Undertaker [Hiato] escrita por biazacha


Capítulo 21
Vagando no Escuro


Notas iniciais do capítulo

Vamos lá.... pode não parecer - ou será que parece? - mas eu tenho fortes tendências feministas. Mais que a maioria das pessoas nesse site pelo menos.
Então fiquei, sei lá, meio chateada com a reação de vocês; talvez tenha dado pra notar. Tipo, visualizem o panorama comigo: Estavam todos numa boa, mas desde o começo do ano Raven só fazia falar do Keane, seguir o cara e tudo o mais. Então Vlad e Becky começam a sair e escondem dela. Mancada? Sem dúvidas, mas a esmagadora maioria saiu acabando com a Rebecca, taxando de vadia e tudo o mais.... se todos concordaram com a omissão é porque ela realmente faz por merecer - não digo que estão certos, porque como a própria Ray observou, não foi uma saída madura - e a verdade é que eles estão ficando, não escondendo dela um namoro ou algo assim.
Agora, a observação mais importante: se alguém tiver saco de reler, vai notar pequenos sinais no hospital, como Becky estar sempre ao lado de Vlad, não palpitar quando Gabe levantou a questão Vlaven, se limitando a dizer que achava engraçado e ponto. Ela omitiu, mas não foi cínica ou algo assim..... agora olhem o lado dele: passou a vida sendo bajulado por meninas e chamava o Keane de maluco gótico, dando a entender que não levava a sério os "alvos" dela - aí começam as cenas de ciúme e outras coisas que só confundem a cabeça dela, fora as várias vezes que ele a puxou para um abraço e similares.... enquanto escondia a verdade sobre o caso dele.
A Rebecca realmente merecia ser a mais detonada? Pensem nisso.
Não esqueçam que ele já demonstrou que tem consciência do poder sobre as pessoas e faz uso disso - tipo conseguir uma camisola de hospital preta - Raven já deu sinais claros de ser egocêntrica - reparem na tendência dela de se colocar como vítima sempre, até quando acha que é culpada de algo - e a Rebecca sempre faz piada ou observação ácida; ninguém caçoa por caçoar, então é claro que ela guarda o que julga mais importante para si. SEMPRE omitindo coisas.
E digo não pela primeira vez, os personagens de Under nunca parecem ser o que realmente são - então tenho sim que dar uma bronca quando a maioria julga um deles por conta de um único cap. Dizer que o Keane é hot? Vá lá, concordo; mas com o resto, cuidado é sempre bom...
*Fim do momento Bia Sendo Séria*
Só neste último cap, quatro novas pessoinhas começaram a ler!!! Como só uma delas deu seu feedback, seja super bem vinda Brubs Hernandez! Também aproveito o momento pra citar duas que já chegaram marcando presença em todos os caps, a Lucs e a Bebel_125 - que vocês três continuem nesse clube de leitoras que eu carinhosamente gosto de imaginar como masoquistas(pra aguentar o tanto que eu enrolo) taradas(as coisas que me falam nas mp e reviews...) e sádicas(quando rola sangue é um as mina pira!)!!!
Boa Leitura!! lol



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-Ok, isso foi estranho. – disse ele, depois de um longo silêncio bastante constrangedor.

-Estranho é um bom resumo. – concordou ela, tentando em vão ser discreta ao arrumar o cabelo.

-Bom... acho que, não devemos fazer isso de novo.

-Concordo. – apressou-se ela.

-Não que não tenha sido, sei lá, legal..

-É, foi... sabe, legal.

-E tipo, você beija bem e tudo o mais.

-Você também, agora sei porquê tem tantas amantes.

Um novo silêncio constrangedor se seguiu.

-De qualquer forma... – começou ele.

-O quê?

-Acho que não deveríamos fazer isso de novo Ray.

-Pois é Jay, acho que não.

Eles ficaram quietos mais uma vez, e os minutos se arrastaram.

-Eu... devia ir pra casa.

-Te levo até a porta?

-Claro. – eles quase podiam ouvir aquelas risadas de fundo dos seriados de comédia.

Desceram em silêncio; ele cumprimentou seus pais de modo meio contido, evitando olhar nos olhos deles, e ambos pararam no batente da entrada, no que se mostrava o último e mais constrangedoramente péssimo momento do dia.

-Bem... boa noite Jay.

-É, boa noite.

-Obrigada, tipo, pela ajuda com o dever e... tudo o mais.

-Tudo o mais... ã, certo. Ok, sem problemas, não foi... trabalho nenhum. Digo, não foi ruim e...

-Ok.

-É, ok.

Eles se encararam, nenhum deles sabendo exatamente como encerrar a noite.

-Se tiver qualquer problema na escola amanhã... fale com o Keane; ele é um cara decente e gosta mesmo de você.

