A Filha Mais Nova De Dionísio escrita por Beatriz_14_
Notas iniciais do capítulo
Obrigada pelos reviews do capitulo passado!!!!
Espero que gostem!!!!!!
Pov. Jason
Já cheguei em Nova York e estou indo pra casa dos Almeida. Maldita hora que eu decidi ir ajudar o acampamento grego. Mas não eu
queria ajudar. E me meti nessa encrenca. Merda!!! Bem... agora é só encarar o que vem pela frente nessas duas semanas. Deixa eu ver já estou na rua certa. 25, 23, 22 e 21. É aqui. Casa 21. A casa é pequena, paredes amarelas e jardim mal cuidado.
Me aproximei, toquei a campainha e fiquei esperando. Até
que de repente ouvi:
-- Fiquem quietos!!!!!!!!! A baba chegou!!! E tentem não espanta-la dessa vez!!!- disse a senhora Almeida acho eu. Perai tentem não espanta-la dessa vez? Ah.... não que roubada fui entrar. Quantas babas será que
eles já espanta-los? Não importa. Eu consigo fazer isso. Eles não devem ser tão ruins assim.
Ela abriu a porta e falou:
-- Nossa!!! Esperava uma garota, mas tudo bem. Não importa desde que consiga cuidar deles.- disse. Ela tinha olhos castanhos e cabelos da mesma cor. Era baixinha e parecia desesperada.
-- Ah...oi. Sou Jason. - disse. Claro que ela esperava ser uma menina. Geralmente as meninas fazem isso. É trabalho delas. Não que eu seja machista. Mas quale elas levam jeito com isso. Não eu.
-- Meninos!!!! Este é Jason e ele vai ser a baba de vocês por duas semanas.- disse.
-- Mãe, não devia ser mulher?- falou a peste um. De cabelos marrons e olhos verdes. Devia ter uns sete anos.
-- Filho!!!
-- Que?- fez de inocente.
-- Ah... entendi. Ele é gay, né?- falou a peste dois. Era idêntico ao primeiro.
-- Eu não sou gay!!!!!!!!- gritei. Ah vai se ferrar. Sou homem. Nada contra os gays.
Deram de ombros e disseram:
-- Que seja.
-- Obrigada por ficar com eles essas duas semanas. Meu marido e eu vamos viajar a negócios e não tínhamos com quem deixar.
-- Tudo bem. - disse.
E ela saiu apressada para um carro. Já vi TUDO to ferrado. To preso com essas pestes.
-- Ok. Aonde é o quarto de hospedes?
-- É a primeira porta a direita.
Fui pra lá, larguei minha mala no chão e me joguei na cama de casal do quarto.
-- E então tio? Meu nome é Felipe. – Falou a peste um. Ignorei que ele me chamou de tio.
-- E o meu é Marcos. - falou a peste dois.
-- O que vocês têm pra fazer agora?
-- Lição de casa.
-- De férias?
-- Ainda não estamos de férias. Só próxima semana é férias.
-- E o que estão esperando pra fazer?
-- Você pensa que a gente vai fazer a lição de casa agora?
-- Ah dã.
-- Então está muito enganado, se você pensa que pode mandar na gente. –falou Felipe.
-- Nós vamos tornar a sua vida um inferno. – falou Marcos.
-- Ai... que meda. Duvido muito. – falei com uma sobrancelha levantada.
-- É isso que nós vamos ver. – falaram com uma cara de quem vão encarar.
Virei-me pra sair do quarto. Eu vou conhecer a casa. Já que vou ficar aqui por duas semanas. Consegui ouvir.
-- Um, dois, três e.... agora pula!!
Pularam nas minhas costas.
-- Vão fazer a lição de casa de vocês!!!
-- Me obrigue. – falaram ao mesmo tempo.
-- Vocês que pediram.
Peguei cada um com um braço. Fui ate o quarto deles. Como descobri qual era? Simples o único com adesivos que diziam assim: “Não entre”, “Só entrada de garotos permitidos”, “Proibido adultos” e esse tipo de coisa. Por dentro estava tudo bagunçado.
-- Vocês tem duas opções. Primeira opção: fazer a lição de casa. Segunda opção: arrumar o quarto. Qual vai ser?
