5 Homens E 1 Bebê escrita por IeroVengenz


Capítulo 5
IV. Zacky não tem leite


Notas iniciais do capítulo

Oi vocês... Devo desculpas por ter demorado tanto a atualizar e tudo mais. Gostaria de desejar as mais sinceras boas vindas as novas leitoras e agradecer a todas que estão lendo. Espero que gostem desse capítulo e se divirtam. Boa leitura :*



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Depois de toda a aceitação do bebê vinda da parte de Matt, os cinco decidiram festejar de um modo diferente, de um modo que nunca haviam festejado antes.

Uma festa só com os cinco mais o bebê com músicas infantis, - que segundo Jimmy, só Johnny conhecia – e restos de doces, já que Zachary vivia comendo todos os doces que compravam. Não chamaram mais ninguém, nem amigos próximos, nem mulheres, principalmente mulheres... Não queriam fazer nada que pudesse corromper a infância bela da pequena criança que ali morava a partir de então.

O pequeno ia de colo em colo e adorava apertar o bico de Tibúrcio, que por incrível que pareça não achava ruim, quer dizer, era o que Jimmy achava.

Matt apesar da aceitação do pequeno sem nome definido, ainda tinha receio da “cagança” do pobre coitado e de hora em hora perguntava se o bebê estava de fraldas.

- Matt, você já me perguntou isso mil e uma vezes... JÁ TROCAMOS O BEBÊ, PORRA! – Brian bufava, enquanto rolava os olhos.

- Eu só queria saber se estamos seguros do jato marrom dele.

- Eu estou comendo, sabia? – Zaky olhou para Matt enquanto devorava um pote de sorvete. Sim, o pote de sorvete.

- Me diga quando você não está comendo...

- HÁ-HÁ- HÁ. – Zacky rolou os olhos enquanto o bebê passeava novamente de colo em colo.

- Será que o bebê não está com fome? – Brian perguntou.

- Acho que não... – Jimmy respondeu. – Bebês normalmente choram quando sentem fome.

Zacky’s Pov

Estava distraído depois de devorar meu pote de sorvete até que senti uma dor forte na área dos meus pequenos e delicados mamilos, pra ser mais preciso, no mamilo direito.

Olhei para os mesmos e me deparei com o bebê com a boca na botija, quer dizer, com a boca nos meus peitinhos.

- GENTE, SOCORRO... AH MEU PEITO, CARALHO! – berrei, chamando a atenção dos quatro. – SOLTA, SOLTA, AAAAAAAAAH SOLTA...

- Não fale palavrão perto do beb... HAHAHAHAHAH OLHA O BEBÊ QUERENDO MAMAR NO ZACKY! – Jimmy apontava para mim enquanto engasgava com a própria risada.

- Se você não falasse, eu não ia sabe... – rolei os olhos. - AH BEBÊ, VOCÊ NÃO É QUE NEM AS GAROTAS QUE MORDEM MEUS PEITOS COM MAIS DELICADEZA. ISSO NÃO DÁ TESÃO. AI NÃO TEM LEITEEEEEEEEEE. SOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOLTA.

Eu gritava, me esperneava, tentava arrancar o bebê do meu peito, mas ele não soltava.

E você se pergunta: e os outros? O que aconteceu?

Os quatro estavam rindo de mim e eu não duvido muito que até Tibúrcio estava rindo.

Ah, esse pato estava ferrado na minha mão, eu já havia planejado mil e uma vezes como eu o faria assado no forno e comeria sozinho. E guardaria o bico dele pra colocar numa corrente e deixar pendurado em meu pescoço.

Meu plano de vingança contra o pato foi interrompido quando o pequeno mordeu de novo o meu delicado mamilo.

- Gente, me ajuda, é sério. – eu disse com os olhos lacrimejando. – Eu não tenho leite...

- Leite você tem, mas não saí daí... – Johnny sorriu malicioso.

- Ah que nojo Johnny! – Matt e Brian gritaram em coro, estapeando o anão em seguida.

- Se eu ganhasse 1 dólar toda vez que vocês me batem, eu estava milionário há um bom tempo.

- Mas já que você não ganha, continuaremos te batendo e você continua pobre.

- Dá pra me ajudarem? – apontei pra criança em meu colo que a cada instante mordia mais forte meu peito. Será que ele não reparou que não sairia leite dali?

Os quatro pararam a discussão de comadre e voltaram a me olhar.

- E não é que o bebê tá com fome mesmo? – Jimmy disse encarando o bebê.