-Farei isso. – ela deu um sorriso tímido.

-E faça o favor de chama-lo pra sair, nós dois carentes não é uma combinação boa.

-Vou pensar no que me disso. Juro. – riu ela.

Acenando ainda meio sem graça, ele entrou em seu carro e se foi.

...

De volta ao seu quarto, ela se pegou rolando nos lençóis de um lado pro outro sem saber o que fazer; tinha dado uns amassos com o Jared e bem, não sabia com que cara iria encarar Keane no colégio no dia seguinte.

Ainda não sabia nem como iria encarar Rebecca e Susan, então estava entrando em pânico.

E pra piorar, a quantidade de casos que o ruivo já teve serviram no mínimo pra ele ser um cara... experiente. Ela ainda sentia um calorzinho desgraçadamente bom nos lugares em que ele a tocou, o que não era uma notícia boa – Jared tinha que beijar tão bem? Ele não podia ser um cara mediano e tornar sua vida mais fácil?

Perdida em pensamentos numa linha cada vez mais deprimente, ela pegou no sono sem chegar a nenhuma resolução pro dia seguinte.

-Pegou o Jared hein? Eu jurava que isso ia acontecer um dia!

-Me desculpe por dizer isso... mas você morreu logo depois de berrar que vocês dois eram um do outro pra sempre.

-Cala a boca, garotinha bizarra.

-Eu? Sinto muito em ter de te lembrar disso, mas cheguei aqui primeiro...

Observar a menininha de azul versão melancólica e o Gabe versão revoltada discutindo era uma cena completamente absurda, mesmo depois do que ela tinha visto nos muitos sonhos bizarros que teve.

Ela estava num quarto novo, todo em tons de bege, creme, amarelo bebê, champanhe e ouro bem suave. As paredes com um papel extremamente cheio de firulas competiam pela atenção com o teto, com seus desenhos intrincados e dourados se mesclando com os feitos de gesso.

Cortinas amarelas pendiam a torto e a direito, mesmo sem nenhuma janela por perto, como se fizessem parte de camas de dossel invisíveis. Várias cadeirinhas diminutas estavam cercadas de mesinhas igualmente pequenas e branquinhas, onde vários doces, sanduíches cortados e biscoitinhos se amontoavam de modo desordenado – bules fumegavam, mas as xícaras ao redor estavam vazias, deixando o sabor de cada chá na base da imaginação a partir do aroma que tinham.

Além de Gabe, com um fraque creme extremamente refinado que caia de modo estranho no seu rosto desleixado e cheio de espinhas e a menininha, ainda com o vestido de bolinhas (e a personalidade insuportavelmente dócil), eles tinham vários “convidados” na reuniãozinha.

Várias e várias corujas, de cartola, monóculo, echarpe com abotoadura e colete, como verdadeiros dândis.

Todas enormes e estufadas, estavam com as garrinhas cravadas no encosto das cadeirinhas, exatamente como aquela que apareceu no quarto de Raven quando teve sua alta do hospital e teve aquele triste fim.

O fato de a mobília ser branca como a de seu quarto não amenizou as coisas.

Ela não saberia dizer se foi por implicância ou não, mas subitamente, todas elas começaram a piar ao mesmo tempo, mas não de modo sincronizado, o que tornou o lugar uma verdadeira baderna e a impossibilitou de focar em outras coisas.

Como os dois estavam em silêncio e a encarando insistentemente, achou melhor continuar olhando pra eles.

-Bom, o que estou fazendo aqui dessa vez?

-Aff, pergunta pra mim? – reclamou Gabe.

-Apesar das roupas, você não apresenta nenhum tipo de refinamento não é? Espera? Eu fui grosseira? Ah, por favor, me des...

-Enfia suas desculpas no rabo, pela milésima vez! – disse Gabe, seu tom e expressão irritados fazendo na questionar se o termo milésima foi aplicado de modo figurado ou não.

-Me desculpe.

-Ah droga! Faça ela calar a boca!

-Acha sinceramente que se eu tivesse esse poder, já não teria usado? – murmurou ela.

-Estou chateando vocês? – perguntou a menininha, com os olhos cheios de lágrimas – Do fundo do meu coração, me desculpem.

Nesse momento, Gabe se levantou e chutou a cadeirinha dele; como resposta, alguns macarons voaram em sua direção, embora Raven não visse nenhuam coruja fazendo algo que não fosse saltitar e piar indignada no encosto da cadeira, fitando o garoto com desagrado.

Como ela sabia que as corujas estavam com um olhar de desagrado? Não queria nem saber.

-Só ocupe-se em beber o chá e não falar nada. – resmungou Raven, temendo que ela desabasse a chorar ali na frente deles; a menor prontamente a obedeceu.

