PDV SOPHIE...

Bom, só para começar não ouve fogueira, nem musica nem nada que eu tinha planejado para uma noite perfeita na praia, mas ainda teve as guloseimas, sério nunca vi ninguém comer tanto quanto eu como Pringles, sério eu como 9 latas de Pringles. 9 LATAS CARA.

Nós só ficamos de bobeira na sala comendo e assistindo qualquer coisa que passava na tv, ou seja  So you think you can dance, sabe... Aquela série de pessoas que dançam?  Ainda estava passando e já era 22:50 e nada dos velhos chegarem.

-Cara, como esse cara consegue abrir escala? As bolas dele não doem? – Jake diz pasmo quando um cara dá um salto e cai abrindo escala no chão.

-Estava pensando isso agora cara. – Luke também olha pasmo pra tv.

-Vocês são muito burros mesmo, é claro que ele já foi treinado pra não doer né. – Miranda fala fazendo o  “Dãã”.

-Na verdade Miranda, eu acho que eles usam algum protetor ou alguma coisa do tipo por baixo dessa segunda pele. – Jade fala e ri de alguma coisa.

-Eu concordo com você Jade. – Digo agora prestando mais atenção na conversa deles.

Agora tava passando um ensaio de dançarinos de Hip-Hop, fazendo coisas loucas e girando em cima das mãos. Muito louco.

-Maneiro! – Falo. E depois foi pros comerciais. – Vô ao banheiro. – Falo, mas acho que eles não prestaram muita atenção.

Fui andando pela casa, passe por uma janela e dei uma olhada rápida para o céu que estava cinza e pra as grossas gotas de chuva que caia do céu.  Entrei no banheiro  fechei a porta,  depois de despir as partes de baixo das roupas, fiz meu xixi em paz, mas dai a luz apagou e eu escutei um grito, acho que a energia tinha faltado. Mas tudo bem só faltou luz. Terminei de fazer meu xixi, vesti novamente a parte de baixo das minhas roupas, lavei a mãe e sai. Passei pela janela novamente e fiquei olhando a chuva. Tinha aumentado e o barulho estava mais alto. 

Voltei para sala cega, não via absolutamente nada e nem escutava nada além do barulho da chuva.

-Gente? – Falei um pouco alto. Nade de resposta. – Gente é sério! Cadê vocês? – Aumentei mais a voz. – É SÉRIOO, APARECEE! – Nada apenas o silencio.  – Tá bom então, fiquem aí com a palhaçada de vocês, eu não vou cair Ok! – Alguma coisa no meu bolso vibrou, mas era só o telefone.

-Alô?

-Sophie? – Era a Harper.

-Oi, Harper que foi?

-Tá tudo bem aí? – Perguntou ela.

-Sim, onde vocês estão? –Pergunto.

-Estamos saindo daqui agora, meia hora chegamos, só ligue pra saber se estava tudo bem.

-Tá Harper, tá tudo bem, xau. – Desliguei o telefone.

Às cegas e tocando em tudo consegui localizar o sofá e me sentei nele. Nada de ninguém aparecer.  Fiquei mexendo no telefone um tempo, mas parei quando senti alguma coisa cutucando o meu pé.  Não liguei, mas cutucou de novo, e de novo e de novo.

-Haha que engraçado gente, agora pode parar! – Gritei para aparentemente o nada. E logo depois alguém puxou o meu pé e eu escorreguei no sofá e as luzes se acenderam. Eu dei um grito muito alto e fino. Escutei risadas altas e depois me deparei com Jade, Luke e Jake vermelhos de tanto rir de mim.

-Hahaha que Hilário! – Disse irônica. Eu tinha levado um susto mesmo.

-A cara – Gargalhada – da Sophie – Gargalhada – Foi hilária – Jake  apertava a barriga e ria feito um louco, e Luke e Jade o acompanhava.

-Você caiu! – Jade se jogou ao meu lado no sofá ainda rindo.

-Não teve graça. – Digo irritada.

-Teve sim. – Jake disse se sentando no soja de frente pra nós duas. Luke continuou em pé.

-Cala a boca. – Rolei os olhos.

-A ideia foi do Jake e do Luke, não tenho culpa.  – Jade se rendeu.

-Mas você se aliou a eles, podia ter me falado. – Disse com raiva. Eu detento esse tipo de brincadeira.

-Tá desculpa foi só uma brincadeira Sophie. – Jake tenta se desculpar, mas cai na gargalhada novamente. – Mas a sua cara foi – Gargalhada – Muito engraçada. – O jeito que ele ri é tão contagiante que Luke e Jade o acompanharam. Um sorriso teimoso saiu sem pedir dos meus lábios.

