Sasaengs escrita por AnneWitter


Capítulo 3
Appa


Notas iniciais do capítulo

-cap não betado.
—Nossa fazia um longo tempo que não atualizava essa fanfic, mas agora que estou de férias e com inspiração para escrever, tinha que usar dessas duas oportunidades, digamos assim, para escrever e postar mais um cap nessa fanfic que amei elaborar como amo escrever.
—Espero que gostem e não esqueçam de deixar comentários!



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Appa

Respirou fundo quando em sua mente traçava o caminho que tinha que percorrer. Ela acordara nessa manhã com a certeza absoluta do que tinha que fazer, o que era necessário realizar para mudar toda a sua história. Teria que ter ajuda de seu pai.

Era um passo grande e perigoso, já que sua mãe desaprovava de todas as formas possíveis a sua relação com seu pai, entretanto ele era a sua luz no fim do túnel nesses últimos dias, era necessário ela entrar em contato com ele e conseguir dessa forma uma saída perfeita.

Caso não fosse isso, buscaria por outro meio, qual ainda não fazia nem noção qual seria. Portanto sua carta mais preciosa era essa, seu pai.

Ela adentrou o prédio onde ele trabalha e seguiu pelo hall de entrada cautelosamente, puxando o ar para seus pulmões a cada novo passo. Ela precisava de unir toda a sua coragem, fazia um longo tempo que não entrava em contato com ele pessoalmente, era sempre a sua mãe que falava com ele sobre tudo, portanto era demasiado importante ser sutil nesse primeiro contato e ao mesmo tempo avassaladora. Ela iria precisar de firmeza para isso.

Pensou em seu adorável oppa, qual viu na noite passada, após o jantar, num dos programas de variedades. O sorriso dele impregnava agora a sua mente, dava-lhe coragem para seguir em frente, para certamente conseguir o que precisava conseguir.

Aproximou-se do balcão de recepção. A garota do outro lado, de maquiagem exagerada e sorriso bondoso demais lhe cumprimenta alegremente, Moon Nan Ne se sente levemente tonta.

–No que posso lhe ajudar? – a voz carregada de uma alegria desnecessária enojou Nan Ne, ela odiava quando pessoas normais se comportavam como os ídolos normalmente faziam.

A imagem distorcida que tinha da recepcionista em sua mente era perturbadora, ela a via como uma ladra de vozes e faces; imitando grosseiramente as lindas garotas como do Girl Gerenation ou Sistar. Ela não tinha o direito de ser meiga. Ela era só uma mera recepcionista de beleza mediana até demais.

Respirou fundo para não deixar com que sua mente trouxesse ideias para que seguisse, ela tinha outra ideal naquele lugar.

–Gostaria de falar com o Sr. Moon. – respondeu da forma mais natural que conseguiu.

–Quem anuncio? – indaga ela ao pegar o fone do telefone sobre o balcão.

–Moon Nan Ne, a filha dele.

Um ar de surpresa perpassa pelo rosto da garota, quem em seguida disca três números no teclado do telefone, para logo anunciar a chegada de Nan Ne.

Assim que a recepcionista coloca o fone no gancho ela volta a sorrir para Nan Ne.

–Ele lhe encontrará aqui.

–Obrigada.

Afastou-se um pouco da recepção, não queria continuar a olhar aquela garota e nem gostaria que essa tivesse qualquer ligação quando seu pai encontrasse consigo. Qual aconteceu dois minutos depois.

Sr. Moon saiu do elevador que fica pouco mais atrás da recepção e seguiu alegremente para perto de Nan Ne, a garota automaticamente sorriu. Fazia muito tempo que não via seu pai, e era gratificante revê-lo e ainda por cima com um semblante tão feliz como aquele.

Seu pai lhe abraçou fortemente assim que se colocou diante dela, Nan Ne correspondeu com a mesma energia. Após o abraço ela suspirou fundo, precisava começar a conversa que tinha planejado desde a semana passada, quando notara que a única forma que tinha para tirar sua mãe do caminho, era colocar seu pai ao seu lado.

–O que faz aqui querida? Sua mãe sabe que está aqui?

Devagar ela balançou negativamente sua cabeça para a última pergunta.

Sr. Moon passou a mão sobre a testa em demonstração de preocupação, ele já tinha confusão demais com aquela mulher.

–Desculpa-me. – adiantou ela. – Mas precisava lhe ver. – disse no tom mais meigo possível.

Ele sorriu, um ótimo sinal para ela.

– Então fala-me, o que houve?

–Gostaria da ajuda do senhor, para realizar um curso. Sei que a mamãe não deixará, mas caso o senhor converse com ela, pode ser que consiga.

Ele a olhou em análise.

–Curso, que curso?

–Aprendiz de redatora.

Um brilho surgiu nos olhos do pai dela, ele havia caído em sua armadilha.

–Um ótimo curso, querida, realmente aprecio a sua escolha e imagino que sua mãe realmente será contra. Mas estou aqui para garantir que ela não apagará esse seu sonho.

Sorriu graciosamente. Era tudo que ela precisava, o curso que tinha em mente ficava próximo a empresa que seu oppa era agenciado, curso que acontecia todos os dias, após a aula e para seu melhor agrado, ficava longe de sua casa, desse modo teria tempo suficiente para conseguir o que queria. Ficar de olho em seu oppa.

–Volte para casa, conversarei com sua mãe ainda hoje e tenho certeza que nessa semana você já estará cursando, caso ela venha fala de dinheiro, não fica preocupada, eu pagarei pelo curso.

Era tudo que ela queria ouvir. Realmente valera a pena faltar na escola e seguir com esse seu plano, agora era só esperar...


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