Whos Gonna Save Me? escrita por Chloe


Capítulo 23
O Assassino, parte 1


Notas iniciais do capítulo

MEEEUS AMORES, QUE SAUDADEEE!!! Miiiil desculpas pelo atraso, vou me explicar: eu tenho uns parentes que moram na Itália, e eles vieram para cá. Mas antes deles virem pra minha casa, eles foram pro Rio de Janeiro, e meus pais quiseram encontrar com eles lá. Voltei segunda do RJ, porééém terça começaram minhas provas, então to postando hoje porque amanhã eu não tenho aula (minha escola vai ser um prédi de eleiçoes) o/// enfiiim, me desculpem de novo e espero que gostem :33



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Meu olhar se encontrou com o do meu pai que me fitou com aqueles olhos arregalados por alguns segundos e depois saiu correndo na direção oposta da casa. Kyle também tinha visto ele ali, e nós dois ficamos muito assustados.

- Melhor não contarmos para a Meredith, ela acabou de sair do hospital, agora vai ter mais uma coisa para ela se preocupar. A gente se vira sem a ajuda dela, né? – Falei.

- Sim, claro, a gente sabe se cuidar. – Kyle levantou e checou se todas as portas estavam trancadas e com duas voltas na chave. – A gente tá seguro, não se preocupa. – disse, agora pegando uma mecha do meu cabelo e colocando-a atrás da orelha.

Dei um pequeno sorriso – falso – e disse que era melhor a gente voltar para o quarto. Eu estava com medo. Meu pai não estava com a mesma cara, agora ele tinha uma expressão séria, psicótica, os olhos vermelhos e esbugalhados davam uma impressão de que ele não havia dormido, mas também uma energia de que não queria dormir. Por que ele estava nos vigiando?

Chegamos ao nosso quarto e Kyle se deitou ao meu lado, me abraçando protetoramente, tentando me tranquilizar e depositou um pequeno beijo em meus lábios. Em seguida, escutamos o telefone tocar e eu desci até a sala para atender.

- Alô? – disse ao pegar o telefone.

- É da casa onde Brian Thompson mora? – perguntou o homem do outro lado da linha.

- É.

- Você é o que dele?

- Filha. Sou a Chloe. – disse com desprezo.

- Chloe, eu sou o Mason, o psicólogo do centro de reabilitação. Seu pai me falou muito sobre você. Onde podemos nos encontrar para conversarmos?

- Pode ser naquela sorveteria perto do shopping? – indaguei.

- Claro. Daqui a quinze minutos, pode ser?

- Pode. Até lá.

- Até. Tchau.

Voltei para o quarto e contei a conversa para Kyle.

- Eu vou junto. – disse ele, levantando. – vai ver ele é um pedófilo e vai te... pedofiliar? – perguntou ele. Eu ri.

- É, e vai ver você é superprotetor e precisa de um dicionário. – falei brincando e mostrei a língua para ele.

Nos arrumamos e fomos andando até a sorveteria. Só dissemos a Meredith que íamos tomar um sorvete, não que iríamos nos encontrar com aquele cara lá. Chegando á sorveteria, encontramos o tal desse Mason e ele começou a falar.

- Bom, esse não é um assunto muito bom de lidar. Eu estou aqui pois conheço o seu pai desde que ele entrou na clínica e porque aconteceu uma coisa muito séria hoje, que pode ter seu pai envolvido. Enfim, vamos ao que interessa. Seu pai fugiu do centro de reabilitação. Ele passou por muita coisa que ele não contou á você Chloe, nem á ninguém, porque talvez ele não queria admitir, mas eu fiz um tipo de tratamento de hipnose, e ele me contou a verdade sem mesmo saber. – ele começou. - Quando você era menor, seu pai ia trabalhar e sua mãe ficava a maior parte do dia com você. Mas na verdade, ele se viciou em drogas, deixou o emprego e fingia que ia trabalhar, mas ele ia se drogar. Ele tinha muito ciúmes de você, tinha medo de quando você crescesse preferisse a sua mãe do que ele, então se drogava para esquecer desse e de outros problemas, e nunca contou isso a ninguém. Um dia, sua mãe descobriu seu vício e brigou com ele. – ele parou e respirou fundo. Eu e Kyle não nos movíamos. - Então, ele a matou. Ele estava fora de si pelo efeito das drogas, então não sabia direito o que estava fazendo.