- A Harper ligou. – Disse séria.  – Ela disse que já estavam chegando.

-Hm. – Jade bocejou.

- Até que a noite não foi tão ruim assim. – Luke comentou sentando ao lado de jade e a abraçando. Jake e eu trocamos olhares travessos.

-Então...  – Abri um sorriso malicioso. – Vocês tão namorando, ficando... Ou oque? – Perguntei logo. Ambos coraram oque eu me fez ri.

A minha resposta foi o silêncio.

-Não vão responder? – Insisti.

- O que temos ou deixamos de ter não é da conta de vocês. – Disse Jade irritada.  – Eu vou dormir até amanhã pessoas. – Ela se levanta e sai.

-Podia ter ficado sem essa Sophie. – Luke riu. – Boa noite. – Luke saiu da sala.

-Nossa precisava de tanta irritação? – Comentei. Jake olhou pra mim e riu.

-Tá rindo de quê mané! – Me controlei pra não rir.

Jake caiu na gargalhada e eu o acompanhei. Não me pergunte o porque de estarmos rindo feito louco no meio da sala, mas... Só estávamos rindo. Assim, sem motivo algum.

Ouvi barulho de carro e depois da porta se abrindo.  Gina e Harper entraram primeiro pela porta e depois a put... Marie. Jake e eu paramos de rir imediatamente.

- Tavam rindo de quê? – Harper nos olhou desconfiada. Af ninguém merece.

-De nada Ué. – Jake disse simplesmente.

-Ninguém ri de nada. – Gina nos olhou estranho também.  Ian entrou pela porta com Mary nos braços dormindo feito um anjo, e ao lado dele meu pai e o Johnson.

 -Qual foi o problema? – Meu pai disse sério olhando pra mim e Jake.

-Nade que mude a sua vida. – Disse sem expressão nenhuma.  Não aguentava olhar na cara daquele homem. – Boa noite já  vou dormir.

-Também. – Jake sai da sala comigo.

Eu sinto raiva do meu pai sim,  desde que ele falou  aqueles absurdos pra mim sobre a família dos Jackson, eu senti nojo dele, como ele pode ser tão falso. Claro que eu não vou muito com a cara do Ian, mas ele não merece tanta falsidade assim.  Subo as escadas rapidamente e só paro no meu quarto, na minha cama. Tiro os sapatos e com a mesma roupa deito-me na cama me cubro e fecho os olhos caindo em um sono não tão profundo assim.

(...)

...  – Filha porque não vai ver se seu pai está no quarto enquanto eu preparo esse café? – Uma mulher dizia para uma menininha. Ela sorri e sai correndo alegre pela casa, subindo uma familiar escada correndo. Para de frente a porta de um quarto e vagarosamente a abre, vou para dentro do quarto, um quarto familiar, olho sem entender para os lados. Ouço um grito e olho assustada para a cama, um homem e uma mulher estavam de pé nus olhando diretamente porta, onde de repente eu fui parar.

-Papai? Tia Marie? – Minha voz sai como a de uma criança.

-Sophie, não era pra você está ... – A voz do homem morreu. Atrás de mim a mesmo mulher de antes estava com um olhar vago e choroso.

-Elizabeth não é nada disso... – A mulher tentou se explicar.

-Tenho nojo de você. – A outra mulher me puxa e saímos correndo de lá. Paramos fora da cara, ela me olha sorri e diz que me ama e depois se desfaz em névoa.

Estou de volta a casa, mas agora é diferente, mais morto, mas escuro. No chão vejo uma garotinha abraçada com uma mulher que chora e repete “vai ficar tudo bem meu anjo, eu estou bem”  os olhos da mulher se reviram e ela para de falar e se mexer e cai. A garotinha grita assuatada.

(...)

Estou sendo embalada no balanço, olhando nos olhos fixos de uma mulher que canta pra mim, a mulher era linda, cabelos pretos, olhos verdes e aparência suava, sua voz era melódica e ela cantava algo desconhecido por mim.

E com palavras de amor, fala pra você, ó princesa minha, eu te amo...

O rosto da mulher começa a se deformar, derreter, sua pele não aparece mais, apenas sua carne, seus olhos estão esbugalhados para fora, e em sua boca se forma um sorriso perverso, sinto cheiro de carne em decomposição, uma liquido verde escorre do seu crânio e cair em um dos meus olhos, sinto o mesmo queimar, uma dor quase insuportável, gritos com vozes finas saem pela minha boca e a ultima coisa que escuto é a voz da mulher dizendo “Não se assuste garotinha, é apenas o que você deve pagar por tudo, tudo isso é culpa sua, culpa sua”...