-Uau. – disse Gabe, não em tom de chacota, mas sim realmente impressionado, talvez ele estivesse mesmo de saco cheio das intermináveis lamentações da outra.

-Bom, é só ser minimamente delicado. – retrucou a garota – Já que não tem nenhum motivo em especial pra eu estar aqui, como faço pra ir embora? – ele a olhou com uma cara descrente, como quem quer dizer “acha mesmo que ainda estaria aqui se soubesse?” e a menininha se limitou a dar de ombros enquanto mordiscava uma tortinha com uma ótima aparência.

Ela bufou e levantou-se, tomando cuidado pra não derrubar a cadeirinha e causar a ira das corujas. Mas já não havia nenhuma - todas jaziam no chão, destroçada, ensanguentadas e algumas estrebuchando como o assaltante drogado a quem Raven negou socorro.

Gritando, tropeçou nos móveis ridiculamente pequenos e delicados e em uma ou duas aves mortas. Se por ironia ou necessidade Raven era incapaz de dizer, mas o fato é que uma porta saltou a seus olhos a uns três metros de distâncias e ela saiu, batendo forte e sem olhar pra trás.

Não se surpreendeu nem um pouco ao se encontrar no corredor escuro; tinha acabado de sair da porta verde limão e não se sentia pronta pra tentar mais nenhuma. Ao invés disso, marchou com determinação à porta preta no fim – ela iria acordar, seja abrindo o quarto, seja perfurada por penas gigantes.

Hesitou um segundo assim que identificou que o violinista estava em ação, tocando a mesma maldita música de sempre – a primeira vez que a ouviu, tinha certeza de que não conhecia a melodia, mas cada vez mais se convencia do contrário, embora nenhuma das músicas novas que ouviu recentemente se encaixasse.

Respirou fundo e caiu na besteira de olhar para baixo antes de seguir em frente.

Seu irritável “amigo” não era o único que sofreu uma mudança no visual; ela estava com um vestido ouro claro com vários babados, pregas, botões e volumes desnecessários, além de meia calça branca combinando com seus sapatos.

Na verdade, estaria uma jovem dama se não fossem as manchas frescas de sangue que arruinavam o traje inteiro.

-É claro que só trocariam aquela monstruosidade preta por algo pior. – murmurou ela, pra logo em seguida se surpreender; não conseguia se lembrar se costumava falar no corredor antes, mas tinha a impressão que não.

Ignorando a possível novidade, voltou seu foco em se dirigir para o quarto no fim do corredor, abrindo a porta sem fazer cerimônia e encarando a figura dentro dele. Mais uma vez, apenas detalhes como a altura e postura do vulto encoberto pela capa preta a faziam supor que era um homem – este por sinal continuou tocando como se não houvesse ocorrido nenhuma interrupção.

Desconfiada, porém ansiosa para se ver livre do sonho, ela caminhou em direção a figura e parou a menos de um metro dela. A pessoa continuava tocando habilmente, mas seu corpo não dava nenhum sinal de estar prestes a cair na escuridão que geralmente era seguida de seu retorno à realidade.

Só então ela entrou em pânico; aquele lugar não era real, então ela nunca cogitou a simples possibilidade de.... ficar presa ali pra sempre. De repente, se xingava por ter sido tão ingênua e não questionado algo óbvio como isso – na nova fase da menininha e com Gabe, poderia facilmente obter as respostas se fizesse uma forcinha para soar convincente.

Com essa ideia fixa, a garota saiu do quarto e foi de volta para o lugar onde estava antes. Para seu completo desespero, na altura do corredor onde a porta devia estar não havia nada – ela já suspeitava de que a ordem das portas mudava a cada visita sua – e a jovem não conseguia dizer onde estava exatamente da outra vez, pois se guiava totalmente pela cor que todas as portas tinham. Seguiu no corredor escuro por muito tempo até chegar a conclusão de que ali não encontraria nada. Depois de ponderar uns instantes se valia a pena ou se ela estaria sendo apenas idiota, Raven resolveu seguir para os outros corredores ligados ao principal em busca da porta verde limão, a única pista real que tinha para sair dali.

Enquanto andava a esmo perdendo a noção de tempo e espaço, começou a se perguntar porque até então não questionava os corredores em si; passou entre eles mais do que gostaria durante as noites e as vezes até durante o dia, mas nunca pensou muito nele. Provavelmente porque as portas tendiam a guardar coisas mais... “marcantes” para seu subconsciente.

