esse estava muito ruim. Percebeu que ela tomava suco e provavelmente não tinha noção do quão péssimo estava à outra bebida.
― Pode me servir um pouco de suco? ― perguntou tentando puxar assunto. Pois ela mantinha o semblante serio.
― Não acho que vá gostar. ― disse com frieza.
― Me sirva. ― mandou.
Ela encheu um copo e o entregou. Estava chateada com a critica tão impactante dele sobre o café. Claro que ela não tinha experimentado, mas isso não justifica. Ela nem gostava de café. Mas sabia que o suco estava bom.
Na verdade estava bom a seu gosto. Tudo na vontade de Lucius, era novidade para ela.
Ele comeu e bebeu. Ela fez o mesmo.
Sem trocarem palavras, sem se olhar. Narcisa estava cada vez mais aliviada por todas suas memorias serem um sonho. Foi como se tivesse tirado um peso de suas costas.
― Narcisa, tudo estava muito gostoso. Com exceção do café, mas o suco estava ótimo. ― ele disse.
Ela deu um sorriso falso e começou a tirar a mesa.
Ele não gostou dela ter ficado chateada, tentou amenizar. Mas Narcisa ainda era uma incógnita para ele.
Bom, sua parte tinha feito.
― Acho que vou tomar um sol. ― ela disse saindo de perto dele.
Ele foi para seu quarto com intenção de se trocar e acompanha-la. Eles estavam viajando juntos no iate, amanha iriam embora e queria aproveitar com ela.
Após colocar uma roupa própria, certificou que a piscina tivesse numa temperatura quente e foi ate onde ela estava.
Tinha aberto o vestido de banho e Lucius via parte de sua roupa.
Isso era muito. Muito mais do que a maioria das pessoas viriam dela em toda sua vida. Ele sabia que existiam biquínis e peças mais provocantes, mas Narcisa não precisava dessas peças para chamar atenção.
O maiô de banho era comportado, mas nela ficava exageradamente sexy.
Lucius se lembrou da noite anterior, quando covardemente saiu do quarto. E perdeu a oportunidade de ver esse corpo esbelto por completo.
Assim que o rapaz se aproximou, ela se cobriu um pouco.
― Quer entrar na piscina? ― perguntou.
― Não sei, acho que tenho vergonha.
― Vergonha de que? Só tem nos dois aqui.
― Vergonha de você Malfoy!
― Sabe que para mim não será uma surpresa tão grande te ver com roupa de banho.
― Não sei...
― E quando casarmos, vou te ver sem nada. Então vergonha é desnecessário.
Ela ficou ainda mais sem graça.
― Entra primeiro. ― disse.
Ele concordou e seguiu para piscina que tinha agua morna, dando contraste com a temperatura ambiente.
Ela mais do que depressa, tirou o vestido que cobria o maiô e entrou atrás dele, mergulhando em seguida.
Lucius também tinha mergulhado e assim que ela ergueu o resto, ele estava a sua frente.
Aproximou-se enquanto Narcisa dava passos para trás. Ate que não tinha para onde correr, ao sentir a parede em suas costas.
Ele passou a mão na cintura dela, erguendo-a do chão. Ate que os lábios se encostassem.
Uma das coisas que Lucius mais gostava em Narcisa, era o fato de ela ser tão receptiva. Correspondia o beijo sem pressão. E era tão doce que ele começava a se sentir em terra estranha.
Claro que começava a se sentir quente.
Tinha transado com Berenice um dia antes de vir para casa no natal.
E, no entanto era como se tivesse há séculos sem sexo.
Parou de beijar Narcisa e ela suspirou ainda abraçada com ele. A agua estava quentinha, e a menina não sentiu medo quando seguiram para a parte funda da piscina.
Logico que não sentia o chão sob os pés.
Mas Lucius a abraçou por trás, evitando que afundasse. Ela confiava que ele iria segurar ― ele o fez.
E o rapaz não se preocupou se ela sentiria sua excitação, cada vez que a bunda de Narcisa passava por seu quadril. Era isso, ou deixar que ela se virasse sozinha.
E ele sabia. Sentia, que ela queria ficar grudada. Estava gostando tão quanto ele.
E por mais que negasse, Lucius sabia que o fato de se sentir tão “bem” com Narcisa não era porque iriam se casar e tinham de acostumar um com o outro.
Era mais.
E o rapaz tinha medo do que poderia ser esse sentimento.
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