Acordo assustada, estava suada, atordoada com tudo isso.  Sinto um aperto no estomago e sem mesmo que eu perceba, estou chorando, soluçando, chorando por tudo, ou por nada. Queria parar, as lagrimas não deixavam eu respirar, estava sufocante, a dor na alma que eu sentia sem ao menos saber o porque, me fazia chorar.

Levantei-me da cama e corri para o banheiro, me olhei no espelho, lagrimas e mais lagrimas caiam pelo meu rosto rosado, e a dor na alma aumentava. Não conseguia parar, dizia pra mim mesma para, mas não adiantava, lavei meu rosto e as lagrimas se foram com a água. Um nó se fez na minha garganta, e a dor aumentava.  Reprimo um grito. Sai do meu quarto quase que correndo, preciso de água. A luz lá fora estava acesa, não me importei muito, apenas peguei uma garrafa e bebi agua, como se aliviasse mais a dor estranha. Não sei o que causou isso, um sonho estranho apenas? Uma lembrança? Com certeza eu estava aterrorizada com aquilo. Os rostos me eram familiar, as vozes, o lugar, tudo. Mas estava preso na minha memoria. 

-Sophie? – Levo um susto fazendo-me derramar e quebrar a garrafa de vidro no chão, o som da colisão da garrafa com o chão fez meus ouvidos doerem. – Sophie? – Continuei parada, estátua, não consegui reagir, falar, me mover. Era como se eu estivesse presa em algo. – Sophie pelo amor de Deus, você está me ouvindo?

- Socorro! – A ultima coisa que ouvi foi o meu próprio sussurro. Tudo apagou depois.

(...)

PDV JAKE...

Caindo, ela estava caindo. A tempo eu consigo segura-la.  Em desespero não sei o que fazer a não ser chamar seu nome. Sophie tinha desmaiado isso era óbvio.  Ela estava bêbedo agua e depois cai, assim do nada.

ELA DESMAIO MERDA, FAZ ALGUMA COISA! – Meu subconsciente gritou.

Desesperado, peguei-a em meus braços e a levei para a salinha fofa lá fora onde eu estava. 

Jesus cristo, o que aconteceu com essa garota?

Senti ela se mexer nos meus braços.  Mas não abriu os olhos.  A deitei no sofá confortável onde ele era coberto por almofadas coloridas.  Remexeu mais um pouco, fez uma cara estranha  e levantou subitamente e vomitou. Vomitou em mim, na minha camisa. Eu não me importei na verdade, só queria saber se ela estava bem.

Vomitou mais 2 vezes e depois levantou a cabeça, passou a mango do pijama em seu lábios pra limpar ao vestígios de vomito.

-Desculpa. – Ela disse com a voz rouca. Olhei para minha camisa suja de vomito amarelo e marrom.

-Tudo bem. – Com cuidado para não me melar, tirei minha camisa e a enrolei.

-Você tá bem? – Perguntei. Ela me olhou e balançou a cabeça em negação.  – Você pode me dizer o que aconteceu?

-Não sei o que aconteceu Jake. – Uma lagrima escorre pelo seu rosto rosado, e depois várias delas inundam seu olhos perfeitos.

-Tudo bem. – A abracei e ela retribuiu.  Não sei o que é, mas é estranho. Tenho vontade de protegê-la, de abraça-la, de faze-la rir e de a beijar. Não gosto de a ver chorar. Era estranho, eu tinha o pressentimento de que eu talvez não fosse gostar desse estranho e desconhecido sentimento.

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  Hiii Blueberries fofas!!! Desculpem mesmo a demora absurda para postar esse capitulo. Eu sei, eu sei, me desculpem, mas vocês podem me matar virtualmente se quiserem hahaha

Pra falar a verdade esse capitulo tá pronto faz um tempo, só não tive tempo de postar, e das vezes que eu entrei aqui pra responder reviews foi pelo celular (Detesto entrar no nyah pelo celular ¬¬)  Bom, sem comentários esse capitulo. O próximo já está pensado, só falta escrever, ele vai ser curtinho, mas vai ser fofis awnnnnn já tenho tudo planejado.  Ele vai ser só a continuação desse, mas vai ser perfect!!

Bom obrigo pelos reviews de vocês que me ajudaram  e ajudam a continuar a escrever a fic. Deem a opinião de vocês, dicas slá *--*

Reviews e recomendações são bem vindos ok, sabe né não vai cair o dedo de vocês né ;)

O próximo eu prometo que sai rapidinho *--*

Até mais minha Blueberries fofas! I love you all XOXO - Sophie

P.S: Desculpa a Ingrid (Diva) Bezerra por não responder todos os seus reviews, mas eu prometo que vou responde-los tá :*