Lembrou dos quartos onde esteve e de como saiu de cada um deles: aquela era a primeira vez que falava ali, que estava com outra roupa ou os cabelos soltos. Olhou para o teto em busca de algo como as penas que um dia a perfuraram, mas ele era tão escuro que desistiu rapidamente – dessa vez ela usava um par de sapatos, mas mesmo assim não conseguia se lembrar de nada relativo ao chão. Por mais que tenha pisado ali, só sabia que ele era tão escuro e misterioso quanto teto, já que nem uma textura característica ela conseguia dele.

Não havia cheiro, frio ou calor; aquele lugar começou a assusta-la de verdade, o que a tornou mais determinada em sua busca, pois se recusava a ficar ali para sempre por qualquer que fosse o motivo.

Vagou por muito, mas muito tempo. Convicta de que vários dias teriam se passado quando conseguisse despertar, finalmente achou a porta verde limão em um corredor aleatório. Não fazia ideia de como seus pés a levaram aí e se tivesse que retornar a única porta preta do lugar estaria em sérios apuros – mas não se deu ao trabalho de pensar em hipóteses desagradáveis, então abriu a porta de uma vez.

E acordou antes que pudesse checar se as coisas continuavam as mesmas no cômodo.

...

Mais exausta do que gostaria, Raven fitava o teto amedrontada.

Depois da experiência ímpar de ficar naquele corredor por mais tempo do que julgava aceitável para manter sua sanidade intacta, ela se via com mais um problema inexplicável para resolver: seus pés estavam inchados, cheios de bolhas, calos e com algumas veias arroxeadas e saltadas – mais ou menos como deveriam ficar se ela tivesse andado tudo aquilo que andou entre os corredores, ainda mais com o saltinho que estava usando. Então ela se perguntava: a partir de agora, se sofresse uma agressão como ser perfurada com penas gigantes e malignas, teria as marcas quando acordasse? Não queria passar por nada traumático para saber a resposta, mesmo porque tinha uma suspeitava terrível de que não estava errada.

Se esticando ao máximo, pegou seu Caderninho das Ideias e o abriu. Sempre que tinha uma ideia que parecia sensacional, lembrava de algo importante, visualizava uma imagem, um poema, um enredo ou qualquer coisa no meio da noite.... abria e anotava pra garantir que não dormiria e esqueceria. Como resultado, o caderninho estava lotado de coisas aleatórias e sem sentido, a maioria que a menina tinha preguiça demais para levar adiante.

Depois de dar um leve sorriso com algumas coisas que leu, chegou na primeira página em branco que achou e anotou:

Sexta: Keane falou com ela pela primeira vez e pegou uma carona; primeiro sonho estranho e coruja.

Sábado: primeira aparição da menininha e atropelamento.

Segunda: acordou e voltou a dormir sob o efeito de sedativos.

Terça: sonhou novamente e acordou com a mão ferida; viu Vlad pela primeira vez. Morte de Gabe.

Quarta: nada a declarar.

Quinta: alta do hospital, sonho no carro, almoço com Keane, coruja destroçada.

Sexta: visita ao Vlad, consulta com Dr. Roberts, desmaio, novo sonho.

Sábado: acordou na casa de Keane, recebeu seus amigos em casa e foi assaltada.

Domingo: vomitou seu café da manhã (na frente de Keane), fez suas tarefas, descobriu sobre Charles e Rebecca, mais um sonho do qual não conseguia sair.

Suspirou cansada; sua vida começou a desandar de um modo impressionante, assustador e sem explicação desde que falou com Keane pela primeira vez – em uma semana, viveu o suficiente pra pelo menos um mês ou mais.

Ainda não sabia se estava pronta para voltar pra escola, pra falar com seus “amigos” que andam omitindo coisas dela, pra contar a sua família que coisas estranhas andam acontecendo ou contar qualquer coisa pra mulher que será responsável por sua terapia. Mas sabia que estava errada no dia anterior.

Precisava de respostas.

Mais uma semana como aquela e enlouqueceria. Ou morreria. Talvez algo pior como ficar presa num corredor escuro pra sempre.

Tocou com a ponta da unha o primeiro nome na sua lista – seus problemas poderiam ser resolvidos com tempo e dedicação, mas os piores ela começaria a tentar desvendar a partir dele.


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Notas finais do capítulo

Pra quem tava curioso com a vidinha da Raven, o que acham que ela é? Popular, excluída, só anda com nerds, só anda com roqueiros, alguém conhecida mas sem exercer influência, da turma delinquente....
Sem mais, um Feliz Natal pra todas, cheio de presentes, comidas altamente engordativas, parentes sem muita noção(todas nós temos), risadas, fotos que você vai sentir vergonha daqui a uns anos e o que mais tiver de peculiar nas festas de cada uma!
E adivinhem só? Ganhei mais livros! Rumo a estante nova....
#AsMãeChoram
Beijos lindezas!!
(*----*)///



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