- Eu acho que o bebê é do Zacky... – Matt comentou risonho.

- HEEEEEEEY. – resmunguei.

- É verdade, ele vive com fome e agora atacou seus peitos porque provavelmente está com fome. Logo, o bebê merece se chamar Zachary Baker Junior.

- Ainda prefiro Brian Hane...

- CALA A BOCA BRIAN! – Jimmy e Johnny gritaram e Matt os encarou sem entender nada.

- Vão se ferrar e tirem essa boquinha carnívora do meu peito. – eu disse mal humorado.

- Nós não vamos te ajudar, com você falando desse jeito. – Johnny sorriu vitorioso.

Rolei os olhos.

- Por favor, tirem esse meu pseudo filho do meu peito? – eu supliquei.

- Ainda não estamos satisfeitos. – Johnny cruzou os braços, mantendo o sorriso vitorioso nos lábios.

Orei para todos os santos, pedindo por paciência com aqueles quatro.

- Por favorzinho... –eu implorei quase chorando, enquanto o bebê continuava me mordendo.

- Ainda n...

- PUTA QUE PARIU, TIREM ESSE PEQUENO PEDAÇO DE GENTE DAS MINHAS TETAS! – berrei.

- Eita, agora ele ficou bravo. – Jimmy comentou.

- Chega gente, vamos ajudá-lo. – Brian se ofereceu e sorriu confortador pra mim.

- Até que enfim. – rolei os olhos mais uma vez enquanto Brian sentava-se ao meu lado e tentava puxá-lo. – Dá pra tomar cuidado? Isso está doendo.

- Se der ataque de pelanca em você, eu desisto e deixo o bebê aí. – ele disse encarando o bebê.

- Desculpa sinistrinho, meu amor. – disse irônico.

- Pessoas! O bebê é tão pequeno, mas é muito forte, alguém me ajuda? – Brian encarou os três que assistiam a cena... Bizarra.

Jimmy se ofereceu e sentou-se do meu outro lado. Ambos tentavam puxar o bebê, mas o bendito não me soltava.

Eu? Eu já havia perdido a tonalidade da minha cor.

Matt se direcionou atrás de mim, e também tentou puxar o bebê.

- O quê vocês deram de comida pra essa criatura? – Matt perguntou. – Cara, ele é mais forte do que eu em mais de dez anos de academia.

- Dez anos de academia? – Johnny perguntou, enquanto sentava-se na minha frente. - Pare de mentir Matt, todo mundo sabe que você toma bomba.

- Eu não tomo bomba! – Matt soltou o bebê e olhou bravo para Johnny.

- Ah então me explique essas canelas finas... – Johnny coçou o queixo.

- E-Eu... Ah, seu anão, eu não tenho nada pra explicar pra você, aprendiz de pônei. – Matt respondeu bravo enquanto desajeitadamente tentava arrancar o bebê.

- É cada apelido que vocês me põem...

- Dá pra vocês calarem a boca e se empenharem a tirar essa criança dos meus mamilos, porque essa porra ta doendo? – encarei bravos os quatro que apenas seguravam a risada. Filhos de prostitutas...

Se bem que os quatro estavam tentando de todas as maneiras tirar o bebê de todas as formas ao mesmo tempo...

- Ah bebê solta o Zacky... – Brian murmurou. – Ele tem os seios fartos, mas não tem leite.

- Vá para o inferno. Seios fartos é a...

- Sem palavreados Zacky. – Jimmy me repreendeu. – É gente, o bebê não quer soltar.

- Isso é pra você aprender a parar de desfilar a sua gordura dentro de casa. – Johnny disse.  - Vista camisetas.

- Eu juro que quando esse bebê me soltar, eu vou te deixar no jardim como enfeite. – olhei irritado pra ele.

- Então melhor deixar o bebê se alimentando aí. – sorriu presunçoso.

- Ah gnomo, você me paga! – murmurei enquanto Brian tentava abrir a mandíbula da criança que resmungava toda vez que ele fazia isso.

- Será que se dermos leite de caixinha, o bebê solta o Zacky? – Jimmy perguntou.

- Parem de se questionar e vá buscar o leite, que tal? – perguntei com o tom de voz irônica.

- Sem ataque de pelanca Zacky! – Brian me encarou.

Bufei. É, eu ficaria sem meus belos peitinhos.