Parei para analisar a situação. Meu próprio pai matou minha mãe. Então ele sempre foi assim, agressivo, e eu não sabia disso. Uma lágrima escorreu pelo meu rosto, e eu tentava impedir que mais milhares escorressem.

- Tudo bem Klo? – perguntou Kyle limpando a lágrima. Balancei a cabeça na negativa.

- Não. mas pode continuar. – disse para Mason.

- Tudo bem. – continuou ele. – depois que o efeito das drogas passou, ele percebeu o que tinha feito e que não dava para voltar atrás. Ele tirou sua digitais e outras evidências que poderiam incriminá-lo e fingiu que não sabia de nada. Depois que ele realmente percebeu que tinha matado sua própria esposa, ele pegou um trauma enorme e e começou a ter problemas psicológicos em relação a isso. Não parecia que ele era louco porque ele sabia se controlar, mas em sua mente tudo o que se passava eram pensamentos de culpa, coisas sem nexo e algumas alucinações de sua esposa ainda viva. – ele parou. – ele conseguiu para com as drogas, mas não com a bebida. Ele bebia para esquecer isso, o mesmo que acontecia com as drogas. Vocês conheciam essa mulher? – ele nos mostrou uma foto de uma mulher de cabelos loiro-escuros compridos e olhos verdes.

- Não. – eu e Kyle respondemos em uníssono.

- Essa era Veronica Harris. Pelo o que eu sei, essas eram as mesmas características físicas da sua mãe, certo Chloe? – respirei fundo e comecei a ligar os pontos. “conheciam”, no passado. Já sei o que aconteceu.

- Sim. – respondi ainda pensativa.

- Ela foi encontrada morta hoje de manhã. A teoria da polícia é que seu pai viu essa mulher e teve uma alucinação de que ela era sua mãe. – Mason parou e analisou minhas mãos trêmulas, agora entrelaçadas com as de Kyle. - Ele foi até ela conversar, e ela, como não conhecia ele, negou tudo e disse que eles não se conheciam. Então ele teve um ataque de raiva e matou-a.

Lágrimas e mais lágrimas escorriam pelo meu rosto. Kyle me abraçava cada vez mais forte e Mason me dirigia palavras reconfortantes.

- Nós o encontramos agora de pouco, estavam levando ele de volta á clínica e eu não voltei com os outros para poder conversar com você. Espero que entenda, é uma situação delicada e não se preocupe, vai dar tudo certo. – ele disse, se levantando. – seu pai vai á um julgamento fechado amanhã cedo, tem algum adulto que possa ir que seja da família dele?

- Sim, minha mãe, ela mora com a gente. – disse Kyle.

- Tudo bem então, eu ligo mais tarde para falar com ela. Obrigada, tchau.

Eu estava inconsolável. Voltamos para casa em silêncio, Kyle me envolvendo com seus braços que me dão proteção, e eu querendo apenas que tudo dê certo e se resolva logo. Chegamos em casa e fomos direto conversar com Meredith. Batemos na porta de seu quarto e ela disse para entrarmos. Eu e Kyle nos entreolhamos e ele abre a boca para começar a falar.

Juro que não tenho nem ideia do que pode acontecer depois disso. 


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Notas finais do capítulo

Eu pensei em dar um sumiço na Annie, mas depois eu lembrei que vão acontecer uns bagui doido com ela nos próximos capítulos *o* AUHAUHUAHUAHUAH ia ficar muito tipo Pretty Little Liars, só que não, UAHUAHUAHUA enfim, eu não vou demorar mais pra postar ok? Mandem reviews ou recomendações por favor? ajuda a me motivar ^^ não tenho nenhuma recomendação ainda, #XatiadaFeatBolada :(( mas enfim, muuuuito obrigada pra quem tá acompanhando, beijos ♥3