-- Nenhuma das duas!!!!
-- Ok, eu escolho. Vocês vão fazer a lição de casa.
-- De jeito nenhum. Nós não obedecíamos as outras babas o que te faz pensar que com você vai ser diferente?
-- Quer saber a diferença?
-- Obvio.
-- Que comigo vai funcionar.
-- Aham.
Deixei eles saírem do meu colo e deixei eles dentro do quarto. Fechei a janela. Sai do quarto e fechei a porta e tranquei. Eles observando tudo que eu fazia. Quando perceberam o que eu fiz. Eles gritaram:
-- Me deixe sair daqui!!!- ficaram chutando e socando a porta.
-- Só deixo sair daí quando vocês acabarem a lição de casa e de arrumar o quarto!!! – gritei.
E fui explorar a casa. Tinha uma sala de estar, uma cozinha, quarto de hospedes(ah dã), o quarto deles, o quarto dos pais e os banheiros.
Fiquei vendo TV por umas duas horas e fui ver o que eles tavão fazendo.
Abri a porta e coloquei minha cabeça pra dentro. O quarto ainda estava bagunçado.
-- Fizeram a lição de casa?
-- Não.
-- É impossível.
-- Me mostre. – falei. E abri a porta, eles me deram a lição e saíram correndo.
Revirei os olhos. Cai numa armadilha. Aqueles pestinhas não fizeram nada!!! Vi a lição deles era tão fácil. Eles ainda estavam na conta de mais. Bons tempos. Isso não é impossível.
-- Vocês me enganaram.
-- Ah dã. Mas a lição não é fácil.
-- Ta de brincadeira, né? Isso é mamão com açúcar.
-- PRA VOCÊ!!!!!
-- Ok. Querem ajuda?
-- SIM!!!
-- Venham aqui. – falei. Me sentei na mesa da cozinha. E cada um sentou em um lado da mesa.
-- É simples. Vamos pra primeira conta. Quanto é dois mais quatro?
-- Sei la.
Desenhei duas maças de um lado, coloquei o sinal e desenhei mais quatro maças.
-- Vamos lá. Contem: um, dois, três, quatro, cinco....
-- SEIS MAÇAS!!!
-- Esse é o resultado. Acham que consegue fazer os outro sozinhos?
-- Qualquer coisa me fale.
Uma hora depois...
-- Terminamos!!!
-- Deixa me ver.- falei. Dei uma olhada e estava tudo correto.
-- Esta tudo correto. Viram não é impossível.
-- Verdade. - falaram de mal vontade.
-- Vamos pedir pizza?
-- Claro.
-- Do que querem?
-- Pepperoni!!!
Pedi por telefone e fomos pra sala de estar.
Eles saltaram no sofá.
-- Você não vai mandar a gente arrumar o quarto?
-- Agora não. Estomago em primeiro lugar.
Fiquei olhando uma foto dos quatros Almeida juntos. Uma mulher segurando um bebe e um homem segurando outro bebe. Eles perceberam o que eu tava fazendo.
-- Essa foto é de quando nos nascemos.
-- Nossos pais tomaram conta da gente até os três anos e
os outros anos quem tomo conta da gente foram as babas ou nosso avos.
-- Entendi.
-- O que?
-- Porque vocês fazem isso.
-- Como....
Antes de acabar de falar a campainha tocou.
-- A pizza chegou.
Peguei a pizza e paguei o entregador. Nós comemos a pizza e o resto da tarde ficamos assistindo TV. Depois na janta teve miojo que é o que sei fazer. La pelas dez da noite. Eu disse:
-- Muito bem vão dormir.
-- Mas...
-- Sem mas. Nem reclame que eu nem reclamei de vocês não
arrumarem o quarto, mas amanhã não tem escapatória.- falei.- CAMA.- apontei pra cima.
-- Ok. - deram como vencidos.
Subimos a escada. Eles derrubaram os brinquedos que estavam na cama e deitaram. Ajeitei eles e dei beijo de boa noite. Fui pra porta, apaguei a luz. Deixei a luz do corredor acesa. E fui dormir que eu mereço.
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bjs