Zacky’s Pov Off


Os cinco nobres rapazes além do bebê depois de uma longa discussão tiveram uma idéia e decidiram ir para a casa amarela da vizinha, pedir por um pouco de leite materno. Johnny se ofereceu a bater na porta e todos concordaram. Porém a porta foi aberta pelo marido da vizinha, que procurava por quem havia batido na porta sem reparar na criatura pequena que só faltava pular para ser notado.

- Oi? – o homem encarou assustado Johnny que continuava pulando.

- Ah, me viram, finalmente. – Johnny sorriu para o homem. – Estamos precisando do peito da sua mulher.

- O QUÊ?

- Johnny cala a boca! – Jimmy apareceu atrás de Johnny, jogando o menor no meio do jardim da casa. – Desculpe, meu amigo se expressou errado... Temos um bebê e precisamos de leite.

- Ah... Vocês são os moradores daquela casa que o gordinho veio pegar fraldas e comeu quase todos os nossos bolos.

- Exatamente! Aliás, os bolos estavam ótimos.

- Obrigado. E bem, vocês querem leite?

- Sim.

- Cadê a mãe desse tal bebê?

- Não sabemos...

- JIMMY CONSEGUIU O LEITE? – Brian gritou da calçada enquanto tentava arrancar o bebê de Zacky, que estava jogado na sarjeta se esperneando.

- Enfim... Sua esposa não teria um pouquinho de leite pra ceder para nós?

- Tudo isso está muito estranho. – o homem encarou Jimmy desconfiado.

- O que está havendo? – a mulher perguntou aparecendo ao lado do marido.

- Olá vizinha da casa amarela... A senhora pode ceder um de seus peitos para nós? – Johnny apareceu atrás de Jimmy.

- JOHNNY! – Jimmy tampou a boca do menor que se debatia. – Me perdoem mais uma vez, essas crianças de hoje em dia...

- JIMMY CADÊ O LEITE? O ZACKY VAI PARIR OUTRO FILHO DAQUI A POUCO! – dessa vez foi Matt quem gritou.

- Precisamos de um pouco de leite materno... Porque o nosso bebê agarrou no grande peito do Zacky e não quer largar... Achamos que ele quer leite e bem, o Zacky não tem leite.

- Quem é Zacky? – a mulher perguntou.

- O gordinho que veio pedir fraldas. – o marido da mesma respondeu.

- Ah... Aquele mocinho simpático... – ela sorriu. - E onde está o tal bebê?

Jimmy se afastou e permitiu que o casal visse Zacky caído na calçada com o bebê sobre ele. Brian tentava puxar o bebê de todas as formas possíveis e Matt parecia aquelas parteiras mandando o Zacky respirar e inspirar.

O casal não pode deixar de rir, mas se dirigiram até Zacky.

- Minha salvadora! – Zacky exclamou assim que viu a mulher.

- Que criança linda... – ela sorriu ao ver o bebê. – Você é o pai? – perguntou para o Zacky.

- Há grandes possibilidades... – Jimmy comentou. – Esse bebê tem uma fome igual a ele.

- Se bem que ele está mais para a mãe dele... Por causa do peito e tal. – Johnny disse, fazendo Matt pegá-lo e carregá-lo até a lata de lixo, depositando-o no mesmo.

- Desculpem. – sorriu gentil enquanto Johnny lutava para sair da lata do lixo.

- Bom, vamos entrar... – a mulher disse um pouco assustada por conta de Matt ter pego Johnny e feito tudo aquilo. Zacky com um pouco de dificuldade se levantou e foi o primeiro a entrar dos quatro. Quando o marido da mulher iria fechar a porta, Johnny se redobrou por inteiro, mas conseguiu entrar antes da porta ser fechada, em seguida se acomodou no sofá como os amigos já haviam feito. – Bem, acho que meus meninos não se importarão caso eu doar um pouco de leite para o... Qual é o nome do bebê?

- Brian Haner Neto. – Brian sorriu.

- Zachary Baker Junior. – Zacky sorriu também.

- Tibúrcio II. – Jimmy sorriu mais ainda.

- Coisa. – Matt encarava confuso os outros três.

- John Travolta. – Johnny disse por fim.

- Hã? – a mulher perguntou confusa.

- Sinceramente? – Jimmy sorriu nervoso. – Nós não escolhemos o nome dele ainda e sempre saímos em conflito para decidir... Portanto só o chamamos de bebê.

A mulher olhou surpresa para a criança e por fim concordou com a cabeça.

- Certo... Bebê. – ela sorriu e por fim abaixou um pouco a blusa decotada que vestia, deixando seu seio direito a mostra.

