Before the Storm. escrita por mrs bieber
Notas iniciais do capítulo
Eu demorei but está aí!
Quem diria... eu voltando para a casa do meu pai. Eu tinha prometido a mim mesma que nunca mais voltaria para cá. Mas fazer o que, ninguém me entende! isso pode ser bobagem e infantilidade mas é a verdade. Eu apenas odeio aquele lugar, eu apenas odeio o meu pai. Desculpa Steve, mas o que você fez é imperdoável.
Quatro anos de idade
Com minhas costas na porta
Tudo o que eu conseguia ouvir
Era a guerra da família
Suas mãos egoístas
Sempre esperando mais
Sou sua filha
Ou apenas um prêmio de caridade?
Agora aqui estou eu. Nesse maldito carro olhando pela janela vendo pessoas normais. Pessoas que não sentem ódio do seu próprio pai, que não cresceu escutando gritos e mais gritos. Brigas e mais brigas. Pessoas que não conseguiram dormir por conta desse mesmo motivo. Mas agora Bola para frente, cabeça erguida!
Desci do carro e vi aquela mansão a minha frente. ''Vai Miley, foge! essa é sua chance. Você ainda tem tempo, foge!'' martelava isso na minha cabeça. Mas eu não vou isso, eu vou ser forte e encarar aquele cara. Coloquei uma mexa do meu cabelo atrás da orelha, respirei fundo e ajudei meu irmão com as malas. Pois é, ainda tenho que vir aqui e aturar o meu irmão de 10 anos. Sorte a dele, teve uma doce e linda infância.
– Vai me ajudar com as malas ou vai ficar pensando? – disse Tyler.
– Olha garoto, não enche não! hoje eu não estou com saco para ninguém.
– Então não desconta essa sua raiva em mim.
– Cala a boca, vê se aprende a me respeitar. Eu sou a mais velha!
É, eu e Tyler não nos davámos bem. E quando acontecia isso de sermos legais um com o outros era em momentos.
Eu nem esperei sua resposta e dei as costas indo em direção a porta da tal casa. Respirei fundo mais uma vez, e bati na porta. Não esperei nem 3 segundos e ela estava aberta. E dela saía Steve. O cara que eu nunca queria mais ver, o meu pai!
– Filha! – disse abrindo os braços com sorriso radiante.
– Não me chama de filha. – Quer saber? eu não estava nem aí para ele.
Logo seu sorriso se desmoronou e abaixou a cabeça. Ele apenas assentiu e pegou as minhas malas e foi falar com Tyler. Estou sendo cruel? cruel é ele que batia na minha mãe por conta da maldita bebida. Tem certeza que estou sendo cruel?
Fiquei obsevando aquela casa. Tinha um sofá de couro que por sinal muito bonito. Havia uma televisão daquelas que saem da parede. Logo ao lado tinha escadas que por o que eu acho dava para o segundo e terceiro andar. Dei passos curtos para a esquerda e vi uma mesinha junto de uma cadeira ao lado da porta.
– Ahn... Miley, se quiser ver o seu quarto é a terceira porta do segundo andar. Espero que goste! – disse Steve sorrindo.
Não dei importância e subi as escadas meio que correndo. Passei por um corredor enorme. Nele havia várias portas, e eu entrei na terceira.
Meu quarto era totalmente branco com faixas da parede em rosa, roxo e preto. Havia uma ernome cama de casal redonda com um notebook em cima da mesma. Logo ao lado da minha cama tinha uma mesinha vazia, deduzi que era para o notebook. Andei mais um pouco pelo quarto indo em direção a uma porta preta, a abri e dei de cara com o banheiro. Voltei para trás e do lado tinha outra porta e estava escrito ''closet,''. Uau pai, me surpreendeu pela primeira vez na minha vida! parabéns!
Sentei na minha cama e fiquei olhando o quarto. Até ouvir batidas na porta.
– Miley, aqui estão suas malas! – Era Tyler.
– Obrigada!
– O que?
– Eu disse obrigada.
– Eu tinha entendido da primeira vez mas só queria ter certeza que não estava sonhando. – disse rindo.
– Saí daqui, Tyler! você é muito chato.
– Chata é você por ter tratado o papai daquele jeito. – disse sério arrastando as malas, por conta do peso, até a minha cama.
– Tem certeza? você não sabe de nada do que eu passei, Tyler. Se sinta honrado por ter uma vida normal e feliz. Agradeça por ter uma infância. – Ele abaixou a cabeça e ficou quieto por segundos.
– Mas não precisava tratar ele desse jeito. Olha que lindo o quarto que ele fez para você!
– Dinheiro não vai apagar o passado. – disse friamente. – Eu não sei porque estou falando disso. Você é apenas uma criança!
– EU NÃO SOU UMA CRIANÇA! eu tenho quase 11 anos. – gritou.
– Abaixa o tom de voz comigo, e vaza daqui!
Ele apenas levantou correndo e bateu a porta com força. Não me importei e deitei na cama assim do jeito que estava mesmo. Peguei o travesseiro e afundei a minha cabeça ali. Será que um dia eu vou ser amada verdadeiramente? será que um dia eu não vou mais chorar todas as noites pensando em ser normal, pensando em ter um pai que beije a minha testa de manhã e diga que me ama. Será que um dia eu vou ter uma família unida novamente? será que um dia eu vou ser feliz?
Já faz cinco anos
Desde que nos falamos pela última vez
Você não consegue retirar
O que nunca tivemos
Posso ser manipulada
Apenas várias vezes
Antes mesmo de um "eu te amo,"
Começou a soar como uma mentira.
Você não se lembra?
Eu sou sua garotinha
Como pôde me empurrar
Para fora do seu mundo?
A luz da sua lanterna e do seu sangue
Colocou sua mão naqueles
Que você jurou amar.
[...]
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Eu achei que ficou pequeno, sorry. ): mas vou tentar fazer um maior no próximo. Obrigada pelas reviews no capítulo passado! ♥ foram apenas duas mas mesmo assim obrigada.
Até o próximo, beijo.