Johnny encarou a cena e deixou que o queixo caísse até o tornozelo.

Zachary e Jimmy encararam a cena na maior naturalidade.

Brian estava reparando que os seios da mulher eram menores que os de Zachary.

E Matt não prestava atenção na cena, pois havia sentido cheiro de fezes e aquilo não estava o agradando.

- Será que ele irá te soltar? – a mulher se sentou ao lado de Zacky, que apenas murmurou qualquer resposta. – Vem cá... Bebê. - O bebê soltou Zachary que suspirou aliviado e foi para o colo da mulher, que passou a amamentá-lo.

Brian entregou uma camiseta para Zachary, que apenas agradeceu com um aceno e a vestiu depois de passar um tempo encarando o estrago que o bebê havia feito nos seios... digo, no mamilo dele.

- E quem são os pais do bebê? – a mulher perguntou enquanto o bebê mamava.

- Bem, nós não sabemos. – Brian respondeu, coçando a nuca.

- Vocês não seques... – o marido arregalou os olhos.

- NÃO! – os cinco berraram.

- Deixaram o bebê na nossa porta. – se defendeu Matt.

- Quem seria louco de deixar um bebê com vocês? – o marido da mulher perguntou assustado.

- Robert! – a mulher o repreendeu. – O abandono de bebês nessa região vem crescendo.

- Acho que se deixarem mais um bebê em nossa porta, nós surtaríamos. – Johnny comentou fazendo todos rirem.

- Vocês sabem quantos dias o bebê tem? – a mulher perguntou em seguida.

Os cinco se entreolharam.

- Não. – responderam juntos.

- O bebê não tem nome, vocês não sabem quem são os pais, não tem mais ninguém para amamentá-lo, vocês nem sabem quanto tempo tem o bebê... – a mulher comentava e todos assentiam de cabeça baixa. – Criança é muita responsabilidade... – ela disse depois do bebê desvencilhar-se dela.

- Nós sabemos... E estamos procurando cuidá-lo da melhor forma possível, compramos diversas coisas, fizemos até um quartinho para ele. Mas nós nunca cuidamos de um bebê dessa forma, com essa responsabilidade de pais. – Jimmy disse, enquanto todos concordavam com a cabeça.

- É, nós sempre usamos camisinha... Nunca faltávamos nas aulas de sexologia.

- Cala a boca Johnny. – Zacky, Brian, Jimmy e Matt bateram na cabeça do menor.

- Aiai. – resmungou.

- Mas apesar de tudo, nos tornamos mais responsáveis desde que o deixaram em casa. – Jimmy terminou.

- Eu sei e até percebi... Faz tempo que não acontece uma festa na casa de vocês. – ela riu, enquanto limpava a boca do bebê. – Levem-no ao médico... Há um posto onde mães doam leite materno... Ajudaria muito vocês. – ela sorriu. – Eu adoraria alimentar este pequeno, mas eu tenho dois bebês pra amamentar também, haja leite.

- Agradecemos muito a ajuda de vocês. – Brian sorriu. – Se precisarem de qualquer coisa, podem nos chamar.

- Qualquer coisa mesmo... Brian entende de maquiagem como ninguém! – Johnny comentou.

- Ai Johnny, vou te jogar na carrocinha! – Brian resmungou. – Bom, está tarde. – Brian se levantou e os quatro se levantaram também. – Estamos indo... Muito obrigado mesmo.

- A propósito, nem nos apresentamos formalmente... Meu nome é Mary e meu marido é Robert.

- Somos Brian, James, Zachary, Matt, Jonathan... E o bebê.

- Nossos filhos estão dormindo, senão apresentaríamos para vocês Benjamin e Brandon. – Robert sorriu para os rapazes.

- Acredito que oportunidade não nos faltará para vir visitar-lhes. – Jimmy sorriu.

- Tragam o bebê mais vezes... – Mary sorriu. – E não esqueçam de levá-lo ao médico.

- Nós vamos cuidá-lo melhor dele. – Zacky disse enquanto massageava o mamilo lesionado. - Muito obrigado e eu digo pelos meus mamilos.

- Magina... Quaisquer problemas podem bater aqui, que eu e meu marido ajudaremos vocês.

Os cinco acenaram e se retiraram em silêncio, o bebê havia acabado de adormecer no colo de Matt.

- Vamos dormir cedo...  Porque amanhã será um longo dia. – Matt suspirou depois de deixar o bebê no berço.


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